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José Eduardo Franco (n.1969, Ribeira Grande-Concelho de Machico) é um historiador, jornalista, poeta e ensaísta português.[1]
José Eduardo Franco | |
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Nascimento | 1969 de fevereiro de 17 (2007 anos) Ribeira Grande (Machico, Portugal |
Nacionalidade | Português, Portugal |
Ocupação | Historiador, journalista, poeta e ensaísta |
Prémios | Primeiro prémio do “Livro 2004” da Sociedade Histórica da Independência de Portugal |
Género literário | Ensaio, História, |
Magnum opus | O Mito de Portugal (2000) |
Carreira musical | |
Período musical | 1995 – presente |
Biografia[editar | editar código-fonte]
Educação[editar | editar código-fonte]
- Especialista em História da Cultura.
- Doutorado em “História e Civilização” pela École des Hautes Études en Sciences Sociales of Paris.
- Doutorado em “Cultura” pela Universidade de Aveiro.
- Mestrado em História Moderna pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
- Mestrado em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
Carreira[editar | editar código-fonte]
- Desenvolveu pesquisa original nos domínios da mitologia portuguesa e das grandes controvérsias históricas que marcaram a vida cultural, política e religiosa de Portugal. Os seus estudos sobre os jesuítas, e em particular o fenómeno anti-jesuíta e da hermenêutica dos mitos e das utopias portuguesas e europeias, representam um factor de inovação. Colunista assíduo da imprensa periódica, com numerosos artigos publicados nas áreas de História, Mitocrítica, Cultura, Hermenêutica da Filosofia e Ciências Religiosas, Ciências da Educação e História da Mulher.
- Para além do seu trabalho de investigação, coordenação de projetos e organização de congressos internacionais de grande escala, (por exemplo, “Inquisição Portuguesa””, “Padre Manuel Antunes (1918-1985) Interfaces da Cultura Portuguesa e Europeia” e “Jardins do Mundo: Discursos e Práticas”), José Eduardo Franco é desde 2012 o Diretor do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
- Até 2012, foi Presidente da Direção do Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes (instituição ligada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em parceria com a ESAD - Fundação Ricardo Espírito Santo Silva), onde organizou e coordenou os cursos de Ciências da Cultura; até 2011 foi Vice-Presiente da Associação Internacional de Estudos Ibero-Eslavos.
Bibliografia parcial[editar | editar código-fonte]
Entre a sua vasta obra publica, encontram-se os seguintes volumes:
- Vieira na Literatura Anti-Jesuítica, (em coautoria com Bruno Cardoso Reis), Lisboa, Roma Editora, 1997;
- O Mito do Milénio, (em co-autoria com José Manuel Fernandes) Lisboa, Paulinas, 1999;
- Teologia e Utopia em António Vieira, Separata da Lusitania Sacra, Lisboa, 1999;
- Brotar Educação, Lisboa, Roma Editora, 1999;
- Falésias da Utopia, Lisboa, Editora Arkê, 2000;
- História dos Dehonianos em Portugal, Porto, Edições Dehonianas, 2000;
- O Mito de Portugal, Lisboa, Roma Editora, 2000 (Galardoado com o Primeiro Prémio “Livro 2004” da Sociedade Histórica da Independência de Portugal);
- Monita Secreta (Instruções Secretas dos Jesuítas). História de um manual conspiracionista, (em co-autoria com Christine Vogel) Lisboa, Roma Editora, 2002;
- Fé, Ciência e Cultura. Brotéria – 100 anos, Coordenação em parceria com Hermínio Rico, Prefácio de Eduardo Lourenço, Lisboa, Gradiva, 2003;
- O mito do Marquês de Pombal, (em coautoria com Annabela Rita), Lisboa, Prefácio, 2004;
- Metamorfoses de um povo: Religião e Política nos Regimentos da Inquisição Portuguesa – com a edição completa de Regimentos da Inquisição Portuguesa, (em coautoria com Paulo de Assunção), Lisboa, Prefácio, 2004;
- Influência de Joaquim de Flora em Portugal e na Europa. Com a edição dos textos de Natália Correia sobre a “Utopia da Idade Feminina do Espírito Santo” (coautoria com José Augusto Mourão), Lisboa, Roma Editora, 2004;
- Dois exercícios de Ironia: “Contra os Jesuítas” de Sena Freitas e “Defesa da Carta Encíclica de Sua Santidade o Papa Pio IX” de Antero de Quental, (em coautoria com o Prof. Doutor Luís Machado de Abreu), Lisboa, Prefácio, 2005;
- Coordenação da edição do manuscrito inédito do Tratado do Quinto Império em Portugal. Com a edição completa do Tratado da Quinta Monarquia por Sebastião de Paiva, Prefácio de Arnaldo Espírito Santo, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2006;
- O Mito dos Jesuítas em Portugal e no Brasil, Séculos XVI-XX, 2 Vols., Lisboa, Gradiva, 2006–2007;
- Padre Manuel Antunes (1918–1985): Interfaces da Cultura Portuguesa e Europeia, obra coordenada em parceria com Hermínio Rico, Porto, Campo das Letras, 2007;
- Jesuítas e Inquisição: cumplicidades de confrontações, Rio de Janeiro, Editora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2007;
- O Padre António Vieira e as Mulheres: Uma visão barroca do Universo feminino, (em coautoria com Isabel Morán Cabanas), Porto, Campo das Letras, 2008;
- Padre António Vieira (1608–1697): Imperador da Língua Portuguesa, Coordenação e coautoria, Lisboa, Correio da Manhã, 2008;
- Jardins do Mundo: Discursos e Práticas, Co-coordenação com Cristina da Costa Gomes, Lisboa, Gradiva, 2008;
- Madeira - mito da ilha-jardim: cultura da regionalidade ou da nacionalidade imperfeita na Madeira, Lisboa, Gradiva, 2009;
- Autor e co-diretor de Holodomor - A desconhecida tragédia ucraniana (1932-1933), Coimbra, Grácio Editor, 2013.
Projetos de investigação[editar | editar código-fonte]
- Coordenação do projeto de investigação dos Documentos sobre a História da Expansão Portuguesa existentes no Arquivo Secreto do Vaticano, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e promovido pelo Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa - UCP.
- Membro do conselho coordenador do projeto de edição crítica da Obra Completa do Padre Manuel Antunes, sj, publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian;
- Coordenação do projeto de edição crítica da Obra Completa do Marquês de Pombal.
- Coordenação do projeto "Vieira Global": inclui a Obra Completa do Padre António Vieira – em publicação pelo Círculo de Leitores –, o Dicionário Multimédia do Padre António Vieira, e a edição da obra seleta de Vieira, traduzida em 12 línguas de grande circulação internacional.
- Autor e co-diretor do projeto Dicionário Histórico das Ordens e Instituições Afins em Portugal, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.