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Itarantim
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Itarantim
Bandeira
Brasão de armas de Itarantim
Brasão de armas
Hino
Gentílico itarantiense
Localização
Localização de Itarantim na Bahia
Localização de Itarantim na Bahia
Localização de Itarantim na Bahia
Itarantim está localizado em: Brasil
Itarantim
Localização de Itarantim no Brasil
Mapa
Mapa de Itarantim
Coordenadas 15° 39' 36" S 40° 03' 57" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Macarani, Potiraguá, Maiquinique, Itapetinga, Itapebi, Jordânia (MG) e Salto da Divisa (MG).
Distância até a capital 654 km
História
Fundação 15 de junho de 1946 (77 anos)
Administração
Prefeito(a) Fábio Gusmão (PSD, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 1 783,747 km²
População total (IBGE/2018[2]) 19 646 hab.
Densidade 11 hab./km²
Clima semiárido (BSh)
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,61 médio
PIB (IBGE/2016[4]) R$ 244 021 mil
PIB per capita (IBGE/2016[4]) R$ 12 076,64
Sítio itarantim.ba.gov.br (Prefeitura)

Itarantim é um município brasileiro do estado da Bahia.

Foi fundada em 15 de junho de 1946 como Nova Esperança e posteriormente, em 1961, passou a chamar-se Itarantim. É conhecida pela sua produção de queijo e de cachaça. Sua economiabaseia-se na agropecuária leiteira, de corte e comércio.

História[editar | editar código-fonte]

O município surgiu com a chegada de viajantes nas extensões do território que viria a se tornar Itarantim. Estes viajantes se instalaram e dedicaram à agropecuária, que viria a se tornar a principal atividade econômica da região. Entre esses é importante ressaltar o Sr. Manuel Rodrigues, que vendeu para Antônio Guedes Alcoforado parte de suas terras para construir um arraial, com o objetivo de iniciar a construção de residências e instaurar ali um comércio.[5]

Inicialmente denominado zona das Três Pontas, no Município de Macarani, o arraial se iniciou a partir de uma rancharia, uma pequena casa comercial e um educandário, sendo este último originalmente conduzido pelo Professor Antônio Guedes Alcoforado, que dava aulas aos alunos da localidade e da vizinhança.[5]

O então prefeito Athanásio Silva Neto solicitou que fosse feito um abaixo-assinado a ele dirigido, que posteriormente seria conduzido para a Câmara. Nesta, foi sancionada a Lei de Deferimento a concessão ao Arraial marcar a primeira feira, datada em 15 de junho de 1946. Neste mesmo ano, as primeiras casas foram estruturadas, atraindo, assim como a feira, moradores das imediações. O mercado e os negócios ali implantados tornaram a localidade de arraial Nova Esperança a futura Itarantim.[5]

O arraial foi elevado à condição de distrito e, assim, ficou sob jurisdição da comuna da Encruzilhada, à qual também pertencia Macarani. Quando esta última foi emancipada, Nova Esperança passou a ter sua própria jurisdição. Destaca-se que o nome desta foi sucedido por Diadema de Pedra, nome em homenagem a uma grande pedra que margeia a sede da cidade à oeste, afamada como Pedra de Três Pontas. Em 21 de março de 1961, o distrito de Itarantim foi emancipado do município de Macarani. Com isto, Paulo Martins de Almeida tornou-se o primeiro prefeito da cidade, tomando posse dois anos depois, em 7 de abril de 1963.[5]

Economia[editar | editar código-fonte]

O município é conhecido pela produção de queijo e de cachaça, sendo sua economia baseada na agropecuária leiteira, de corte e comércio. É inegável a influência histórica na economia do município, uma vez que Itarantim foi fundada a partir da instauração do comércio em propriedades do município de Macarani. Neste, inicialmente Nova Esperança, foram criados casa comercial, casa de tecidos e chapéus, olaria, açougue, entre outros.[6]

Segundo pesquisa realizada em janeiro de 2022, as três atividades que mais empregam são administração pública em geral, fabricação de calçados e fabricação de laticínios. Entre os setores econômicos da cidade, também se destacam as atividades de fabricação de laticínios e criação de bovinos para leite.[6]

Limitações[editar | editar código-fonte]

Itarantim, sendo um município desmembrado do município de Macarani em 1961, delimita-se com os seguintes municípios: Maiquinique, Potiraguá, Itapetinga, Itapebi, Salto da Divisa-MG e Jordânia-MG.

Rios e Córregos[editar | editar código-fonte]

Rio Jequitinhonha e Rio Pardo. É banhada pelos Córregos: Córrego de Água, Córrego do Buri, Córrego do Muriti, Córrego da Cama de Vara, Córrego do Pau Sangue, Córrego da Gameleira, Córrego da Neblina ,Córrego do Palmeira, Córrego do Jundiá, Córrego do Lodo, Córrego da Soneira, Córrego do Juazeiro , Córrego do Mandim, Córrego do Nado, Córrego do Taquaruçu, Córregos dos Pepêtas, Córrego do Rancho Queimado, Córrego da Laranjeira, Córrego dos Trabalhos, Córrego do Felicíssimo, Córrego do Satisfeito, Córrego do Caboclo, Córrego da Bananeira, Córrego da Agua Vermelha, Córrego da Anta e Córrego da Muriçoca.

Serras Do Município[editar | editar código-fonte]

Serra das Três Pontas, Serra do Palmeira, Serra do Jundiá, Serra do Pau Sangue, Serra do Córrego de Água, Serra do Córrego do Felicíssimo, Serra do Picuá, Serra da Cama de Vara, Serra do Rancho Queimado, Serra do Mandim, Serra da Neblina, Serra da Agua Vermelha, Serra do Juazeiro, Serra do Carrapato, Serra da Soneira e Serra Azul.

Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «estimativa_ibge_2018.xls». agenciadenoticias.ibge.gov.br. Consultado em 21 de abril de 2019 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2016». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 21 de abril de 2019 
  5. a b c d «História de Itarantim.» (PDF). Patrimonialização, território usado e processo de registro da feira livre de domingo de Alfenas (MG) como bem cultural imaterial do município. 2021. Consultado em 7 de julho de 2022 
  6. a b Geografia e Estatística, Instituto Brasileiro de (2010). «Panorama Itarantim». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 11 de julho de 2022 
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