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Festival de Música Antiga de Úbeda e Baeza
Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza
Paulo Castagna/Testes
Concerto do Festival de Música Antiga de Úbeda e Baeza em 2019.
Período de atividade 1997 - presente
Fundador(es) Asociación Española de Festivales de Música Clásica (FestClásica)
Local(is) Úbeda e Baeza, Espanha
Data(s) Novembro e dezembro
Gênero(s) Música clássica, música antiga
Página oficial http://festivalubedaybaeza.com/

O Festival de Música Antiga de Úbeda e Baeza (FeMAUB) é um festival de música antiga, realizado anualmente em novembro e dezembro, desde 1997, em Úbeda e Baeza, Espanha. O Festival é realizado pela Associação Espanhola de Festivais de Música Clássica (FestClásica) e está integrado à Rede Europeia de Música Antiga (REMA). Além disso, recebeu o Prêmio de Melhor Instituição Cultural da Andaluzia em 2005, com o Selo EFFE como Festival Notável de 2017-2018 e 2019-2020, e com o Prêmio GEMA de Melhor Festival 2020, concedido pela Associação Espanhola de Grupos de Música Antiga.[1][2]

História[editar | editar código-fonte]

É um evento musical de referência cultural da Província de Jaén e um dos mais importantes da Espanha no campo da música antiga. Para atingir esta importância, contribuíram, entre outros, a capacidade de difundir o património musical andaluz e relacioná-lo com as manifestações culturais dos vários períodos em que foi forjado, e a qualidade dos grupos participantes, dos repertórios selecionados e da autenticidade dos instrumentos.[1][2][3][4][5][6][7][8][9]

O esplendor renascentista dessas duas cidades não foi conservado apenas na arquitetura ou no planejamento urbano, mas subjaz ao caráter humanístico de seus habitantes como legado daqueles que tornaram possível a realidade que hoje se contempla. Figuras relevantes como Andrés de Vandelvira e Bartolomé Ramos de Pareja, entre outros, foram responsáveis pela integração natural das artes em todos os níveis da sociedade.[1][2][3][4][5][6][7][8][9]

Proposta e significado[editar | editar código-fonte]

O festival pretende ser um reflexo desse humanismo, assumindo a bagagem cultural do passado, ​​para transmiti-la com meios modernos e, ao mesmo tempo, ser um espaço de referência, capaz de unir e combinar, por um lado, a transmissão do patrimônio com a investigação e, por outro, com a formação musical, por meio de diferentes cursos, de futuros profissionais da música, principalmente da região andaluza. Desta forma, o festival pretende difundir a música tal como foi concebida no Renascimento, integrada a outras artes e manifestações do conhecimento, e a sua relação com a ciência, a literatura, a arquitetura e a pintura, pretendendo ser um ponto de encontro entre culturas, como estímulo à transmissão de ideias entre os povos. Assim, o Festival de Música Antiga de Úbeda e Baeza define-se como um novo conceito de manifestação cultural e artística, no qual o patrimônio musical, principalmente andaluz, foi centralizado em um local ideal para sua divulgação e investigação. Os concertos únicos, realizados em locais emblemáticos destas duas cidades da Província de Jaén, estão ligados a encontros acadêmicos, nos quais investigadores dedicados à música renascentista e barroca destacam a importância deste ponto de encontro entre as artes, centrado no rico património musical hispânico.[1][2][3][4][5][6][7][8][9]

Principais participantes[editar | editar código-fonte]

Ao longo de sua história, o FeMAUB tem recebido conjuntos espanhóis de destaque, como Hespèrion XXI, Al Ayre Español, La Tempestad, Forma Antiqva, Accademia del Piacere, La Real Cámara, El Concierto Español, Ensemble La Danserye, Orquesta Barroca de Sevilla, Ministriles de Marsias, Los Músicos de Su Alteza, Schola Gregoriana Hispana, La Caravaggia, Íliber Ensemble, La Grande Chapelle, La Ritirata, Los Afectos Diversos, Concerto 1700, Artefactum o Capella de Ministrers, entre outros. Além destes, participaram grupos internacionais de destaque, como Il Giardino Armonico, Cappella Mediterranea, The Tallis Scholars, Ensemble Gilles Binchois, Les Sacqueboutiers de Toulouse, Ensemble Plus Ultra e The Hilliard Ensemble. Assim, participaram do FeMAUB diretores e solistas de destaque internacional, incluindo Jordi Savall, Giovanni Antonini, Michael Noone, Eduardo López Banzo, Fahmi Alqhai, Leonardo García Alarcón, Emilio Moreno, Juan Carlos Asensio, Albert Recasens, Josetxu Obregón e Luis Antonio González Marín.[1][2][3][4][5][6][7][8][9]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Inicio». Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza (em espanhol). Consultado em 5 de março de 2022 
  2. a b c d e «Agenda Cultural de Andalucía». www.google.com. Consultado em 5 de março de 2022 
  3. a b c d e Marín-López, Javier; López, Virginia Sánchez (1 de janeiro de 2009). «Los conciertos didácticos del Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza: cinco años de experiencias educativas (2002-2006)». Eufonía. Didáctica de la Música. Consultado em 5 de março de 2022 
  4. a b c d e Marín-López, Javier. «Diez años de Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza y Dosier Conmemorativo [2006]». Consultado em 5 de março de 2022 
  5. a b c d «Presentación del libro conmemorativo del 25º aniversario del FeMAUB». Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza (em espanhol). Consultado em 5 de março de 2022 
  6. a b c d «Scherzo». www.google.com. Consultado em 5 de março de 2022 
  7. a b c d «Baeza». www.google.com. Consultado em 5 de março de 2022 
  8. a b c d «Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza 2020 FEMAUB». Melómano Digital - La revista online de música clásica (em espanhol). 9 de novembro de 2020. Consultado em 5 de março de 2022 
  9. a b c d «Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza 👑 LOM 👑 Libro de Oro ⋆». Libro de Oro (em espanhol). Consultado em 5 de março de 2022 

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