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Leis de inclusão da criança com deficiência auditiva

No Brasil existem algumas leis que regulamentam a inclusão de deficientes auditivos na escola. Que lhe garantem recursos para que a inclusão aconteça, e os auxilie a adquirir os conhecimentos e experiências que a escola regular pode fornecer.

Segundo uma lei do Estatuto da Criança e do Adolescente, refere-se em seu IV Capítulo à educação é dever do Estado e deve assegurar à criança e ao adolescente:

III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

IV- atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade.

O artigo 59° regulamenta que os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades; Segundo o I inciso, cada aluno portador de alguma deficiência tem direito que ter um profissional capacitado para realizar a inclusão desse aluno na escola regular III- professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para o atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

De acordo com a Predefinição:LEI Nº 10.436, o deficiente auditivo tem o direito de ter acesso a #Redirecionamento Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no ensino regular, as escolas devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras. Segundo o Predefinição:DECRETO Nº 7.611, o usuário de aparelho auditivo tem o direito que o seu professor utilize o #Redirecionamento sistema FM (transmissor de FM/receptor de FM), que nada mais é um microfone que transmite o som diretamente para o aparelho auditivo. Isso o ajuda a eliminar os problemas que surgem dentro da sala de aula como o ruído no fundo e a distância entre o professor e aluno.

Como foi visto acima temos leis em prol do deficiente auditivo, o que falta é a fiscalização para que essas leis sejam cumpridas de forma coerente e eficaz. Todo individuo tem direito a equidade, isso é, suas necessidades sendo atendidas de forma única e ainda sim fazendo parte de um todo.

Estratégias para inclusão de crianças surdas no contexto escolar[editar | editar código-fonte]

Várias pesquisas foram realizadas para que chegasse em uma conclusão de estratégias que realmente funcionem no contexto da inclusão dos deficientes auditivos, aumentando assim a confiança, tanto da criança, como da família. É de extrema importância o apoio da família e de todos os profissionais de educação que interajam e trabalhem juntamente com a criança deficiente. É de extrema responsabilidade do educador ampliar seus conhecimentos, desenvolvendo e aplicando estratégias dentro da sala de aula para inclusão de alunos com presença de surdez. Para que haja inclusão é preciso estimular interação entre o grupo, (família, aluno e escola) atitudes de aceitação; atividades que envolvam a todos. Outro ponto relevante que se deve levar em conta é que os professores acreditem que todo atitude, ação ou planejamento, a estão a serviço do aluno e que este pode aprender com tudo.

No meio escolar é preciso implantar a aplicação de metodologias de ensino; usufruir de recursos diferenciados e formas de avaliação adequadas, de maneira a tentar diminuir a desigualdade e valorizar a diversidade.

Outro exemplo de estratégia seria a utilização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), onde esse meio comunicação é inserido entre deficientes auditivos e sua comunidade, mas para que isso ocorra de foram eficaz no ambiente escolar é preciso que o educador tenha conhecimento da área ou que haja um interprete acompanhando o aluno durante as aulas.

As estratégias de leitura devem ser treinadas, sendo de extrema importância que haja textos adaptados ao nível de compreensão da criança, e com o passar do tempo estimulando-a para textos não adaptados e iniciando-a na leitura de livros. Atualmente também existem programas informáticos onde aperfeiçoam as técnicas de leitura, que podem ser muito úteis para as crianças surda.

Lembrando que principalmente levando em consideração o processo de aprendizagem é papel do educador incluir o deficiente em todas atividades para que o surdo não se sinta incapaz e excluído, e fazendo com que os colegas de classe também tenham essa visão, porém sempre tendo uma certa atenção com relação a criança especial.

É importante que haja um trabalho quanto a implementação de mudanças, dentro do ensino regular, para que as escolas evoluam de forma que ocorra finalmente uma transformação, aceitação e adaptação das diferenças, necessidades e individualidades de cada indivíduo, principalmente quantos aos deficientes auditivos.

Orientação à escola[editar | editar código-fonte]

A orientação educacional teve origem, na década de 1930, nos EUA a partir da orientação profissional. Enquanto no Brasil, foi iniciada em 1940 onde incluía ajuda para jovens na escolha profissional. Com o passar das décadas muito se mudou, ou seja, a atuação do orientador educacional focou no atendimento ao estudante, em seus problemas, à sua família e aos seus desajustes. Todavia, com objetivo de ajustamento e prevenção. Através do Predefinição:Decreto nº 72.826 de 26 de setembro de 1973, capacita o exercício da profissão de orientador educacional, onde o mesmo começou a participar de todos os momentos da escola, discutindo questões variadas, sempre demonstrando sua preocupação com os alunos e o processo de aprendizagem. A Orientação Educacional é o processo que orienta, assiste e coordena a ação dos elementos significativos da escola, família e comunidade, com relação aos aspectos afetivo emocionais dos alunos, com vistas a promover o atendimento de suas necessidades de desenvolvimento como, pessoa, de forma equilibrada. A Orientação Educacional é fundamental para o processo de Inclusão Escolar, pois ela vai estar diretamente ligada ao processo de Inclusão entre o professor e estudante e até mesmo entre estudante e estudante, cujo contato deve ser produtivo e acolhedor. O Orientador Educacional tem um papel de suma importante dentro da escola e principalmente na inclusão, pois ele auxilia no processo de adaptação do aluno e/ou escuta, analisa e orienta o aluno da melhor maneira possível para que ele se sinta mais confortável e motivado naquele ambiente, ele orienta na busca da interação aluno/professor, também o ampara em suas duvidas e buscas do desconhecido para que se torne conhecido e o ajude a melhorar cada vez mais. Sendo assim, o Orientador Educacional deve ser comprometido com seu trabalho e não omitir seu papel diante dos desafios encontrados no processo da Inclusão e estar sempre à disposição dos alunos e professores. “O Orientador Educacional deve estimular a participação de todos os indivíduos da escola, para que assim todos estejam inseridos e contribuindo para o processo de inclusão”. [1]Quando se pensa em educação inclusiva se reflete sobre a função que cada profissional da escola possui e nos desafios que esta tarefa demanda. Incluir não significa apenas matricular o individuo em uma escola e ele frequentar essa sala de aula, incluir vai além de presença, entramos no conceito de equidade, temos que suprir as necessidades do ser individualmente, pois cada pessoa é unica e corresponde à um aspecto especifico, não podemos oferecer os mesmos atributos de forma igual para os alunos, temos que levar em consideração o individuo como o ser único que ele é, que possui suas próprias necessidades, temos que favorecer o educando como um todo, construindo uma rede de apoio entre alunos, família, orientadores, docentes, gestores, supervisores e profissionais habilitados que atendem as crianças com de acordo com suas necessidades educacionais especiais. A família tem um papel muito significativo nessa trajetória, ela é o suporte desse individuo quando ele não esta no ambiente escolar e cave ao orientador educacional ser o mediador nesta rede e fazer com que a Inclusão aconteça de fato no âmbito escolar. Segundo [2], ainda hoje a visão do que vem a ser orientação estão atreladas aos significados construídos historicamente: a de um profissional que atua sobre o outro. Esta visão ainda tão presente no cotidiano escolar, indica uma hierarquização do trabalho a partir da condição de ser possuidor ou não de alguns conhecimentos. Neste modelo o orientador, ao se debruçar sobre este cotidiano em desenvolvimento analisa-o e o altera, como só ele fosse capaz de enxergar as dificuldades encontradas e de propor alternativas a elas. [3]O indivíduo com deficiência da mesma maneira que qualquer outro indivíduo terá um desenvolvimento mais pleno quanto mais oportunidades lhe forem proporcionadas. A interação com o meio e o convívio com seus pares trazem benefícios a ambas as partes: as pessoas com deficiência que terão a chance de conviver em sociedade e aos demais envolvidos no processo de inclusão, que perceberão nessas pessoas a humanidade, os sentimentos e as possibilidades de serem integrados ao meio e de crescimento pessoal. A família deve sempre buscar orientação especializada com profissionais que atuam na área da deficiência, no entanto, não podem transferir toda a responsabilidade da educação dos seus filhos a esses profissionais. O trabalho dos profissionais só terá sucesso se tiver o apoio e participação da família em casa. A Escola deve propor ações, tais como, grupos de trocas de experiências entre familiares, em que possa existir acolhimento e ajuda mútua. Além dos serviços oferecidos pela escola e comunidade, os familiares precisam acreditar e investir no desenvolvimento e potencial dos seus filhos. O processo de inclusão depende de um trabalho conjunto entre família, comunidade e escola. A escola inclusiva tem por objetivo promover o acesso, a permanência e a aprendizagem dos alunos com deficiência na rede regular de ensino, de forma eficaz e humana. Portanto, cabe ao orientador educacional propor projetos pedagógicos sobre a inclusão com a comunidade escolar, para que esta compreenda o processo inclusivo. E, como agente formador, necessita trabalhar diretamente com os alunos na questão de mudanças conceituais, na forma de encarar as situações de conflito encontradas nas salas de aula, tentando reverter os problemas em beneficio daquele que estiver sendo excluído do contexto escolar.


Acústica e sala de aula inclusiva

A escola é um ambiente de aprendizagem, como sabemos, mas existem vários fatores que podem contribuir dificultando a absorção do conteúdo dado em sala de aula, isso se da por vários aspectos, um deles é a poluição sonora, que seria o alto nível de decibéis provocado pelo barulho constante proveniente de atividades que perturbam o silencio do ambiente, como por exemplo um carro com som alto passando próximo a janela da escola, esse fato permite distrair totalmente o aluno, sem contar que estudos afirmam que a escola é um ambiente muito ruidoso, e esse mesmo excesso de ruído pode causar uma série de prejuízos a nossa saúde auditiva, podendo ser eles temporários ou até mesmo permanentes. Limitando assim a capacidade de aprendizado da criança e quando a criança já possui problemas auditivos isso se torna um agravante muito inconveniente.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com cerca de 700 estudantes, de 6 a 14 anos, de escolas municipais, estaduais e particulares de Campinas (SP), mais de 70% deles estão insatisfeitos com o nível de ruído em sala de aula.

A acústica da sala de aula é de suma importância na estrutura escolar, por isso antes de se começar uma construção o projeto desse local deve ser bem estruturado, pensando na propagação do som no ambiente escolar, para que todos os alunos possam ser beneficiados. Os alunos também devem ser conscientizados sobre os prejuízos que o ruído em sala de aula podem causar a ele, é importante salientar que investir em um isolamento acústico melhoraria a qualidade de aprendizado desses indivíduos.

Criar uma sala de aula inclusiva para deficientes auditivos não significa colocar todos os alunos no mesmo espaço, fazendo as mesmas coisas, das mesmas formas e sim significa permitir que todos os alunos em sala de aula atinjam os mesmos objetivos propostos, mesmo se o método dado a cada um seja diferente. Elas requerem que todos os alunos atinjam aos mesmos objetivos de aprendizado usando avaliações que criadas com foco nas necessidades de cada individuo.

O aluno pode ter uma audição limitada e depender de dispositivos para ajuda-lo a ouvir, e em alguns casos o ruído atrapalha o som, fazendo com que ele fique distorcido, por isso a relevância de se ter uma boa acústica em sala de aula.

  1. ALVES, (2007). [S.l.: s.n.] 32 páginas  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  2. Frangella
  3. (2009, p.3)