Usuário(a):Sumayer/página de testes - Seminário

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Alguns interesses à vista![editar | editar código-fonte]

Ju, dando uma bisbilhotada na sua página de discussão - sorry não me contive - achei muito interessante o tema debatido pelo Jorge alo sobre a História Medieval Ibérica e sobre importantes cronistas do período, não o marquei por motivos óbvios, né, rs...ainda não sei meu tema certinho, por isso estou debatendo informalmente com você para que me diga o que acha, visto que já tenho certa intimidade com a biografia de Fernão Lopes e com o direito medieval português. O que você acha? Beijos (discussão)Sumayer (discussão) 03h56min de 28 de novembro de 2012 (UTC)









Os conventos cristãos ofereciam às mulheres outra perspectiva para além do casamento.

Mulheres na Idade Média (um período da História da Europa do século V ao século XV) ocupavam vários papéis sociais, incluindo os de esposa, mãe, camponesa, artesã, enfermeira, bem como vários postos de comando como rainhas e abadessa.

Muitas forças sociais influenciaram o papel da mulher nesse período, tal como predomínio cultural e religioso da Igreja Católica Romana, baixas expectativas de vida (especialmente no início do período medieval), e a ascensão das guildas, as quais se tornaram predominantemente masculinas ao final do medievo. O conceito de mulher foi se transformando em vários sentidos durante a Idade Média.

A Igreja Católica Romana foi uma grande influência unificadora da cultura na Idade Média, com o ensino da cultura latina, preservação da arte e da escrita e uma administração centralizada pela rede de bispos. Historicamente na Igreja Católica e em outras igrejas antigas, o papel do bispo, como na patrística, eram restritos aos homens. O primeiro Concílio de Orange (441) também proibiu a ordenação de mulheres em funções sacerdotais, uma determinação que foi reiterada pelo Concílio de Epaon (517) e pelo segundo Concílio de Orleans (533).

Mas com o estabelecimento do monasticismo cristão, outras atividades na Igreja foram abertas às mulheres. Do século V em diante, conventos cristãos deram oportunidades a algumas mulheres para escapar dos papéis de esposa e mãe, alfabetizar-se e estudar, e ter uma participação religiosa mais ativa.

Abadessas podiam ser figuras importantes, muitas vezes dirigindo monastérios tanto masculinos quanto femininos, sendo proprietárias de terras e em posições de poder. Figuras como Hilda de Whitby, fundadora da Abadia de Whitby, foram emblemáticas por sua influência nacional e até internacional.

Trabalho manual foi um das muitas atividades tradicionais às mulheres, inicialmente realizadas usando carretel. A roda de fiar apareceu no final da Idade Média.

Durante o maior período da Idade Média, até a introdução da cerveja, a fermentação era uma atividade feminina; essa era uma atividade realizada em casa. além disso, mulheres casadas ajudavam os maridos na condução dos negócios. Tais parcerias eram facilitadas pelo fato de muito do trabalho ser realizado em casa ou perto. Entretanto há exemplos na Alta Idade Média de mulheres que estavam enagajadas em negócios não relacionados aos maridos.

Eleonor da Aquitânia foi uma das mais ricas e poderosas mulheres do Oeste Europeu durante a Alta Idade Média. Ela foi a patrona de figuras literárias como Wace, Benoit de Saint More e Chretien de Troyes. Eleanor sucedeu o pai como suo jure Duquesa da Aquitânia e da Gasconha e Condessa de Poitiers aos 15 anos, e assim se tornou a mais cobiçada noiva da Europa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]