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Luis Alexandre Franco Gonçales
Notehouse/Testes
Nome completo Luis Alexandre Franco Gonçales
Nascimento 02 de junho de 1965 (58 anos)
 Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Ocupação arqueólogo, espeleólogo, ambientalista, escritor, editor, jornalista
Magnum opus A Expedição Fawcett em busca da cidade perdida de Z (2016)
Serviço militar
Condecorações Medalha Jubileu de Brilhante da ONU
Instituições F.B.C.N / Ibama
Rio de Janeiro
Brasil

Luis Alexandre Franco Gonçales(Rio de Janeiro, 02 de junho de 1965), arqueólogo[1][2], pesquisador de espeleologia, ambientalista, bacharel em teologia, roteirista, editor e escritor, autor de mais de 10 livros na área de história e arqueologia, tendo ênfase em arqueologia histórica.[3][4][5][6][7]

Pesquisador e grande conhecedor do Parque Nacional da Tijuca[8], trabalhou por dez anos no Centro Técnico de Arqueologia da F.B.C.N - Fundação Brasileira para Conservação da Natureza, criada em 1958, ela foi por quase 30 anos a mais importante ONG ambiental brasileira.[9][10] (1980 a 1990),[11] esta era chefiada pelo "Prof. Arqueólogo Carlos Manes Bandeira" e outros assistentes, como o "Prof. Egiptólogo Nilson Jose da Silva Souza" e o "Prof. Biólogo Sérgio Barboza Gonçalves", foi responsável pela seção de restauração[12] de louça em 1982, pesquisa de campo de 1983 a 1990, peças metálicas e espeleologia em 1986, sendo ainda diretor de patrimônio de 1985 a 1987 e membro do conselho deliberativo de 1988 a 1990.

Em seu livro Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, - Claudio Prado de Mello cita no prefácio da seguinte maneira: “Luis Alexandre Franco Gonçales, amigo de longa data é um pesquisador de espírito indomável e alma inquieta. Sua dedicação ao passado evoca o lado aventureiro e exploratório dos homens do século XIX e sua dedicação a se embrenhar continuamente por florestas e paisagens inusitadas buscando vestígios do passado tem contribuído muito para a documentação e conhecimento das ruínas arqueológicas e históricas do Rio de Janeiro e outras localidades.
 
Arqueólogo Claudio Prado de Mello.


Realizações[editar | editar código-fonte]

Começou a trabalhar, daquela mesma fundação, no Projeto de Pesquisas n°3, Pesquisas e Escavações Arqueológicas nos Sítios Históricos do Parque Nacional da Tijuca, com a inclusão também do levantamento espeleológico e geográfico. Nas pesquisas e escavações históricas, foi encontrada uma imensa quantidade de peças históricas do século XIX, que foram destinadas ao Museu Histórico do Primeiro Ciclo do Plantio do Café, instalado no interior da Floresta da Tijuca, no prédio do Barracão. Desde 1980, como conservacionista, participou realização das jornadas ecológicas, trilhas ecológicas, reflorestamento e a limpeza da Floresta, em atividades como S.O.S. Parque Nacional da Tijuca. Trabalhou em dezenas de projetos de pesquisa e no restauro de peças, com destaque maior para a pesquisa de campo, onde fazia a localização de ruínas de antigas fazendas e depósitos de café (sítios históricos)[13] em meio à mata fechada, tendo um senso aguçado que lhe ajudou a realizar várias descobertas, sendo especialista em descoberta de ruínas em meio à mata fechada e localização de subterrâneos em centros urbanos, tendo trabalhado em mais de noventa sítios arqueológicos diferentes.

Recebeu inúmeros diplomas e certificados: Diploma de World Scout Bureau (Genebra, Suíça) 1974; Ciclo de Estudos Históricos sobre o Rio Antigo 1976; Membro da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza 1980; Evolução Histórica da Cidade do Rio de Janeiro Através da Arqueologia - Faculdades Integradas Estácio de Sá 1982; Sítios, Chácaras e Fazendas do Rio Antigo - Faculdades Integradas Estácio de Sá 1983; 1º Encontro Brasileiro de Montanhismo e Conservação da Natureza 1983; Sócio Fundador da Associação de Estudos Históricos e Geográficos do Rio de Janeiro 1984; 1º Circuito Histórico da Floresta da Tijuca 1984; Arqueologia Histórica 1984; Guia de Montanha Clube Excursionista Light 1986; Membro Oficial da Ancient Astronaut Society (USA) 2012; Mestre Amador / Marinha do Brasil 2013; Extensão em Arqueologia – IHGB 2015; International Meteorite Collectors Association 2016; XVI Encontro Verde das Américas 2017 - GREENMEETING Rio 2017.

Aficionado por fotografia organizou um acervo bastante representativo de imagens da região. Tem ainda inúmeros trabalhos realizados em defesa do Meio Ambiente e do patrimônio histórico do Rio de Janeiro. Participou como membro da F.B.C.N na 2º Conferência Brasileira de Proteção a Natureza onde apresentou como co-autor o trabalho de Conservação e Proteção em Parques Nacionais em 1984.[14]

Fundou em 1984 junto com outros amigos a AEHG-RJ, Associação de Estudos Históricos e Geográficos do Rio de Janeiro. Esta tinha por objetivo levar o conhecimento que tinham sobre a geografia e história do Rio de Janeiro, a pessoas interessadas em conhecer mais profundamente o assunto.

Fez vários cursos de especialização em estudos históricos sobre o Rio Antigo, arqueologia, montanhismo e extensão em arqueologia. Recebeu inúmeros diplomas Possuidor de uma grande biblioteca em sua residência onde através de pesquisas cede as mesmas para amigos que o procuram em busca de informações sobre arqueologia, espeleologia, Rio Antigo, História do Brasil e História Geral da Humanidade.

Nos últimos anos tem escrito vários livros mostrando os seus trabalhos de pesquisa, tanto de campo como em viagens que fez a algumas cidades do Rio de Janeiro, tendo atuando ainda em Minas Gerais, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.

Em 2013, lançou o livro "Parque Nacional da Tijuca - construções e ruínas históricas, o primeiro de seus livros já lançados no país.[5] Ainda hoje esta em atividade, procurando registrar alguma nova ruína localizada em suas buscas dentro do Parque Nacional da Tijuca, Parque Estadual da Pedra Branca e outros locais do Rio de Janeiro.[4][3][15]

Sua contribuição ao meio científico atual é mais de 50 artigos publicados

Condecoração[editar | editar código-fonte]

Foi condecorado em abril de 2022 com a Medalha Jubileu de Brilhante da ONU

Informações relevantes para a cultura[editar | editar código-fonte]

Graças a suas fotos e seus livros, podemos conhecer um pouco, do que ainda resta de construções do passado do Rio de Janeiro, vários dos imóveis que ele pesquisou e fotografou já foram demolidos. Seu livro sobre a Floresta da Tijuca nos narra com detalhes pouco conhecidos, as construções e ruínas dos séculos XVIII e XIX. Não podemos deixar de falar sobre o livro sobre o Parque Estadual da Pedra Branca e o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos.

Um dos últimos trabalhos em 2019, foi uma entrevista que deu sobre a possível vinda dos Fenícios para o Brasil, onde teriam esculpido inscrições na Pedra da Gávea - RJ. Entrevista feita por Daniel Curi[16], para o canal Altas Histórias patrocinado pela Fundação Cesgranrio.[17]

Mantem hoje em dia uma banca de jornal no centro do Rio de Janeiro, com inúmeros livros de vários autores com informações sobre o Rio Antigo e História em Geral.[18]

Coordenadas geográficas de algumas ruínas de fortificações pesquisadas pelo autor no Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

Ruína Coordenadas
Fortim dos Três Rios 22°55'27.5"S 43°17'29.3"W
Fortim da Balilônia 22°55'10.5"S 43°13'42.5"W
Fortim do Salgueiro 22°55'40.2"S 43°13'25.6"W
Forte do Campinho 22°53'48.3"S 43°15'35.5"W
Fortim Visconde de Asseca 22°53'39.0"S 43°21'03.3"W
Fortim Caetano Madeira 22°53'48.3"S 43°15'35.5"W
Fortim do Caricó 22°51'34.6"S 43°18'20.1"W
Fortim de Irajá 22°50'49.0"S 43°19'18.8"W
Ruína de Vila Rica, no bairro do Grajaú. Rio de Janeiro

Obras[editar | editar código-fonte]

Pesquisas de Ruínas

  • Ruína de Vila Rica - Grajaú - RJ[7]
  • Ruína Sorimã - Barra da Tijuca - RJ[4][3][15]

Trabalhos Publicados

  • Conservação e Proteção em Parques Nacionais – Apresentado na 2º Conferência Brasileira de Proteção a Natureza - PRONATURA - 16/07/1984[6]
  • CDS-ROM, enviados à pesquisadores e adquirido pela University of New México em dezembro de 2001, para estudo sobre o Rio Antigo[19]
  • CD-ROM "500 Fotos do Rio Antigo" / 2001
  • CD-ROM "Viagem pitoresca e histórica ao Brasil" / 2001[20]
  • PDF e eBooks, gratuitos e com temas variados / 2001 a 2019[21]
Na Ruína de Vila Rica, Grajaú - RJ
Medalha Jubileu de Brilhante ONU
Autografando seu 1º livro na editora EDITAL em Campo Grande - RJ

Concursos

  • 2014 Past Preservers - concurso internacional de fotos, participou com foto do interior do Palacio do Catete - Catete Presidential Palace, Rio de Janeiro, Brazil. 18 de novembro de 2014 - By Luis Alexandre Franco Gonçales[22]
  • 2018 Past Preservers - concurso internacional de fotos, participou com foto da Pedra da Gávea - Stone Gávea, "Possibilities of Inscriptions Phoenicians"[23] Rio de Janeiro, Brazil. 05 de novembro de 2018 - By Luis Alexandre Franco Gonçales[24]
  • 2020 Concurso literário 'Contos da quarentena' , participando com conto sobre as experiências reais e imaginárias durante a quarentena provocada pela pandemia do coronavírus em 2020, no Brasil e no exterior.[25]

Livros

  • 2013 - Parque Nacional da Tijuca - construções e ruínas históricas
  • 2014 - A Lenda dos Fenícios na Pedra da Gávea
  • 2014 - Tutankamon - os tesouros de sua tumba
  • 2015 - Parque Estadual da Pedra Branca – construções e ruínas históricas
  • 2016 - A Expedição Fawcett em busca da cidade perdida de Z
  • 2016 - Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos - um passado resgatado das águas
  • 2016 - O Reflorestamento da Floresta da Tijuca e a Lenda do tesouro do Major Archer
  • 2016 - Crime no Arsenal de Guerra - O Assassinato do Marechal Bittencourt em 1897
  • 2016 - Jívaro - Caçadores de cabeças
  • 2017 - A Arca de Noé e o Monte Ararat - revisitando o Gênesis
  • 2020 - Capitão Pedro José Rufino e Bela Vista na Guerra da Tríplice Aliança
  • 2022 - Dentistas do Passado

“ Eis que chego às margens do rio Aqueronte, um lugar sombrio, onde perambulam as almas dos infortúnios que não tiveram um misero amigo ou por destino morreram sem um enterro, onde ninguém pode lhe deixar uma moeda para que pudesse pagar sua travessia para Caronte.

Caronte é um velho barbudo que adora dinheiro, eu tenho que guardar com cuidado meu dinheiro, pois o safado pode querer tentar pegar tudo de uma só vez, mas nada que uma boa mordida em seu tornozelo não resolva. Tenho uma missão a cumprir, é em seu barco que deverei atravessar o rio Aqueronte, escolher meu lugar no mundo dos mortos, conversar com Cérbero para ele autorizar minha saída do mundo dos mortos, o que com certeza ele ira autorizar, pois falamos a mesma língua e voltar ao mundo dos vivos já em minha forma invisível, para cumprir minha missão.

Para isto fui enterrado com várias moedas para poder ir e voltar quantas vezes for necessário, voltar ao mundo dos vivos e atormentar aquele que ousou destruir a vida de minha “Dona”, ele não sabe o que o espera, eu presenciei todo o sofrimento o qual ela passou, e isto não vai sair barato para ele. Eu irei atormenta-lo, todos os dias, ele não aguentara escutar os meus latidos..? Sim, eu fui incumbido desta missão. ”

— Luis Alexandre Franco Gonçales, Meu encontro com Caronte, 2017

Edição de Livros

  • 2016 - Vítimas da Inquisição - Autor: Ronaldo Morais[26]

Contos

  • 2017 - Meu encontro com Caronte
  • 2018 - O Zumbi do Vale das Almas
  • 2019 - O Pé Grande da Floresta da Tijuca
  • 2020 - O Veterinário e a Poodle Cor de Rosa [Conto de partida para lançamento de um filme em 2022]
  • 2020 - Coronavírus e o Império de 2020 (Participou de concurso literário "Contos da Quarentena" organizado pelo Brasil 247 e Tv 247)
  • 2020 - Vupt, Vupt, Vupt na Fazenda da Tia Carlota

Teatro

  • 2020 - Tragicomédia: Passageiros para a Morte.

Videos

  • 2016 - YouTube: Ruína da Fabrica de Anil do Cardoso - Publicado em 13 de janeiro de 2016[7]
  • 2019 - YouTube: Centro Cultural Cesgranrio - Série Altas Histórias - Publicado em 22 de julho de 2019 - Os Mistérios da Pedra da Gávea #pedradagavea[17]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Luis Alexandre Franco Gonçales - Citações do Google Acadêmico». scholar.google.com. Consultado em 26 de janeiro de 2020 
  2. «O Bom do Rio - Fala de paisagens, lugares e pessoas que, de alguma forma fazem ou fizeram diferença em uma cidade e em um Estado que, em grande parte, são quase desconhecidos: O Rio de Janeiro.». Consultado em 17 de abril de 2020 
  3. a b c Meio Ambiente - UERJ - 20/10/2016
  4. a b c Vestígios arqueológicos revelam uma Barra do período colonial Ruínas na trilha que dá acesso à Pedra da Gávea mostram a existência de um engenho de açúcar Marco Stamm 20/10/2016 - 04:30 / Atualizado em 20/10/2016 - 15:15
  5. a b A mão do homem no Parque Nacional da Tijuca Área abriga cerca de 150 estruturas históricas em seu interior Daniel Braga 03/09/2013 - 08:00 / Atualizado em 03/09/2013 - 09:08
  6. a b Conservação e proteção em Parques Nacionais - 16/07/1984
  7. a b c Ruína da Fabrica de Anil do Cardoso, consultado em 3 de setembro de 2019 
  8. «Parque Nacional da Tijuca». Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  9. Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza. FBCN informativo. [S.l.]: Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza. OCLC 26462327 
  10. «Fundação Brasileira para Conservação da Natureza - Pesquisa Google» 
  11. Arqueologia Histórica do Parque Nacional da Tijuca - 1997
  12. «UFPE» (PDF). Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  13. «Arqueologia e Pré-História». Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  14. Conservação e proteção em Parques Nacionais - 16/07/1984
  15. a b http://condominioviaprivilege.com.br/web/?p=436
  16. Curi, Daniel (18 de dezembro de 2019). «Daniel Curi - Entrevistador». Consultado em 18 de dezembro de 2019 
  17. a b Os Mistérios da Pedra da Gávea - Centro Cultural Cesgranrio
  18. «Banca de jornal com livros sobre o Rio Antigo, no Centro do Rio de Janeiro.». 10 de julho de 2018. Consultado em 29 de janeiro de 2020 
  19. «Latin American Collections :: University Libraries | The University of New Mexico» 
  20. «12 de Fevereiro de 2001, Matutina, Segundo Caderno, Informáticaetc ,Página 2». O Globo 
  21. https://independent.academia.edu/LGon%C3%A7ales
  22. «Past Preservers». www.facebook.com. Consultado em 3 de setembro de 2019 
  23. Ramos, Bernardo de Azevedo da Silva (1930). Tradiçoes da America Pré-Histórica, Especialmente do Brasil Vol. I. [S.l.]: Imprensa Nacional 
  24. «Past Preservers». www.facebook.com. Consultado em 3 de setembro de 2019 
  25. «Concurso literário Contos da Quarentena». 15 de abril de 2020 
  26. Morais, Ronaldo Carneiro de (2016). Vítimas da Inquisição. Rio de Janeiro: Luis Alexandre Franco Gonçales. 116 páginas 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]