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Leucena (Leucaena leucocephala.), é uma planta nativa da America Central. É uma leguminosa perene, palatável utilizada como forma de ração para bovinos, caprinos e também muitos equinos. sua tolerância à seca foi de grande relevância para ser empregada nos sistemas de alimentação de muitos animais no Brasil Central em décadas. nas regiões de clima tropical essa planta pode crescer de forma rápida o que gera um custo de produção bem baixo.

 Pode chegar até 3 metros de altura no primeiro ano de plantio. Para que essa leguminosa tenha bom desenvolvimento é preciso estar nodulada com uma bactéria (Rhizobium). Os nódulos formados por esta bactéria situam-se em pequenas raízes laterais, próximas à superfície do solo e, quando efetivos na fixação de nitrogênio atmosférico, apresentam cor rosada intensa e podem fixar anualmente mais de 500 kg de N/ha. Para melhor adesão do inoculante as sementes, deve-se aplicar o inoculante com adesivo preparado com polvilho, semelhante ao que já foi descrito para o guandu. Emprega-se meio litro de adesivo para cada pacote de inoculante de 200 g, quantidade suficiente para inocular 50 kg de sementes. As sementes inoculadas devem ser mantidas à sombra e semeadas o mais breve possível Essa leguminosa tem excelente valor protéico. O teor de proteína bruta na fração de folhas + vagens situa-se entre 21 e 23% e nas hastes finas entre 8 a 10%. A fração utilizável para forragem, sendo uma mistura de aproximadamente metade de folhas mais vagens e metade de hastes finas, faz com que a forragem obtida apresente teores médios entre 14,7 e 16,5% de PB. Assim, o valor nutritivo do material foliar da leucena pode ser comparado ao da alfafa (Medicago sativa), tida como a 'rainha' das leguminosas forrageiras, com teores de proteína bruta, minerais e aminoácidos muito similares. O material foliar da leucena é também uma excelente fonte de b-caroteno, precursor da vitamina A, o que tem vital importância na época seca, quando o pasto geralmente está seco e a leucena apresenta-se verde.

A leucena pode ainda ser utilizada na forma de feno ou farinha (obtida pela moagem e dessecação ao sol) fornecida a bovinos, suínos e aves, embora, neste caso, devam ser utilizadas as leucenas que apresentam teores baixos de Mimosina. Pode ainda ser cortada juntamente com o milho e/ou sorgo para confecção de silagens mistas, com benefícios em termos de enriquecimento protéico da silagem resultante, sem qualquer prejuízo para o processo fermentativo. Adições de 20% de leucena ao milho resultam em elevação do teor de proteína bruta na silagem em até 12 % na matéria seca. Silagens exclusivas de leucena podem ser confeccionadas em tambores ou em pequenos silos de superfície utilizando-se filmes de polietileno. Porém, devido a grande capacidade de adaptação, a espécie acabou se proliferando de forma descontrolada e se tornando uma espécie altamente invasora, competindo com a vegetação natural de diversos biomas e se tornando um grande problema.

Há ampla literatura de registros dos problemas ecológicos causados pela Leucena, que figura na lista das 100 piores espécies invasoras do mundo. É reconhecida como invasora agressiva e causadora de perda de biodiversidade em vários países. No Brasil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estuda formas de controlar a propagação da espécie na Ilha de Fernando de Noronha, onde a área ocupada pela espécie aumentou cerca de 40% nos últimos 20 anos.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Ir para cima↑ Nas regiões tropicais, em solos férteis bem drenados esta leguminosa pode produzir, de forma barata, elevadas quantidades de proteína para serem empregadas na alimentação animal.
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