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Ataque de gás venenoso utilizando cilindros de gás durante a Primeira Guerra Mundial.

Armas Químicas

Armas químicas são armas cujos efeitos destrutivos não se devem a força explosiva, mas sim a toxicidade das substâncias que as compõe, que podem vir a ferir, matar e/ou causar danos ao meio ambiente. Em vez de matar por explosões, perfuramentos, como um tiro ou explosivos, as armas químicas produzem reações no organismo que acabam levando a morte. Vale lembrar que Armas químicas são diferentes de armas biológicas, As armas biológicas são toxinas ou agentes infecciosos (como bactérias, vírus e fungos) que provocam infecções e reações imunológicas em seres humanos e animais, tais reações podem vir a causar algum dano aos seres vivos. As armas químicas são apenas substâncias químicas que possuem efeitos tóxicos.[1]

Há relatos do uso de armas químicas desde a Antiguidade. Os gregos usaram flechas envenenadas em suas guerras há mais de 2 mil anos. Mas foi na Primeira Guerra Mundial que as armas químicas foram usadas em larga escala. [2]

Em 22 de abril de 1915, perto de Ypres, na Bélgica, milhares de cilindros de gás clorídrico produzidos por indústrias como Bayer e Hoechst foram usados pelos alemães contra o exército francês. De efeito asfixiante, o gás provoca queimaduras nos olhos, garganta e pulmões, cegueira, náusea e dor de cabeça. Cerca de 6 mil pessoas morreram dolorosamente. Em setembro, os aliados passaram a usar o mesmo recurso contra as linhas alemãs, até que em 1917 a fórmula foi superada pelo gás mostarda, ainda mais letal. Balanço de guerra: mais de 124 mil toneladas de 21 agentes tóxicos diferentes fizeram estimados 1 milhão de baixas, com 90 mil mortes.[3]

O trauma da Primeira Guerra levou ao Protocolo de Genebra, de 1925, que proibiu o uso de arsenal químico no campo de batalha. O historiador americano Bruce N. Canfield, autor do livro Armas de Infantaria dos Estados Unidos na I Guerra, explica que os gases eram "temidos por todos os lados e também foram usados por todos". "Mas, devido ao vento e a outros fatores, eles poderiam causar mortes tanto para quem os usava quanto para o pelotão visto como alvo. Estrategicamente, não foi um fator determinante na I Guerra Mundial. [4]

Principais gases:


Referências