Usuário(a):Hélio Aniceto/Testes

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O correto, se você não sabe, vou explicar com calma, a coisa é assim: você lê, reflete e analisa que a opinião (sim, opinião) do Mestre ou Doutor na Tese está equivocada, pelo menos é o que você acha. Aí, você pesquisa outros autores acadêmicos e encontra uma outra opinião contrária sobre o assunto. Então você edita o artigo e coloca a outra opinião de Mestre ou Doutor em contraponto, referenciada lógico. Agora, vou avisando, isso dá trabalho cara! Você pode optar pelo fácil, que é editar, eliminar generalizadamente, escrever uma justificativa também genérica e, no caso atual, preconceituosa, e berrar que está fazendo tudo pela sacrossanta WP. Não deveria ser assim o funcionamento, mas como já disse um togado faz pouco...tempos estranhos....


Livros[editar | editar código-fonte]

Abaixo, relação livros x referências. Os dois primeiros livros são dedicados a OP, os demais, em maior ou menor grau, abordam a operação.

  • Giese, Daniel Rebisso (1991). Vampiros Extraterrestres na Amazônia, capítulo II Contatos no Maranhão. Brasil, Belém: Falangola.

Referências: 1, 10, 75, 82.

  • Aniceto, Hélio A. R. (2014). Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Rio de Janeiro: Edição independente.

Referências: 8, 38, 49, 50, 51, 54, 58, 60, 65, 70, 73, 78.

  • Bob, Pratt (2003). Perigo Alienígena no Brasil. Campo Grande, MT: Editora Biblioteca UFO. 336 páginas. ISBN 85-87362-15-1

Referência: 16, 68, 80.

  • São Paulo, Mitra Arquidiocese de (1985). Brasil: Nunca Mais. Petrópolis: Editora Vozes. p. 72. ISBN 85-32600-30-1

Referência: 42.

  • Vallee, Jacques (1990). Confrontos, Capítulo 15 A Pura Verdade. São Paulo, SP: Best Seller. p. 238 a 244. ISBN 85-7123-267-9

Referência: 53.

  • Bessa, Jorge (2016). Discos Voadores na Amazônia: A Operação Prato. Limeira, SP: Editora do Conhecimento. p. 20 e 21. ISBN 978-8-576-18368-6

Referência: 66

  • Rangel, Mario (2001). Sequestros Alienígenas. Campo Grande, MT: Biblioteca UFO.

Referência: 69, 81

Fica notório que o livro que escrevi está com peso excessivo. Poderia argumentar que o livro é recente e publicado depois da liberação de documentos ao Arquivo Nacional etc, mas vamos ao que interessa: diminuir ou eliminar sua participação no artigo. Vamos discutir isso, de primeira, já irei sugerir algumas eliminações ou substituições para ir tratando, digamos, a anomalia:

Referência 8, substituir por Tese de Suenaga: Suenaga, Cláudio Tsuyoshi (1999). A Dialética do Real e do Imaginário: Uma Proposta de Interpretação do Fenômeno OVNI (PDF), página 157, (Tese). Assis: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras Departamento de História. Consultado em 22 de setembro de 2019.

Referência 49: apenas eliminar.

Referência 50: eliminar junto com frase: Foram colhidos depoimentos de trinta e nove pessoas nas localidades de Colares, Tauá e Vigia.

Referência 60 e Referência 59 (essa última do Portal Fenomenum): eliminação da seção Período entre missões

Referência 73: eliminar junto com a frase Não há na documentação militar oficial e vazada registros da onda Chupa-chupa ocorrida em Belém,[73] cabendo a imprensa esse papel.

Peço um pouco mais de tempo para procurar nos outros livros, teses e artigos, substitutos para outras referências de Corpos Luminosos, ou novas redações que inutilizem a referência. Já diminuímos 5 de 12, além de uma outra referência de Portal ufológico e exclusão de uma seção.

Vamos em frente, que há muito trabalho.




Observações militares[editar | editar código-fonte]

Na tabela abaixo, todas as observações militares da Equipe A2/I COMAR ocorridas durante a primeira missão e lançadas no documento resumo Registro de Observações de OVNI[1], enviado ao Estado Maior da Aeronáutica em 1979. Com exceção do registro 11, ocorrido em Vigia (Santo Antonio de Ubintuba), todos os demais tiveram como local de observação a cidade de Colares.

Reg Data/Hora Forma Cor Distancia
(m)
Altitude
(m)
Velocidade Tamanho
Aparente (cm)
Classificação Vallee

11
22/10/77 20:15
Indefinida
Amarela avermelhada
5.000
1.200
Supersônica
2,5
Sobrevoo-01
16
01/11/77 19:00
Indefinida, com semi-circulo avermelhado na parte superior
Amarela (âmbar ou quartzo-iodo)
2.000
2.000
800 km/h e supersônica
8
Manobra-01
18
04/11/77 23:00
Indefinida
Amarela avermelhada
15.000
4.000
Variável
3
Sobrevoo-01
19
05/11/77 01:00
Indefinida
Amarela avermelhada
15.000
2.000
<300 km/h
3
Manobra-01
20
05/11/77 02:15
Circular
Azulada
8.000
Acima da água
>300 km/h
Luminosidade refletida variável
Sobrevoo-01
23
05/11/77 03:00
Indefinida
Avermelhada
5.000
100
Variável
8-10
Sobrevoo-01
24
05/11/77 18:26
Indefinida
Amarela avermelhada
1.500
1.200
>300 km/h
2,5
Sobrevoo-02
27
06/11/77 05:20
Indefinida
Amarela avermelhada e lampejos azulados
Variável, 500
Variável, 200
Variável e supersônica
10
Manobra-01
28
06/11/77 05:25
Indefinida
Amarela avermelhada
800
1.500
Supersônica
3
Manobra-01
31
07/11/77 05:20
Indefinida
Amarela, com lampejos azulados
1.500
1.200
500 km/h
5
Manobra-01
32
08/11/77 05:20
Indefinida
Amarela clara
10.000
6.000
Supersônica
1
Manobra-01
34
08/11/77 05:21
Circular
Amarela avermelhada
1.200
500
Estacionária (surgiu e desapareceu)
10
Manobra-01
Colares, Campo do Luzío – Local do registro 28 – Registros de Observações de OVNI – I COMAR.



Efeitos físicos em humanos[editar | editar código-fonte]

Nos primeiros dias realizaram várias entrevistas com habitantes dos municípios de Tauá, Colares e de povoados de Vigia (Santo Antônio do Ubintuba, Vila Nova do Ubintuba e Paraíso do Ubintuba). Foram entrevistados ao todo trinta e nove moradores, que relataram a presença de corpos luminosos voadores, e que algumas vezes atiravam raios paralisantes contra suas vítimas.[2] Uma das entrevistas foi com a médica da Unidade Sanitária de Colares, Dra. Wellaide Cecim Carvalho de Oliveira, que declarou:

"(...) com referência às pessoas que se dizem atingidas por um 'foco de luz' de procedência desconhecida (quatro casos que atendeu). Disse que; além de Crise Nervosa, seus pacientes apresentavam outros sintomas tais como: paresia (amortecimento parcial do corpo) (...) Seus pacientes referem: cefaleia, astenia, tonturas, tremores generalizados e o que reputa mais importante são as queimaduras de 1º grau, bem como marcas de microperfurações. De acordo com o sexo, os homens sobre o pescoço (jugular) e as mulheres, digo, a mulher no seio (só um caso)."[3]

O ufólogo e astrofísico Jacques Vallée em sua viagem ao Brasil no ano de 1988, entrevistou a Dra. Wellaide Cecim, que relatou um amplo espectro de sintomas clínicos, como: fraqueza, tonturas, dor de cabeça, tremores, palidez, pressão baixa, anemia, pele enegrecida com diversos círculos vermelho-arroxeados (onde atingida pela luz), duas marcas de picada dentro das marcas vermelhas, pelos não cresciam mais na região afetada, náusea ou diarreia.[4].

Utilizando os registros militares do relatório vazado da primeira missão, foram catalogados os seguintes efeitos físicos e número de ocorrências:[5]

  • Paralisia ou Amortecimento: 12 cada;
  • Tremores: 08;
  • Dor de cabeça ou Calafrios: 07 cada;
  • Rouquidão: 06;
  • Calor: 05;
  • Choque elétrico: 04;
  • Entorpecimento ou Queimadura: 03 cada;
  • Compressão: 02;
  • Dor nos olhos, ou Dor na nuca, ou Perda de sangue, ou Dor muscular: 01 cada.

A médica ao longo dos anos deu várias entrevistas para a mídia escrita e televisiva, ampliando significativamente o escopo de suas declarações de 1977, agregando novas informações e percepções pessoais.[6][7][8]




Operação Prato é o codinome de uma operação militar realizada pelo 1° Comando Aéreo Regional – I COMAR, órgão da Força Aérea Brasileira sediado em Belém, capital do Pará, para investigar o aparecimento e movimentação dos chamados objetos voadores não identificados – OVNIs, em áreas dos municípios de Vigia, Colares e Santo Antônio do Tauá. Esses objetos receberam nos registros militares a alcunha de corpos luminosos e estavam associados a estranhos fenômenos relatados por moradores e autoridades, amplamente noticiados pela imprensa, que reportavam ataques a população pelos objetos através do uso de raios luminosos que supostamente causavam na vítima queimadura, perda de sangue, marcas de agulhas e até a morte, além de uma série de sintomas clínicos como paralisia e tremores.[9] O fenômeno ficou conhecido pelo nome de chupa-chupa.[10] Entre os meses de outubro e dezembro de 1977 foram realizadas duas missões pelos agentes de inteligência do serviço de informações e por uma equipe médica militar do I COMAR.[11] A operação teria sido encerrada oficialmente no final de dezembro de 1977, mas documentos oficiais indicam que outras missões com objetivo específico relacionadas a investigação de OVNIs foram realizadas durante o ano de 1978.[12] A Operação Prato surgiu dentro de um contexto mais amplo, onde uma grande onda de observações de OVNIs estava sendo relatada desde a Baixada Maranhense até a divisa com o estado do Pará, na região do Rio Gurupi e a cidade paraense de Viseu. A onda percorreu o litoral do Pará, chegando em outubro a Baia do Marajó e a capital Belém. Durante o deslocamento do fenômeno OVNI, houve ampla cobertura da imprensa, do rádio e da televisão, que divulgaram histórias de encontros traumáticos desses objetos com habitantes de vilas e povoados, que causaram enorme terror entre as populações locais. O epicentro da onda ufológica está relacionado a um estranho incidente com alguns pescadores em fins de abril de 1977, na Ilha dos Caranguejos no Maranhão, com uma vítima fatal e outro gravemente ferido.[13] Essa onda surgida no Maranhão, também foi acompanhada por outro serviço militar de informações subordinado ao 4.º Distrito Naval da Marinha do Brasil, que produziu informes de inteligência sem que tenha sido montada uma operação militar específica de investigação do fenômeno.[14] Também se envolveram nas investigações o extinto Serviço Nacional de Informações – SNI[15] e o Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica – CISA.[16] A Operação Prato surgiu dentro de um contexto mais amplo, onde uma grande onda de observações de OVNIs estava sendo relatada desde a Baixada Maranhense até a divisa com o estado do Pará, na região do Rio Gurupi e a cidade paraense de Viseu. A onda percorreu o litoral do Pará, chegando em outubro a Baia do Marajó e a capital Belém. Durante o deslocamento do fenômeno OVNI, houve ampla cobertura da imprensa, do rádio e da televisão, que divulgaram histórias de encontros traumáticos desses objetos com habitantes de vilas e povoados, que causaram enorme terror entre as populações locais. O epicentro da onda ufológica está relacionado a um estranho incidente com alguns pescadores em fins de abril de 1977, na Ilha dos Caranguejos no Maranhão, com uma vítima fatal e outro gravemente ferido.[17] Essa onda surgida no Maranhão, também foi acompanhada por outro serviço militar de informações subordinado ao 4.º Distrito Naval da Marinha do Brasil, que produziu informes de inteligência sem que tenha sido montada uma operação militar específica de investigação do fenômeno.[14] Também se envolveram nas investigações o extinto Serviço Nacional de Informações – SNI[18] e o Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica – CISA.[19] No geral, a comunidade ufológica nacional acredita que os fenômenos investigados pela Operação Prato foram de origem extraterrestre e os queimados e vampirizados vítimas de experiências de seres alienígenas.[20][21][22] Essa hipótese está amparada principalmente nas declarações de personagens importantes, como o chefe da Operação Prato e a médica da unidade de atendimento de Colares. Outros militares participantes da operação manifestaram opiniões diferentes, além de alguns personagens civis. Um número restrito de ufólogos e pesquisadores da comunidade ufológica defendem alternativas não extraterrestres. O fenômeno chupa-chupa estaria ligado a comportamentos sociais e a psique humanas e os fenômenos aéreos originados de uma operação aérea estrangeira ou de natureza terrestre ainda não esclarecida.[23][24][25]


Depoimentos relevantes[editar | editar código-fonte]

Foram colhidos depoimentos de trinta e nove pessoas nas localidades de Colares, Tauá e Vigia.[2]Os agentes utilizaram uma classificação que cruza a qualidade da fonte com a exatidão dos dados para realizar uma avaliação da testemunha e do relato, esse sistema foi utilizado pelo extinto Serviço Federal de Informações e Contrainformação - Sfici.[26] Na tabela abaixo, alguns desses casos lançados no documento resumo do I COMAR Registro de Observações de OVNI[1] enviado ao Estado Maior da Aeronáutica em 1979, complementados por testemunhos lançados nos relatórios operacionais[3] (vazados) da primeira missão.

Reg Data
Hora
Local Forma Cor Dist.
(m)
Altit.
(m)
Tam.
(m)
Efeito
Físico
Depoente
Classificação Fonte
Classif.
Vallee
1
02/09/77 22:00
Tauá
Prato invertido
com vértice
parte inferior
Amarela mudou para vermelha
Parecia vidro azulado com luz vermelha no vértice inferior
50
30
1,3-4
Nenhum
Sra. Amélia, 77, alfabetizada
Idônea, provavelmente verdadeiro
CE-I
3
12/10/77 02:00
Tauá
Circular
Azul com listras pretas
Raio vermelho
20
20
1,4
Paralisia
Calor
Choque
elétrico
Sr. Manoel, 38, analfabeto
Razoavelmente idôneo, possivelmente duvidoso
CE-III
4
13/10/77 03:25
Colares
Indefinida
Avermelhada (superior) / azul esverdeada (inferior)
75
20
0,5
Nenhum
Alfredo de La Ó, 48, padre
Idônea, provavelmente verdadeiro
CE-I
7
16/10/77 05:30
Vigia
Circular, como uma arraia
Amarela avermelhada, com a cauda multicor
40
10
1,5
Tremores
Dor de cabeça
Entorpecimento
Sr. Raimundo, 48, analfabeto
Idônea, possivelmente duvidoso
CE-II
8
16/10/77 18:30
Colares
Cilíndrica
Cinza
1.500
100
2-3
Nenhum
Dra. Wellaide, 24, médica
Razoavelmente idônea, possivelmente duvidoso
CE-I
Colares, Campo do Luzío – Local do registro 28 – Registros de Observações de OVNI – I COMAR.


Depoimentos relevantes[editar | editar código-fonte]

Foram colhidos depoimentos de trinta e nove pessoas nas localidades de Colares, Tauá e Vigia.[2]Os agentes utilizaram uma classificação que cruza a qualidade da fonte com a exatidão dos dados para realizar uma avaliação da testemunha e do relato, esse sistema foi utilizado pelo extinto Serviço Federal de Informações e Contrainformação - Sfici.[27] Na tabela abaixo, alguns desses casos lançados no documento resumo do I COMAR Registro de Observações de OVNI[1] enviado ao Estado Maior da Aeronáutica em 1979, complementados por testemunhos lançados nos relatórios operacionais[3] (vazados) da primeira missão.

Reg Data
Hora
Local Forma Cor Dist.
(m)
Altit.
(m)
Tam.
(m)
Efeito
Físico
Depoente
Classificação Fonte
Classif.
Vallee
1
02/09/77 22:00
Tauá
Prato invertido
com vértice
parte inferior
Amarela mudou para vermelha
Parecia vidro azulado com luz vermelha no vértice inferior
50
30
1,3-4
Nenhum
Sra. Amélia, 77, alfabetizada
Idônea, provavelmente verdadeiro
CE-I
3
12/10/77 02:00
Tauá
Circular
Azul com listras pretas
Raio vermelho
20
20
1,4
Paralisia
Calor
Choque
elétrico
Sr. Manoel, 38, analfabeto
Razoavelmente idôneo, possivelmente duvidoso
CE-III
4
13/10/77 03:25
Colares
Indefinida
Avermelhada (superior) / azul esverdeada (inferior)
75
20
0,5
Nenhum
Alfredo de La Ó, 48, padre
Idônea, provavelmente verdadeiro
CE-I
7
16/10/77 05:30
Vigia
Circular, como uma arraia
Amarela avermelhada, com a cauda multicor
40
10
1,5
Tremores
Dor de cabeça
Entorpecimento
Sr. Raimundo, 48, analfabeto
Idônea, possivelmente duvidoso
CE-II
8
16/10/77 18:30
Colares
Cilíndrica
Cinza
1.500
100
2-3
Nenhum
Dra. Wellaide, 24, médica
Razoavelmente idônea, possivelmente duvidoso
CE-I
Colares, Baía do Marajó – Local de observação do registro 4 – Registros de Observações de OVNI – I COMAR.


Outras missões – Dezembro de 1977[editar | editar código-fonte]

Rio Guajará – Ananindeua[editar | editar código-fonte]

Após o término da segunda missão militar no dia 05 de dezembro de 1977, houve outras missões específicas para investigação dos OVNIs. Uma delas foi deflagada após informações de um OVNI observado no Rio Guajará, município de Ananindeua, que teria pairado sobre um jirau, que é uma plataforma armada entre galhos de uma árvore, onde estava um caçador de tocaia. Desse objeto se abriu uma porta em seu fundo e saiu um humanoide voador com uma luz vermelha em uma das mãos, como a inspecionar o jirau, sendo que o caçador havia escapulido para a mata.[28] Uma equipe da 2ª Seção chefiada pelo coronel Hollanda realizou uma vigília que começou ao entardecer, nas proximidades do local do evento envolvendo o humanoide, e fizeram algumas observações de OVNIs. Foi observado por duas vezes um OVNI no formato de bola de futebol americano, com cerca de 100 metros de ponta a ponta, cravado de janelinhas e parecendo um zepelim. Na última observação do objeto ele se posicionou verticalmente a uma distância de 70 metros do grupo, emitindo uma intensa luz azul, mas sem prejudicar a visão. Depois de cerca de seis minutos se elevou lentamente até as nuvens e após um estrondo disparou em velocidade e desapareceu no céu.[29][30]

Fazenda Jejú[editar | editar código-fonte]

No dia 16 de dezembro de 1977 uma equipe de agentes da 2ª Seção dirigiu-se à Fazenda Jejú no município de São Domingos do Capim para investigar fatos narrados pelo proprietário, sobre estranhos buracos no solo em uma área grosseiramente circular. Confirmaram os buracos, verificaram que a terra no interior deles estava compactada, fizeram medições e tiraram fotos. Os agentes fizeram uma vigília na fazenda durante a madrugada de 17 de dezembro, quando observaram corpo luminoso que iniciou uma jornada que o levaria dos 4.000 metros para 70 metros de altitude e 100 metros de distância, deslocando-se pela fazenda e região a baixa altura, executando uma série de manobras não convencionais.[31]

Trecho do relatório do agente:

“Corpo Luminoso, deslocando-se a baixa altura (400 m), no sentido Noroeste para Sudeste, ficou parcialmente encoberto pelas árvores; a equipe deslocou-se na viatura para o ramal principal, afim de melhor observar e fotografar; o Objeto baixava sobre a ‘piçarreira’[nota 1]; ao atingir a altura estimada de 70 m, movimenta-se girando sobre seu eixo vertical como se fosse um PIÃO, sua coloração amarelo avermelhada mudava constantemente para uma tonalidade mais cinza (branco azulada) e de brilho muito intenso; não chegou a ‘pousar’, ondulando iniciou um movimento ascendente, não muito acentuado: aumentou sua velocidade e intensidade luminosa, passando por várias tonalidades do azul ao vermelho; desapareceu por interposição de árvores. (...)”[32][nota 2]

Dias depois, na zero hora do dia 20 de dezembro, duas equipes de agentes comandadas pelo chefe do SNI da Agência de Belém, fizeram duas vigílias: uma na fazenda Jejú e outra na área da piçarreira. Registram duas observações de corpos luminosos a média distância (1.500–4.000 m).[33][nota 3]

Essas observações militares entre 16 e 20 de dezembro foram lançadas no documento oficial Registros de Observações de OVNI, registros números 75, 76, 77 e 78.[1]

  1. a b c d Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ROV
  2. a b c Aniceto, Hélio A. R. (2014). Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 7, Os Depoimentos. Brasil, Rio de Janeiro: Edição independente. p. 174 e 175 
  3. a b c I COMAR (1977). «Relatório de Missão - OPERAÇÃO PRATO, folhas 2 a 21» (PDF). site Operação Prato – Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial. Consultado em 24 de dezembro de 2018 
  4. Vallee, Jacques (1990). Confrontos, Capítulo 15 A Pura Verdade. São Paulo, SP: Best Seller. p. 238 a 244. ISBN 85-7123-267-9 
  5. Aniceto, Hélio A. R. (2014). Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 7 Os Depoimentos. Brasil, Rio de Janeiro: Edição independente. p. 177 
  6. Linha Direta Mistério. «Operação Prato». Rede Globo. Consultado em 2 de fevereiro de 2015 
  7. A. J. Gevaerd. «Militares da FAB tentaram me calar». Revista UFO 116 Nov-2005. Consultado em 21 de janeiro de 2015 
  8. A. J. Gevaerd. «Não cedi às pressões dos militares». Revista UFO 117 Dez-2005. Consultado em 21 de janeiro de 2015 
  9. Giese, Daniel Rebisso (1991). Vampiros Extraterrestres na Amazônia, capítulo II Contatos no Maranhão. Brasil, Belém: Falangola. p. 25 a 27 
  10. Bob Pratt (Agosto de 2013). «A ilha de Colares foi o centro da ação do chupa-chupa e da Operação Prato». Revista UFO, edição 203. Consultado em 4 de julho de 2017 
  11. Equipe operacaoprato.com (17 de junho de 2017). «Relatório Médico Inédito da Operação Prato e Entrevista Exclusiva com Militar que Participou da Missão». site Operação Prato - Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial. Consultado em 6 de julho de 2017 
  12. Salvador Nogueira (13 de janeiro de 2014). «O arquivo X brasileiro». Superinteressante. Consultado em 10 de julho de 2017 
  13. Jackson Luiz Camargo (15 de junho de 2016). «Caso Chupa-Chupa e Operação Prato». Portal Fenomenum. Consultado em 6 de julho de 2017 
  14. a b Equipe operacaoprato.com (18 de maio de 2017). «Documento inédito comprova: Militares investigavam luzes e ataques antes da Operação Prato». site Operação Prato - Tudo Sobre o Maior Evento Ufológico Mundial. Consultado em 4 de julho de 2017 
  15. Fernando Rodrigues (11 de janeiro de 2009). «SNI investigou óvnis durante a ditadura». UOL Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de julho de 2017 
  16. Aniceto, Hélio A. R. (2014). Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 3, O Serviço Secreto. Brasil, Rio de Janeiro: Edição independente. p. 81 a 87 
  17. Jackson Luiz Camargo (15 de junho de 2016). «Caso Chupa-Chupa e Operação Prato». Portal Fenomenum. Consultado em 6 de julho de 2017 
  18. Fernando Rodrigues (11 de janeiro de 2009). «SNI investigou óvnis durante a ditadura». UOL Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de julho de 2017 
  19. Aniceto, Hélio A. R. (2014). Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 3, O Serviço Secreto. Brasil, Rio de Janeiro: Edição independente. p. 81 a 87 
  20. Giese, Daniel Rebisso (1991). Vampiros Extraterrestres na Amazônia, capítulo X Evidências de Um Enigma. Brasil, Belém: Falangola. p. 138 a 147 
  21. A. J. Gevaerd (Outubro de 2013). «O chupa-chupa aterrorizou moradores». Revista UFO, edição 204. Consultado em 10 de julho de 2017 
  22. Eduardo Rado (Fevereiro de 2016). «Vitório Peret: O chupa-chupa não foi causado por um único grupo de extraterrestres». Revista UFO, edição 231. Consultado em 6 de julho de 2017 
  23. Hélio A. R. Aniceto (18 de junho de 2017). «A Lenda do Vampiro Extraterrestre». site Orbitador. Consultado em 6 de julho de 2017 
  24. Schramm, João Francisco (2016). A Força Aérea Brasileira e a investigação acerca de objetos aéreos não identificados (1969- 1986) : segredos, tecnologias e guerras não convencionais (Tese). Brasilia: Universidade de Brasília, Departamento de História. Consultado em 10 de julho de 2017 
  25. Suenaga, Cláudio Tsuyoshi (1999). A Dialética do Real e do Imaginário: Uma Proposta de Interpretação do Fenômeno OVNI (PDF) (Tese). Assis: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras Departamento de História. Consultado em 6 de julho de 2017 
  26. Aniceto, Hélio A. R. (2014). Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 7, Os Depoimentos. Brasil, Rio de Janeiro: Edição independente. p. 193 e 194 
  27. Aniceto, Hélio A. R. (2014). Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 7, Os Depoimentos. Brasil, Rio de Janeiro: Edição independente. p. 193 e 194 
  28. Bob, Pratt (2003). Perigo Alienígena no Brasil. Perseguições, Terror e Morte no Nordeste. [S.l.]: Editora Biblioteca UFO. pp. 201–203. ISBN 85-87362-15-1 
  29. Rangel, Mario (2001). Sequestros Alienígenas. Campo Grande, MT: Biblioteca UFO. p. 273 a 276 
  30. Equipe UFO. «Coronel rompe silêncio sobre UFOS». Revista UFO 54 Out-1997. Consultado em 8 de fevereiro de 2015 
  31. Aniceto, Hélio A. R. (2014). Corpos Luminosos: Uma Operação Militar em Busca de Respostas, Capítulo 6, Observações. Brasil, Rio de Janeiro: Edição independente. p. 168 a 173 
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