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Universidade Federal de Santa Catarina
Vfk3/Testes
UFSC
Lema Ars et Scientia (Latim)
("Arte e Ciência")
Fundação 18 de dezembro de 1960 (63 anos)[1]
Tipo de instituição Pública Federal
Mantenedora Universidade Federal de Santa Catarina
Localização Florianópolis, Santa Catarina (reitoria)
Funcionários técnico-administrativos 2.987
Reitor(a) Alacoque Lorenzini Erdmann
Vice-reitor(a) -
Docentes 1.552
Total de estudantes 34.280
Graduação 25.737
Pós-graduação 8.543
Campi Araranguá[2]
Blumenau[3]
Curitibanos[4]
Florianópolis[5]
Joinville[6]
Orçamento anual 1.439.273.970,06 (2016)[7]
Página oficial www.ufsc.br

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma instituição de ensino superior pública federal brasileira, sendo a maior universidade do estado de Santa Catarina e uma das principais da Região Sul do Brasil.

A sede e a cidade universitária ficam em Florianópolis, no Campus Reitor João David Ferreira Lima, também chamado de Campus Trindade. Na década de 2000, como parte do plano de expansão das vagas no ensino superior do governo federal, a UFSC inicia um processo de interiorização, abrindo novos campi em Araranguá, Curitibanos, Joinville e Blumenau.

É considerada a 7ª melhor universidade pública do país, segundo avaliação do INEP. Foi cotada como a décima melhor instituição de ensino superior da América Latina pelo Webometrics Ranking of World Universities, sendo a sétima entre as brasileiras e a quarta entre as federais; e a 25ª melhor universidade da América Latina pelo QS World University Rankings, sendo a nona entre as brasileiras e a quinta entre as federais. No ranking do jornal Folha de São Paulo, ela é a 6ª melhor universidade brasileira.[8][9][10][11]

História[editar | editar código-fonte]

Origens e fundação[editar | editar código-fonte]

A Universidade Federal de Santa Catarina surge apenas em 1960, porém suas antecessoras vem desde a década de 1930 em Florianópolis: já existiam a Faculdade de Ciências Econômicas, de Odontologia, de Farmácia e Bioquímica, de Medicina, de Filosofia, de Serviço Social e a primeira da cidade, a Faculdade de Direito, surgida em 1932. A Universidade de Santa Catarina, como foi chamada até 1965, incorporou essas faculdades, que foram, dessa forma, federalizadas. Uma nova faculdade surge na fundação: a Escola de Engenharia, que viria a ser o Centro Tecnológico.[12][13] Em 1961 é fundado o Colégio de Aplicação com o nome de Ginásio de Aplicação.

A primeira reitoria foi instalada na Rua Bocaiúva, no Centro de Florianópolis. O primeiro reitor foi João David Ferreira Lima.

Surge a Cidade Universitária[editar | editar código-fonte]

A instalação do Campus gerou polêmica e opôs dois grandes nomes da UFSC: João David Ferreira Lima e Henrique da Silva Fontes. O primeiro defendia um campus na região do Centro, enquanto o outro defendia a instalação na Fazenda Assis Brasil, no bairro Trindade.[12]

O Conselho Universitário acabou decidindo pela Trindade. Mesmo com muita oposição pela distância em relação a área urbana de Florianópolis na época, a fazenda é reservada pelo governo catarinense para a construção do campus. O primeiro grande movimento estudantil da UFSC surge com protestos contra as ações do então reitor Ferreira Lima visto que o mesmo seguia defendendo a UFSC no Centro, mesmo com os primeiros prédios - com destaque para o prédio de Filosofia, Ciências e Letras, que hoje é um dos prédios do Centro de Comunicação e Expressão - já construidos na Trindade.[14][15][16]

A UFSC na Trindade também contribuiu para a expansão da malha urbana em direção a Trindade e ao norte da ilha, e a disputa pela localização do campus foi, em parte, um conflito de interesses econômicos.[17]

Durante a ditadura militar[editar | editar código-fonte]

Enquanto o campus se expandia com a construção de prédios como a Reitoria e a Escola de Engenharia, a política no país trazia mudanças. Em 1964, o Golpe Militar inicia a Ditadura no Brasil, e já acontecem prisões de estudantes no mesmo ano. A UFSC passou a ter uma filial do Serviço Nacional de Informações (SNI) na Reitoria, coletando informações sobre pessoas e possíveis mobilizações de estudantes e professores.[18] Os Centros Acadêmicos existentes até então desaparecem e novas representações, chamadas Diretórios Acadêmicos, passam a existir, subordinados as autoridades universitárias.[19]

Paralelamente, a UFSC se reestrutura: a ditadura também implementou a Reforma Universitária, surgindo os Centros de Ensino entre 1967 e 1969: os atuais Centros de Ciências Biológicas, de Comunicação e Expressão, de Física e Matemática e e o de Filosofia e Ciências Humanas formavam um único centro, o Centro de Estudos Básicos (CEB).[15] Todos os alunos de todos os centros precisavam fazer disciplinas no CEB no inicio da graduação, gerando o apelido Básico que permanece até hoje no bloco A do CCE.[20][21] Durante a década seguinte, o CEB começa a se desmembrar, começando pelo Centro de Comunicação e Expressão já em 1969. Além do CEB, surgem o Centro Biomédico - que seria o futuro Centro de Ciências da Saúde - o Centro Tecnológico, o Centro Socioeconômico, o Centro de Educação, o Centro Agropecuário - o futuro Centro de Ciências Agrárias - e o Centro de Desportos. Esses dois últimos, porém, só surgem efetivamente em 1975 e 1976, ano em que a reforma é encerrada e os centros passam praticamente a mesma configuração atual.[12]

Também surge o Vestibular unificado, sendo a UFSC foi a primeira do país a realizar o novo exame, em 1970. As obras do Hospital Universitário (HU), até então chamado Hospital das Clínicas, começam em 1966, mas são paralisadas três anos depois por falta de recursos.

Em 1972, Roberto Mündell de Lacerda assume a reitoria no lugar de João David Ferreira Lima, e a partir dali os reitores passam a ter mandatos de quatro anos. O reitor seguinte, Caspar Eric Stemmer, consolida a UFSC no Campus da Trindade, com um grande número de obras realizadas, incluindo a conclusão do HU e o surgimento do autal Centro de Ciências Agrárias no Itacorubi. Na sua gestão a maior parte das propriedades da UFSC no Centro, que vinham de antes do surgimento da universidade, é alienada. Em 1978 o prédio da antiga Igreja da Trindade e da Casa do Divino, e algum tempo depois, o salão paroquial, são incorporados a UFSC, se tornando o atual Teatro da UFSC.[22]

Em 1979, a repressão diminui e voltam as eleições diretas para o Diretório Central dos Estudantes. Mas o grande momento do movimento estudantil catarinense ainda viria: a Novembrada, no fim do mesmo ano. Um protesto foi organizado pela vinda do general João Figueiredo exibindo faixas, cartazes e gritos de protesto, e o descontentamento acaba gerando um princípio de confronto, chamando a atenção de todo o país. Sete estudantes foram presos e processados.

O 4º reitor da UFSC foi Ernani Bayer. Durante sua gestão, a UFSC recebeu do governo catarinense uma fazenda na Tapera para pesquisa e extensão: a Fazenda Experimental da Ressacada. Em 1984, a UFSC realiza a primeira eleição direta pra reitoria. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz se torna o 5º reitor. Ele ainda volta ao cargo em 1996, sendo o único reitor que assume três mandatos e o único a ser reeleito.[12]

Anos 90 e século XXI: consolidação e expansão[editar | editar código-fonte]

Em 1992, é inaugurada a Praça da Cidadania, com projeto paisagístico de Burle Marx, feito ainda na década de 1960.[23]. Ela é parte de um projeto de humanização da cidade universitária, que também gera uma série de monumentos que existem no campus.[12] Nas décadas de 1990 e 2000, a universidade já está consolidada no campus Trindade, com bairros consolidados no entorno, recebendo estudantes de várias partes do país. Os cursos se expandem, seja em novos cursos ou instalações físicas para os que já existem, principalmente nas pós-graduações. Em maio de 2004 é inaugurado o Centro de Cultura e Eventos, que, por ter sido uma obra problemática e demorada, recebe o apelido de Elefante Branco - apesar de ser bastante usado para eventos, shows e formaturas.[24][25]

Em 2007, surge o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, o REUNI, e a UFSC entra no programa, angariando recursos para iniciar a expansão para fora de Florianópolis. Em 2009, três unidades da UFSC passam a funcionar em Curitibanos, Joinville e Araranguá. Enquanto o oeste de SC recebe uma universidade própria, a UFFS, que recebe o apoio da UFSC para a instalação[26][27], surge uma proposta para a federalização da FURB, de Blumenau, como parte da UFSC ou como uma federal própria.[28][29] Após anos de discussões e entraves burocráticos, a universidade conclui que a federalização seria bastante complicada para se realizar, mas mantém a ideia de ter um campus na cidade, iniciando suas atividades em 2013.[30][31]

Acontecimentos recentes[editar | editar código-fonte]

Em 2012, a 11ª reitora da UFSC é empossada: Roselane Neckel é a primeira mulher a dirigir a instituição.[32]

Em 2014, acontece o chamado Levante do Bosque, quando policiais federais detiveram um aluno com um cigarro de maconha e foram conduzi-lo para a sede da PF e os colegas do estudante e alguns professores ser revoltaram devido ao contexto - os policiais não teriam se identificado - gerando um conflito entre estes e as polícias federal e militar que resultou em depredações, excessos dos dois lados e uma ocupação da reitoria por parte dos alunos. Outros alunos que foram contrários ao levante protestaram contra essa ocupação.[33] O Ministério Público Federal denunciou 36 pessoas pelo acontecimento, incluindo a reitora Roselane.[34][35]

Em dezembro de 2015, foi autorizada a adesão do Hospital Universitário a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, fato esse que gerou polêmica. Uma consulta pública a comunidade universitária, feita alguns meses antes, foi vencida pela não-adesão. A sessão do Conselho Universitário que decidiria a adesão ou não acabou suspensa após protestos, e o contrato foi autorizado em uma sessão realizada fora do campus, na Academia da Polícia Militar.[36][37][38]

A Polícia Federal realizou recentemente duas operações na UFSC. Em 2015, a Operação Onipresença apura a conduta de médicos que, apesar de contratados pelo HU, atendem em outros locais, e 26 médicos foram acusados de estelionato pelo MPF.[39] E em 2017, é a vez da Operação Ouvidos Moucos, tendo como alvo da investigação uma suposta organização criminosa que desviava recursos destinados a cursos da Educação a Distância da UFSC. No processo, o 12º reitor da UFSC, Luis Carlos Cancellier de Olivo, foi uma das sete pessoas presas preventivamente - o reitor era acusado de tentar obstruir as investigações.[40]

Duas semanas após a operação da PF, Cancellier se suicida num shopping do Centro de Florianópolis, chocando a comunidade universitária e a cidade. Amigos e familiares afirmam que ele estava deprimido com a prisão e as consequências - ele foi impedido de entrar na universidade e afastado do cargo - e se dizia injustiçado.[41] [42]

A vice-reitora, Alacoque Lorenzini Erdmann, assumiu a reitoria depois da operação e segue como reitora em exercício.[43]

Organização[editar | editar código-fonte]

Administração e Divisões[editar | editar código-fonte]

A Universidade Federal do Santa Catarina é uma autarquia, de direito público, vinculada ao Ministério da Educação.[44]

O Conselho Universitário (CUn) é o órgão deliberativo máximo, onde representantes dos centros de ensino, da reitoria, dos professores, dos estudantes, dos servidores e da comunidade externa.[45] Há ainda outros orgãos deliberativos abaixo: o Conselho de Curadores, as Câmara de Graduação, de Pós-Graduação, de Ensino, de Pesquisa e de Extensão. A característica deliberativa do conselho e seu poder de decisão fazem com que este órgão, junto com a reitoria, seja alvo de atos e protestos em algumas ocasiões, tendo sido protagonista de momentos importantes, desde a instalação do campus na Trindade nos anos 60 até a liberação das obras da rua Deputado Antônio Edu Vieira, recentemente.[46][47][37]

A UFSC é administrada pela Reitoria, o órgão executivo máximo, que funciona em dois prédios no Campus Trindade. Apesar de existir uma eleição, os nomes eleitos vão ao Conselho Universitário, que envia uma lista tríplice para o Ministério da Educação, já que nomear reitores é uma atribuição do presidente do Brasil - tradicionalmente, ele nomeia o eleito pela universidade. Os mandatos são de quatro anos.

A reitoria é subdividida em 7 pró-reitorias, sendo elas a Pró-Reitoria de Administração (Proad), Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg), Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e a Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq). Ainda existem as secretarias, que cuidam de áreas específicas: Cultura e Arte (Secarte), Relações Internacionais (Sinter), Institucional (Seai), Planejamento e Orçamento (Seplan), Segurança Institucional, Obras, Manutenção e Ambiente (Seoma), Inovação (Sinova), Esportes (Sesp), Ações Afirmativas e Diversidades (Saad), Educação a Distância (Sead) e a Secretaria Especial de Aperfeiçoamento.[48][49]

A universidade é dividida em Centros de Ensino com diretorias e conselhos deliberativos próprios. São 11 centros em Florianópolis e um em cada um dos 4 campi fora da capital catarinense. Os centros, por sua vez, também são divididos em departamentos e cursos - os departamentos são divisões dos centros, e os cursos oferecem as disciplinas acadêmicas. Ambos tem seus dirigentes - os chefes de departamento e coordenadores de curso - e seus órgãos deliberativos, os colegiados.[50]

Organizações estudantis e sindicatos[editar | editar código-fonte]

O Diretório Central dos Estudantes é a principal representação estudantil da UFSC. Cada curso também possui seu centro acadêmico (C.A.) - alguns representam mais de um curso. Alguns centros mantém um conselho de C.A.s., e existe também uma instância deliberativa, o Conselho de Unidades de Base (CEB), formado por todos os C.A.s e pelo Grêmio Estudantil do Colégio de Aplicação.[45]

Os servidores do campus são representados pelo SINTUFSC, e os professores pelo Andes e pela APUFSC - este último era parte do Andes, que é um sindicato nacional, mas se separou.[51][52][53]

Campus Florianópolis[editar | editar código-fonte]

Campus Reitor João David Ferreira Lima (Trindade)[editar | editar código-fonte]

Também conhecido como Campus Trindade ou Cidade Universitária, este é o principal campus da UFSC, concentrando os principais órgãos administrativos e diversos órgãos suplementares de apoio. Nesse campus ficam dez dos onze centros de ensino da universidade em Florianópolis: o Centro de Ciências da Saúde (CCS), o Centro Tecnológico (CTC), o Centro Socioeconômico (CSE), o Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), o Centro de Ciências da Educação (CED), o Centro de Desportos (CDS), o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e o Centro de Física e Matemática (CFM).O campus conta com diversos espaços de lazer, com grandes áreas gramadas, a praça da cidadania, o laguinho do RU e o bosque do CFH. O campus, aberto, acaba tendo problemas de insegurança, e medidas tem sido tomadas como o fechamentos das entradas para carros a noite e nos fins de semana.[54]

Reitoria e Reitoria II[editar | editar código-fonte]

O Prédio da Reitoria fica na Praça da Cidadania e é onde ficam os gabinetes do reitor e do vice-reitor, algumas pró-reitorias e é também onde se reúne o Conselho Universitário. É também o principal ponto de protestos e atos na universidade, dada sua localização central. Chama a atenção no prédio um grande mosaico feito pelo artista plástico Rodrigo de Haro, também responsável pelas pinturas no hall.[55][23][33] Em 2012, a UFSC adquire um prédio próximo ao CCJ, o Edifício Santa Clara, que foi renomeado como Reitoria II, com o objetivo de reorganizar unidades administrativas do campus.[56][57]

Centro de Cultura e Eventos da UFSC[editar | editar código-fonte]

Conhecido pela comunidade universitária pejorativamente por "Elefante Branco" devido ao tamanho e a demora para sua conclusão, o Centro de Cultura e Eventos foi construído na década de 2000 para abrigar uma grande quantidade de eventos anuais, além de uma grande quantidade de serviços terceirizados. Há uma praça de alimentação com diferentes opções de lanches, o museu patrimonial, duas livrarias - uma delas a Livraria da UFSC - uma loja da Grife da UFSC que vende produtos feitos pela COEPAD (Cooperativa de Pais e Amigos dos Portadores de Deficiência) e uma loja de miscelânea da AAHU (Associação dos Amigos do Hospital Universitário), todos localizados no andar térreo. Os dois pavimentos superiores são destinados a eventos, com salas e auditórios.[24][25][58]

Hospital Universitário (HU)[editar | editar código-fonte]

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago fica localizado no complexo do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e é aberto à comunidade em geral, sendo um dos principais hospitais públicos de Florianópolis. Faz parte da formação dos alunos de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica, Nutrição, Odontologia e Fonoaudiologia. O hospital fornece atendimento totalmente público pelo Sistema Único de Saúde. Atualmente, o hospital passa por problemas institucionais e financeiros, fato discutido amplamente no âmbito universitário e que motivou a adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a EBSERH.[37]

Restaurante Universitário (RU)[editar | editar código-fonte]

O Restaurante Universitário da Trindade possui duas alas com aproximadamente 900 m² cada para almoço, mas apenas um delas funciona, com horário de funcionamento entre 11:00h e 13:30h. Ambos servem o mesmo cardápio diariamente, composto sempre de arroz, feijão, acompanhamento, alguma carne e salada, os três últimos itens variando dia após dia. O almoço diário custa R$ 1,50 para estudantes da universidade, e os passes para entrada nas alas são comprados na Administração do RU, onde é feita a carteirinha do RU, que funciona como o cartão de identidade da universidade. Apenas recentemente os outros campi passaram a ter seus próprios RU.[59]

Biblioteca Central (BU)[editar | editar código-fonte]

O Sistema de Bibliotecas da UFSC é composto pela Biblioteca Central e pelas Bibliotecas Setoriais, que estão localizadas nos centros de ensino. A central acabou por ser conhecida pela sigla do sistema: BU. As bibliotecas possuem um acervo composto por livros, periódicos (revistas e jornais), teses e dissertações, mapas e materiais audiovisuais. A maioria do acervo está disponível para empréstimo domiciliar. A Biblioteca Central, é organizada em três grandes setores (Sirius, Vega e Bellatrix) e possui um código de identificação para os livros, também conhecido como número de chamada, com base na Classificação Decimal Universal (CDU), que divide o conhecimento em nove classes. O sistema da BU é informatizado, de modo que os membros da comunidade universitária podem emprestar livros por meio da digitação do número de matrícula e senha. Também é possível fazer reservas e renovar os livros via Internet, sem precisar se deslocar a biblioteca. A Biblioteca Central conta ainda com ambiente climatizado, pufes para descanso, empréstimo de netbooks, sala de estudos individuais e espaço de inclusão digital. Há ainda o Portal de Periódicos, que agrega as publicações científicas produzidas pela universidade. No momento hospeda 43 periódicos científicos de diversas áreas do conhecimento. Utiliza o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas Científicas (SEER) na versão 2.4.5.

LabUFSC[editar | editar código-fonte]

Um laboratório de computadores localizado no mesmo prédio da Biblioteca Central, acessível a toda a comunidade universitária. Possui um grande número de computadores com acesso à Internet e que funcionam com diversos sistemas operacionais. Pode ser acessado por meio da carteirinha do RU.

Centro de Convivência da UFSC[editar | editar código-fonte]

Localizado próximo ao RU e ao Centro de Cultura e Eventos, o Centro de Convivência da UFSC é onde fica a sede do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Antes possuía uma galeria de arte, cabeleireiro e livraria, mas atualmente encontra-se abandonado. A sede dos correios ainda funciona no local. Um projeto de reforma existe, mas ainda não saiu do papel.[60]

Colégio de Aplicação (CA) e Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI)[editar | editar código-fonte]

O Colégio de Aplicação é ligado ao CED e oferece educação de ensino fundamental e médio. Já o NDI, também ligado ao CED, oferece educação infantil. As vagas são distribuídas por critérios sociais, de proximidade geográfica e por sorteio.[61]

Museu Universitário (MArquE)[editar | editar código-fonte]

Aberto à comunidade em geral, o Museu de Arqueologia e Etnologia Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE), também chamado de Museu Universitário, é ligado à Secretaria de Cultura e Arte (SECARTE). É um museu especializado na história de Santa Catarina, e possui exposições permanentes de Arqueologia Pré-Colonial e Histórica e de Etnologia Indígena, além do acervo do importante artista e professor catarinense Franklin Cascaes.

Planetário[editar | editar código-fonte]

Pertence ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) mas é aberto a toda a comunidade. É o único planetário do Estado, e possui um auditório com 44 assentos, para aulas e palestras, e uma sala que projeta o céu noturno. Durante o ano é visitado por professores e alunos de diversas escolas com funções didáticas, e possui um curso de astronomia aberto a todo aquele que se interessar pelo tema.[62]

Fortalezas da Ilha[editar | editar código-fonte]

Três fortalezas de defesa da Ilha de Santa Catarina são geridas pela UFSC através do projeto Fortalezas da Ilha, cuja sede fica no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Campus II (Itacorubi)[editar | editar código-fonte]

É onde se localiza o único Centro de Ensino fora do Campus Trindade, o Centro de Ciências Agrárias, após um acordo entre a UFSC, a ACARESC, dona do terreno no bairro Itacorubi, e o governo do estado de Santa Catarina. É por isso chamado as vezes de Campus Itacorubi.O CCA também gere a Fazenda Experimental da Ressacada.

Restaurante Universitário do Itacorubi (RU)[editar | editar código-fonte]

RU que atende apenas o CCA, funcionando também como lanchonete. Devido ao tamanho menor, é totalmente terceirizado, diferente do RU da Trindade. [59]

Laboratório na Barra da Lagoa e Fazenda Yakult[editar | editar código-fonte]

O Laboratório de Camarões Marinhos (LCM) é um laboratório localizado na Barra da Lagoa,onde são realizadas pesquisas acerca dessa espécie. Em 1999, a Yakult doa a UFSC uma fazenda em Balneário Barra do Sul,que se torna a Fazenda Experimental Yakult, ligada ao LCM.[63][64]

Fazenda Experimental da Ressacada[editar | editar código-fonte]

A Fazenda Experimental da Ressacada, localizada na Tapera, sul da ilha de Santa Catarina, é uma das principais estações experimentais em Neossolo Quartzarênico do Estado de Santa Catarina, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão em ciências agrárias.

Campi[editar | editar código-fonte]

Campus Araranguá[editar | editar código-fonte]

Instalado em 2009, o Campus da UFSC em Araranguá foi o primeiro campus fora da capital catarinense.[65] Possui mais de mil alunos divididos em 4 cursos de seu centro de ensino único, o Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde. A expansão do campus, porém, está prejudicada pelo contingenciamento de recursos federais - a compra de um prédio da Unisul na cidade, por exemplo, foi cancelada. Mesmo assim, a UFSC anunciou, a partir do segundo semestre do ano que vem, a abertura de um curso de Medicina em Araraanguá. Porém, ele não apareceu nas vagas abertas do Vestibular 2018.[66][67]

Campus Curitibanos[editar | editar código-fonte]

O Campus da UFSC em Curitibanos fica em Potreiro dos França.[68] Possui cerca de 600 alunos divididos em 4 cursos de seu centro de ensino único, o Centro de Ciências Rurais. Assim como os outros campi, o espaço físico é o principal problema, tendo gerado protestos ao longo dos anos.[69] Como em Araranguá, a UFSC anunciou que deve implantar um curso de Medicina em Curitibanos, mas sem divulgar data.

Campus Joinville[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Centro Tecnológico de Joinville

O Campus da UFSC em Joinville funcionou entre 2009 e 2011 na Univille. A partir de 2012, com a necessidade de uma estrutura maior, a UFSC passa a funcionar em um conjunto de 5 prédios do bairro Santo Antônio, em uma área provisoriamente alugada. Uma nova sede provisória, que reunirá os oito cursos do Centro Tecnológico de Joinville, está em implantação, no condomínio empresarial Perini Business Park. Futuramente, o CTJ deve se transferir mais uma vez para a sede permanente no Campus Joinville da UFSC, na Curva do Arroz, que está com as obras paralisadas por falta de recursos.[70][71][72][73]

Campus Blumenau[editar | editar código-fonte]

O Campus Blumenau surge após anos de negociações envolvendo a FURB, universidade blumenauense que poderia ser federalizada. Devido a burocracia da questão, a UFSC decidiu abrir um campus próprio, a parte da FURB. Em 2013, a UFSC inicia suas atividades, tendo hoje 5 cursos e mais de mil alunos matriculados.[28][29][30][31][74]

Ensino[editar | editar código-fonte]

Graduação[editar | editar código-fonte]

Pós-graduação[editar | editar código-fonte]

Docentes[editar | editar código-fonte]

Alunos[editar | editar código-fonte]

Ingresso[editar | editar código-fonte]

Assistência Estudantil[editar | editar código-fonte]

Impacto[editar | editar código-fonte]

Eventos[editar | editar código-fonte]

Na cidade[editar | editar código-fonte]

Bairros vizinhos[editar | editar código-fonte]

Polo tecnológico[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Espaço UFSC 50 anos é inaugurado no Hall da Reitoria
  2. Campus Araranguá – ARA
  3. http://blumenau.ufsc.br/
  4. UFSC Curitibanos
  5. Campus Florianópolis
  6. Campus Joinville
  7. http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalComprasDiretasOEUnidadeGestora.asp?Ano=2016&CodigoOS=26000&CodigoOrgao=26246
  8. Wenzel, Karine (8 de março de 2017). «UFSC é a sétima universidade entre as públicas do país com melhor nota do Índice Geral de Cursos do Inep». Diário Catarinense. Consultado em 7 de outubro de 2017 
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  12. a b c d e Neckel, Roselane; Küchler, Alita Diana Corrêa (2010). UFSC 50 anos: trajetórias e desafios. Florianópolis: Editora da UFSC 
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  14. FONTES, Henrique da Silva. Pensamentos Palavras e Obras: Segundo Caderno – Da Cidade Universitária. Florianópolis: [Edição do Autor], 1960
  15. a b LIMA, João David Ferreira. UFSC: sonho e realidade. 2. ed. Florianópolis, UFSC, 2000.
  16. MORETTI, Serenito A. Movimento estudantil em Santa Catarina. Florianópolis: [s.e.], 1984.
  17. SUGAI, Maria Inês. As intervenções viárias e as transformações do espaço urbano. A via de contorno norte-ilha. 232 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.
  18. «Filial do SNI funcionava na UFSC na Ditadura». Desacato 
  19. Decreto-lei nº 228, de 28 de fevereiro de 1967: Reformula a organização da representação estudantil e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 28 fev. de 1964. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/126145/decreto-lei-228-67>. Acesso em: 31 ago. 2010.
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  21. Decreto-lei n. 53, de 18 de novembro de 1966. Fixa princípios e normas de organização para as universidades federais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 21 Nov. 1966, p. 13.416. Disponível em: <http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=91485>. Acesso em: 24 ago. 2010.
  22. UFSC. Departamento Artístico e Cultural, Florianópolis – SC. Disponível em: <http://www.dac.ufsc.br/>. Acesso em: 28 ago. 2010.
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