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Alberto Aleixo
Morte 7 de agosto de 1975
Rio de Janeiro (RJ)
Nacionalidade Brasil brasileiro

Alberto Aleixo foi um dos nomes que foram trazidos à tona pelo grupo Tortura Nunca Mais, 20 anos depois de sua morte. Segundo investigações, Alberto foi morto no dia 7 de agosto de 1975 e tal fato ocorreu por conta de ferimentos e traumas decorrentes das torturas que sofreu.

Ele, que era irmão do vice presidente do Brasil, Pedro Aleixo, trabalhava no jornal "A Voz Operária" na parte de produção gráfica e distribuição. Justamente por conta disso, Alberto Aleixo acabou tendo sua casa invadida no dia 29 de janeiro de 1975, e foi levado à Delegacia de Ordem Política e Social de Guanabara (DOPS/GB), onde ficou preso por dois meses. De lá, foi internado no hospital Souza Aguiar, onde um tempo depois faleceu.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Alberto Aleixo foi irmão do vice presidente Pedro Aleixo, um dos responsáveis intelectualmente pela Revolução de 1930.

Alberto ficou conhecido em 1995, vinte anos depois de sua morte, pelo grupo Tortura Nunca Mais, que evidenciou sua morte no hospital Souza Aguiar, por traumas decorrentes da tortura sofrida.

Ele trabalhava, desde 1966, na produção gráfica e distribuição de um jornal chamado "A Voz Operária", que era ligado ao PCB (Partido Comunista Brasileiro).

No dia 29 de janeiro de 1975, sua casa foi invadida sob o pretexto de que ele produzia e distribuía o jornal para outras pessoas. Isso resultou nele sendo levado à Delegacia de Ordem Política e Social de Guanabara (DOPS/GB). Ele ficou lá por dois meses e depois foi internado sob escolta policial no hospital Souza Aguiar, onde morreu alguns meses depois.

Circunstâncias da morte[editar | editar código-fonte]

Alberto Aleixo foi preso com 72 anos. Os advogados que assumiram o caso até tentaram pedir ao Ministério Público a revogação da custódia, por conta de sua idade avançada e de seus problemas de saúde. No entanto, o pedido foi negado.

Posteriormente, no dia 24 de março de 1975, Alberto deu entrada no Hospital Souza Aguiar e teve registrado em seu prontuário que estava magro, desidratado, com sangramentos e sem evacuar por 4 dias. Alberto havia perdido por volta de 15 quilos em apenas dois meses.

Investigação sobre sua morte[editar | editar código-fonte]

Alberto Aleixo morreu no dia 7 de agosto de 1975, devido a traumas decorrentes de tortura.

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Alberto Aleixo foi homenageado pelo grupo Tortura Nunca Mais, que foi o responsável por trazer à tona sua morte.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Lista de mortos e desaparecidos políticos na ditadura militar brasileira

Referências[editar | editar código-fonte]

Livro: Farol Alto Sobre as Diretas (1969 - 1984): Brado Retumbante 2

https://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/hotsites/ai5/personas/pedroAleixo.html

https://g1.globo.com/politica/noticia/mais-de-80-morreram-ou-desapareceram-na-ditadura-apos-geisel-autorizar-a-execucao-de-subversivos-perigosos-veja-lista.ghtml

http://www.hildeangel.com.br/a-vida-de-pedro-aleixo-contada-em-documentario-ao-olhar-longinquo-da-historia-o-homem-publico-tera-o-tamanho-de-sua-biografia/