Usuário(a):Anna Beatriz Oliveira Almeida/Testes

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Anna Beatriz Oliveira Almeida/Testes

Militão Augusto de Azevedo (Rio de Janeiro, 1837São Paulo, 1905) é considerado um dos mais importantes fotógrafos brasileiros da segunda metade do século XIX.

Desenvolveu paralelamente as carreiras de ator e fotógrafo, atuando na Companhia Joaquim Heleodoro (de 1858 a 1860) e na Companhia Dramática Nacional (de 1860 a 1862), com quem se mudou para São Paulo aos 25 anos de idade. Ainda na década de 1850 trava conhecimento com os proprietários do ateliê Carneiro & Gaspar, para o qual passa a trabalhar como retratista. A experiência de Militão no teatro exerceu uma influência importante em seu estilo de fotografar. Enquanto outros fotógrafos da época dedicavam-se primordialmente ao maior mercado da época, o de retratos, nota-se que ele levou a efeito uma liberdade artística e criativa bastante exclusiva ao escolher a paisagem urbana como alvo de seus registros.

, por volta de 1860

Cria o estúdio Photographia Americana em 1875, onde, além de figuras ilustres como Castro Alves, Joaquim Nabuco, Dom Pedro II e a Imperatriz Teresa Cristina, recebe uma clientela mais popular do que a dos demais estúdios instalados em São Paulo. Inclusive o preço cobrado pelas fotos era um dos mais baratos da cidade: cinco mil réis, o equivalente ao preço de cinco passagens para a Penha. A localização do ateliê, em frente à Igreja do Rosário, frequentada principalmente pela população negra, provavelmente explica a grande quantidade de negros fotografados, bem como a maneira em que estes aparecem nas fotos, não como escravos, mas como cidadãos comuns. Muitos outros registros mostram também coristas e artistas de teatro.

Apesar da popularidade cada vez maior do mercado fotográfico, em 1884, enfrentando sérios problemas comerciais, Militão decide colocar o Photographia Americana à venda, o que leva a efeito em 1885, leiloando seus móveis e equipamentos e viajando para a Europa. Provavelmente influenciado pela febre dos álbuns mostrando as cidades europeias, tem a ideia de produzir um álbum focado nas mudanças da vista urbana da cidade de São Paulo.

Rua da Constituição, São Paulo, por volta de 1860

Em 1887, Militão divulga o "Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)", definindo um modelo para o estilo de fotografia paisagística urbana com enfoque na comparação entre épocas distintas. Realizou outros álbuns da mesma espécie, destacando-se entre eles "Vistas da Cidade de São Paulo" (1863), "Álbum de vistas da Cidade de Santos" (1864-65) "Álbum de vistas da Estrada de Ferro Santos Jundiaí" (1868) e "Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)" (1887).

Em 1996 a coleção de mais de 12.000 fotos produzidas por Militão de Azevedo é adquirida pela Fundação Roberto Marinho e doada ao Museu Paulista da Universidade de São Paulo.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em 18 de junho de 1837, no Rio de Janeiro, Militão Augusto de Azevedo iniciou sua carreira como ator de teatro - participando de espetáculos em grupos como a Companhia Joaquim Heliodoro, em 1858, e a Companhia Dramática Nacional, em 1860. Com este último grupo, viajou para a cidade de São Paulo em 1862, onde a partir de então passou a residir e iniciou sua carreira como fotógrafo.[1]

Em 1862, Militão começa a adquirir conhecimentos de retratista com os proprietários do ateliê Carneiro & Gaspar. A partir de então, começa a construir um estilo próprio de fotografar: enquanto muitos se dedicavam ao mercado da época, o de retratos, Militão criou uma liberdade artística e criativa exclusiva ao escolher as paisagens urbanas para serem registradas.[2]

Quando chegou em São Paulo em 1862, Militão não encontrou um "pequeno e introspectivo núcleo acaipirado imerso na mesmice entorpecedora". A capital tinha uma atmosfera provinciana, mas era agitada, cheia de energia e de atividades voltadas para as realizações materiais. Foi nesse contexto que Militão começou seu trabalho com fotografias, documentando a população e seus cotidianos[2].

Em 1875, ano em que Militão já era sócio do ateliê Carneiro & Gaspar, o fotógrafo adquire o local e troca seu nome para Photographia Americana. Em seus 20 anos de atuação, o estúdio recebeu tanto figuras famosas, como uma clientela mais popular. O preço cobrado pelas fotos, inclusive, era um dos mais baratos da cidade:cinco mil réis. O ateliê ficava localizado em frente à Igreja do Rosário, frequentada principalmente pela população negra - esse fato explica a grande quantidade de negros fotografados e a maneira como estes aparecem nas fotos, não como escravos, mas como cidadãos comuns.[1]

Alguns exemplos de clientes famosos que passaram pelo Photographia Americana são: o imperador Dom Pedro II, a imperatriz Tereza Cristina, o jurista e político Ruy Barbosa, o poeta Castro Alves, os abolicionistas Luís Gama e Joaquim Nabuco, Antônio de Lacerda Franco, José Maria Lisboa, Eduardo da Silva Prado, Frei Germano de Annecy e Rodolfo Amoedo.[1]

Apesar da popularidade cada vez maior do mercado fotográfico, em 1884, ao enfrentar problemas comerciais, Militão decide colocar o Photographia Americana à venda, o que leva a efeito em 1885, ao leilão de seus móveis e equipamentos e à sua viagem para a Europa.[3] Apesar de se desfazer de todo o laboratório do Photographia Americana e leiloar máquinas, materiais e apetrechos fotográficos, Militão manteve a documentação textual e iconográfica, que acabou chegando à contemporaneidade porque foi mantida pela família de seu filho mais velho, Luiz Gonzaga de Azevedo - com quem o fotógrafo manteve laços estreitos até seu falecimento.[1]

Provavelmente influenciado pela febre dos álbuns mostrando as cidades europeias, tem a ideia de produzir um álbum focado nas mudanças da vista urbana da cidade de São Paulo. É então que surge em 1887, o "Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)". No mesmo estilo, o fotógrafo preparou outros álbuns com enfoque na paisagem urbana e na comparação entre diferentes épocas e suas mudanças, com destaque para: "Vistas da Cidade de São Paulo" (1863), "Álbum de vistas da Cidade de Santos" (1864-65) "Álbum de vistas da Estrada de Ferro Santos Jundiaí" (1868) e, seu projeto mais conhecido, o "Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)".

Militão faleceu em 24 de maio de 1905, em São Paulo.[4]

Carreira e trabalhos[editar | editar código-fonte]

Militão atuou principalmente na capital da província de São Paulo entre 1862 e 1887, produzindo imagens de casas, chácaras, edifícios públicos, ruas e tomadas panorâmicas, e organizou álbuns com algumas dessas vistas urbanas. O fotógrafo também fez retratos em excursões a outras cidades, em especial quando as mesmas se encontravam em festa[5].

Mesmo depois que deixou de ser fotógrafo, Militão continuou trabalhando com os resultados de suas fotografias feitas em estúdio, de modo a converter sua extensa coleção de retratos em matéria de rememoração.[5]

As atividades fotográficas de Militão ocorreram durante um período em que a grande novidade era a fixação de imagens da câmera obscura por meio de processos físicos e químicos. A partir do início dos anos 1850, passou a ocorrer a disseminação do sistema negativo-positivo - técnica que permitiu a reprodução da mesma imagem várias vezes. Nesse contexto, o interesse pela fotografia era crescente. Como fotógrafo, Militão passou a se relacionar com pessoas diversas na sociedade paulistana - que, de pouco mais de 20 mil moradores em 1872, passou a abrigar 45 mil pessoas em 1886.[6]

As fotografias de Militão, principalmente aquelas que datam de 1862, representam uma das principais fontes para o conhecimento de São Paulo enquanto ainda era uma cidade colonial, ou seja, uma das principais representações de um passado diferente da cidade que viria a ser construída no século XX.[7]

A partir de então, sua obra fotográfica se tornou um dos principais documentos iconográficos da cidade de São Paulo no século XIX, na qual é possível verificar o processo de urbanização da cidade, contado através das imagens. No final do século XIX, o progresso era entendido como um ideal europeu que o Brasil deveria aderir, muitos intelectuais e políticos trabalharam nesse sentido e até a população estava imbuída desse sentimento[3]

Militão passou a atuar no momento em que a cidade de São Paulo estava em plena transformação e modernização, além de seu crescimento populacional e sua dinâmica agitada. A partir de 1887, o fotógrafo fez imagens de vários pontos da cidade, preservando os mesmos ângulos das vistas urbanas capturadas 25 anos. O projeto resultou no "Álbum Corporativo da Cidade de São Paulo (1862-1887)": formado por 60 imagens comparativas de São Paulo, são 18 os pares que reproduzem, nos mesmos ângulos, imagens de locais fotografados nesses dois anos distintos.[6]

Em trecho de uma carta a Anatole Garraux (1833-1904), um editor e comerciante francês, datada de 21 de janeiro de 1887, Militão classificou em "antigas" e "modernas" as diferentes vistas urbanas que compõe o projeto:

"Estou fazendo um trabalho que julgo muito importante, mas talvez pouco rendoso. É um álbum comparativo de S. Paulo antigo e moderno. Tenho os clichês de 1862 e estou fazendo os comparativos atuais" (Carta a Garraux, 21 de janeiro de 1887)[6]

Rua Direita, 1862

Em 1893, por exemplo, Militão registrou a "febre da imigração no Brasil", especialmente de italianos. Esses imigrantes destinavam-se às lavouras de café, fixando-se na cidade de São Paulo. Os imigrantes trouxeram idéias novas sobre quase tudo e especialmente sobre política, com o anarquismo e o comunismo. Os paulistas, no entanto, ficavam perplexos frente à postura política, muitas vezes exaltada, dos imigrantes.[3]

Remontam de 1970 os primeiros estudos sobre as fotografias de Militão Augusto de Azevedo. Também foi a partir deste ano começaram a ser organizadas as primeiras coleções públicas e privadas de fotografia do País. Esses estudos sobre fotografia surgiram a partir da necessidade de valorizar e preservar acervos fotográficos - que geraram a criação de centros de documentação e museus em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As fotografias feitas por Militão, especialmente, acabaram se tornando importantes por registrar o processo conflitual de urbanização de São Paulo e a rápida mudança da paisagem urbana, desencadeando a necessidade de gerenciar a memória de transformação desses espaços e das formas de sociabilidade urbanas ao longo do século XIX[8]

Em janeiro de 1996, 91 anos após sua morte, o Museu Paulista da USP recebeu das mãos de familiares de Militão um conjunto de 12.000 manuscritos e fotografias produzidos pelo artista e por seu filho, Luiz Gonzaga de Azevedo. A aquisição foi viabilizada através do Ministério da Cultura, recebendo também o apoio financeiro da Rede Globo e da Fundação Roberto Marinho. Além da aquisição, foi também patrocinado o projeto de curadoria das coleções, concebido e desenvolvido pelo Museu, e que abrangeu desde a catalogação informatizada, geração de cópias de segurança, conservação e restauração, até a divulgação das coleções através da exposição e do multimídia "São Paulo nas Lentes de Militão"[9]. Os mais de 12.000 retratos produzidos pelos estúdios Carneiro & Gaspar e Photographia Americana constituem hoje uma das raras coleções fotográficas do século XIX com acesso público e informatizado. 

Retrato de D. Pedro II, 1870

Estilo artístico[editar | editar código-fonte]

Dois aspectos se destacam na totalidade da obra de Militão Augusto de Azevedo: seu acervo fotográfico que até hoje se encontra em ótimo estado e o grande volume de sua produção fotográfica juntamente com a versatilidade de seu trabalho - composto por fotos urbanas e retratos[10]

A coleção de retratos de Militão é fonte de subsídios importantes para grandes temas da sociedade, que abrangem desde estudos urbanos (como fotografias de paisagens e suas mudanças) até os registros das pessoas e moradores de determinados locais. Em seus retratos, vários tipos de pessoas chamam atenção. Imagens de negros, escravos, alforriados ou livres, em imagens individuais ou aos pares, são as mais frequentes. O estúdio de Militão, Photographia Americana, estava localizado na rua Imperatriz, a poucos metros da Igreja do Rosário, frequentada por negros e escravos - sendo esse um estímulo a mais para a decisão de entrar no ateliê e fazer-se fotografar. Ademais, o retrato infantil também tinha uma presença expressiva nas coleções fotográficas de Militão: quase 20% das fotografias referem-se a meninas, meninos e bebês - que aparecem sozinhos ou acompanhados pelos pais ou irmãos.[9]

Entre as personalidades fotografadas por Militão estão nomes como Castro Alves, Rui Barbosa e Dom Pedro II. No entanto, o artista não deixou de registrar em suas lentes pessoas do povo, como trabalhadores e escravos. 

Militão também foi adepto ao gênero "fotografia de rua", que começou a difundir-se na Europa a partir da década de 1840, e foi caracterizado pelo registro de vistas panorâmicas e planos médios. O "Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo (1862-1887)", por exemplo, resultou da compreensão de Militão das potencialidades de alguns espaços brasileiros se transformarem em fotografias.[6]

Projetos fotográficos de destaque[editar | editar código-fonte]

  • Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)
  • Vistas da Cidade de São Paulo (1863)
  • Álbum de Vistas da Cidade de Santos (1864-65)
  • Álbum de Vistas da Estrada de Ferro Santos Jundiaí (1868)
  • Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)

Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)[editar | editar código-fonte]

Palácio, Secretaria do Governo e Igreja do Colégio, 1887

O "Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)" é um dos projetos fotográficos de maior destaque de Militão Augusto de Azevedo. Neste, o artista contribuiu para a formação de uma imagem moderna de São Paulo a partir da compreensão das potencialidade de transformação de alguns espaços em fotografia. Durante o espaço de tempo de 25 anos, o foco principal de Militão foram as mudanças dos espaços públicos, reconstruídos ou reformados, apresentando também alguns edifícios que deixaram de sofrer intervenções nesse período.[6]

"Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)" é composto por 60 fotografias originais, com dimensões de 14x22 cm, coladas em pranchas de papel cartão.[7]

É através de certos elementos, escolhidos pelo fotógrafo como representativos dos anos de 1862 e de 1887, que são mostrados os "antes" e "depois" de São Paulo: os modos comparativos funcionam como referências para que o espectador veja como a cidade se transformou em um local "moderno". Quando as imagens são confrontadas, o que mais se destaca é que as vistas fotografadas na primeira data caracterizam-se pela ausência de alguns elementos, o que remete às mudanças ocorridas durante o processo de modernização: ruas e calçadas pavimentadas, estações ferroviárias, bonde, casas comerciais e habitações reformadas ou reconstruídas são alguns exemplos que podem ser vistos nas fotos 25 anos depois.[6]

As legendas do Álbum são claras e procuram informar o observador acerca do que tratam as fotografias e de como foram feitas. A linguagem é parte fundamental para a composição do par comparativo, já que é só a partir desses escritos que é possível identificar que as imagens tratam do mesmo espaço, que passou por grande transformação. A maneira como o fotógrafo as compôs revela também quais mudanças foram essas. [5]

Com o projeto, Militão quer passar aos espectadores detalhes das fotografias que aludem a uma ideia de progresso, aliada a transformações materiais e modelos de sociabilidade vigentes no espaço público durante o período retratado.[5]

Após a realização do "Álbum Comparativo", Militão se tornou um dos pioneiros em editar repertórios urbanos, principalmente a prática de comparar diversos momentos da cidade - que se tornou uma fórmula consagrada de apresentação de repertórios fotográficos urbanos no mercado editorial.[11]

Coleção Militão Augusto de Azevedo no Museu Paulista da Universidade de São Paulo[editar | editar código-fonte]

Grande parte da documentação que faz parte da Coleção Militão Augusto de Azevedo é formada por livros de controle e mostruário dos estúdios Carneiro & Gaspar e Photographia Americana - que trazem mais de 12.000 retratos produzidos, originalmente, no formato carte-de-visite e cabinet-portrait. Segundo a curadoria do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, os retratos estão reunidos em seis encadernações em couro, com datas gravadas nas lombadas, colados inteiros ou recortados de modo a identificar apenas a face do cliente.[1]

Também fazem parte da coleção 48 negativos de vidro emulsionados com colódio - que constituem as matrizes de alguns dos retratos constantes nos livros de controle - fotografias estereoscópicas, fotografias avulsas, os álbuns da cidade de Santos e São Paulo em 1862 e quatro documentos manuscritos.[1]

 Com a coleção de Militão, foi adquirida também a de seu filho primogênito, Luiz Gonzaga de Azevedo, também fotógrafo e que produziu entre 1905 e 1924 mais de duas centenas de imagens organizadas em álbuns de família, negativos em vidro e flexíveis. O conjunto também é composto por uma agenda-diário onde foram registradas, pelo própria Luiz Gonzaga, acontecimentos familiares, um caderno com anotações e recortes de jornais sobre a vida profissional do fotógrafo e nove livros de cartas.[1]

Para o processamento da coleção, o Museu teve que compatibilizar verbas e seguir um cronograma pré-estabelecido pela Fundação Roberto Marinho com todas as necessidades de pesquisa e documentação. Uma das prioridades da curadoria foi tornar a documentação disponível para o público no curto período de um ano.[1]

O cumprimento do cronograma de um ano para a catalogação de 13.120 imagens foi possível apenas porque o Museu já dispunha de uma ficha cadastral definida para seu acervo iconográfico e de um programa de informatização especialmente desenvolvido para este fim.[1]

A quantidade dos novos documentos aumentou em 76% o acervo iconográfico sob a guarda do Serviço de Documentação Textual e Iconografia do Museu - que foi de 17.000 para 30.000 unidades.[1]

Na visão da pesquisadora do Museu Paulista, Solange Ferraz de Lima:[7] 

“As imagens [do "Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo (1862-1887)"] instauraram a primeira leitura visual da cidade de São Paulo sob o prisma da relação passado-presente, e são hoje documentos históricos, analisados no âmbito de estudos acadêmicos por arquitetos e historiadores como janela para o passado da cidade”.[7]

Referências

  1. a b c d e f g h i j CARVALHO, Vânia Carneiro de; LIMA, Solange Ferraz de. Fotografia no Museu: o projeto de curadoria da coleção Militão Augusto de Azevedo . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 205-245 , jan. 1997. ISSN 1982-0267. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/5354/6884>.
  2. a b CAMPOS, Eudes. A cidade de São Paulo e a era dos melhoramentos materiaes. Obras públicas e arquitetura vistas por meio de fotografias de autoria de Militão Augusto de Azevedo, datadas do período 1862-1863. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142007000100002>
  3. a b c BALDIN, Adriane Acosta. O processo de urbanização da cidade de São Paulo no século XIX, através de imagens do fotógrafo Militão Augusto de Azevedo. Paisagem em Debate - Revista eletrônica da área Paisagem e Ambiente, FAU-USP. Nº 045, dezembro 2006. Disponível em: <http://www.fau.usp.br/depprojeto/gdpa/paisagens/artigos/2006Baldin-Militao.pdf>.
  4. MILITÃO Augusto de Azevedo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2001/militao-augusto-de-azevedo>.
  5. a b c d ARAÚJO, Íris Morais. Versões do "progresso": a modernização como tema e problema do fotógrafo Militão Augusto de Azevedo. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-47142010000200005&script=sci_arttext&tlng=pt>.
  6. a b c d e f ARAÚJO, Íris Morais. Um Espetáculo do “Progresso” Muito Particular: o Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo (1862-1887), de Militão Augusto de Azevedo. Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP. Nº 4, 2009. Disponível em: <http://pontourbe.revues.org/1466>.
  7. a b c d FEIJÓ, Marcelo. A memória de São Paulo nas fotografias de Militão Augusto de Azevedo e Guilherme Gaensly. Cidades - Comunidades e Territórios, Jun. 2003, nº 6, pp. 127-135. Disponível em: <http://revistas.rcaap.pt/cct/article/viewFile/9156/6603>.
  8. MONTEIRO, Charles. História, fotografia e cidade: reflexões teórico-metodológicas sobre o campo de pesquisa. Revista Métis: História & Cultura - UCS. Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/781>.
  9. a b CARVALHO, Vânia de; LIMA, Solange Ferraz de. Fotografia e Sociedade. Como fica a pesquisa com os retratos de Militão?. Revista de História - FFLCH-USP. An. mus. paul. [online]. 1997. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/viewFile/18838/20901>. 
  10. BALDIN, Adriane Acosta. A cidade de São Paulo contada através das imagens Militão Augusto de Azevedo no século XIX e German Lorca no século XX. Associação Nacional de História - ANPUH. XXIV Simpósio Nacional de História de 2007. Disponível em: <http://anais.anpuh.org/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S24.0323.pdf>.
  11. CARVALHO, Maria Cristina Rabelo de; CARVALHO, Vânia Carneiro de; LIMA, Solange Ferraz de; RODRIGUES, Tânia Francisco. Fotografia e História: ensaio bibliográfico. Fotografia e História: ensaio bibliográfico. An. mus. paul. [online]. 1994, vol.2, n.1, p.253-300. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47141994000100015&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0101-4714.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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