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A Ardea alba é uma ave pertencente à família Ardeidae e mede aproximadamente 90 centímentros. [1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaGarça-branca-grande

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes ou Ciconiformes
Família: Ardeidae
Género: Ardea
Espécie: A. alba
Nome binomial
Ardea Alba
Linnaeus, 1758
Distribuição geográfica
  Nidificante   Residente   Não nidificante
  Nidificante
  Residente
  Não nidificante

Um indivíduoadulto poderá ter 700 gramas ou até mesmo um quilo e meio, com suas asas variando entre 130 e 170 centímetros. A garça-branca é uma das aves mais belas, que é chamada de “rainha dos banhados” [2].

Subespécies[editar | editar código-fonte]

A garça-branca-grande possui três subespécies:

  • Ardea alba melanorhynchos (Wagler, 1827)
  • Ardea alba alba (Linnaeus, 1758)
  • Ardea alba egretta (J. F. Gmelin, 1789) [3]

Características[editar | editar código-fonte]

O que diferencia a garça-branca-grande dos demais animais, é pelo simples fato de ser bastante esbelta e bela,onde esta beleza possa ser o resultado da sua alimentação. Com pernas e dedos alongados, seu porte varia muito de acordo cada espécie da família. O seu pescoço chama atenção por sua dupla angulação sendo assim a ave fica em uma posição em que o pescoço tem um formato como um “S”. [4]

Garça-branca-grande

Considerada um tipo espécie comum, pois distribui-se por todo o Brasil[5] É perceptivo nas garças, suas penas brancas cobrem todo o corpo como também seu pescoço longo. [6] Em suas características é possível observar a coloração branca com bico, íris e tarsos amarelados. [7] A garça tem a possibilidade de voar, porém o seu voo é mais baixo que em outras aves em que o seu ponto de graça está é na sua chamada “alvura sacra”, ou seja, uma alvura não visualizada em outros animais. A garça sempre bem limpa, pois suas penas possuem uma textura que impede que a sujeira fique á vista.[8] Por ser um animal manso é possível observá-la proximamente, especialmente em rios e lagos. [9] Este tipo de ave está relacionada a tipos de habitat aquáticos, com os costeiros, onde estão dependentes da sua alimentação incluindo também a sua reprodução. Várias aves que são aquáticas como está, vivem em bandos que são as colônias, tendo como apenas poucos ninhos ou até mesmo milhares. Por viverem em áreas úmidas, normalmente em alguma porção de terra protegida dos predadores e de assim também outras perturbações. Os ambientes podem ser “Ilhas” que lhes oferecem a proteção entre os predadores terrestres. [10]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

No Brasil é encontrada especialmente no Pantanal. [11]

A Garça-branca-grande tem um ampla distribuição na maior parte das Américas, seja do Norte Central e do Sul, leste da Europa, África e o norte da Ásia. [12]

A ave tem como utilização vários tipos de habitats úmidos para que fazem sua alimentação podem incluir os pântanos, brejos, córregos, as margens dos rios e lagos, salinas e também campos agrícolas. Por alimentar-se nestes tipos de locais de, possui um grande risco de exposição a pesticidas, metais e como outros tipos de poluentes. As garças podem capturam suas presas utilizando os golpes, que são como um ataque rápido para baixo ou  também com tipo de movimentos que sejam laterais. [13]

Alimentação[editar | editar código-fonte]

A dieta da garça é grande, alimentando-se de insetos e alguns tipos de espécies de artrópodes. Porém, apresentam também uma grande variedade de itens alimentares como invertebrados aquáticos, aracnídeos e pequenos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, apresentando estar no topo de cadeias alimentares de ambientes aquáticos. [14]

No momento da caça, a ave se aproxima lentamente, “pé ante pé”, com o seu corpo baixado e o pescoço encolhido, para capturar em apenas uma bicada a sua presa. [15]

Estas aves são encontradas próximas a regiões como lagos, onde utilizam a alimentação, os recursos de tamanhos variados. A captura incidental é muito comum entre essas aves, pois estas interagem com barcos pesqueiros através das iscas que atraem tanto peixes como aves, resultando na sua captura por espinhéis e outras artes de pesca. Os alimentos podem se tornar um fator limitante durante o ciclo reprodutivo, devido ao aumento da demanda fisiológica de adultos pela produção de ovos. [16]

Fornecimento de alimentos
Garça-branca-grande com sua presa

Ardea alba, apresenta um comportamento bem oportunista. São Ictiófagos, mesmo em que os insetos e como também os crustáceos apresentaram uma contribuição importante para a sua alimentação. Por conta de serem predadores carnívoros, as garças normalmente alimentam-se de presas aquáticas já vivas, como principais estão os peixes. A dieta da garça, está relacionada em qual o tipo presa,  o seu nível trófico das presas ecossistema onde se alimentam. Entretanto, A. alba apresenta variação em relação ao nível trófico das presas ingeridas, com predomínio maior de peixes do que insetos no estuário, em comparação com o ambiente límnico. A alteração da dieta, de peixes para insetos, pode ser justificada quando há elevada disponibilidade destas presas de baixo conteúdo energético individual. A espécie é predominantemente piscívora, embora insetos e crustáceos apresentaram uma contribuição importante, em ambos os ambientes. A dieta dos filhotes de A. alba está consequentemente na medida no tamanho da presa à proporção em que o filhote se prolonga, tendo por sua prioridade por presas de água doce para o alimento dos seus filhotes. A garça-branca-grande pode escolher presas de pequenos tamanho, já que durante as primeiras fases de crescimento do seus filhotes não apresentam a medida corporal apropriada para consumir as presas grandes tamanho, ingerindo peixes pequenos que se alimentam de microalgas. [17]

Entre suas presas pode-se destacar o inseto Belostomatidae que também pode ser chamado de percevejo aquático ou as baratas d’água, de acordo com sua região do país podem ser chamados pica-dedo, escorpião-d’água, entre outros. Considerado um dos maiores insetos que existem que pode chegar aproximadamente á 15 cm de comprimento. [18] Os crustáceos que são cobertos por um rígido exoesqueleto. [19] O anfíbio límnico Pseudis. E dois peixes entre eles o Jenynsia multidentata um peixe onívoro-plantívoro e o O.robustus um tipo de caracídeo que é encontrado em corpos d'água da planície costeira do sul do Brasil, Uruguai e Argentina; abundantes na lagoa Fortaleza, litoral norte do Rio Grande do Sul, um alvo de pesca amadorística e de subsistência. [20]

Comportamento[editar | editar código-fonte]

A garça tem hábitos solitários, mas na época da reprodução vivem em reunidas. Possuem também hábitos diurnos, onde se recolhem nas em árvores aproximadamente perto do cair da noite. [21]

Filhotes de Ardea Alba

A A. alba associam-se em colônias, chamadas de “ninhais” ou “garçais”. Um grupo garças podem produzir um barulho impressionante, tendo o grasnido rouco. A colônia pode inclui casais ou até mesmo pares com filhotes. Onde a procriação é feita geralmente no início ou fim da seca, quando a alimentação é mais abundante. Em muitos casos, a garça tem como característica fazer grandes migrações e também por conta isto a sua família é encontrada na grande parte do mundo. A ave foi dirigida em quatro variáveis hábitos ambientais: giros, passos e ataque ás presas. Muito apreciada por águas rasas, a garça usa vários tipos métodos para espantar animais indesejáveis que estejam ocultos na lama ou até mesmo dentro da água. Voam lentamente, com o pescoço bem encolhida e as pernas esticadas. [22]

Reprodução[editar | editar código-fonte]

A. Ardea alba começa a reproduzir aproximadamente em seu segundo ano. Sua mortalidade é 76% no primeiro ano, porém a mortalidade em adultos foi de 26% e longevidade de 22 anos. [23]

No período de reprodução, a Ardea alba apresentam longas penas no dorso chamadas de egretas. Atualmente a população desta garça é muito numerosa. Porém na Europa e a demanda pelas penas, levou centenas de milhares de garças à morte justamente em seu período reprodutivo por conta de suas egretas. [24]

Com o hábito de construir o seu próprio ninho onde tem de 80 a 120 cm de largura, 20 cm de altura é composto por gravetos em árvores e arbustos ou brejos, a Ardea alba se reproduz em grupo onde fêmea põe ovos esverdeados ou verde-azulados na média, de 5 a 6 ovos. Onde o filhote da ave será alimentado da mesma maneira pelo casal de aves. [25]

Captura incidental em garça-branca-grande[editar | editar código-fonte]

A ave é incessantemente vítima de linhas de pipa, linhas de pesca e também anzóis. Onde tais se prendem em suas asas, bicos ou pernas, causando feridas, onde possivelmente o animal pode consequentemente engolir o objeto. O fato dos animais serem acometidos por feridas causadas por anzóis ocorre pela prática dos pescadores em que mantém as linhas de pesca com anzol tendo a isca presa.  É muito comum em aves pois estas interagem com barcos pesqueiros as iscas que atraem tanto peixes como aves. A captura acidental tem impactos ecológicos na pesca em todo o mundo. Mesmo apesar do conhecimento de tal problema das capturas acidentais, pouco tem sido feito. Vários métodos já tem sido adotados em países para com que evite a perda de iscas e também da captura incidental de aves. No Brasil, uma parte de pescadores evita a captura de aves. Onde alguns despejam as vísceras dos peixes na água, para que atraia as aves para o outro lado ao espinhel. Outros pescadores tentam espantá-las. [26]

Predador[editar | editar código-fonte]

Gavião-pato: Essa ave contém  um conjunto de penas branca que reveste a sua cabeça a nuca como também na região ao dorso. Seu tipo de captura está especialmente em aves. [27]


Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Eckhardt, Luiz A. (2012). «Acidente com anzol de pesca em Garça-branca-grande» (PDF). Revista Portuguesa de Ciências Veterínarias. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  2. «Garça Branca, a Rainha do Rio». www.FilosofiaEsoterica.com. 17 de janeiro de 2017. Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  3. «garça-branca-grande (Ardea alba) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  4. «Garça Branca, a Rainha do Rio». www.FilosofiaEsoterica.com. 17 de janeiro de 2017. Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  5. «Garça-branca-grande reproduz-se em colônias e ocorre em todo o País». Fauna. 16 de novembro de 2016. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  6. «Garça - ave, espécies, comportamento, características, habitat». www.suapesquisa.com. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  7. Eckhardt, Luiz A (2012). «Acidente com anzol de pesca em Garça-branca-grande» (PDF). Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  8. «Garça - Branca e Ave | Mega Artigos». Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  9. «Garça-branca-grande reproduz-se em colônias e ocorre em todo o País». Fauna. 16 de novembro de 2016. Consultado em 18 de dezembro de 2019 
  10. Oliveira Britto, Vanessa (2013). «Ecologia alimentar do colhereiro (Platalea ajaja)» (PDF). FURG. Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  11. «Saiba Tudo Sobre a Garça-branca-grande». Casa dos Pássaros. 5 de dezembro de 2016. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  12. Oliveira Britto, Vanessa (2013). «Ecologia alimentar do colhereiro» (PDF). FURG. Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  13. Oliveira Britto, Vanessa (2013). «Ecologia alimentar do colhereiro» (PDF). FURG. Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  14. Eckhardt, Luiz A (2012). «Acidente com anzol de pesca em Garça-branca-grande» (PDF). Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  15. «Garça-branca-grande». Fauna. 29 de janeiro de 2015. Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  16. Eckhardt, Luiz A. (2012). «Acidente com anzol de pesca em Garça-branca-grande» (PDF). Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  17. Oliveira Britto, Vanessa (2013). «Ecologia alimentar do colhereiro» (PDF). FURG. Consultado em 21 de dezembro de 2019 
  18. CRBio/RJ 96514/02-D, Karlla Patrícia-Bióloga; UFRJ, com Mestrado e Doutorado pela; Biologia, Administradora do Diário de (15 de janeiro de 2011). «Inseto aquático assassino!». Diário de Biologia. Consultado em 20 de dezembro de 2019 
  19. «Soft crab a partir do Callinectes sapidus: uma oportunidade de mercado». Aquaculture Brasil. 16 de janeiro de 2017. Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  20. Nunes, Daniela M.; Pellanda, Mateus; Hartz, Sandra Maria (2004). «Dinâmica reprodutiva de Oligosarcus jenynsii e O. robustus (Characiformes, Characidae) na lagoa Fortaleza, Rio Grande do Sul, Brasil». Iheringia. Série Zoologia. 94 (1): 5–11. ISSN 0073-4721. doi:10.1590/S0073-47212004000100001. Consultado em 21 de dezembro de 2019 
  21. «Garça - ave, espécies, comportamento, características, habitat». www.suapesquisa.com. Consultado em 18 de dezembro de 2019 
  22. Oliveira Britto, Vanessa (2013). «Ecologia alimentar do colhereiro» (PDF). FURG. Consultado em 19 de dezembro de 2019 
  23. Oliveira Britto, Vanessa (2013). «Ecologia alimentar do colhereiro» (PDF). FURG. Consultado em 21 de dezembro de 2019 
  24. «garça-branca-grande (Ardea alba) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  25. «Garça-branca-grande reproduz-se em colônias e ocorre em todo o País». Fauna. 16 de novembro de 2016. Consultado em 12 de dezembro de 2019 
  26. Eckhardt, Luiz A. (2013). «Acidente com anzol de pesca em Garça-branca-grande» (PDF). Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias. Consultado em 21 de dezembro de 2019 
  27. «gavião-pato (Spizaetus melanoleucus) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 19 de dezembro de 2019