Usuário(a):GualdimG/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Início[editar | editar código-fonte]

Hipóteses[editar | editar código-fonte]

  • Entalados [17][]
  • Bento Coelho da Silveira [18] [19]
  • Pinturas Josefa [20]
  • Rio alcoa [21]
  • Arte Sacra em Montemor [22]
  • CONTEMPLAR O INVISÍVEL: o caminhar pela cidade em As vozes de Marrakech de Elias Canetti - [23]
  • Painel de cerâmica do Palácio Valenças [24]
  • Texto de Maria José Palla sobre pinturas portuguesas [25]
  • Unidentified subjects in Portugal
  • Pinturas de Amadeo na Gulbenkian [26]
  • Retábulo do Altar Mor do Mosteiro dos Jerónimos [Commons Category:Main altar of Church of Santa Maria de Belém]
  • Joaquim Manoel Rocha (1727 - 1786), pintor, gravador, [27][28]
  • António Damásio, a Estranha ordem das Coisas,[29], [30], [31]
  • Informação sobre várias pinturas - texto que se pode imprimir - [32], [33]
  • São Joaquim e Santa Ana, atribuído ao Mestre da Adoração de Machico [34]
  • Mestre de Abrantes [35]
No interior, muito modificado na época barroca, sobressaem as pinturas que formavam o antigo retábulo quinhentista, atribuído ao denominado Mestre de Abrantes, e que foi substituído pelo actual, barroco, em 1728 (SERRÃO, 1992, p. 158). Estas tábuas, que actualmente podem ser observadas nas paredes da nave, representam diferentes episódios da vida da Virgem e de Cristo, tendo sido executadas em meados do século XVI por um pintor, cuja linguagem pictórica, inquieta e de coloração fria, se aproxima fortemente da obra do pintor régio Gregório Lopes.
  • John Cheere (1709-1787) - estátuas em chumbo nos jardins do Palácio de Queluz.
  • Retábulo de S. Quintino (Sobral M Agraço) [1]
  • Martin Conrado, Noli me Tangere do Porto Santo, [36]
  • Category:Retábulo primitivo da Igreja Matriz do Sardoal (ver imagens no Commons nesta categoria)
  • Orthodromie, em francês
  • "L'Histoire de Decius Mus", de Rubens, em francês.
  • "Pala Bentivoglio", em italiano, Bolonha
  • Mosteiro/Convento da Trindade
  • "Portrait of a Courtesan (Caravaggio)" inglês
  • Beatrice Cenci (em italiano)
  • "Portrait of Maria Portinari" (inglês)
  • Retábulo Convento da Várzea, Grupo de Pinturas do Mosteiro de Santa Clara a Velha, com S. Brás, Natividade e versos, Retábulo da capela-mor Igreja do Convento de Jesus de Setúbal, [File:///C:/Users/jorge/Downloads/ulsd729647_td_anexos.pdf]
  • Álvaro Pires de Évora, "Tríptico de Brunswick" e "Tríptico de Volterra", "Nossa Senhora com o Menino e Anjos Músicos" e Pintores sec XV [38]
  • Commons:Category:Renaissance paintings in the Museu Nacional de Arte Antiga
  • Os 100 livros do século segundo Le Monde
  • Proposal título: The "plagiarism" problem in general, and in the specific field of art articles.
  • Lista de Pintores de Portugal
  • Whaam! - Roy Lichenstein
  • Liste des tableaux de Jean-Baptiste Corot
  • Ernst Ludwig Kirchner
  • Painéis de São Vicente de Fora - completar
  • Artemisia Gentileschi - quadros de
  • Otto van Veen - Professor de Rubens
  • Adriaen Brouwer - protegido de Rubens?
  • Trinità (Campin) em italiano
  • Tapeçaria de Portalegre
  • Aelius Herodianus
  • Fabius Planciades Fulgentius
  • Atkinson–Stiglitz theorem
  • Molly Bloom

Técnicas[editar | editar código-fonte]

  • Cat-a-Lot [39]
  • Monumentos em Oeiras [40]
  • INE população [41]; NUT2 [42]; NUTS2 [file:///C:/Users/jorge/Downloads/NUTS2013.pdf]; População residente [43]; [2021-NUTS-0-map.pdf (europa.eu) (europa.eu) Mapas Nut 0]; [2021-NUTS-1-map.pdf (europa.eu) Maps NUTs 1]; [NUTS Maps - NUTS - Nomenclature of territorial units for statistics - Eurostat (europa.eu) Maps NUTs ]; [file:///C:/Users/jorge/Downloads/NUTS2013.pdf NUTS 2013 AS NOVAS UNIDADES TERRITORIAIS PARA FINS ESTATÍSTICOS ]
  • Predefinição:Info/Cidade
  • [44] listas de Usuário
  • Predefinição:Info/Objeto/Wikidata
  • Discussão de Eliminação de artigo [[45]]
  • citar um artigo no wiki em inglês Gone Tomorrow
  • Visitas de categoria https://pageviews.toolforge.org/massviews/?project=pt.wikipedia.org
  • Visitas de páginas pelo utilizador [46]
  • Normas do Diário da República [47]
  • Confederação Musical Portuguesa [48]
  • Freguesias de Lisboa [49]
  • Outreach Dashboard [50]
  • Tradução [51]
  • Luis Camoes e Luís de Camões
  • Usuário:GualdimG/Testes/Listas/1
  • Usuário:GualdimG/Testes/Listas
  • D. Sebastião
  • Notas não visíveis de edição:
  • tipos de código de edição: mw:Editor
  • Conferência GLAM: [52]
  • Wikipedia:Naming conventions (books) [53]
  • Wikipédia:Projetos/Literatura/Livro de estilo
  • Citar livro Rodrigues, Dalila; Pereira, Paulo (dir.) (1995). «A Pintura no período manuelino». História da Arte Portuguesa - II. Lisboa: Círculo de Leitores. p. 239 
  • citar periódico Markl, Dagoberto (1971). «A escola do Mestre do Sardoal e os seus artistas na transição do século XV para o XVI». Lisboa. O Panorama. XL (4.ª série) 
  • citar web [2]
  • Referências bibliográficas sobre pintores: [54]
  • Categoria no Commons:
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre GualdimG/Testes
  • Referência de livro: [3]
  • 2ª referência do mesmo livro: [3]
  • Referência periódico: [4]

Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado

  1. Atanazy Raczynski (1788-1874) que era conde polaco foi embaixador prussiano em Lisboa em 1848-52 e dedicou-se ao estudo da pintura portuguesa.

numa anotação (liv. II, v. 195, nota 48, p. 79) ao seu poema Vincentius (1545). O poema sobre a morte de D. Beatriz de Sabóia, em que este Poeta teria usado pela primeira vez o vocábulo, ou se perdeu ou é desconhecido.

Luís de Camões, "Os Lusíadas", Leitura, Prefácio e Notas de Álvaro J. Costa Pimpão, Apresentação de Aníbal Pinto de Castro, 4.a ed. - Lisboa: Ministério dos Negócios Estrangeiros. Instituto Camões, 2000, LIX, 560 p., ISBN 972-566-187-7. Nota 4.1 pags. 31-32

  • [não visível]
  • Citação:

The same sonnet in English is inscribed on the frame:

Afar away the light that brings cold cheer
'Woe me for thee, unhappy Proserpine'.
— D. G. Rossetti
  • Quadro com duas colunas sem a moldura
"Now you don't talk so loud"
"Now you don't seem so proud"
"About having to be scrounging your next meal"
"Agora você não fala tão alto"
"Agora você não parece tão orgulhosa"
"Tendo que roubar sua próxima refeição"
  • Quadro com duas colunas
Texto original Tradução livre

"A la loange et a lonnour"
"De tresfine amour que ie honnour"

Em louvor e honra
Do Amor mais refinado, a quem honoro,

Municípios[editar | editar código-fonte]

Etimologia Pela Constituição da República, artº 236, [55] e pela Lei n.º 22/2012 de 30 de maio da reorganização administrativa [56] a autarquia que agrega freguesias é designada de "município" e não de "concelho", o que é refletido, por exemplo, na Associação Nacional dos Municípios Portugueses [57] , que não dos "concelhos portugueses".

"Concelho" foi a designação deste tipo de autarquia até à Constituição de 1933 (artº 124) onde se definia que "o território do Continente divide-se em concelhos....", constituição que vigorou até 1974. A alteração da designação de concelho para município ocorreu com a Constituição de 1976 (aprovada em 2 de Abril de 1976), no seu artigo 238, conforme se pode ver em https://www.parlamento.pt/Parlamento/Documents/CRP1976.pdf

Portanto, atualmente, o correcto é dizer (ou escrever) "município" em vez de "concelho", sendo este último um sinónimo do tipo de autarquia em causa, mas não o seu "nome proprio".

Por tradição, talvez por ser uma palavra mais curta e por isso mais fácil de pronunciar e de escrever, mesmo em documentos oficiais, em declarações dos membros do governo, em notícias de jornais e televisão continua a referir-se "concelho(s)", quando corretamente, mais precisamente, se deveria referir município(s).

Municípios portugueses Lei 22/2012; Definição do INE: [58]; Ciberdúvidas [59]; discussão sobre M maiúsculo ou minúsculo de município: [60]; Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro Reorganização administrativa do território das freguesias [61]; Legislação Autárquica [62]

Municípios[editar | editar código-fonte]

Em Portugal, município é uma das autarquias locais estabelecidas na Constituição em vigor englobando um conjunto variável de freguesias, correspondendo em seis deles a apenas uma freguesia. As autarquias locais, também segundo a Constituição da República Portuguesa (CRP) de 1976, "são pessoas coletivas de base territorial, dotadas de órgãos representativos cujo objetivo é a promoção dos interesses próprios das populações respetivas" (artigo 235º). Para o Continente português, são definidas três categorias de autarquias locais: as freguesias, os municípios (substituindo a designação anterior de concelho) e as regiões administrativas (não tendo sido criada nenhuma região administrativa até ao presente) (artigo 236º). Enquanto as regiões administrativas não estiverem concretamente instituídas, a CRP prevê a manutenção da divisão distrital no espaço por elas não abrangido (artigo 291º). Nas Regiões autónomas da Madeira e dos Açores, às quais a CRP confere autonomia, as autarquias locais compreendem apenas freguesias e municípios.[5]

Pinturas[editar | editar código-fonte]

Licenças[editar | editar código-fonte]

  • Página no Commons sobre direitos de autor: [63]
  • Uma regra geral é a de que se o criador faleceu há mais de 70 anos, as suas obras encontram-se no domínio público no país de que era cidadão e no país onde a obra foi publicada pela primeira vez. Se a obra for de autor anónimo ou resultar de um esforço colaborativo (por exemplo, uma enciclopédia), está normalmente no domínio público 70 anos após a data da primeira publicação.[64]
  • Fotografia sem autor na Ilustração Portuguesa: Este trabalho foi publicado antes de 1 de janeiro de 1924 e é anônimo ou pseudônimo, devido à autoria desconhecida. É do domínio público nos Estados Unidos, bem como países e áreas onde as condições de direitos autorais de obras anônimas ou sob pseudônimo são 95 anos ou menos desde a publicação.[65]
  • Exemplo de capa de jornal TNYT: Este ficheiro multimédia está no domínio público nos Estados Unidos. Isto aplica-se a obras dos EUA cujos direitos de autor expiraram, normalmente porque a primeira publicação da obra ocorreu antes de 1 de janeiro de 1924. Para mais detalhes, consulte esta página.[66]

No quintal/jardim de moradia da Rua D. Pedro I (dois números a seguir à minha moradia) existe um pinheiro manso enorme ainda em crescimento que em períodos de ventania forte, e no caso de ser derrubado, constituirá um perigo para as moradias circundantes e para as pessoas nela residentes. Julgo que os serviços competentes, no caso de ainda o não terem feito, deveriam efectuar uma análise/vistoria à sitação« descrita.

  • [67] Webinar sobre direitos de autor 20220511

Actividade Wikimedia Portugal[editar | editar código-fonte]

  • Plano de actividades de 2019 [68]
  • Category:Wikimedia Portugal: [69]
  • Wikipedia comemora 18 anos [70]
  • Artes & Feminismos [71]
  • Artes & Feminismos [72]
  • Grants [73]; [74]
  • lists.wikimedia.org Mailing Lists [75]
  • Wikipedia Asian Month [76]

Wiki Loves Monuments[editar | editar código-fonte]

Apresentação da Wikipedia e das outras plataformas da Wikimedia Foudation, exposição dos aspectos básicos de um artigo na Wikipedia e no final da sessão a criação por cada um dos presentes de um artigo com fontes recolhidas previamente pelo formador/facilitador

Apresentação no Porto[editar | editar código-fonte]

artigo na Newsletter da Educação: [80]

Commons Câmara[editar | editar código-fonte]

Sobre "Câmara Municipal de Abrantes" estar "fora de questão, por ser realmente muito confuso", muito trabalho terão no SIPA para eliminar essa confusão, pois, como já referi tantas vezes, os edifícios sede dos municípios são, nesta base de dados, assim designados em mais de 83,8% dos casos, e neste caso específicamente.

Quanto à tese de doutoramento citada de Carlos Manuel Ferreira Caetano, que tem por título "As Casas da Câmara dos Concelhos Portugueses e a Monumentalização do Poder Local (Séculos XIV a XVIII)", vamos passar a usar a designação que as sedes dos concelhos tinham até ao século XVIII?


  • Câmara Municipal de Câmara de Lobos: [81]
  • Câmara Municipal do Funchal [82]
  • Paços do Concelho de Machico [83]
  • Câmara Municipal de Ribeira Brava [84]
  • Paços do Concelho de Santa Cruz / Câmara Municipal de Santa Cruz [85]
  • Paços do Concelho / Edifício dos Paços do Concelho [86]
  • Paços do Município [87]

Tesourinhos[editar | editar código-fonte]

  • Category:Igreja de São João Baptista, paroquial de Videmonte, incluindo toda a área até ao muro envolvente e escadório, e o património móvel integrado
  • Category:Quinta de Montezelo, Incluindo dois blocos de habitação, Capela de Nossa Senhora da Conceição e Magnólia
  • Palácio de São Pedro (solar do conde Sieuve de Meneses), com seus logradouros, jardins, portões e império, na Rua de São Pedro (Q66815923)
  • Category:Edifício na Rua Engenheiro Álvaro Pedro de Sousa, também denominado «Casal de Monserrate» (primitiva casa do engenheiro Álvaro de Sousa), incluindo o jardim
  • Mosteiro de Folques, recheio artístico e quinta
  • Ponte sobre o Rio Ceira e capela hexagonal a sul
  • Igreja Matriz do Salvador, também denominada «Igreja Matriz de Alcáçovas», incluindo o Adro e Cruzeiro
  • Category:Paço Real da Vila, também denominado «Paço dos Henriques», incluindo Jardim e Capela de Nossa Senhora da Conceição
  • Nora, tanque e portal anexos, na quinta da família Bívar Cúmano
  • Torres de São Paulo e da Cadeia e o pequeno pano da muralha existente entre as duas torres
  • Casa Grande de Romarigães (conjunto formado pela casa, anexos de função rural e Capela do Amparo)
  • Cruzeiro de granito situado em frente à estrada nacional
  • Núcleo de génese pombalina do Quartel de Campo de Ourique
  • Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, matriz de Belas, incluindo o património móvel integrado e o adro
  • Pórtico da igreja matriz (manuelino) de Belas
  • Edifício da Câmara Municipal de Viseu (Paços do Concelho), incluindo o património móvel integrado
  • Igreja e claustro do Convento de São Francisco da Ribeira Grande
  • Edifício dos Paços do Concelho de Vila Viçosa
  • Casa do Mogo de Melo, também denominada «Casa do Mogo»
  • Edifício da Rua do Conde de Torres Novas (Câmara Municipal de Torres Novas)

A grande ilusão[editar | editar código-fonte]

Lua de Sangue
Lua de Sangue (PT)
Autor(es) Jo Nesbø
Idioma norueguês
País  Noruega
Gênero Policial, Suspense
Série Harry Hole (#13)
Editora Random House of Canada
Lançamento 30 Agosto 2022
Páginas 496
ISBN 9781039007826
Edição portuguesa
Editora Publicações Dom Quixote
Lançamento janeiro de 2024
Páginas 560
ISBN 9789722079488

Fool Me Once (Brasil: A grande ilusão ) é um romance policial escrito pelo escritor norte-americano Harlan Coben e publicado pela primeira vez em 2016.[6][7]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

A ex-piloto de operações especiais norte-americana Maya, que regressou há pouco tempo da zona de combate, vê uma imagem impensável captada por uma câmara oculta na sua casa enquanto está a trabalhar fora: a sua filha de dois anos a brincar com o marido, Joe, que havia sido brutalmente assassinado duas semanas antes. A pergunta provocativa no cerne do mistério: podes acreditar em tudo o que vêm os teus próprios olhos, mesmo quando o desejas desesperadamente? Para encontrar a resposta, Maya deve finalmente deslindar segredos profundos e enganos do seu próprio passado antes de poder enfrentar a verdade inacreditável sobre o seu marido, e sobre si mesma.[8]

Nova Iorque e o Central Park onde decorre um momento chave da história deste romance policial


Donald Trump[editar | editar código-fonte]

O Autor refere que após tomar posse, Trump acumulou elogios a bandidos autoritários, recebeu populistas anti-democráticos europeus na Casa Branca, travou os esforços de promoção da democracia pelo mundo e dificultou relações com os aliados tradicionais como Reino Unido, Alemanha, França e Canadá.

E em certa ocasião, numa reunião na Sala Oval com o ministro dos negócios estrangeiros e o embaixador russos, Trump divulgou informações altamente secretas fornecidas por um aliado do Médio Oriente, informação tão reservada que não foi partilhada no governo americano. Este aliado no Médio Oriente era Israel, tendo a fuga de informação pôsto em risco uma operação que tinha permitido aos serviços secretos de Israel ter acesso ao funcionamente mais recôndido do Estado Islâmico na Síria.

Mas, para Daniel Silva, o mais preocupante foi a determinação de Trump de retirar os EUA da NATO, um dos alicerces da ordem global pós-guerra (II Guerra Mundial). Um antigo Chefe de Gabinete da Casa Branca, John Kelly, disse que estava convencido que "uma das tarefas mais difíceis que enfrentou" foi tentar impedir Trump de sair da aliança. Já John Bolton, após ter resignado ao cargo de conselheiro de segurança nacional, disse que estava convencido que Trump sairia da Nato se fosse eleito para um segundo mandato.

A obsessão de Trump, segundo Silva, para minar a NATO, e a sua singular fidelidade a Putin, levantou questões inquietantes em relação à sua lealdade, tal como decorreu do seu desempenho na cimeira em Helsínquia em Julho de 2018. Com Putin ao seu lado, Trump desafiou a conclusão dos seus próprios serviços de informação de que Moscovo se tinha imiscuido nas eleições norte-americanas. Mesmo companheiros republicanos o criticaram, incluindo John McCain que considerou estas afirmações "as mais desgraçadas" de um Presidente americano de que havia memória.

A este respeito, Silva cita um afirmação de Thomas L. Friedman, no New York Times:"Há provas esmagadoras de que o nosso presidente, pela primeira vez na nossa história, deliberadamente, ou por negligência grosseira ou devido à sua personalidade retorcida, se comportou de forma traiçoeira".

Silva refere que Friedman não estava sozinho neste tipo de preocupações. De acordo com Bob Woodward, no seu livro Rage, Dan Coats, um antigo senador pelo Indiana e o primeiro director dos serviços de informação de Trump, receava que este estava a agir como um agente russo, e "continuou a sentir a crença secreta, que aumentou em vez de diminuir, ainda que não baseada em prova de informaçao, de que Putin tinha algo que comprometia Trump". Coats ficou alarmado com os continuados esforços de Trump para esconder os detalhes dos seus frente-a-frente com Putin, tendo chegado ao ponto de, numa reunião em Hamburgo, ter apanhado as notas manuscritas do seu tradutor. The acordo com o Washington Post, não existem registos detalhados, em quaisquer ficheiros do Estado norte-americano, dos cinco encontros entre Trump e Putin.

Texto no Telegram[editar | editar código-fonte]

Texto citado pelo Gonçalo (Pacheco Pereira?): "Há uma certa razão para a ideia que está na base da Wikipédia, uma enciclopédia feita a partir da lei dos grandes números - se milhares de pessoas participam na elaboração, correcção e melhoria de um determinado artigo, tenderão a corrigir-se umas às outras, até haver estabilidade no texto de uma qualquer entrada. O que acontece não comprova esta ideia ingénua, e isso é particularmente nítido nos artigos relativos às ciências humanas, embora também aconteça em matérias científicas. Se um artigo sobre a geometria de Euclides pode estabilizar-se e conhecer apenas pequenas melhorias, tendo os erros mais flagrantes, caso tenham existido, já há muito ficado para trás, o mesmo não se passa numa artigo sobre Maomé ou sobre José Sócrates. Artigos sobre a Covid, as vacinas, sobre o 5G, as alterações climáticas, não conhecem descanso e muitos deles têm de ser controlados por um esquema semelhante à peer review das enciclopédias tradicionais, ou dos artigos académicos.

A permanente introdução de teorias conspirativas, factos infundados, teorias não científicas, ataques pessoais, preconceitos políticos, politização e ideologização faz com que os artigos sobre matérias de ciências humanas - por exemplo, religiões, biografias, interpretações de eventos, sociologia, identidades nacionais, e história - estejam sempre a mudar em função do grupo de interesse que os coloca ou os altera, e têm de ser controlados para se manter um núcleo factual. E mesmo assim a maioria dos artigos nesta área são inaceitáveis pela investigação e devem implicar todos os cuidados. Na maioria dos cursos em universidades sérias é proibido usar a Wikipédia como fonte de um qualquer trabalho escolar ou de investigação.

Se isto é assim com a Wikipédia, imaginem o que a tribalização acelerada dos nossos dias conduz disciplinas como a História, que se tornam palco de uma guerra civil interpretativa ao serviço da propaganda política, e do conflito político e ideológico. Este processo tem vindo a dominar qualquer debate sobre factos históricos em Portugal, muitas vezes com a colaboração de autores e de académicos que não têm pejo de usar os seus trabalhos para legitimar posições políticas que precisam de novas formas de revisionismo para se legitimarem quando o seu lado tem uma "má" história."

Mises[editar | editar código-fonte]

Volto a colocar a questão inicial: justificou-se apagar o link "www.mises.org/efandi/ch30.asp"? Esta página do Mises Institute (que é uma reprodução de artigo publicado na revista The Freeman, em 18 de Junho de 1951) recorre a Sir R. F. Harrod e ao seu livro The Life of John Maynard Keynes. Harrod refere o livro de Keynes The Economic Consequences of the Peace, afirmando que (vou repetir)

"There are people who believe that the two books of Keynes that became best sellers - The Economic Consequences of the Peace (1920), and The General Theory of Employment, Interest and Money (1936) - decisively influenced the course of British policies and of world affairs. It is said that the first of these books inaugurated the anti-French and pro-German tendencies of Great Britain's "appeasement" policy which virtually encouraged the rise of Nazism, permitted Hitler to defy the essential clauses of the Treaty of Versailles and finally resulted in the outbreak of the Second World War."

Considero importante para os eventuais leitores do artigo da Wikipédia em português (tal como os leitores do artigo em inglês) terem acesso a esta apreciação sobre o livro de Keynes (bem como a outras obras deste e a momentos da sua vida), não se justificando assim a eliminação do referido link.

A Suspeita[editar | editar código-fonte]

A Suspeita
Portugal Portugal
1999 •  cor •  25 min 
Direção José Miguel Ribeiro
Produção Luís da Matta Almeida
Coprodução Zepplin Filmes / RTP
Roteiro Virgílio Almeida, Gonçalo Galvão Teles, Levina Valentim
Música Bernardo Devlin
Sonoplastia Ari de Carvalho, Mafalda Roma e António Garcia
Idioma (em português)

A Suspeita é uma curta-metragem de animação portuguesa de 1999 escrita e realizada por José Miguel Ribeiro.[9]

"A Suspeita" é talvez um dos maiores sucessos do cinema português, apesar de ser totalmente desconhecido do grande público. Trata-se de uma curta-metragem de animação de José Miguel Ribeiro que já data de 1999, mas só agora vai ser exibida nas salas de cinema portuguesas.[9]

Ao todo, "A Suspeita" já ganhou 23 prémios, em Festivais de Animação como Estugarda, Hiroxima e Bruxelas. E, no ano passado, arrecadou o mais importante galardão de curtas de animação europeias - o Cartoon D'Or.[9]

O filme, protagonizado por bonecos de látex e resina, conta a história de quatro personagens, entre as quais um potencial assassino, um canivete de Barcelos e um revisor, que viajam no mesmo comboio. Será que todos vão chegar ao fim da viagem?[9]

Resumo[editar | editar código-fonte]

Harry Hole é levado de La-La Land para casa para investigar uma série de assassinatos por um motivo inesperado. A inspetora Katrine Bratt, chefe do Esquadrão Criminal do Departamento de Polícia de Oslo, quer desesperadamente a ajuda de seu ex-amante, um policial terrível que também é a maior autoridade do país em assassinos em série, quando Susanne Andersen e Bertine Bertilsen, ambos desaparecidos, aparecer morto e desfigurado de uma maneira verdadeiramente macabra. Não tem como, diz seu chefe, Chefe Supt. Bodil Melling: Harry já desonrou o departamento de tantas maneiras que nunca mais trabalhará lá. Mal sabem eles que Harry já concordou em aceitar o caso a pedido do magnata imobiliário Markus Røed, que está sob suspeita porque fez o papel de papaizinho para ambas as vítimas. A incrível taxa que Harry exige é de US$ 960 mil, exatamente a quantia que a ex-atriz de cinema Lucille Owens deve à família Esposito, cujos executores Harry acabou de resgatá-la em Los Angeles. Chegando em casa, Harry imediatamente reúne o Grupo Aune, um grupo de quatro ajudantes ainda mais desonrados que ele, e os coloca para trabalhar sabendo que a família Esposito encerrará a conta de Lucille em sete dias. Cada membro do Grupo Aune tem algo a contribuir, mas não pode evitar que o número de corpos aumente. Como o velho profissional que é, Nesbø revela alguns detalhes provocativos sobre o assassino, que se autodenomina Prim, desde o início, enquanto retém informações suficientes sobre o modus operandi, o motivo e a verdadeira identidade de Prim para manter as páginas voando muito depois da hora de dormir.

Um herói maltratado, um vilão memorável e assustador, uma série de finais falsos dignos de Jeffery Deaver: O que há para não amar? ​

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Escritores[editar | editar código-fonte]

Não concordo, designadamente quanto à Lista de escritores da Noruega. A regra de Wikipédia:Lista fazendo papel de categoria estabelece que "listas não devem ser criadas apenas para repetir o que já está numa categoria". Neste caso a "Lista de escritores da Noruega" vai muito para além do que está na "Categoria:Escritores da Noruega". Nesta Categoria estão elencados artigos que existem na Wikipédia sobre escritores noruegueses, no total de 76 artigos sobre escritores noruegueses. Na "Lista de escritores da Noruega" com base na Wikidata estão elencados os noruegueses que tiveram escritos publicados e que como tal estão registados na Wikidata. São mais do que três vezes o total dos artigos na Wikipédia. A haver eliminação deveria ser da Categoria e não da Lista porque a informação da Lista é muito superior à da Categoria. Mas não proponho a eliminação da Categoria. Proponho que a "Lista de escritores da Noruega" possa permanecer ativa para usufro e informação de quem consulta a Wikipédia.

Mentiras & Diamantes[editar | editar código-fonte]

Killing Floor
Autor(es) Lee Child
Idioma inglês
País  Reino Unido
Assunto Contrafação de dinheiro
Gênero Romance, thriller
Série Jack Reacher
Editora Bantam Press (UK), Putnam (US)
Lançamento Março de 1997
Páginas 522 (paperback)
ISBN 0-515-12344-7
Cronologia
Die Trying

Mentiras & Diamantes é um romance do escritor português J. Rentes de Carvalho que foi publicado inicialmente em 2013 pela editora Quetzal.

De Mentiras & Diamantes diz o próprio autor que é “um romance totalmente diferente dos que antes tinha escrito”, “uma obra de ficção no género a que Graham Greene chamava entertainment.[10]

Trata-se de escritor que confessa ser “lento a escrever, muito exigente” consigo mesmo e de “uma escrita cuidada, com alguma coisa de música”,[11] tanto no diálogo, como na narração e na descrição: “Noite de calma, a temperatura uma carícia, em parte nenhuma ruído, os cães, deitados, pareciam dormir”.[12]:206

Resumo[editar | editar código-fonte]

Jorge Ferreira, «o conde», recebe na sua quinta algarvia uma jovem e bela inquilina inglesa que pretende escrever um livro. O anfitrião é um homem educado, atraente e rico, mas reservado em extremo, não se lhe conhecendo amigos, amantes ou relações familiares, o qual partilha a grande casa senhorial com duas amas idosas e uma governanta. O seu passado esonde um trauma que o acompanha até ao presente e que ele procura esquecer.[12]:Contracapa

Ela, Sara Langton, filha de um milionário italiano, é impulsiva e aventureira, «viciada em liberdade», o que não consegue concliliar com a reclusão e a disciplina que a escrita exige.[12]

Tudo parece concorrer para que estas duas personagens se aproximem lentamente e que comecem a conhecer o que as atormenta - a Jorge, os episódios do passado, a Sara, a dificuldad em escrever algo que lhe agrade para o seu livro.[12]

Mas a súbita visita de «Biafra» - "vistoso fato de linho branco, cravo na botoeira, panamá na mão - que vem chantagear Jorge, origina uma série de revelações, desenlaces, homicídios, suicídios e desaparecimentos entre a Nigéria, Marrocos, Algarve, Londres e Amesterdão, tendo como pano de fundo o tráfico de diamantes e um país corrupto e corrompido, entregue aos seus segredos de família.[12]

Apreciação[editar | editar código-fonte]

Para Carlos Nogueira, Mentiras & Diamantes sem ser um livro sobre a identidade de quem narra, como acontece em Ernestina ou em La Coca, não deixa de ser um romance de identidades e de conhecimento sério do mundo. Mentiras & Diamantes não é apenas a história de Jorge Ferreira e de Sara Langton, a relação de intimidade que se vai estabelecendo entre estas duas personagens não diminui a relevância dos múltiplos e variados temas, motivos e recursos técnicos do livro.[13]

Prossegue Carlos Nogueira referindo que, construído como thriller, Mentiras & Diamantes começa por tocar na questão da memória na vida pessoal e intransmissível de cada um. A sua originalidade reside no equilíbrio que se estabelece entre o grande contexto em que a ação decorre e a especificidade de cada personagem. Em certa medida, Mentiras & Diamantes é um romance de investigação sobre o tráfico de diamantes, o crime organizado e os jogos de influências, e ao mesmo tempo uma reflexão sobre os tormentos, as angústias, os atos e os desejos do ser humano imerso num certo ambiente.[13]

Também para Carlos Nogueira, a intriga é muito rica e mesmo complexa em termos de personagens e casos que se encadeiam, mas as várias linhas diegéticas nunca deixam de se relacionar entre si. Tanto no discurso do narrador como no das personagens há referências constantes e discretas a elementos anteriores. Existem, do princípio ao fim, incertezas, mistérios e enigmas que nunca são desvendados. À medida que o romance avança, percebe-se que quem comanda as redes de poder e de interesses permanece impune e manobra desde instâncias a que poucos têm acesso.[13]

Ainda para Carlos Nogueira, em Mentiras & Diamantesa linguagem dos diálogos é económica e coloquial e a naturalidade e a expressividade do texto apontam para um trabalho prosódico minuciosamente ponderado e rico. Romance de ação e simultaneamente de consciência das personagens, a expressão rítmica aproxima-o da poesia, em particular nas passagens sobre a paisagem portuguesa nortenha.[13]

Finalmente para Carlos Nogueira, não sendo um libelo contra Portugal, este romance não recusa a denúncia direta e a sátira ou a crónica de costumes em que J. Rentes de Carvalho é também mestre. A densidade psicológica e os comportamentos obsessivos das personagens fazem deste romance um thriller muito singular e imprevisível que inclui episódios de grande violência e momentos de ternura e entrega ao outro, jogos de eloquência e ocultação, perversões sexuais e cenas de sexo puro e desinibido.[13]

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Em termos enciclopédicos, como é melhor, mais esclarecedor, mais adequado à realidade das coisas, num caso já aqui antes referido, ter criado Aljustrel (vila) e melhorado Aljustrel (município), ou manter a situação anterior?

Vilas de Portugal[editar | editar código-fonte]

Muito interessante projecto este que o GoEthe informa e em que já esporadicamente nele participei. Agora outro projecto, ainda que índole diferente, poderia ser o de "VILAS DE PORTUGAL", neste caso seria criar um artigo específico para cada uma das (cerca de 518) vilas que, pela história ou pela lei recente, foram oficialmente declaradas como Vilas em Portugal. Haveria uma Infobox específica, do estilo da que existe para Freguesias e Municípios (Concelhos). É claro que muita da informação nesses artigos, como já foi dito anteriormente, seria repetida, mas não acontece isso quando no artigo de um município (i.e. concelho) se repete a informação que existe nas freguesias respectivas? E o mesmo não se passa nos artigos sobre distritos que repetem informação existente nos respectivos municípios? E por aí fora? (Haverá falta de espaço nos "servers" da Wikimédia Foundation para acomodar mais 500 artigos sovre Vilas de Portugal?) Julgo que não se justifica criar artigos sobre Vilas apenas "quando a sobreposição não é completa". Todas as Vilas merecem e devem ter o seu artigo específico. Com mais ou menos património, com mais ou menos população, sendo mais ou menos conhecidas, todas têm o direito a ter o respectivo artigo na Wikipédia. Não "feito a eito", mas com cuidado e com a informação disponível e acessível e comprovada (como aliás tenho procurado fazer até agora). Podem crer que eu próprio conseguiria fazê-lo, mas julgo que seria muito mais interessante se muitos editores participassem neste projecto. A vós, caros editores, que têm mais capacidade para avançar com este tipo de projecto aqui deixo o repto. Saudações,

Confusão[editar | editar código-fonte]

Com o devido respeito, designadamente por quem se esforçou a elaborá-los, confusão existe em muitos artigos actuais sobre municípios. Em vários artigos que tenho lido sobre um município começa por se escrever sobre a vila para, pouco depois, sem qualquer esclarecimento, se passar a referir os dados do município (população, freguesias, etc..), sem se esclarecer a diferença entre o que é a vila e o que é a freguesia/município em que a vila está implantada, de que normalmente é a sede, ou a capital. Não querer reconhecer a diferença entre vila e a freguesia e o município em que está situada, seria como não reconhecer a diferença entre Lisboa (ou qualquer capital de qualquer território/ autarquia) e Portugal. É certo que em autarquias mais pequenas (existem em Portugal 6 municípios que têm apenas uma freguesia, coincidindo a freguesia com o município) a diferença entre as entidades "vila", "freguesia" e "município" é menos visível, mas a verdade é que essa diferença existe, a ponto de, como tenho repetido, ser objecto de Lei específica a qualificação de uma povoação como vila. Quanto ao problema dos recursos humanos, que me ultrapassa, parece contraditório com o lema genérico da Wikipédia: "Imagine a world in which every single human being can freely share in the sum of all knowledge." Eu diria que artigos específicos sobre as 518 Vilas de Portugal contribui para a soma de todo o conhecimento. (A propósito de Infocaixa específica, existe a que pode ser vista em A dos Cunhados (vila) que foi inserida pelo editor @João4669: e que substituindo/actualizando "concelho" por "município" me parece perfeitamente adequada).

Exemplos de situações incorretas[editar | editar código-fonte]

  • Alpendurada e Matos - exemplo de duplo erro. Trata-se de freguesia extinta que é indicada como tendo que sido elevada a vila. Nem a freguesia foi elevada a vila (o que foi elevada a vila foi uma povoação dessa freguesia) e a vila passou a ter a designação oficial de Vila de Alpendorada[14] e não Alpendurada e Matos. Solução: criar um artigo próprio para a vila e rectificar o artigo da freguesia extinta. (Este caso não resultou de pesquisa apurada, foi apenas o primeiro por ordem alfabética que acabei por não fazer devido a esta discussão. Conto apresentar mais exemplos.)
  • Ançã - "Ançã é uma vila portuguesa e freguesia do concelho de Cantanhede, com 18,1 km² de área e 2 625 habitantes (2011)". Afirmação inicial errónea confundindo a Vila (que é uma parte) com a Freguesia (que é o todo). E isto é o tipo de erro que se repete nos artigos que tratam das cerca de 500 vilas portuguesas e que se justifica ser corrigido. Como? Criando artigos próprios para as vilas e corrigindo os artigos das Freguesias e dos Municípios em que estão inseridas. Copiando alguns dados dos artigo existentes para os novos artigos? Sim, quando os dados (património, festas, personalidades, etc...) indicados para a Freguesia e para o Município corresponderem aos dados próprios da Vila. Em nome da elevação do nível da Wikipédia (é o que todos queremos) isto tem de ser feito. E por isso lhe chamei a campanha das Vilas de Portugal. Saudações

Erros[editar | editar código-fonte]

Afirmações correctas e erros do afirmado antes. Assim está correcto:

a) "cidade de Lisboa", quando se quer designar Lisboa enquanto cidade, para a distinguir de outros sentidos em que apareça o seu nome, como por exemplo o "Município de Lisboa", ou o "Distrito de Lisboa". Aliás é dispiciendo escrever "cidade de", basta escrever Lisboa e todos sabemos que o que se pretende designar é a cidade, porque Lisboa é o nome de uma cidade.

b) "municípios portugueses", está correcto, porque é um conceito genérico de um tipo de autarquias portuguesas.

E está errado:

c) "distrito de Lisboa" está errado se queremos designar concretamente o distrito de que a cidade de Lisboa é sede, ou capital, pois então devemos escrever "Distrito de Lisboa", e o mesmo se passa com todos os outros distritos. A maiúscula serve para designar o nome próprio da entidade, e não um conceito genérico de distrito (ou de município) etc..

d) "concelho de Lisboa" está errado, primeiro porque é entidade que actualmente não existe, porque de acordo com a Constituição vigente, as autarquias existentes, além das freguesias e das regiões administrativas, são os municípios e não os concelhos; mas se quiséssemos designar especificamente o concelho de que a cidade de Lisboa fosse sede então deveríamos escrever "Concelho de Lisboa", pois o nome próprio daquele concelho seria "Concelho de Lisboa".

Por isso, se queremos designar um município especificamente e não num sentido genérico, o correcto é escrever "Município de X", como se faz na legislação por mim indicada antes.

Atonement[editar | editar código-fonte]

{u|Y}, {u|Hermógenes Teixeira Pinto Filho|HTPF}, {U|Darwin} O último aviso recebido de Yanguas é completamente despropositado e deverá ser limpo do meu cadastro dado que apaguei do artigo Atonement apenas material que eu inadvertidamente tinha inserido, mas que dizia respeito ao romance de Ian McEwan. Eu usei a ferramenta de tradução [88] para traduzir o artigo em inglês sobre o dito romance e ao dar o título ao novo artigo escolhi (erradamente, mas inadvertidamente) o título existente sobre o filme, e o material da tradução "apagou" o conteúdo do artigo sobre o filme. Quando me dei conta do erro, desfiz todas as minhas últimas intervenções no artigo sobre o filme, artigo que ficou portanto como estava antes de eu o ter alterado, não tendo havido qualquer apagamento (apenas momentaneamente) de conteúdo neste artigo. O artigo sobre o filme tinha 7.774 bytes (em 13 de Dezembro de 2019) e tem agora os mesmos 7.774 bytes. Donde não apaguei qualquer conteúdo. O que fiz, sim, foi a criação do artigo Atonement (Ian McEwan) sobre o romance com 23.850 bytes. Por isso, repito, o último aviso é completamente despropositado, e julgo que Yanguas tem bem consciência disso, e deve ser retirada/anulada do meu histórico tal ameaça. Embora reconheça que deva ter muito mais cuidado quando usar a ferramenta de tradução e escolher o título de algum novo artigo. Obrigado e saudações. GualdimG (discussão) 06h53min de 8 de maio de 2020 (UTC)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Obrigado DarwIn pela atenção dada ao assunto, mas não posso concordar com a tua posição. Porque:

1. Neste caso, o item é um único. O edifício que foi objecto de diligência de classificação é a Câmara Municipal de Viseu, ou Paços do Concelho, ou melhor dito (como fazem por exemplo em Mogadouro) Paços do Município de Viseu (porque actualmente os concelhos têm a designação oficial de municípios). Não há um edifício maior (o objecto de diligência de classificação) que englobe outro mais pequeno (a Câmara Municipal).

2. Como já tenho referido várias vezes, o termo «Câmara Municipal» tem dois significados, um como o órgão executivo autárquico eleito que dirige o respectivo município e, o outro, como o edifício onde esse órgão autáquico funciona, podendo consultar-se por exemplo em Infopedia e Priberam. No SIPA, por exemplo, em mais de 80% dos casos, o edifício sede de um município está indicado como Câmara Municipal. Por isso para designar a Câmara Municipal enquanto edifício não é necessário escrever Edifício da Câmara Municipal.

3. O que me insurjo, neste caso, é contra a fraca qualidade da designação dada (mudada, porque quando a criei, estava bem) ao item. Alguém no processo oficial de classificação do dito edifício e do seu recheio criou uma pasta com este título, e agora aqui na Wikidata estamos a repetir um título tão fraquinho, tão fraquinho, que parece do "Portugal profundo".

4. E por isso, apesar de seguido a tua sugestão e ter criado na Wikidata um novo item "Câmara Municipal de Viseu (Q97035476)‎" julgo que os dois deveriam ser fundidos com o nome que sugeri na minha intervenção inicial.

Saudações,

Tríptico de Santa Ana[editar | editar código-fonte]

Vasco Pereira Lusitano[editar | editar código-fonte]

A Nuestra Señora Del Buen Aire foi criada em 1603 por Vasco Pereira para a Confraria da Virgem do Bom Ar, de Santa Ana e de Todos os Santos sedeada em Sevilha. A pintura começou por ocupar o altar-mor da igreja desta Confraria, no bairro de Triana, tendo passado depois para a sala onde a Confraria se reunia no Real Colégio de San Telmo.[15]

Nuestra Señora Del Buen Aire está, por agora, numa das salas da pintura europeia do MNAA, onde por hábito são expostas as que integram o programa Obra Convidada. Na verdade, Vasco Pereira Lusitano é um pintor espanhol, tal como Álvaro Pires de Évora é um pintor italiano. Os dois nasceram em Portugal e carregam no nome as suas origens, mas fizeram a sua formação e trabalharam sempre fora do país.[15]

A Confraria da Virgem do Bom Ar, de Santa Ana e de Todos os Santos, de seu nome completo, era das mais importantes de Sevilha porque, ao reunir donos de embarcações e pilotos, estava directamente implicada no comércio atlântico, recebendo dos seus membros 25% dos lucros que fizessem com cada viagem de negócios a ligar Espanha às Américas.[15]

“A irmandade ajudava a resgatar os navios e os marinheiros quando eles eram apanhados por piratas ou inimigos, tratava dos velhos e dos doentes que não podiam regressar ao mar, encaminhava os órfãos que perdiam o pai no mar, o que implicava pagar dotes para que as raparigas se casassem… Era uma espécie de organização de solidariedade social para uma classe de profissionais”, continua o director do MNAA, “um por todos e 25%”, resume, brincando.[15]

Durante quase 250 anos esta obra de Vasco Pereira foi propriedade da confraria que em 1704 deixou a igreja onde originalmente se reunia, totalmente remodelada no século XVIII, para se instalar no Real Colégio de San Telmo, que ainda existe. Em 1845 passou para a colecção dos viscondes de Palma (Huelva), em cuja família permaneceu até ser comprada por Odile e Armando Pereira. [15]

O MNAA tem outra obra de Vasco Pereira em reserva, uma predela da Natividade (1575), “muito difícil de expor e de qualidade muito inferior”, e é por isso que, garante o director, este empréstimo vem preencher uma dupla lacuna: “Traz-nos uma obra muito importante de um pintor do século XVI nascido em Portugal e com carreira internacional e, ao mesmo tempo, permite-nos expor uma pintura espanhola verdadeiramente significativa de um período que antecipa o barroco, que não tínhamos.”[15]

Além da Natividade de Arte Antiga, há em colecções públicas portuguesas uma outra pintura de Vasco Pereira, Virgem com o Menino e Anjos Músicos (1604), feita para o colégio dos jesuítas de Ponta Delgada e hoje em exposição no Museu Carlos Machado.[15]

O seu Santo Onofre que hoje está no Museu de Dresden, na Alemanha, foi pintado para uma capela do Pátio dos Naranjos da Catedral de Sevilha, lembra o historiador de arte. [15]

Fernão de Oliveira[editar | editar código-fonte]

Fernando Oliveira nasceu por volta de 1507, talvez em Aveiro, e estudou no convento dominicano de Évora, provavelmente ao longo da década de 1520, tendo em data incerta professado na Ordem de São Domingos. Por volta de 1532, Fernando Oliveira abandonou a vida conventual e partiu para Espanha, desconhecendo-se a que actividades se terá dedicado, mas mais tarde obteve autorização da hierarquia eclesiástica para passar a ser clérigo regular.[16]

“Dark Sacred Night”[editar | editar código-fonte]

Dark Sacred Night
Autor(es) Michael Connelly
Idioma inglês
País  Estados Unidos
Género Thriller
Série Harry Bosch, Renee Ballard
Editora Little, Brown & Company
Lançamento 2018
Páginas capa dura, ebook
Cronologia
Two Kinds of Truth
The Night Fire

Dark Sacred Night, em inglês no original, é um thriller e policial escrito por Michael Connelly, sendo o seu 32º livro de ação e tendo sido publicado pela primeira vez em 2018, nele intervindo em conjunto pela primeira vez dois personagens usadas por Connelly anteriormente noutros livros, Harry Bosch e Renée Ballard.[17]

Nota do Autor[editar | editar código-fonte]

No final do livro, em Nota de Autor, Daniel Silva procede a alguns esclarecimentos sobre a relação com a vida real de vários locais, pessoas, acontecimentos.[17]:471:484

Interferência russa nos EUA[editar | editar código-fonte]

A seguir, o Autor refere que esta guerra tem sido travada pelos camaradas ricos de Putin e por empresas privadas como o Grupo Wagner e a Internet Research Agency, sendo esta uma fábrica de "trolls" sediada em S. Petersburg e que alegadamente se imiscuiu nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA. A IRA foi uma das três empresas russas indicadas na investigação do Departamento de Justiça dos EUA em fevereiro de 2018 que detalhou o objetivo e sofisticação da interferência russa. Segundo refere D. Silva, esta investigação concluiu que os operacionais informáticos russos roubaram identidades de cidadãos norte-americanos, e com elas posicionaram-se como ativistas religiosos e políticos, usando temas divisonistas como o racismo e a imigração para inflamar o eleitorado já por si dividido, tudo em apoio do seu candidato preferido, Donald Trump.

.[17]:473

Avieiros[editar | editar código-fonte]

Os avieiros foram uma comunidade piscatória de que restam alguns descendentes que se instalou nas margens ribatejanas do rio Tejo no final do século XIX e princípios do século XX constituida fundamentalmente por pescadores oriundos da zona de Vieira de Leiria (daí advindo a designação de avieiros) e localidades próximas.[18]

Os movimentos migratórios dos pescadores em Portugal nesta época resultaram essencialmente da busca de melhores condições de vida, sendo tornados viáveis, segundo Orlando Ribeiro (1989), pelos contrastes naturais entre as diversas regiões, contrastes que permitiam diferentes modos de actividade, induzindo deslocamentos internos de populações, de caráter temporário (que em muitos casos se tornou definitiva), ao longo das estações do ano.[19]

Estas migrações derivaram da sazonalidade, por vezes coincidente, das condições climatéricas e das espécies piscícolas que atraíam (ou repeliam) a pesca ora no mar, ora no rio, o que deu origem a ciclos de migrações temporárias, que iam no sentido do mar para o rio (e volta), e que mais tarde produziram fixações permanentes da população avieira migrante nas margens do Tejo.[19]

História[editar | editar código-fonte]

Estas deslocações ocorreram tanto ao longo da costa portuguesa como dos cursos dos rios. Nos séculos XVIII e XIX, os inquéritos pioneiros de Lacerda Lobo e Baldaque da Silva sobre a situação passada e presente das pescarias portuguesas destacaram o caráter apetecível do rio Tejo para o labor piscatório, dada a sua riqueza em quantidade e qualidade de espécies piscícolas e as suas condições interinas de pesca ao longo de todo o ano (Baldaque da Silva 1896). O Tejo, assim, cedo se tornou um pólo de atração para os pescadores da costa marítima, que se viravam do mar para o rio em movimentos migratórios pendulares e sazonais de trabalho fluvial. Tal foi o caso dos pescadores da Praia da Vieira de Leiria e do Rio Liz, de quem se reclamam descendentes e a cuja condição os atuais pescadores da borda d’água vão buscar a auto-designação de avieiros. Reproduzindo anteriores processos migratórios protagonizados por ílhavos (designação atribuída aos naturais de Ílhavo), por murtoseiros (naturais da Murtosa), por ovarinos (naturais de Ovar) e por varinos (expressão cumulativa das populações da ria de Aveiro), as gentes de Vieira procuraram locais piscosos ao longo do curso do rio Tejo no século XX. Nesse movimento pendular, dedicando-se regularmente à pesca fluvial do sável durante o inverno e ultrapassando assim a dificuldade em trabalhar no mar agreste, os migrantes do litoral foram erguendo assentamentos provisórios – e alguns, não tomando caminho de volta, foram ficando. Após algumas campanhas ou épocas de pesca, houve quem se fosse estabelecendo de modo mais permanente no rio Tejo. Os primeiros assentamentos consistiam em construções precárias de tipo palafítico, ligadas intimamente à função económica da pesca. A construção em altura servia para obviar as regulares cheias do Tejo. À imagem dos palheiros da costa ocidental portuguesa, estas habitações eram construídas a partir de materiais disponíveis na região, e depois assentes sobre estacas de oliveira, freixo, pinho e/ou salgueiro. À exceção dos salgueiros, cuja madeira para esta função é menos durável e resistente ao tempo, as restantes madeiras eram serradas e cortadas das árvores das margens do rio, servindo quer para erguer as casas, quer para construir as embarcações – as bateiras. Com uma vara de eucalipto, ou de salgueiro, os barcos eram fixados com uma corda amarrados à draga, que funcionava como apoio de maré para o barco, assim deixando-o descer e subir livremente na maré. Os assentamentos avieiros eram de construção perene, em função do tipo de atividade, que implicava mobilidade dependente dos recursos; mas em função também da impossibilidade de fazer construção permanente nas margens do rio. Com efeito, a prática de assentamentos era proibida e as construções palafíticas estavam sujeitas à intervenção das autoridades fiscalizadoras, que podiam destruir as construções por meio de corte das estacas de madeira, ou de incêndio ateado. Deste processo de migração e assentamento resulttou no século XX um povoamento disperso de avieiros ao longo das margens do rio Tejo. Alhandra, Alfange, Azinhaga, Barreiras da Bica / Vale de Figueira, Benavente, Boca da Vala, Cabo / sul de Vila Franca, Cais da Santa / Reguengo Valada, Caneiras, Casa Branca, Conchoso, Cucos / Benfica, Escaroupim, Esteiro da Nogueira, Faias / Benfica, Muge, Palhota, Patacão, Porto da Palha, Póvoa de Santa Iria, Sabugueiro, Sacavém, Salvaterra, Vala da Azambuja, Vau / Benavente, Vau dos Tijolos / Alpiarça e Vila Franca de Xira tornaram-se os conglomerados mais expressivos dos avieiros. Os levantamentos de terreno efetuados em 2008 pela equipa dos Arquitectos Sem Fronteiras Portugal permitiu uma identificação preliminar da distribuição, à data, dos núcleos existentes de manifestações construtivas avieiras no território (ASFP 2008). Para efeitos ilustrativos, o mapa em anexo a esta candidatura, produzido pelo arquiteto Fernando Simões Dias com base nas suas recolhas de campo no final da década de 2000, representa os principais assentamentos avieiros. A navegabilidade entre estes locais passou a ser feita no barco bateira, casa barco, berço dos filhos e leito de dormidas nas pescarias contínuas ao longo do rio. As migrações internas e pendulares foram pouco notadas na literatura, talvez pela incipiente fixação territorial dos seus protagonistas, visto que muitos dos pescadores regressavam à praia de Vieira de Leiria em Maio para a pesca da sardinha. Estas populações ribeirinhas entraram enfim no imaginário popular através da produção literária de Alves Redol, que os denominou de “ciganos do rio”, no seu conhecido romance de 1942, Os Avieiros. A produção da obra beneficiou inclusive de uma componente etnográfica. O escritor residiu junto dos pescadores da Palhota enquanto escrevia o texto, e a sua estadia é hoje parte da memória coletiva dos residentes. A casa onde Redol habitou na década de 1940 serve atualmente de sede para uma organização associativa avieira, a Associação ‘Palhota Viva’.[19]


Os avieiros iam para fora, cá dentro. E ainda que com uma vida sofrida, fizeram dos barcos as suas casas, transfiguraram as margens do Tejo e o peixe do rio saltou para o prato de muitos portugueses. Mas esta é uma história quase toda passada. No século XXI já só perto de Lisboa é possível encontrar avieiros. A poluição acabou com esta peculiar forma de vida em boa parte das margens do rio.[18]

Migraram há mais de 100 anos para o Tejo, que agora, poluído acima de Santarém, já não serve como forma de vida para a pesca. Primeiro vinham só durante o inverno. Deixavam o mar agreste da praia de Vieira de Leiria. Elas remavam, eles tratavam das redes. Havia linguados, enguias e muitas fataças.[18]

Fizeram dos pequenos barcos, casas. Lá comiam e dormiam, lá tinham os filhos. Sofreram tormentas e viveram uma vida pobre, mas criaram uma alternativa à perigosa pesca marítima. Hoje, os barcos de madeira deram lugar aos de fibra, mas o peixe é muito menos e já só é forma de vida perto de Lisboa, onde as correntes do mar invadem e limpam o rio.[18]

Neste programa “Linha da Frente” conta-se a história dos “ciganos do rio”, assim apelidados por Alves Redol que descreveu no livro “Os Avieiros ” esta história de migração interna que começou no século XIX.[18]

Engaging with the Wikimedia communities - best practices and recommendations[editar | editar código-fonte]

Which suggestions on this section were the most helpful for you?

- Invite people from your local Wikimedia communities to participate offline or online.(I communicated previously the sessions in wich I participated to the Chapter Board, but should have done to the larger comunity)

- Show your participants where to ask for help, for instance on-Wiki discussion spaces like Village Pump, Teahouse, etc.) and become active and confident on community help and collaboration. Make sure you are not the only contact point for students and the community. (In the few sessions I have participate forget this important point).

-Engage other volunteers with different fields of expertise that your participants can reach out to for help. Team work makes the dream work! Develop friendly relationships with your fellow Wikimedians! Take time to connect through online and offline events around you. (There has been some events of the community I would had made a strong effort to participate, even on-line)

Planning and developing workshops and training programs[editar | editar código-fonte]

[Wikimedia_Resource_Center]


Choose:

  • the most innovative tip on the list: 3. Allow for Choice
  • the most challenging tip to implement in your context: 10. Celebrate
  • the tip that is easiest to implement in your context: 4. Not Too Much

1. Facilitate Learning Consider your role when delivering PD to be one of a facilitator of learning. Your role is to guide this learning -- even if it's about something you know a great deal about. As a facilitator, you don't need to know everything; you can be humble. I recognize that those asking you to do the PD might want you to show up as an expert on some content or curriculum, but your audience will respond better if you engage them as a facilitator.

2. Plan, Plan, Plan, and Prepare Just as you plan for lessons that you hope will go really well, you must spend a good amount of time planning and preparing for the PD you deliver. I often use a 2:1 ratio when thinking about preparation -- it takes two hours of planning (at least!) for every 1 hour of delivery. Your facilitator's agenda should include extensive details for what you'll say, how you'll structure the learning, how you'll transition between sections and so on. The success of your PD lies heavily in your plans.

3. Allow for Choice You'll want to offer lots of structure for your PD, but you must also allow for choice. Adults need to make choices about their learning -- it's just a fact. We disengage if we can't make some choices. A choice can sound like this: "I'm going to give you a few minutes to reflect on what we just talked about. If you want to write about it, that's fine. If you prefer to just think, that's fine. If you'd like to talk to a partner about your thoughts, that's fine, too." You can incorporate choices about who people partner with, what they chose to focus on or read about, how they decide to practice their new learning, and much more. As a facilitator, it's most helpful to just keep in mind that adults need to make choices -- and to think about how and when we can offer that.

4. Not Too Much One of the keys to a great PD session lies in the objectives. People need to leave your PD having learned to do something new. That means they need a little input or learning and a whole lot of practice. A common flaw I see in many PDs is that there's just too much packed into the allocated time. This often means that the presenter talks a lot and the participants walk away feeling overwhelmed and a bit frustrated. When you're planning, think about what you want people to walk away being able to do and backwards plan from that outcome. If this is a new skill, they'll need a good amount of time to practice and get feedback from each other on their practice. Participants will be happiest if they walk away feeling that they learned something new and they can actually do something differently when they return to class tomorrow. When you're planning, prune, trim and cut and your PD will almost always be stronger.

5. Start and End on Time A technical yet key move is to honor the times that everyone has agreed to engage in PD. We all know this, but I'm still surprised at how often facilitators don't honor this. If you're running out of time, you can't keep everyone; you'll need to work on refining your plans so that you can do what you want to do in the time you have allocated. Here's the thing about time: it's about trust. When you say you're going to start at 3:15 p.m., and you do, you immediately gain a little bit of trust. When you end at your stated time, again, you gain trust. And when you regularly start on time, you'll find that people will be more likely to show up on time.

6. Build on Existing Expertise As a facilitator of learning, you don't know everything and you don't need to. When you're planning, consider how to surface the expertise in the room and build on it. All of your participants, even brand new teachers, know something. Your job when delivering PD is figuring out how to connect new learning and content with what already exists, how to build on what people are bringing with them and already doing. Isn't that a relief? You don't need to know everything!

7. Treat Your Adult Learners Like Adults One of the most common complaints I hear about PD is that teachers feel they are treated like children. This is usually a response to feeling like they're being overly controlled, asked to do something that's not relevant, or subtly threatened with some kind of "accountability." Consider this: We can't hold anyone accountable to anything. Everyone makes their own choices about what they'll think and do. We can provide choices and options, but then we need to let go of control. Build the decision-making capacities of your adult learners and let go of control.

8. Attend to the Environment You can really impact a learner's experience by thinking about the space they'll learn in. Play music while participants arrive, throw a colorful cloth over tables, provide supply bins with the basics-and some chocolate, mints, and nuts. A few plants or a bunch of dried flowers also brightens up a space. Moving tables into a circle or small groups invites people into a less hierarchical environment and encourages them to talk to each other.

9. Ask for Feedback At the end of every PD you facilitate, ask for feedback. I ask five simple questions: What did you learn? What worked for you? What didn't work for you? What questions or concerns do you have? Is there anything else you want me to know about your experience today? In order to refine your PD delivery, you'll want to gather and reflect on this feedback every time. This is probably the number one way that I've improved my PD: I listen to and respond to feedback.

10. Celebrate I always end PD sessions with appreciations. This can be time when individuals appreciate others in the room or elsewhere and it can be a time to appreciate ourselves and silently acknowledge our own contributions, growth, and effort. When we close by acknowledging something that's gone well or someone we value we strengthen the pathways in our brains that recognize the positive. Leaving your participants with this kind of an emotional experience will help when they return next time.

What works in your education context?[editar | editar código-fonte]

Think about the most successful Wikimedia education event you have organized (or participated in) in your local community. Share with us the following:

The most successuful wikimedia education event I have organized was the "Atelier Wiki Sénior Sintra" [89]

  • What kind of event was it? Who was the audience?

The event was an workshop for beginners on editing on Wikipedia and in the other sister platforms at U3A´s having the first event occurred on March 6, 2019 at the Senior University of Sintra [90] with the presence of six people [91] five of those present at the event were able to create a short article on a historical subject. [92]

  • What were the goals of this event?

The objectives of the session were to make a general presentation of Wikipedia and sister platforms, the Wikimedia Foundation and WikimediaPT and to get participants to edit a short article on Wikipedia.

  • What did you do to prepare?

I personally contacted the University Director to match the conditions and number of participants, obtained a slide set prepared by a WikimediaPT colleague, and consulted and took photocopies of articles from a historical encyclopedia on a topic not yet covered in Wikipedia to distribute to participants.

  • What were some key skills that the facilitators of the event had?

All participants were able to use a computer and move on the Internet, and moreover (only learned in the course of the session) they were themselves professors and not students at the University.

  • How did you know that the goals were achieved?

Of the 6 participants 5 were able (with my help) to create a Wikipedia article on a historical theme. [93]

  • Were there any follow-up steps after the activity was over?

I made a call to the Director and an email (the only one I got) to one of the participants to make me available to help.

One challenge, one lesson, one question[editar | editar código-fonte]

On the previous module we reflected about our local education systems and actors, and how to best collaborate with them. Understanding the needs, challenges and opportunities of our local education allies is key to design Wikimedia education initiatives that are impactful and meaningful. On this module we reflected on recommendations and best practices for workshops and training programs with local education actors.

After reviewing the resources and tips from some members of our global community, let's share more of our experiences!

When you conduct or participate in Wikimedia education events in your community:

What is the main challenge you face? Beeing a central aim of the Wikimedian Education to spread the usefulness of Wikimedian platforms at secondary schools, one main challenge is to contact the right people in each school, which I supose that are the Directors. One use to say that there is only one time to cause a first good impretion, and so is important that the first letter could be written in an "professional" way, and so the importance of the task the course had propose previously.

What is an important lesson for success you have learned? Besides the Senior people of the U3As, until now I made a sole not sucessful try on a Secondary school and aiming to make an Workshop/atelier with the students. I understand now that is prefereable to gain first the teachers to our side, and made the workshop/ateliers first with them and help them to spread the news to their students.

What is one question you still have in mind without a clear answer about Wikimedia education events? I wonder how important is to appear as a Community effort instead of an individual one.

Know about my Wikimedia Community[editar | editar código-fonte]

How would you describe your Wikimedia community? I belong to WikimediaPT which is a Wikimedia´s chapter. The WikimediaPT had experienced some organizational difficulties, but the current Board has managed to overcome these difficulties and the Chapter is currently developing good level activities even though with a not very large number of volunteers involved. In fact, it seems to me that there should be a greater effort to expand the WikimediaPT's membership so that it could have a more salient activity.


What are some communication channels you would use/recommend to successfully connect with this community? I am on the Chapter mailing list and it is very easy to communicate to all Chapter members about the activities they are involved with. I contact by SMS and phone with a small number of members with greater relationship. Board meetings held online are in principle open to members wishing to attend.


What are some challenges newcomers should be aware of when engaging with this community? The main challenge is knowing that the Chapter exists and knowing who to turn to if you want to be part of it.

Recommendation[editar | editar código-fonte]

What would the implementation of this recommendation mean for your education system? How would you take advantage to the changes and policies related to these recommendation to advocate for the value of Wikimedia projects in education? What other commentaries would you provide to the UNESCO draft?

The Unesco Recommendation draft stresses that a "key prerequisite to achieve the goal of quality, inclusive education for all is the effective educational use of high quality teaching and learning materials", and that "the application of open licenses to educational materials introduce a broad range of innovative pedagogical options to engage both educators and learners to become more active participants in educational processes and creators of content as members of an inclusive knowledge society"

The Unesco Recommendation draft also urges the Members States to "develop the capacity of all key education stakeholders to create, use and share OER, and to use and apply open licenses correctly" and that they should provide "building awareness on how OER can increase access to effective educational resources, improve learner outcomes and significantly reduce costs, and empower learners to become co-creators of knowledge to relevant stakeholder communities", and to "systematic and continuous capacity building (in-service and pre-service) on how to find, modify, create, maintain and share OER as an integral part of teacher and librarian training programmes at all levels of education.

These principles and objectives justifies the broad intervention of Wikimedia volunteers in this important world endeavor, namely in the diffusion of the Wikimedian projects as a valuable instrument and repository of OER.

Obviously, the Wikimedia Foundation comment on the draft should be taken in account.

Contacting school administrators[editar | editar código-fonte]

Dear Members of the School X Board of Directors,

Subject: Workshop on Wikipedia and other Wikimedia platforms editing

Having present The Principles that Guide the Students Profile leaving the mandatory portuguese education, according to the 2017 law [94], and also the Recommendation on Open Educational Resources (OER) [95] of the UNESCO meeting in Paris, in 2019, namely having in account that

  • One key prerequisite to achieve the goal of quality, inclusive education for all is the effective educational use of high quality teaching and learning materials, and
  • The application of open licenses to educational materials introduce a broad range of innovative pedagogical options to engage both educators and learners to become more active participants in educational processes and creators of content as members of an inclusive knowledge society;

and the objective of

  • Capacity building: develop the capacity of all key education stakeholders to create, use and share OER, and to use and apply open licenses correctly

and that the Member States should provide

  • building awareness on how OER can increase access to effective educational resources, improve learner outcomes and significantly reduce costs, and empower learners to become co-creators of knowledge to relevant stakeholder communities, and
  • systematic and continuous capacity building (in-service and pre-service) on how to find, modify, create, maintain and share OER as an integral part of teacher and librarian training programmes at all levels of education.

we Wikimedia PT have the pleasure of proposing the implementation a workshop with teachers of the School X on Wikipedia and other Wikimedia platforms editing. The workshop will be completely voluntary and free of charge, and there will be no charge for School X beyond the disclosure to any interested teachers and the availability of physical space for the action.

The workshop would have an initial phase of presentation of the various platforms of the Wikimedia universe (Wikipedia, Wikimedia Commons, Wikidata, Wikisource, etc.) and the basic principles of Wikipedia, after which the practical editing phase would begin (first in testing mode and then actual editing) by the participants.

We belive that one morning, or one afternoon, will be suitable for the workshop, but we are available to jointly outline the most appropriate duration, format and date of the workshop.

Best regards, Jorge Pires Gomes Wikimedia Portugal Member

(With knowledge to the Wikimedia Portugal Board)

Planning with teachers[editar | editar código-fonte]

How do you approach collaboration with teachers for Wikimedia education projects? Think about the previous readings.

  • Do you think the strategies suggested apply to your context?

In the example presented, it is suggested how a library specialist from a school can influence a peer teacher study program from the same school. It is someone outside the teaching (strictly) but within the institution, being a colleague of the teacher.

In our case, our goal is that Wikimedia platforms can be used in the teaching process. The work of many of us Wikimedians (at least mine) is that of someone outside of teaching and the institution interfering in an educational process.

But even in a somewhat complex characterization (eg of waves generated by a lake shot) it seems a useful approach to take into account.

  • If we want to promote the inclusion of Wikimedia projects in the classroom, how will that impact the work teachers already have to do?

As has already been mentioned in the texts and by other colleagues, this can be seen as additional work for someone who at certain times may be overwhelmed with work.

  • What arguments and points of connection could we present to teachers to advocate for Wikimedia in education?

I think that Wikimedia projects can be presented as tools to achieve some of the teaching objectives, as modern tools for that purpose, free of charge and resulting from the collaboration of volunteers from around the world.

Share below and don't forget to comment on your peers' posts!

Uploading images to Wikimedia Commons[editar | editar código-fonte]

You are asked to conduct a training about uploading images to Wikimedia Commons.

Your audience: university students of fine arts, they have never heard of Wikimedia Commons, they are not familiar with copyright-licenses.

Your context: an optional course in a local university, no challenges on internet connection, equipment available: only smartphones of different models, you have 4 sessions scheduled to be conducted.

Share a brief action plan you would follow to organize and develop this training program. Think back on the "backwards planning" guidelines you learned in this module. To guide you, include the following information:

What will participants know/be able to do at the end of the event? (Desired results) How will you know that people learned? (Determine evidence) What activities will lead to the desired results? (Design learning activities) What facilitation strategies would you take in consideration? Would you take any steps after the workshop is over?

Questions about the context: "4 sessions scheduled to be conducted" - What is the duration of each session and its localisation? Are the sessions on-line, or are the people together in a room? How many people in each session? At a university, but without a room with PC´s?

Nothing being said about this, I would say that the sessions would take 2 hours and with the numbar maximum of 16 people in each session wich would take place in a class room.

What will participants know/be able to do at the end of the event? (Desired results) To upload images/photos/films to Wikimedia Commons on the condition that they are free of copyrights.

How will you know that people learned? (Determine evidence) Each one of the participants upload at least one own image/photo/film free of copyrights. So, all the participants should have previously create an account at Wikipedia, in order to be possible confirm the individual upload. I will register the username of all participants and the file name of the image that was uploaded. I will create an Dasboard Oureach register of the event.

What activities will lead to the desired results? (Design learning activities) Each participant should have recorded at least an image/photo in his/her smartphone suitable to be uploaded to Commons. [Or, at minimum, to use an image in the Commons and edit this image and upload the result. To this, the participant´s smartphone should be able to perform the editing].

What facilitation strategies would you take in consideration? I will be attentive to the difficulties and help questions of the participants. I will give my username and teach the Ping way of contacting myself. I will give the email. I will teach the access to the Community portal for help.

Would you take any steps after the workshop is over? Afterwards, knowing the username of the participants, I would Ping all of them to ask if they need any help.

Program synthesis: - Wikipedia / Commons / Wikidata - diferences - Commons general rules of uploading images - We may upload photos that in portuguese - Example of uploading an image, simultaneously by the facilitator and the participants.

* This file is my own
* This file is not my own (discrimination)

- Title, Legend and Description - Categorization - Localization - Commons:Help desk - Commons:FAQ in Commons

Temas[editar | editar código-fonte]

Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória:

The principles that guide and justify the Students Profile leaving the mandatory portuguese education of 12 years are, according to the 2017 law:[96]

  • A. Humanistic Basis - The school empowers young people with knowledge and values to build a fairer society, centered on people, human dignity and action on the world as a common good to preserve.
  • B. Knowledge - Knowledge is at the center of the educational process. It is the school's responsibility to develop in students the scientific culture that allows them to understand, make decisions and intervene on the natural and social realities in the world. All action must be underpinned by solid and robust knowledge.
  • C. Learning - Learning is essential in the educational process. Educational action intentionally promotes the development of the ability to learn, the foundation of lifelong education and training.
  • D. Inclusion - Compulsory education is for and for all, promoting equity and democracy. The contemporary school brings together a diversity of students from a socioeconomic and cultural point of view as well as from a cognitive and motivational point of view. All students have the right to full and effective access and participation in all educational contexts.
  • E. Consistency and flexibility - Ensuring students' access to learning and participation in their training process requires coherent and flexible educational action. It is through the flexible management of the curriculum and the joint work of teachers and educators on the curriculum that it is possible to explore different themes, bringing reality to the center of the targeted learning.
  • F. Adaptability and boldness - Educating in the 21st century requires the realization that it is essential to be able to adapt to new contexts and new structures by mobilizing skills, but also being prepared to update knowledge and perform new functions.
  • G. Sustainability - The school contributes to forming in the students the awareness of sustainability, one of the greatest existential challenges of the contemporary world, which consists in the establishment, through political, ethical and scientific innovation, of lasting and safe relationships of synergy and symbiosis between the social, economic and technological systems and the Earth System, on whose fragile and complex balance depends the historical continuity of human civilization.
  • H. Stability - Educating for a broad competency profile requires time and persistence. The Students exiting the mandatory education Profile allows you to cope with developments in any area of knowledge and have stability for the system to adapt and produce effects."

I am not in position at all to assess the degree of realization of these principles by the portuguese education system, but these principles seem aligned with the best practices constant in the texts the course has suggested until now.

Escolaridade obrigatória[editar | editar código-fonte]

In Portugal, education is everyone's right, and, since 2009, in the age group from 6 to 18, it is also a duty of all youngsters and their parents! So, today learning is compulsory until the completion of the twelfth grade or attaining the age of 18. The 12 years of learning are divided in two great cicles, the first from 1 to 9 grade is called the Basic Learning and from 10 to 12 grade is the Secondary Learning.

Being required to study, young people are only available to work later. And schools need to find mechanisms to integrate and motivate those students who, if they could, would drop out before the end of compulsory education.

In contrast, against the views of many education specialists who advocate the importance of good pre-primary, pre-primary education is optional. But, since 2015, the government/state guarantees the universality of pre-school education for all children from 4 years of age. Thus, parents are not required to enroll their children in preschool. But the government/state has to ensure that there are childcare places for all children from the age of 4 whose carers want them to enter pre-school.

In public schools, the majority, education is free during the period of compulsory education. But there are many private schools (most of catholic inspiration) that charge tuition for their teaching.

There are national exams at 11th and 12th, being the students candidates for university education ranked according to the grades of the 12th grade national exams. After knowing the grades of the 12th year national exams, students apply to the Faculties of their choice and are ordered by the exam grades. In college courses where demand is higher than vacancies there are students who have to look for other courses or repeat 12th year for grade improvement.

Averages of national exam scores are published in newspapers and television channels and are a comparative and competitive element between schools, public and private. In general, the best averages are obtained in private schools by students from wealthier social classes.

Instead, public university education is generally more reputable than private university education (cooperatives and catholic supported), although in this case there are also faculties of excellence.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Em termos arquitectónicos, o palácio é composto por uma série de volumes articulados de carácter monumental, com sucessão de pátios e dependências menores. O corpo principal, voltado para o Pátio de São Miguel, possui uma elegante loggia renascentista sobre uma arcada gótica, com abóbada nervurada, e é percorrida ao alto por um esgrafitado quinhentista em banda.[20]

Em todo o conjunto encontram-se vestígios de estruturas góticas, embora nele se notem sobretudo as cantarias quinhentistas, as janelas geminadas de arco de ferradura e estrutura de tijolo, as galerias e colunatas renascentistas, a fonte e casa de fresco do jardim, os torreões cilíndricos [21], sendo clara a influência italiana no conjunto.[20]

O interior dos edifícios é de igual valor e interesse: três salas do piso térreo estão cobertas por abóbadas pintadas a fresco, pelo mestre Francisco de Campos, que assinou e datou uma delas com "F.O. de C.A.P.V.S., 1578". Trata-se de um conjunto de inspiração mitológica e ao gosto italianizante da época, com figuras avulsas e profusão de flores e frutos, pinturas de ornatos, alegorias triunfais e composições inspiradas nas Metamorfoses de Ovídeo, segundo estampas maneiristas flamengas e, num dos casos, celebrando a conquista de Túnis, em 1535, onde tomou parte o 2º conde de Basto.[20],

Estas pinturas constituem um dos mais importantes conjuntos decorativos do país, raras não apenas pela qualidade da sua execução, mas igualmente pela grandiosidade do conjunto, pela temática profana apenas possível numa encomenda particular e visivelmente erudita, e pela sensualidade e paganismo de alguns motivos.[20]

Interview a teacher in your community[editar | editar código-fonte]

Interview a teacher in your community.

  • What does their typical day look like?
  • What are the greatest challenges they face in their classroom?
  • What is their relationship like with school administrators?
  • How familiar are they with Wikimedia projects?
  • Would they use Wikimedia projects as learning tools?
  • Why or why not?


Write your findings and reflections directly on this space or attach a document containing your work. Indicate your country, the grade or level the teachers work with, and other contextual details you think are important to understand their experiences. Compare your findings with the findings of other participants. How similar or different are the experiences of teachers around the world? Reply to the posts of other participants to meet the activity completion requirements.


Dessalinização OLÉ[editar | editar código-fonte]

Caros Senhores, Estou a dirigir-me a V. Exas, face à importância da vossa actuação nas políticas públicas do país e à vossa capacidade de influir na tomada de decisões ao nível do Estado. O país sofre uma seca que é a mais grave de que há registo. Em resumo, o Deserto está a avnçar para norte pela Península Ibérica. Pode e deve fazer-se muito a nível da Floresta, há um plano de reordenamento da floresta em discussão pública, mas duvido que estas medidas, justas e necessárias (para além do aperfeiçoamento do combate aos fogos) sejam suficientes para combater o avanço do deserto. As barragens estão a secar. Mas não por causa dos fogos, ou especialmente por causa deles. As barragens estão a ficar sem água porque não chove. E como se combate a falta de chuva? Nós temos na nossa costa marítima uma fonte inesgotável de água, só que não é potável. Existe uma forma de aproveitar esta fonte imensa de água: a Dessalinização da água do mar. Portugal, tal como fez barragens, tem de criar/montar/instalar Centrais de Dessalinização de água do mar ao longo da costa e enviar a água potável para o interior. "Em Israel, 15% da água de consumo doméstico provém da dessalinização de água do mar", em Wikipedia [97]. É esta a proposta que deixo à vossa consideração. Com os melhores cumprimentos,

Dom Quixote (Gustave Doré)[editar | editar código-fonte]

"Dom Quixote"
(Colagem das gravuras de Gustave Doré)
GualdimG/Testes
Autor Gustave Doré
Data 1863
Técnica gravura

"Dom Quixote" é uma "'série de 370 gravuras em metal e xilogravuras"' criada por Gustave Doré, eminente artista francês do século XIX, para a ilustração de "Dom Quixote de La Mancha" de Miguel de Cervantes na edição em francês de 1863.[22]

As ilustrações da obra foram tão influentes que determinaram a representação de Quixote e Sancho Pança em muitas versões ilustradas subsequentes, produções teatrais e cinematográficas e na imaginação dos leitores, ainda que outros grandes artistas tenham sido atraídos pela obra como por exemplo Honoré Daumier, Pablo Picasso, e Salvador Dalí.[22]

Na edição em inglês de 1868 do "Dom Quixote" com ilustrações de Gustave Doré, é referido que “em todas as casas de língua inglesa onde se pode soletrar a palavra "arte" encontram-se edições de Doré”, o que demonstra a enorme popularidade das ilustrações de Doré.[22]

A ilustração por Gustave Doré da obra de Cervantes não era inédita, pois já havia os exemplos de Coypel e Tony Johannot, e dos ilustradores espanhóis da grande edição de Ibarra publicada em Madrid em 1780. Mas Gustave Doré enfrentou o desafio de forma soberba pois se no início pretenderia apenas 40 desenhos, o livro de Cervantes captou a sua imaginação, tendo acabado por criar quase quatro centenas de ilustrações de várias dimensões.[22]

Do total das gravuras de Gustave Doré para ilustração de "D. Quixote" é apresentada a seguir uma selecção ilustrativa dos sucessivos capítulos, imagens que foram inseridas na edição em inglês de 1880 editado por J. W. Clark e integradas no ebook "Don Quixote" do Project Gutenberg, que utiliza a tradução de John Ormsby de 1885.[23]

Capítulos LI e LII: [98]

As outras partes digitalizadas: [99]

Wikisource
Wikisource
A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com GualdimG/Testes
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre GualdimG/Testes

Resumo da história e descrição das imagens[editar | editar código-fonte]

Capítulo XXXVIII Que trata do curioso discurso que fez Dom Quixote das Armas e das Letras[editar | editar código-fonte]

Dom Quixote prossegue a comparação entre os trabalhos de quem se dedica às armas e às letras e no final da ceia D. Fernando rogou ao cativo que contasse a história da sua vida o que acontece no capítulo seguinte.

Capítulo XXXIX Onde o Cativo conta sua vida e sucessos[editar | editar código-fonte]

Assen t mprida (1863), de Gustave Doré

Contou o Cativo que era de Leão e que chegado um tempo o pai dele decidiu dividir as suas posses em quatro partes, das quais entregou três aos seus três filhos varões, e ficou ele com a quarta

Digo-vos isto, porque a minha vontade é que um de vós siga as letras, e outro o comércio, e o terceiro o rei na vida militar, porque servi-lo na sua própria casa é dificultoso, e a vida militar, ainda que nem sempre dê riqueza, dá contudo grande nomeada exaltando o nome dos que com valor e distinção a exercitam: dentro em oito dias vos darei a cada um a vossa parte em dinheiro sem vos defraudar em um ceitil, como o vereis quando eu puser o meu projeto em execução. Dizei-me agora se quereis seguir o meu parecer e os meus conselho» em tudo quanto acabo de propor-vos.”

O cativo escolheu seguir o exercício das armas, servindo nelas a Deus e ao meu rei. O segundo irmão, escolheu partir para as Índias, levando empregada a quantia que lhe tocasse e O mais novo dos três e, disse que queria seguir a Igreja ou ir para Salamanca acabar lá os seus estudos.

Todos três nos despedimos de nosso bom pai em um mesmo dia, e eu, parecendo-me falta de humanidade que pai meu, ficasse com tão poucos meios de subsistência, dos meus três mil ducados disse que guardasse dois mil, e Meus dois irmãos, movidos pelo meu exemplo, lhe deram cada um deles mil ducados, de modo que nosso pai ficou com quatro mil ducados em dinheiro, além de mais três mil ducados que valia a fazenda que no seu quinhão se reservara.

Chegado o tempo de nos ausentarmos, despedimo-nos de nosso pai que nos recomendou que as vezes que tivéssemos ocasião oportuna, lhes comunicássemos os sucessos prósperos ou adversos. nos ausentamos, indo um para Salamanca, outro para Sevilha, e eu para Alicante, onde tive notícia que estava um navio genovês tomando carga de lã para Gênova. Haverá hoje tempo de vinte e dois anos que saí de casa de meu pai, e em todos eles, apesar de algumas cartas que tenho escrito, não hei recebido notícia alguma nem de meu pai, nem de meus irmãos, agora quanto neste longo período tem por mim passado. [24]:79:81

Com es tes tica (1863), de Gustave Doré


[24]:81

[24]:81

.[24]:81:82

As ar as uas (1863), de Gustave Doré

.[24]:82

[24]:82


Embarquei em Alicante, e cheguei a Gênova com próspera viagem, partindo em seguida para Milão onde me preveni de armas e de algumas galas de soldados, e querendo ir assentar praça ao Piemonte e estando já de caminho para a Alexandria da Palha, constou-me que o Grão-Duque de Alva passava para Flandres: mudei então de propósito, e fui com ele, servi-o nas jornadas que fez, achei-me presente na ocasião da morte dos condes de Eguemond e de Horn, e obtive ser alferes de um famoso capitão de Guadalajara chamado Diogo de Urbina, e passado algum tempo depois da nossa chegada a Flandres, vieram novas de se haver formado uma Liga entre a Santidade do Papa Pio V, de feliz recordação, a república de Veneza e a nossa Espanha contra o inimigo comum que é o Turco, o qual naquele mesmo tempo havia conquistado com uma poderosíssima armada a famosa ilha de Chipre, que pertencia ao domínio veneziano, perda desgraçada e lamentável. Supôs-se ser coisa certa que seria general-chefe dos coligados o Sereníssimo Senhor D. João de Áustria, irmão natural do nosso grande Rei D. Filipe: tornou-se público e notório o tremendo preparativo de guerra que se estava fazendo, o que me incitou e moveu fortemente o ânimo para desejar ver-me na jornada que se esperava; e posto que tinha probabilidades e quase promessas certas de ser promovido a capitão no primeiro ensejo que se oferecesse para isso, tudo resolvi postergar e parti para a Itália: permitiu a minha boa sorte que nessa ocasião havia chegado a Gênova o senhor D. João de Áustria, o qual passava a Nápoles para ajuntar-se com a armada de Veneza, o que efetivamente se verificou em Messina. Achei-me portanto naquela felicíssima jornada, ocupando já o posto de capitão de infantaria, cargo a que mais me elevou a minha boa sorte, do que os meus merecimentos: naquele dia tão venturoso para a cristandade, porque nele se desenganaram as nações de que os turcos não eram invencíveis no mar, como até então geralmente se pensava; naquele dia, repito, em que o orgulho e soberba otomana foram humilhados e esmagados, entre tantos felizes como ali houve (porque até os cristãos que ali morreram tiveram maior dita que os que ficaram vivos, embora vencedores) somente eu fui desgraçado, pois em troca da coroa naval que bem podia esperar cingir, se vivera nos séculos romanos, me vi na noite, que se seguia àquele memorando dia, com cadeias aos pés e as mãos vergando sob o peso das algemas.

Isto me aconteceu pelo modo que vos agora vou contar:

Tendo Uchali, rei de Argel, atrevido e venturoso corsário, investido e rendido a nau capitana de Malta (na qual só ficaram vivos três cavaleiros, e estes mesmos cheios de feridas), acudiu a capitana de João André a socorrê-la, na qual eu me achava com a minha companhia, e, fazendo o que em uma tal ocasião me cumpria fazer, saltei dentro da galera contrária, que, desviando-se da em que eu ia, estorvou assim que os meus soldados me seguissem, achando-me eu só entre os inimigos a quem não pude resistir por serem eles tantos: afinal fiquei prisioneiro e cheio de feridas, e, como já tereis ouvido dizer que o Uchali se salvou com toda a sua esquadra, já havereis entendido que fiquei sujeito ao seu poder, sendo por este modo eu o único triste entre tantos alegres e o único cativo entre tantos vencedores e livres. Foram quinze mil os cristãos que naquele dia alcançaram a desejada liberdade, os quais todos vinham ao remo na armada turca. Levaram-me a Constantinopla, onde o grão-turco Selin nomeou a meu amo general do mar, porque desempenhara muito bem o seu dever na batalha, havendo levado em prol do seu valor o estandarte da religião Maltesa: no ano seguinte, que foi o de 72, achei-me em Navarino vogando na capitana dos três faróis: vi e observei a ocasião, ali infelizmente perdida, de não aprisionar ou destruir no porto a armada turca, porque todos os do levante e janízaros que nela vinham tiveram por certo que seriam atacados dentro do referido porto, e por isso haviam de antemão preparado os vestidos, e os passamaques que assim chamam o calçado de que usam, para fugirem por terra sem esperarem o combate: tão grande era o medo que a armada cristã lhes havia incutir. De diversa maneira porém quis o céu que corressem as coisas, não por culpa nem descuido do general que comandava os nossos, mas sim pelos pecados da cristandade, e por que Deus permite muitas vezes que tenhamos verdugos para nos castigarem. Efetivamente o Uchali se acolheu a Modon, que é uma ilha próxima de Navarino e, lançando os soldados em terra, fortificou a entrada do porto e se deixou estar ali sem fazer outro algum movimento, até que o senhor D. João de Áustria se ausentou. Nesta viagem foi tomada a galera chamada a “Presa” da qual era capitão um filho do famoso corsário Barba Ruiva: tomou-a a capitana de Nápoles chamada a “Loba”, governada por aquele raio da guerra, pai dos soldados sempre venturoso e nunca vencido D. Álvaro Bazã, marquês de Santa Cruz. E não deixarei agora de contar-vos o que aconteceu nesta presa da “Presa”. Era tão cruel o filho do Barba Ruiva e tratava tão mal os seus cativos que, apenas estes conheceram que a “Loba” os ia abordar, largaram todos a um tempo os remos, e agarraram o seu capitão que estava sobre a estanteirola, gritando que vogassem ligeiros e, passando-o de banco em banco, da popa à proa, tantas dentadas lhe deram e o trataram por tal modo, que em muito breve espaço sua alma desceu ao inferno; tal era a crueldade com que ele se portava para com os seus cativos, e o ódio entranhado que estes lhe votavam. Voltamos a Constantinopla, e soubemos depois lá, no ano seguinte, que foi o de setenta e três, que o senhor D. João de Áustria havia tomado Túnis, privando os turcos daquele dito reino, e pondo em possessão dele a Muley Hamet, cortando assim as esperanças de tornar ali a reinar, conservando-o, Muley Hamida, que era o mouro mais cruel e ao mesmo tempo o mais valente que no mundo houve. Esta perda foi muito sentida pelo Grão-Turco, o qual, usando da sagacidade própria de todos os da sua família, ajustou a paz com os Venezianos, que a desejavam muito mais ainda que ele, e no ano seguinte, que era o de setenta e quatro, mandou atacar a Goleta e o Forte que junto de Túnis havia levantado o senhor D. João. Em todos estes lances andava eu no remo, sem alguma esperança de liberdade; pelo menos não esperava alcançá-la por meio de resgate, porque havia determinado comigo de não escrever a meu pai a dar-lhe notícia da minha desgraça. Perdeu-se finalmente a Goleta, perdeu-se o Forte, praças sobre as quais estiveram setenta e cinco mil soldados turcos pagos, e mais de quatrocentos mil mouros e árabes de toda a África, acompanhado este inumerável poder de gente com tantas munições e petrechos de guerra, e com tantos gastadores que estes puderam afinal cobrir a Goleta e o Forte com milhares de manadas de terra, que sobre eles lançavam. Primeiro se perdeu a Goleta, havida até aquele tempo por inexpugnável, mas esta perda não deve recair sobre os seus defensores, os quais em sua defesa fizeram tudo quanto podiam e deviam fazer, e procedeu da facilidade com que se podiam levantar trincheiras sobre aquele areal deserto, pois que, achando-se ali água a dois palmos, os turcos nem a duas varas a encontraram; e por isso com muitos sacos de areia levantaram trincheiras tão altas que excediam a altura do Forte, e, cobrindo este de tiros incessantes, não era possível estar dentro dele para defendê-lo. A opinião comum foi que os nossos andaram mal em se encerrarem na Goleta, e que teriam andado melhor indo esperar o inimigo no campo, ao tempo em que ele desembarcava: mas os que isto disseram falam de leve e com pouca experiência de casos semelhantes, porque se na Goleta e no Forte o exército cristão não passava de sete mil homens, como é sabido, mal podia um número tão pequeno de guerreiros, por mais esforçados que fossem, sair ao campo e oferecer aí uma batalha ao inimigo que o atacava com forças incomparavelmente superiores. Como é possível deixar de perder-se uma força que não é socorrida, sobretudo quando é cercada por muitos e tenazes inimigos, e estes de mais a mais estão na sua própria terra? Porém pareceu a muitas pessoas, e dessas fui eu uma, que tal perda foi uma graça especial concedida pelo céu à Espanha, permitindo que afinal de tudo ficasse para sempre destruída e arrasada aquela guarida de malfeitores, a qual sem proveito algum custava à mesma Espanha grande quantidade de dinheiro para conservar aquela posição de que não recebia proveito e apenas podia servir para conservar a memória do invictíssimo Carlos V, que fora quem noutro tempo a ganhara; como se fora mister, para tornar esta memória eterna, que aquelas pedras a sustentassem, a ela que jamais se varrerá da recordação dos espanhóis. Perdeu-se também o Forte; mas os turcos somente conseguiram ganhá-lo palmo a palmo, porque os soldados, que o defendiam, pelejaram tão forte e valorosamente, que os turcos perderam ali mais de vinte e cinco mil homens em vinte e dois assaltos que se viram obrigados a fazer. De trezentos defensores, que escaparam com vida, nem um só deixou de ficar ferido: sinal claro e evidente do seu esforço, e do bem que souberam defender-se e cumprir o dever de valentes soldados. Rendeu-se por capitulação um pequeno forte que estava no meio do lago, e de que era capitão D. João Zanoguera, cavaleiro valenciano e famoso guerreiro. Ficou cativo D. Pedro Puerto-Carrero, general da Goleta, o qual fez todo o possível para defender a praça, e de tal modo sentiu o havê-la perdido, que no caminho de Constantinopla faleceu de puro pesar, não chegando vivo àquela capital. Também ficou prisioneiro o general do Forte que se chamava Gálvio Cerbelhon, cavaleiro milanês, grande engenheiro e valentíssimo soldado. Morreram nestas duas praças muitas pessoas de conta, e foi uma delas Pagão Dória, cavaleiro do hábito de S. João, homem por extremo generoso, como o mostrou pela suma liberalidade de que usou com seu irmão o famoso João André Dória; e o que mais lastimou por ocasião da sua morte foi que esta se executasse pelas mãos de uns árabes (nos quais se fiou quando viu já o Forte perdido) que se ofereceram para guiá-lo, disfarçado com vestidos de mouro, até Tabarca (que é um pequeno porto possuído pelos genoveses naquela ribeira para o fim de exercitarem a pesca do coral); os tais árabes lhe cortaram a cabeça e a trouxeram ao general da armada turca, o qual cumpriu para com eles o antigo rifão castelhano, que diz: Ainda que a traição agrada, o traidor sempre se aborrece; e, segundo se conta, mandou o general enforcar os que lhe trouxeram a cabeça por não haverem trazido vivo o dono dela. Entre os cristãos, que no Forte se perderam, foi um deles D. Pedro de Aguilar, natural não sei de que terra da Andaluzia, o qual servira no Forte o posto de alferes, e era soldado de muita valia e de raro entendimento, tendo especial graça nas coisas de poesia: digo isto porque a sua sorte o trouxe à minha galera, ao meu banco e a ser escravo, assim como eu, do mesmo senhor; e antes que nós saíssemos daquele porto compôs este cavaleiro dois sonetos, um à Goleta, e outro ao Forte: estes sonetos os conservo de memória e hei-de repeti-los por me parecer que serão eles ocasião de prazer e não de enjôo. Quando o cativo nomeou a D. Pedro de Aguilar, D. Fernando olhou para os seus três companheiros, que todos se sorriram; um deles disse então ao cativo: “Antes que Vossa Mercê passe adiante, pedia-lhe eu a graça de dizer-me se porventura sabe alguma coisa a respeito do destino que teve ou do que foi feito desse D. Pedro de Aguilar.” Respondeu o cativo: “O que sei é que no fim de dois anos que ele esteve em Constantinopla fugiu de lá em traje de Arnaute acompanhado dum espia grego; não sei se se pôs em liberdade mas acredito que sim, porque dali a um ano tornei a ver em Constantinopla o tal grego, mas não me foi possível perguntar-lhe o sucesso daquela viagem”.

— Pois saiba Vossa Mercê — disse o cavaleiro — que esse D. Pedro é um meu irmão, e que voltou a Espanha, estando agora morador no nosso lugar, bem, casado, rico e com três filhos.

— Graça seja dada a Deus — exclamou o cativo — por tantos benefícios que lhe fez, porque, segundo o meu parecer, não há sobre a terra contentamento igual ao que se sente quando se alcança a liberdade perdida.

— Direi mais — replicou o cavaleiro — que sei muito bem os sonetos feitos por meu irmão.

— Repita-os pois Vossa Mercê — disse o cativo — porque melhor os saberá dizer que eu.

— De boa vontade o farei já, e o da Goleta era assim:

[24]

No Tempo das Feitorias - Centurião[editar | editar código-fonte]

Para o historiador de arte Vítor Serrão, estas grandes pinturas que decoram, desde a reforma manuelina do Convento de Cristo, os «oitavos» da antiga Charola templária, constituem um dos mais notáveis conjuntos da pintura portuguesa de todos os tempos. Face à monumentalidade da escala, à largueza da composição, ao rigor do desenho minucioso e ágil, à majestade das poses, ao calor do sentimento cromático, estas tábuas de forte ascendente neerlandês, mas também reveladores de fortes influxos provençais, assumem um papel fundamental na história da pintura portuguesa quinhentista, na medida em que testemunham a actividade de um grande artista, o Mestre da Charola de Tomar, responsável pela direcção de uma oficina homogénea de colaboradores, de onde saíram também (apesar das intervenções díspares) o "Políptico do Convento da Madre de Deus", de Lisboa, e o da Igreja de Jesus, de Setúbal.[25]

Francisco Henriques[editar | editar código-fonte]

. [26]

Alegoria Casa Pia (Sequeira)[editar | editar código-fonte]

  • José Alberto Seabra Carvalho, "Contar a vida de Sequeira através das cartas", 27/10/2015, Público - [100]
  • Observador - Miguel Pinheiro "Onde encontrar o pintor dos 6 cêntimos", [101]
  • Alexandra Markl "Tese", pág. 158, [102]

Em 1793, por encomenda do Intendente Pina Manique, grande protector da artes, executou a vasta composição «Alegoria à fundação da Real Casa Pia de Lisboa» (Museu Nacional de Arte Antiga), em que surge o seu auto-retrato - obra feita nos frios moldes da escola davidiana, mas já plena de firmeza e rasgo, onde se adivinha o alvorecer dum grande artista.[27]

Fernão Gomes[editar | editar código-fonte]

Para além do capítulo do Convento da Anunciada e do retrato de Camões, Fernão Gomes, que terá sido discípulo do holandês Anthonis Blocklandt (1534-1583), é responsável por muitas obras no país, entre pinturas, frescos e desenhos. Muitas delas foram destruídas no terramoto de Lisboa, como a Ascensão de Cristo da Igreja de S. Julião ou o fresco para o tecto da capela-mor do Hospital de Todos os Santos, mas o pintor que está também associado a cinco painéis para o Mosteiro dos Jerónimos sobreviveu em muitos desenhos – “era melhor a desenhar do que a pintar”, diz Seabra Carvalho – e, por exemplo, no retábulo da Sé de Portalegre, executado entre 1592 e 1596 (os retábulos que fez para a Ribeira Brava, para Montemor-o-Novo e para o Convento de Cristo, em Tomar, também desapareceram).[9]

Retábulo de Portalegre[editar | editar código-fonte]

1582 - 1590 - feitura do retábulo-mor pelos entalhadores Gaspar Coelho e Domingos Coelho, que importou em 4 mil cruzados, pagos pelo bispo Frei Amador Arrais (PATRÃO, 2002, pp. 112-114); as pinturas são atribuíveis a Fernão Gomes (Transfiguração de Cristo, Ascensão de Cristo, Assunção da Virgem, Pentecostes, O Menino entre os Doutores), a Francisco Venegas (Anunciação, Assunção da Virgem, Repouso na Ascensão de Cristo) e a Simão Rodrigues (Adoração dos Pastores) (Vítor SERRÃO, "A Pintura Maneirista em Portugal", 1983, p. 59);[103]

Soror Maria da Visitação[editar | editar código-fonte]

A história de Soror Maria da Visitação cativou também Agustina Bessa-Luís, que sobre ela escreveu "A Monja de Lisboa" (Guimarães Editores, 1985).[9]

Uma freira que inventava chagas para forjar milagres, um pintor acusado de lhe fornecer tintas e vernizes para tornar credível o logro e um escritor que, séculos mais tarde, resolve contar a história desta religiosa, bonita e de boas famílias, que foi julgada – e condenada – pela Inquisição. Porque podemos juntar num mesmo texto soror Maria da Visitação, o pintor régio Fernão Gomes e ? Porque a Lisboa do último quartel do século XVI está cheia de episódios dignos de novelas, dentro e fora dos conventos, de artistas vindos de Castela e de lutas pelo poder.[9]

O pretexto para ler "As Virtudes Antigas, ou A Freira que Fazia Chagas e o Frade que Fazia Reis" (1868), de Camilo Castelo Branco, surge com o restauro de um Pentecostes que saiu há bem pouco tempo das reservas do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), onde estava há mais de 100 anos, e que passará a integrar o núcleo maneirista das novas galerias de pintura e escultura que deverão abrir em Abril, um projecto que o seu director, António Filipe Pimentel, acredita ser fundamental para que o museu cumpra melhor a sua função primordial.[9]

Pentecostes e outras[editar | editar código-fonte]

“Não digo que é a melhor pintura do mundo, mas tem de ser vista se queremos um museu representativo da produção artística do século XIII ao XIX”, diz o director-adjunto e conservador de pintura José Alberto Seabra Carvalho frente ao Pentecostes em que a técnica de restauro Teresa Serra e Moura tem vindo a trabalhar.[9]

Mostrar esta obra de Fernão Gomes (1548-1612), assim como outra de Francisco Venegas (c. 1525-1594), que foi comprada recentemente para o museu, "Aparição de Cristo a Maria Madalena" (segunda metade do século XVI), contribui para que as novas galerias contem uma história da pintura portuguesa além das obras-primas, com base numa evolução cronológica sem grandes hiatos, acrescenta Joaquim Caetano, também conservador de pintura.[9]

Expor estas obras, assim como outras de artistas como António Campelo, não significa, no entanto, que o MNAA tenha decidido aumentar o espaço que dedicará aos maneiristas portugueses ou que trabalharam em Portugal, garantem os dois historiadores de arte. “Vamos apenas mobiliar a sala de outra maneira, com coisas mais representativas do que realmente se passou”, explica Seabra Carvalho, admitindo que “não se pinta bem nesta época entre nós”.[9]

Orlando Furioso (Gustave Doré)[editar | editar código-fonte]

Orlando Furioso (Angélica ampara Sacripanta após o cavaleiro desconhecido o ter derrubado)
GualdimG/Testes
Autor Gustave Doré
Data 1878
Técnica desenho

"Orlando Furioso" de Ludovico Ariosto para cuja ilustração, na edição em francês de 1878, o artista francês Gustave Doré criou "'208 desenhos"' com base nos quais foram produzidas as gravuras que apareceram no livro.[28]

Resumo da história e descrição das imagens[editar | editar código-fonte]

[28]

"Angélica ampara Sacripanta após o cavaleiro desconhecido o ter derrubado"[editar | editar código-fonte]

(Canto 1: Stanza 67) .[28]:3

"Angélica encontra um ermitão montado num burro"[editar | editar código-fonte]

"Angélica encontra um ermitão montado num burro" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 2: Stanza 12) [28]:4

"O Cavaleiro do hipogripo combate Gradasso e Rogério enquanto Pinabelo observa"[editar | editar código-fonte]

"O Cavaleiro do hipogripo combate Gradasso e Rogério enquanto Pinabelo observa" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 2: Stanza 53) [28]:5

"Na cave de Merlim, Bradamante é recebido pela feiticeira benévola Melissa"[editar | editar código-fonte]

"Na cave de Merlim, Bradamante é recebido pela feiticeira benévola Melissa" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 3: Stanza 9) [28]:7

"Melissa mostra a Bradamante os descendentes nobres da futura união dela com Rogério"[editar | editar código-fonte]

"Melissa mostra a Bradamante os descendentes nobres da futura união dela com Rogério" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 3: Stanza 24) [28]:8

"Os monges contam a Rinaldo onde ele pode encontrar aventuras"[editar | editar código-fonte]

"Os monges contam a Rinaldo onde ele pode encontrar aventuras" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 4: Stanza 56) [28]:11

"Rinaldo no seu caminho para o torneio"[editar | editar código-fonte]

"Rinaldo no seu caminho para o torneio" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 5: Stanza 82) [28]:13

"O hipogrifo que voou com Rogério finalmente aterra numa região agradável"[editar | editar código-fonte]

"Ele parou; a rainha arrastou-se um pouco na direção dele e colocou as mãos em volta dos pés do marido" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 6: Stanza 20) [28]:15

"Rinaldo é impotente para ajudar enquanto a feiticeira Alcina leva Astolfo numa baleia"[editar | editar código-fonte]

"Rinaldo é impotente para ajudar enquanto a feiticeira Alcina leva Astolfo numa baleia" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 6: Stanza 20) [28]:15

"Um grupo de monstros quer obrigar Rogério a entrar na cidade de Alcina"[editar | editar código-fonte]

"Um grupo de monstros quer obrigar Rogério a entrar na cidade de Alcina" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 6: Stanza 60) [28]:17

"Mais das delícias no reino de Alcina"[editar | editar código-fonte]

"Mais das delícias no reino de Alcina" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 6: Stanza 74) [28]:18

"Alcina em toda a sua glória"[editar | editar código-fonte]

"Alcina em toda a sua glória" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 7: Stanza 11) [28]:20

"A beleza de Alcina supera todas as dúvidas de Rogério"[editar | editar código-fonte]

"A beleza de Alcina supera todas as dúvidas de Rogério" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 7: Stanza 16) [28]:21

"Alcina e Rogério como amantes felizes"[editar | editar código-fonte]

"Alcina e Rogério como amantes felizes" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 7: Stanza 31) [28]:22

"Alcina e Rogério na pesca"[editar | editar código-fonte]

"Alcina e Rogério na pesca" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 7: Stanza 32) [28]:23

"Proteus arrebata a filha do rei"[editar | editar código-fonte]

"Proteus arrebata a filha do rei" (1878), desenho de Gustave Doré

(Canto 8: Stanza 52) [28]:24

Ligação externa[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre GualdimG/Testes

"Anunciação" de Álvaro Pires na Gemäldegalerie de Berlim[editar | editar código-fonte]

E impossível esquecer em relação ao "Díptico da Anunciação" de Perúgia, as duas tábuas de tema análogo e função idêntica conservadas presentemente na Gemäldegalerie de Berlim com o número de inventário 1111. O rosto do anjo, além da boca neste caso fechada e o penteado diferente que deixa os cabelos soltos sobre os ombros e a descoberto a orelha, se parece muito com o de Gabriel de Perúgia, que se aproxima tanto na posição e a atitude repetida do gesto incomum de prender um pedaço de roupa com a mão esquerda. A configuração da cena, até nos detalhes, deriva do mesmo protótipo, com o banco como elemento projetado para construir o espaço (aqui apenas com o vaso de lírios), os dois protagonistas evitarem o encontro dos olhares, a pomba do Espírito Santo estilizada e quase desaparecida do próprio desenho, o livro análogo de pequeno formato, mas bem nutrido de folhas e totalmente aberto sobre o joelho da Virgem, apenas seguro, no painel de Berlim, pela mão direita. Associado a Álvaro Pires por Boskovits em 1975 (depois de um longo debate atributivo que os atribuíram a Parri Spinelli, Lorenzo Monaco, Gherardo Starnina, Paolo Schiavo), nas últimas décadas a crítica divide-se entre aqueles que encontram proximidade nas formas, mas qualidade mais sustentada (próprio de uma artista ainda não identificado) e os que, em vez disso, reivindicam a paternidade de Álvaro Pires.[29]

Pierini salienta uma peculiaridade iconográfica rara do painel de Nicósia que é o Menino Jesus com o lírio na mão direita e na esquerda com um cartouche com o verso do "Cântico dos Cânticos": “Ego flos campi/ et lilium convallium” ("Eu sou um narciso dos campos, uma açucena dos vales", Cantares 2:1).[30]

Foi Federico Zeri quem primeiro pensou em "uma pessoa que, até agora, não emergiu nos estudos do princípio do Quattrocento Toscano (...) dotado, mas muito superior em qualidade, a Alvaro Pirez, com quem compartilha um inegável sabor espanhol ou português; tocado por Lorenzo Monaco e, às vezes, paralelo a Paolo Schiavo na representação dos temas formais do primeiro renascimento florentino; singularmente semelhante (...) ao Mestre do Bambino Vispo".[31]

Um diagrama útil das várias orientações atributivas pode ser encontrado em Mrotzek,[32] enquanto recentemente Linda Pisani reiterou a paternidade da "Anunciação" (e outros fragmentos associáveis, dispersos em vários museus) a Álvaro Pires, antecipando talvez um pouco demasiado a datação para os anos 1405-1410.[33]

Schiera, quest’ultima, alla quale mi accost molto volentieri, non senza rilevare che – sia per l’ Annunciazione perugina, sia per quella berlinese – il precedente diretto, almeno per quanto riguarda la figura di Gabriele, deve essere con ogni probabilità individuato nel "Polittico di Monteoliveto" di Lorenzo Monaco, ora custodito alla Galleria dell’Accademia di Firenze col numero d’inventario 468, datato 1410, anno che si porrebbe dunque come plausibile terminus post quem per l’una e l’altra coppia di tavole.[34] Gabriele, ad eccezione dello sguardo frontale, è qui delineato e atteggiato esattamente come avverrà nei poco successivi angeli annuncianti dipinti da Álvaro Pires ora a Berlino e a Perugia: dal diadema all’acconciatura, dal ginocchio posato a terra alle braccia incrociate, sembra proprio che il modello preso a prestito dal pittore portoghese sia da individuare in questa tavola, rilasciata da Lorenzo Monaco per la chiesa fiorentina di S. Bartolomeo del convento di Monteoliveto, fuori porta S. Frediano, nel 1410, uno degli anni decisivi per la svolta stilistica di Álvaro.[30]

Concílio dos Deuses (Columbano)[editar | editar código-fonte]

Pertencente à grande cena do Concílio dos Deuses, também da Sala Camões, com Vénus a apresentar-se perante Júpiter, sob o olhar de Marte, Mercúrio e Vulcano, existe um desenho muito inicial, que pelo seu carácter de díptico é mais adequado relacioná-lo com a pintura preparatória existente no Museu. Como é habitual nos primeiros esboços do artista para estas complexas composições, apresenta um traço fino e desordenado que, com grande espontaneidade e liberdade, descreve a cena quanto à distribuição das figuras e as pormenoriza levemente nas suas atitudes e atributos.[35]

Segundo Maria Jesús Ávila, o MNAC possui ainda um amplo e diversificado conjunto de desenhos de Columbano, especialmente do conjunto de obras que criou para o Museu Militar, incluindo das figuras alegóricas centrais das Salas dos Quatro Continentes, e dos feitos históricos relacionados com a história de Portugal que rodeiam aquelas figuras, desenhos estes elaborados entre 1896 e 1899.[35]

Identificam-se: a "Batalha de Guararapes", localizada na Sala América, O "heróico feito de Diu", situada na Sala Ásia, "os anjos que seguram a medalha" na Figura alegórica da Sala Europa, e ainda um apontamento do anjo com a palma da vitória e a bandeira azul e branca, situado no tecto da Sala das Lutas Liberais.

Tapeçaria de Portalegre[editar | editar código-fonte]

A Tapeçaria de Portalegre, mural decorativa, é um caso à parte na criação têxtil do Alentejo. Nasceu na Manufactura de Portalegre de Guy Fino, o industrial que colocou Portugal na lista dos grandes produtores mundiais de tapeçaria. A sua originalidade advém de uma técnica específica inventada por Manuel do Carmo Peixeiro nos anos 20 do século passado, conhecida como "ponto de Portalegre". Este ponto permite a reprodução rigorosa do modelo, neste caso, obras de grandes nomes da pintura como Almada Negreiros, Vieira da Silva ou Vítor Pomar. Pode conhecer esta história e ver a exposição permanente de tapeçarias no Museu Guy Fino, instalado no Palácio Castel-Branco, em Portalegre.[36]

Restos[editar | editar código-fonte]

Alegoria à Nação unida em torno do Príncipe Regente[editar | editar código-fonte]

Diferente questão coloca a "Alegoria à Nação unida em torno do Príncipe Regente preparando-se para a guerra", (c. 1802) de que existem duas versões desenhadas. O futuro D. João VI esforça-se por assegurar a neutralidade do país. Nesta alegoria, em torno do busto do Príncipe Regente vemos, à esquerda, Minerva (guerra), Neptuno (Inglaterra) e Marte (França), unidos por um abraço. À direita, entre um grupo figuras que deposita uma bolsa com moedas na base da estátua, reconhecemos Lísia (Lisboa) com um barco na mão. São as cidades do Reino contribuindo com fundos para o esforço de guerra. Os dois jovens em primeiro plano representam, um com um caduceu e uma cornucópia de onde saem espigas e frutos, a abundância do Reino, e o outro, à direita, segurando nos braços uma ave, a fidelidade dos súbditos em torno do príncipe regente. No chão, um putto prepara-se para inscrever um elogio na base da estátua do governante, enquanto outro, cavalgando uma águia, transporta os louros da vitória. O aparato simbólico foi relativamente simplificado verificando-se uma procura deliberada de tornar a mensagem facilmente inteligível, o que parece reforçar a ideia que a composição foi concebida para ser aberta em gravura, o que, por motivos desconhecidos, não chegou a fazer-se.[37]

"Génio da Nação[editar | editar código-fonte]

Noutra pintura, Sequeira regista a icónica personificação do "Génio da Nação", uma figura alada, que ergue uma espada sobre um facho de justiça romano, calcando apetrechos de guerra. Noutra obra, datada do mesmo ano, a cidade implora pelo regresso ao seu porto da primeira figura do reino, o príncipe regente D. João que tragicamente viu partir no ano de 1807. Há ainda a registar uma alusão à partida da Família Real, posteriormente gravada por Gregório de Queiroz (fig. 40), e a tela que celebra o seu regresso a Portugal, amparada graciosamente por seres marinhos. O pintor representa ainda, no final da era napoleónica, em 1815, o príncipe D. João rodeado pelos três reinos – “Portugal, Brasil e Algarves”.[38]

, enquanto na segunda, um atlético nu masculino celebra a heróica resistência de um povo. São conhecidos diversos estudos para ambas as composições. Na primeira, o modelo final encontra-se muito próximo da versão que adoptaria, embora o belíssimo rosto da figura se apresente ainda pouco definido. Confere grande protagonismo ao estudo da armação das pregas do manto de cetim branco que fará deste um dos mais belos panejamentos de toda a pintura.[39]

Desenhos[editar | editar código-fonte]

São conhecidos 13 desenhos preparatórios para a "Alegoria às virtudes do Príncipe Regente", 3 para "Lisboa protegendo os seus habitantes" e 5 para o "Génio da Nação". Porém, o aparente classicismo da representação será contrariado, na versão pintada, pela escala, pela energia que emana do movimento da figura principal e pela forte luz contrastada, tudo valores que afastam o tema da calma serenidade clássica. Neste par de figuras encontramos tratados dois tópicos, então muito em voga: a graciosidade feminina versus o heróico masculino. As suas figuras alegóricas procuram, de resto, inúmeras vezes atingir esta essência (principalmente as femininas) mas nunca ela esteve tão próxima como aqui.[40]

Referências

  1. Dos trabalhos efectuados nas décadas seguintes, destaca-se o que resta do retábulo de São Quintino, encomendado a Gregório Lopes em 1544. Ele não sobreviveu até aos nossos dias e as tábuas que se conservam no interior do templo, já de cronologia maneirista e reveladoras de uma estética aparentada com a de Giulio Romano, saíram da oficina de Diogo Contreiras (SERRÃO, 2002, pp.126 e 228). [1]
  2. Citação vazia (ajuda) 
  3. a b Espinosa, Bento de (1992). Ética. [S.l.]: Relógio d´Água. 504 páginas 
  4. Espinosa, Bento de.   Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  5. Vocabulário de Termos e Conceitos de Ordenamento do Território .
  6. Sítio oficial do Autor http://www.harlancoben.com/novels/missing-you/
  7. Wook. «Fool Me Once de Harlan Coben». Consultado em 21 novembro 2023 
  8. Harlan Coben, Fool Me Once, Dutton, 2021, Contracapa
  9. a b c d e f g h i j k «A Suspeita». PÚBLICO (em inglês). Consultado em 16 de abril de 2023  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Publico" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  10. “Até onde se pode ir”, entrevista concedida ao JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 1109, 03 a 16 de Abril de 2013, p. 21., citado por Carlos Nogueira em [2]
  11. “J. Rentes de Carvalho”, entrevista concedida a Fernando Venâncio, in Ler. Livros & Leitores, n. 124, Maio de 2013, p. 57, citado por Carlos Nogueira em [3]
  12. a b c d e João Cabrita,J. Rentes de Carvalho, Mentiras & Diamantes, Quetzal, 2013
  13. a b c d e Carlos Nogueira, "J. Rentes de Carvalho, Mentiras & Diamantes, Lisboa, Quetzal Editores, 2013.", 2014, Colóquio/Letras, [4]
  14. [5]
  15. a b c d e f g h Lucinda Canelas, "Pereira Lusitano emigrou há 450 anos e não voltou. A sua obra-prima pode agora ser vista no MNAA", Publico, 17 de Agosto de 2020, [6]
  16. Rui Loureiro, «Quem ler os livros que eu li» - Aproximações à biblioteca de Fernando Oliveira, folheto da exposição com o mesmo título na Biblioteca Nacional.
  17. a b c Michael Connelly, "Dark Sacred Night", 2018, Vision, ISBN 978-1-5387-3176-5, contracapa.
  18. a b c d e [7]
  19. a b c "Artes e saberes de construção e uso da bateira avieira no rio Tejo, Caneiras", Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, Instituto Politécnico de Santarém
  20. a b c d Joaquim O. Caetano e J. A. Seabra Carvalho, Frescos Quinhentistas do Paço de S. Miguel, 1990, citado pela DGCP.
  21. "tão característicos da arquitectura alentejana", segundo Carlos de Azevedo, Solares Portugueses, 1969, p.115, citado pela DGPC)
  22. a b c d "Gustave Doré’s Exquisite Engravings of Cervantes’ Don Quixote" na página web "Open Culture", consultado em 29 de abril de 2018, [8]
  23. Miguel de Cervantes, "The History of Don Quixote", ilustrador: Gustave Doré, tradução para o inglês de John Ormsby, 1880, [9].
  24. a b c d e f g Cervantes (texto), Miguel de; Pomar (imagens), Júlio; Cayatte (design), Henrique (2005). Dom Quixote de La Mancha. 4. Traduzido por Miguel Serras Pereira. [S.l.]: Expresso. ISBN 972-9183-85-6 
  25. Vítor Serrão - "Oficina de Jorge Afonso (?) - "Cristo e o Centurião"", in "No Tempo das Feitorias. A Arte Portuguesa na Época dos Descobrimentos", vol. II. Lisboa: IPM-CNCDP, 1992, pág. 53.
  26. Baptista Pereira, Fernando A. e JAF - "Anunciação", in Francisco Henriques Um Pintor em Évora no Tempo de D. Manuel (catálogo da exposição). Lisboa: CNCDP/Câmara Municipal Évora, 1997, pág. 122-125.
  27. Matriznet [10]
  28. a b c d e f g h i j k l m n o p q r "Doré's Illustrations for Ariosto's "Orlando Furioso": A Selection of 208 Illustrations by Gustave Doré", ilustrador: Gustave Doré, Dover Publications, Nova Iorque 1980, [11].
  29. Miklós Boskovits, "Il Maestro del Bambino Vispo: Gherardo Starnina o Miguel Alcañiz?", in “Paragone”, XXVI, 307, 1975, pp. 3-15, p. 14 nota 25. E também M. Boskovits, "Frühe Italienische Malerei. Katalog der Gemälde", Berlim 1988, pp. 4-7, 232-233.
  30. a b Marco Pierini, "L’ANNUNCIAZIONE DI ÁLVARO PIRES DA ÉVORA", in "L’ANNUNCIAZIONE DI ÁLVARO PIRES DA ÉVORA LASCITO DI FRANCO BUITONI ALLA GALLERIA NAZIONALE DELL’UMBRIA", textos de Ilaria Borletti Buitoni, Fausto Sciurpa, Marco Pierini, Galleria Nazionale dell’Umbria, 2017, [12]
  31. "Qualche appunto su Alvaro Pirez ...", cit., p. 122, citado por Marco Pierini, op. cit.
  32. Marius Mrotzek, " Alvaro Pirez ... ", cit., pp. 229-230.
  33. Linda Pisani, "Echi pisani di Lorenzo Monaco...", cit., p. 83; Id., "Alvaro Pirez di Evora...", cit., pp. 256-257, citado por Marco Pierini, op. cit.
  34. cfr. da ultimo la scheda di Simona Pasquinucci in "Lorenzo Monaco. Dalla tradizione giottesca al Rinascimento", catalogo della mostra, a cura di Daniela Parenti e Angelo Tartuferi, Firenze 2006, pp. 314-315)
  35. a b Informação sobre estudos de Columbano no MNAC, Predefinição:Http://www.museuartecontemporanea.pt/pt/pecas/ver/392
  36. Informação sobre artesantato na página web de Turismo do Alentejo, [13]
  37. Alexandra Markl, pag. 162
  38. Maria Manuela Gomes Gonçalves (2013), "Série das invasões francesas: análise da imagética. Uma visão Ibérica sobre um inimigo exterior". Dissertação de Mestrado em História da Arte, FCSH, Universidade Nova de Lisboa. Maio de 2013, [14]
  39. Alexandra J. R. Gomes Markl (2013), "A obra gráfica de Domingos António de Sequeira no contexto da produção europeia do seu tempo", Tese de Doutoramento em Belas Artes na Universidade de Lisboa, [15]
  40. Alexandra J. R. Gomes Markl (2013), "A obra gráfica de Domingos António de Sequeira no contexto da produção europeia do seu tempo", Tese de Doutoramento em Belas Artes na Universidade de Lisboa, [16]
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «David Sloan Wilson».
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre GualdimG/Testes