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Lema | "Todos os direitos para todas as crianças" |
Tipo | Organização não governamental |
Fundação | 2002 (22 anos) |
Estado legal | Ativo |
Propósito | Incluir as pessoas deficientes na sociedade, sem discriminação de qualquer gênero. |
Sede | Rio de Janeiro, Brasil |
Línguas oficiais | Português |
Fundador(a) | Claudia Werneck |
Sítio oficial | http://www.escoladegente.org.br/ |
A Escola de Gente - Comunicação em Inclusão (EG) é uma ONG (Organização não Governamental) fundada em 2002[1]no Rio de Janeiro[2]pela jornalista e ativista Claudia Werneck e outros profissionais da area de comunicação[1], que trabalham através da comunicação estratégica[1] para garantir maior inclusao social as criancas com deficiencias fisica ou mental, e para trazer aos cidadãos conhecimento sobre as deficiências, a fim de eliminar preconceitos e promover o bem-estar geral.[3][4] A organizacao divide em trabalho em duas areas a busca pela transformação de políticas públicas em políticas públicas inclusivas [5] e a formação de jovens conscientes para a melhoria da sociedade. [2]
O nome da organização sintetiza seus objetivos: seguir e apoiar qualquer tipo de pessoa, sem discriminar, segregar ou excluir, transmitindo através da palavra 'gente' que todos são Homo sapiens.[3]
A ONG conta com o apoio de diversas empresas e entidades, inclusive do Ministério da Cultura do Brasil [6]. Seu projeto mais recente foi a publicação do livro Sonhos do Dia, escrito pela fundadora, em nove formatos acessíveis, permitindo assim a leitura por todas as crianças. [5]
Por conta do caráter de empreendedorismo social, a ONG é parceira da Ashoka Empreendedores Sociais e da Fundação Avina desde 2003.[7]
História[editar | editar código-fonte]
Em 1993, Claudia Werneck era editora de reportagem na revista Pais&Filhos. Após um evento com que não soube lidar em sua vida pessoal, publicou uma reportagem sobre Síndrome de Down na revista[1], pouco tempo depois publicou seu primeiro livro de mesma temática. Recebeu em resposta a ambas as publicações três mil cartas de famílias que buscavam ajuda. A partir de então, Claudia passou a se especializar em Jornalismo da Inclusão.[5]
Após dez anos de envolvimento e militância, Claudia se reuniu com outros profissionais de comunicação inseridos na busca por inclusão, e juntos desenvolveram o projeto da ONG Escola de Gente, que foi fundada em 2002. Todos eles acreditavam que o conhecimento e a melhor forma de incluir, e é função da área da comunicação levar o conhecimento a todos, desse modo surge o nome Comunicação em Inclusão.[2]
Além do recebimento de diversos prêmios, a ONG já publicou dezena de livros. Entre 2002 e 2013 a ONG executou ações em diversos países visando um desenvolvimento inclusivo e sustentável.[4]
Fundadora[editar | editar código-fonte]
Claudia Werneck é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduada em Comunicação e Saúde pela Faculdade Oswaldo Cruz. [2] Em 1993, junto com seu marido, Alberto Argulhes, fundou a WVA Editora [8], a primeira editora especializada em publicações inclusivas e acessíveis.[4] Seus livros foram recomendados simultaneamente pela UNESCO e UNICEF em 2000.[8] Fundou a Escola de Gente – Comunicação em Inclusão em 2002.[1] Como empreendedora social, integra desde 2003 a Ashoka Empreendedores Sociais e a Fundação Avina, ambas visam à reunião de empreendedores sociais com ideias inovadores que influenciem em políticas públicas.[9]
“ | Pessoas com deficiência não são detalhes da natureza, mas parte intrínseca dessa natureza | ” |
Publicações[editar | editar código-fonte]
A jornalista escreveu diversosErro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>
livros[10] com a temática da inclusão, entre eles estão[2]:
- Muito prazer, eu existo - 1992
Foi o primeiro livro sobre Síndrome de Down para leigos publicado no Brasil
- Coleção Meu Amigo Down - 1994
A Coleção inclui os seguintes títulos As histórias Meu amigo Down, em casa; Meu amigo Down, na rua; Meu amigo Down, na escola. O livro foi publicado em português, inglês e espanhol, e trata-se da narração feita por uma criança que não entende porque seu amigo Down e discriminado em diversos lugares.
- Um amigo diferente? - 1996
Este livro trata de outras deficiências, além da síndrome de Down, como por exemplo, a hemofilia e paralisia cerebral. Conta com ilustrações de Ana Paula e foi publicado em três idiomas português, inglês e espanhol.
- Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusiva - 1997
Publicado apenas em português, e o primeiro livro brasileiro a tratar dos conceitos referentes à sociedade inclusiva.
- Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu TODOS? - 1999
Foi a partir do famigerado livro e sua discussão sobre a palavra `Todos` que surgiu a Escola de Gente. Disponível também em espanhol.
- Mas ele não é mesmo a sua cara? - 2000
- Você é gente? - 2003
A Metodologia de Oficinas Inclusivas e um dos temas do livro. Foi traduzido ao espanhol.
- Manual sobre Desenvolvimento Inclusivo para Mídia e Profissionais de Comunicação - 2005
Foi solicitado pelo Banco Mundial e tendo como tema a relação entre direitos humanos, pobreza e deficiência.
- Oficineiros da Inclusão - 2007
Relata a historia da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão e e o primeiro livro da coleção “Jovens que querem mudar o mundo”.
- Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade
Segunda publicação da coleção “Jovens que querem mudar o mundo”.
- Sonhos do Dia - 2012[11]
Claudia torna-se pioneira no Brasil na publicação do livro em sete formatos acessíveis simultaneamente[5], há o livro impresso, figuras em alto relevo e braile, versão falada em CD ou DVD, com e sem audiodescrição, versão em filme animado com audiodescriçãoErro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>
, bem como a transcrição em libras e em formato Daisy.
Projetos[editar | editar código-fonte]
A missão da Escola de Gente é alcançar toda a acessibilidade, conscientizar que os direitos dos deficientes devem existir formar uma mentalidade inclusiva em todo jovem, que reconheçam que todos fazem parte de uma mesma geração, indivisível. Por esse ideal, a organização produz conteúdos de todos os tipos sobre o tema em diversas plataformas, sejam elas oficinas, pecas teatrais, livros ou vídeos. Os projetos idealizados e realizados pela Escola de Gente englobam essa missão, sempre visando à parte da acessibilidade. [6]
Oficineiros da Inclusão[editar | editar código-fonte]
Agentes de Promoção da Acessibilidade[editar | editar código-fonte]
Os Inclusos e os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade[editar | editar código-fonte]
Os Inclusos e os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade é um projeto da Organização Não Governamental Escola de Gente, que apresenta diversas peças totalmente acessíveis, na maioria comédias, relacionadas à inclusão social. As peças são tanto baseadas nos livros publicados pela ONG como idealizadas pelo próprio grupo, que foi criado em 2003 pela atriz Tatá Werneck e um grupo de amigos, todos estudantes da Faculdade de Artes Cênicas da UniRio.[12][13][12] Em 2014, a Escola de Gente foi reconhecida e homenageada pelo programa Zero Project Innovative Practices, da organização Essl Foundation, situada na Áustria, pelo trabalho realizado pelo grupo Os Inclusos e os Sisos, considerando-o um dos mais inovadores do mundo.[12]
Teatro Acessível[editar | editar código-fonte]
A campanha “Teatro Acessível: Arte, Prazer e Direitos” criada em 2011 pela Escola de Gente [14] teve a primeira peça da ação “Um Amigo Diferente” encenada pelo grupo teatral da organização, os Inclusos e os Sisos. [15] O intuito da campanha é levar espetáculos totalmente acessíveis a diversas cidades do Brasil, promovendo a cultura da cidade local para todos, sejam as pessoas deficientes, pouco letradas ou com outras condições, além de estimular a realização de outros eventos culturais acessíveis naquela região.[16] [12] [15]
No Rio de Janeiro, os espetáculos do projeto ocorrem uma vez por ano nos teatros Oi Futuro e são oferecidos a todos de forma gratuita.[16]
O Dia Nacional do Teatro Acessível, 19 de Setembro, foi instituído pela Lei 6139/13, do deputado Jean Wyllys e foi sugerido pela Escola de Gente, visando promover as artes cênicas acessíveis para toda a comunidade.[14]
A campanha foi incorporada ao plano de ações do Ministério da Cultura em 2013.[12]
Premiações[editar | editar código-fonte]
A Escola de Gente recebeu[5] inúmeras indicações[4], Menções Honrosas e Prêmios[2], eis as que merecem maior destaque:[17]
- Prêmio Empreendedor Social Ashoka McKinsey 2002Erro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta
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Levou o premio na categoria Ideia Inovadora em Mobilização de Recursos com a Metodologia das Oficinas Inclusivas.
- Primeiro Concurso Rede Andi para Projetos em Comunicação no Estado do Rio de Janeiro
Durante o 1 Encontro da Midia Legal em 2002, venceu o Concurso Rede Andi.
- Novos Brasis do Instituto Oi
O projeto Jovens em Rede pela Não discriminação ganhou o programa Novos Brasis do Instituto Oi em 2006.
- Pontões de Cultura
O edital e promovido pelo Ministério da Cultura, e a Escola de Gente ganhou o Primeiro lugar em 2009
- Prêmio Claro Curtas
O vídeo Vice-Versa, do grupo Os Inclusos e os Sisos recebeu menção honrosa de Melhor Comedia durante a premiação em 2009
- Premio Direitos Humanos 2011[4]
Premiada na Categoria de Garantia dos Direitos da Pessoa com Deficiência pela Presidência da República
O premio foi entregue a Escola de Gente no dia cinco de novembro de dois mil e quatorze, Dia Nacional da Cultura, pela presidente Dilma Rousseff e e uma forma de reconhecimento às contribuições culturais feitas pela ONG à nação brasileira. [6]
“ | Ganhar este prêmio é fundamental para o trabalho da escola, porque, ainda hoje, infelizmente no Brasil, existe a ideia de que, quando se faz cultura associada à inclusão e acessibilidade, essa cultura é menor, não é pura, digamos assim, porque está muito influenciada por uma visão social e educacional. | ” |
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b c d e «"Passei por vários processos de exclusão", diz Claudia Werneck após pautas sobre Down- 06/05/2015». Consultado em 09 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda); Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ a b c d e f «A comunicadora da inclusão- 02/04/2014». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda)
- ↑ a b «Escola de Gente derruba preconceitos- 23/08/2014». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda)
- ↑ a b c d e «Escola de Gente promove ação com jovens de comunidades». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda) Erro de citação: Código
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- ↑ a b c «ONG que busca inclusão de pessoa com deficiência recebe Ordem do Mérito Cultural- 05/11/2014». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda)
- ↑ http://www.escoladegente.org.br/claudia-werneck http://www.escoladegente.org.br/claudia-werneck/
- ↑ a b «Claudia Werneck - 01/12/2013». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda)
- ↑ http://www.escoladegente.org.br/claudia-werneck/
- ↑ http://www.escoladegente.org.br/claudia-werneck/
- ↑ http://www.escoladegente.org.br/com-sonhos-do-dia-claudia-werneck-debate-livro-acessivel-no-7o-seminario-do-programa-educacao-inclusiva-direito-a-diversidade-do-mec/
- ↑ a b c d e « PROJETO DE TEATRO ACESSÍVEL DA ESCOLA DE GENTE RECEBE RECONHECIMENTO INTERNACIONAL-27/02/2014». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda) Erro de citação: Código
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inválido; o nome "OI" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ « Espetáculo de os Inclusos e os Sisos atrai centenas em Valadares». Consultado em 15 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda)
- ↑ a b «Câmara aprova criação do Dia Nacional do Teatro Acessível». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda)
- ↑ a b «I Mostra de Teatro Acessível». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda)
- ↑ a b «Projeto Teatro Acessível apresenta peça infantil com legendas e interpretação em LIBRAS, em Ipanema». Consultado em 10 de junho de 2015 Texto "0" ignorado (ajuda)
- ↑ http://www.escoladegente.org.br/visibilidade-e-premios/
Ligações externas[editar | editar código-fonte]