Usuário:Bageense/Testes/João Doria

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 Nota: Não confundir com João Doria (pai).
João Doria Jr.
Bageense/Testes/João Doria
João Doria em março de 2017.
52º Prefeito de São Paulo
Período 1 de janeiro de 2017
6 de abril de 2018[1]
Vice-prefeito Bruno Covas
Antecessor(a) Fernando Haddad
Sucessor(a) Bruno Covas
Presidente da Embratur
Período 18 de março de 1986[2]
a 25 de agosto de 1988[3]
Presidente José Sarney
Antecessor(a) Joaquim Affonso Mac Dowell Leite de Castro[4]
Sucessor(a) Pedro Grossi Júnior[5]
Secretário Municipal de Turismo de São Paulo
Período 1983 até 1986
Prefeito Mário Covas
Dados pessoais
Nome completo João Agripino da Costa Doria Junior
Nascimento 16 de dezembro de 1957 (66 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria Sylvia de Moraes Dias Doria
Pai: João Agripino da Costa Doria
Alma mater Fundação Armando Alvares Penteado[6]
Cônjuge Bia Doria
Filhos(as) João Doria Neto
Partido PSDB (2001-presente)
Religião Católico
Ocupação Empresário, jornalista, político e publicitário
Fortuna R$ 179,7 milhões (2016)[7]
Website joaodoria.com.br

João Agripino da Costa Doria Junior (São Paulo, 16 de dezembro de 1957), mais conhecido como João Doria, é um empresário, jornalista, publicitário e político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) desde 2001. Se tornou conhecido por ser entrevistador em talk-shows, palestrante e organizador de eventos empresariais. É criador e presidente licenciado do Grupo Doria.

Ingressou na vida pública como Secretário de Turismo de São Paulo e presidente da Paulistur (1983–86), no governo Mario Covas,[8] e presidente da Embratur (1986-88), no governo José Sarney, ambas empresas estatais da área do turismo.[9][10][11] Não teria outro cargo público até se tornar prefeito de São Paulo, trinta anos mais tarde.[2]

Em março de 2016, venceu as prévias do PSDB para ser o candidato do partido a concorrer à Prefeitura Municipal de São Paulo nas eleições de 2016.[12] Em 2 de outubro do mesmo ano, foi eleito prefeito da cidade de São Paulo logo no primeiro turno, fato inédito na história da cidade desde 1992, ano em que foram realizadas as primeiras eleições municipais em dois turnos no Brasil.[nota 1][13][14] Depois de dois anos como prefeito, renunciou ao cargo para se lançar candidato ao governo do Estado. Foi o candidato mais votado no primeiro turno, com 31,77% dos votos válidos, e deverá concorrer com o atual governador Márcio França, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), no segundo turno.

Doria eleito como uma das cem personalidades mais influentes de 2012 pela a revista Istoé,[15] e um dos cem líderes de melhor reputação no Brasil em 2014, segundo pesquisa publicada no país pela revista Exame.[16] João Doria é também autor de dois livros, “Sucesso com Estilo” e “Lições para Vencerdo Sonho à Conquista”, lançados pela editora Gente[17][18]

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

João Doria nasceu em 16 de dezembro de 1957 na cidade de São Paulo, filho do publicitário e ex-deputado federal baiano João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria. De origem abastada, descende dos Costa Doria, uma família brasileira do período colonial, cujos membros foram senhores de engenhos, militares e políticos da Bahia e de Sergipe.[19]

Em meio aos incidentes políticos no Brasil dos anos 1960, João Doria Jr. teve uma infância conturbada. Seu pai, publicitário e marqueteiro político,[20] que se elegera deputado federal pelo PDC da Bahia, teve o mandato cassado pelo Ato Institucional nº 1, logo após o golpe militar de 1964,[21] tendo sido obrigado a permanecer fora do país por dez anos. Exilou-se então em Paris, com Maria Sylvia e os filhos João e Raul. Dois anos depois, a esposa retornou ao Brasil com os dois meninos, enquanto ele permanecia na França, onde viria a se graduar em psicologia na Universidade de Paris (1967), obtendo em seguida o mestrado na mesma área pela Universidade de Sussex, na Inglaterra (1969).[22]

De volta ao Brasil, Maria Sylvia instala uma fábrica de fraldas no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O filho mais novo, Raul, ingressa no Colégio Rio Branco, no bairro de Higienópolis, com uma bolsa de estudos, enquanto o mais velho, João, frequenta a Escola Estadual Professora Marina Cintra, na rua da Consolação. Em 1970, aos 13 anos, começa a ajudar sua mãe na fábrica pertencente à família. Mais tarde, através das relações do pai, conseguiu um estágio com o publicitário Flávio Corrêa, no departamento de Rádio, TV e Cinema de uma agência de propaganda.

Em 1974, João Doria (pai) finalmente retorna ao Brasil, como diretor comercial de uma empresa argentina exportadora de vinhos.[22][23] Três meses após sua chegada, Maria Sylvia morreu de pneumonia.[24]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Ainda adolescente, estudante de graduação em comunicação social, assumiu uma diretoria na antiga TV Tupi São Paulo,[6] iniciando sua jornada no mundo jornalístico televisivo. Em pouco tempo assumiu o mesmo cargo na Rede Bandeirantes, voltou à Tupi, retornou à Band[6] e, poucos anos depois, com a bagagem adquirida nas emissoras de televisão, tornou-se diretor na MPM, nesse tempo a maior agência de propaganda do país. Por essa mesma época, formou-se em jornalismo e publicidade na FAAP, aos 21 anos, e fez vários cursos de gestão empresarial.[6]

Pouco depois de formado, tornou-se diretor de comunicação da FAAP (1981–1983) e da Rede Bandeirantes de Televisão (1979–1982).[carece de fontes?]

Profissional[editar | editar código-fonte]

Doria foi também chairman da Casa Cor (2007–2011), colunista da Revista ISTOÉ Dinheiro (2008–2011), apresentador do reality show Aprendiz Universitário[25] (2010) e editor de quase 20 títulos, como as revistas Mulheres Líderes e Meeting & Negócios, entre outras atividades.

Atuou no mercado editorial pela Doria Editora, publicando diversos títulos segmentados para empresários e público classe A: CaviarEmpresarial, Arena, Fórum & Negócios, Gabriel, Jorge, Mulheres Líderes, Meeting & Negócios, Lide, Lide Varejo, Lide Agronegócios, Lide Sustentabilidade, Líderes do Brasil, Robb Report, Líderes Empreendedores, Marketing Empresarial, Oscar, Saúde e Bem Estar, e Trancoso.

Foi fundador e vice-presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau e também foi a cabeça à frente do Market Plaza,[26] bem sucedido shopping sazonal de inverno de Campos do Jordão. Realizou diversos eventos empresariais de grande porte, no Brasil e no exterior, como o Meeting Internacional, Fórum de Comandatuba, CEO’s Family Workshop, Fórum Nacional do Varejo, Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, Fórum de Infraestrutura e Logística, Fórum Nacional do Esporte, Fórum de Marketing Empresarial e Fórum de Empreendedores, encontros que reúnem dirigentes de empresas de todo o país.

Grupo Doria[editar | editar código-fonte]

O Grupo Doria, do qual João Doria Jr. é fundador e presidente licenciado, é um grupo de comunicação e marketing composto por seis organizações:

  • Lide — Grupo de Líderes Empresariais
  • Doria Administração de Bens
  • Doria Internacional
  • Doria Editora
  • Doria Eventos
  • Doria Marketing & Imagem

Dentre essas, destaca-se a Lide — Grupo de Líderes Empresariais, associação da qual Doria Junior é fundador e presidente licenciado do Comitê Executivo.[27] Segundo informa o site do grupo Doria, a Lide reúne mais de 1600 empresas nacionais e multinacionais, as quais representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo declarado da organização é "promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas sociais". Basicamente, a Lide organiza debates, seminários e fóruns de negócios com a participação de organizações privadas e autoridades. Em 2015, a inscrição nesses encontros podia chegar a 140 mil reais. Também são cobradas taxas para quem quiser anunciar no evento. A Lide também organiza viagens internacionais orientadas para eventos tais como o Monaco Yacht Show. Enviar um executivo a uma viagem como essa pode custar até 200 mil reais.[24] Para participar desse clube seleto, as empresas desembolsam a quantia simbólica de 10 mil reais ao ano, além dos pagamentos extras. A compra de uma cota da Lide pode custar mais de 2 milhões de reais. [28]

Televisiva[editar | editar código-fonte]

Nos anos 1990 montou a produtora Videomax e começou a produzir o programa de televisão Sucesso na Rede Bandeirantes, a primeira experiência que teria com o formato de entrevistas e com personalidades dos setores empresarial, social e cultural do país.[18] Em 1992 apresentou o programa Business na Rede Manchete, que em 1999 seguiu para a RedeTV! com o nome Show Business.

Além disso, apresentou a sétima e a oitava temporada de "O Aprendiz", entre 2010 e 2011. Apresentou o Aprendiz Universitário, a 7.ª temporada do reality show, e Aprendiz Empreendedor, a 8.ª temporada.[25] Mais tarde, Doria comandou o programa de entrevistas "Face a Face", mas saiu do talk show para ficar à frente de sua campanha para prefeito de São Paulo.[29]

Política[editar | editar código-fonte]

Em 1983, por indicação de Franco Montoro, antigo companheiro de seu pai no PDC e então governador de São Paulo, Doria se tornou Secretário Municipal de Turismo e Presidente da Paulistur, na gestão de Mário Covas como prefeito da cidade de São Paulo (1983–1986). Em sua gestão, criou eventos como a Praça Doce e a Rua do Choro. Também oficializou as ruas de lazer na cidade e lançou o Passaporte São Paulo, um programa para ocupar a rede hoteleira da cidade de São Paulo nos fins de semana. Na mesma época, também a pedido de Franco Montoro, teve participação ativa na organização da campanha pelas Diretas Já.[30]

Entre 1986 e 1988, durante o governo do presidente José Sarney, tornou-se presidente da EMBRATUR e do Conselho Nacional de Turismo. Em sua gestão criou inúmeras campanhas como "Respeite o Turista" e “O Rio continua lindo”, depois que uma enchente assolou a capital fluminense, principal porta de entrada de estrangeiros no Brasil. Nomeou Pelé como “Embaixador do Turismo Brasileiro", percorrendo diversos países junto ao atleta com o objetivo de promover o Brasil e suas atrações turísticas e culturais. Os críticos, porém, acusam as campanhas publicitárias da EMBRATUR de promover o turismo sexual no Brasil, mediante a intensificação da exposição do corpo feminino, durante a passagem de Doria pela presidência da empresa.[31]

Em 2001 Doria filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), partido fundado em 1988 e com o qual afirma sempre ter tido identificação ideológica e política. Costuma citar o cargo de presidente da Paulistur, na prefeitura de Mario Covas, ainda nos anos 1980, como prova de que seria um tucano de raiz, embora só tenha se filiado ao partido em 2001. Entretanto, seus rivais dentro do partido descobriram que ele votou em Fernando Collor em 1989, quando Covas também era candidato a presidente. Covas teria flagrado Doria usando uma camiseta "colorida" ainda no primeiro turno das eleições.[24] Também presidiu o Conselho Nacional de Turismo (1986–1988).

Em 2007, juntamente com alguns outros empresários e personalidades, liderou o "Cansei", um movimento criado por setores de oposição ao então Governo Lula.[32][33]

Candidatura à prefeitura de São Paulo em 2016[editar | editar código-fonte]

Após uma acirrada disputa nas prévias do PSDB,[34] João Doria Jr., considerado um arrivista pelos fundadores do partido, derrotou os concorrentes Andrea Matarazzo e Ricardo Tripoli, sendo eleito como pré-candidato tucano à Prefeitura de São Paulo em 20 de março de 2016, com o apoio fundamental do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Inconformado, Matarazzo deixou o PSDB, fazendo duras críticas ao governador paulista e seu pré-candidato.[35][36] Segundo seus oponentes, Alckmin, para ajudar seu candidato, "abriu a temporada de loteamento, dando secretarias aos partidos que se juntaram a Doria". Assim teria conseguido amarrar doze partidos no apoio à campanha, de modo a garantir ao pupilo o maior tempo de exposição na mídia. "O Geraldo [Alckmin] mudou muito de comportamento nos últimos anos no sentido de aceitar más companhias", observou o ex-deputado Arnaldo Madeira, um dos fundadores do PSDB.[24] Teve sua candidatura homologada na convenção partidária, em 24 de julho.[37]

Durante as prévias do PSDB, Doria foi acusado, por adversários de dentro do próprio partido, de abuso do poder econômico, com suposta compra de votos de filiados[36] e intimidação da militância favorável aos seus adversários nas prévias.[24] O advogado de Doria, no entanto, afirmou que o PSDB "foi o único pagador de todas as despesas relacionadas às prévias partidárias."[38][39][40]

João Doria Jr. foi o candidato com o maior patrimônio declarado. De acordo com declarações enviadas ao TSE pelo candidato, o seu patrimônio é de 179,7 milhões de reais.[7]

Em 3 de setembro, Doria começou a atacar o Partido dos Trabalhadores (PT) em sua propaganda eleitoral, com anúncios parodiando o bordão "Pergunta lá", da rede de postos Ipiranga.[41] Quatro dias depois, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a suspensão dos anúncios, acatando os pedidos do PT, que alegou escárnio, e da Ipiranga, que alegou "uso indevido do conceito" veiculado em sua campanha publicitária.[42]

Propostas de campanha[editar | editar código-fonte]

Além de novos 32 poupatempos integrando as subprefeituras, Doria propôs o Poupatempo Empreendedor, um novo serviço. "Para exatamente valorizar e agilizar os processos de aprovação das empresas. O objetivo do serviço seria entregar um certificado digital em 72 horas, em três dias úteis, para que os novos empreendedores, as novas empresas, possam, certificadas pela Prefeitura, iniciar imediatamente os seus trabalhos".[43]

Doria também teve como proposta a venda do complexo do Anhembi à iniciativa privada e a concessão da administração dos museus à iniciativa privada, caso fosse eleito prefeito da capital. O autódromo continuaria sendo autódromo e kartódromo, mas com administração privada o que evitaria gastos com firmas de segurança e limpeza. No entanto, "a proposta de João Doria (PSDB) de conceder essas áreas verdes em São Paulo embute riscos que preocupam ambientalistas e especialistas em gestão pública[quais?]. Entre eles, a ameaça de elitização ou degradação dos espaços diante da exploração de atividades por empresas".[44] Segundo o futuro Prefeito, eles custam 400 milhões de reais a cada quatro anos: esse custo deixaria de existir, e as arrecadações seriam investidas integralmente em saúde e educação.[45]

Uma das propostas que foi o carro-chefe de sua campanha foi a de implementar o "Corujão da Saúde", que segundo o candidato utilizaria horários ociosos da rede particular de hospitais que seriam usados para zerar a fila de exames da cidade em até 90 dias,[46] proposta que recebeu algumas críticas na propaganda de Marta Suplicy que disse ser contra o agendamento de exames durante o período da madrugada, a candidata chegou a usar a palavra "desumano" durante o horário eleitoral. Outra medida que se tornou carro-chefe de sua campanha e gerou grande discussão foi o retorno dos antigos limites de velocidade das Marginais Pinheiros e Tietê,[47] esta, apesar de controversa foi amplamente defendida por todos candidatos exceto a Fernando Haddad, tendo em vista que ele reduziu as velocidade máximas.

Prefeitura de São Paulo (2017–2018)[editar | editar código-fonte]

Posse de Doria na Câmara Municipal de São Paulo.

Doria foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro turno em eleição histórica. Pela primeira vez não houve segundo turno na cidade de São Paulo. Doria venceu em quase todas as zonas eleitorais da capital, sendo exceções a Cidade Dutra e Parelheiros, nas quais Marta Suplicy venceu.[13] Doria alcançou 53,29 por cento dos votos válidos. Mais de 2 milhões de votos a mais que Haddad, que acabou na segunda colocação com 16,70 por cento.[48]

Em dezembro de 2016, Doria anunciou uma série de cortes em gastos para 2017. Dentre as medidas, estão a redução nos valores dos contratos e no número de cargos comissionados, além da venda da maioria dos veículos oficiais. Os servidores deverão andar de táxi e uber.[49]

Programas[editar | editar código-fonte]

"Cidade Linda"[editar | editar código-fonte]

O programa "Cidade Linda" foi instaurado por Doria logo após sua posse, com o objetivo revitalizar áreas degradadas da cidade.[50] Doria apareceu em público diversas vezes vestido de gari.[51] O programa teve boa aceitação do público. Porém, foi criticado pela mídia devido a retirada de grafites de muros e de locais públicos. Doria também sugeriu punições mais pesadas a grafiteiros e pichadores, declarando guerra a estes últimos, a quem ele chamou de "bandidos".[52]

O programa encontra-se em investigação pelo Ministério Público por suspeita de improbidade administrativa por uso da marca Cidade Linda. De acordo com a Promotoria do Patrimônio Público de São Paulo “o uso constante da frase e logomarca 'CIDADE LINDA', acompanhada por um coração vermelho com as letras 'SP', não possuem qualquer caráter educativo, informativo ou de educação social, mas, ao reverso, fica patente tratar-se de imagem/símbolo com o papel de fixar a marca registrada do atual Prefeito enquanto tal, vinculando os feitos administrativos divulgados no material publicitário a seus nome e imagem”.[53][53][54]

"Corujão da Saúde"[editar | editar código-fonte]

No dia 11 de janeiro, a gestão Doria implanta o programa Corujão da Saúde que visa acabar com a fila dos exames nos hospitais através de parcerias com a iniciativa privada, ofertando exames em horários alternativos, preferencialmente entre as 20 e 24 horas.[55] Até março de 2017, durante evento sobre o programa, o prefeito afirmou que já teriam sido feitos 416 mil exames através do programa Corujão da Saúde, dos quais 171 mil em hospitais privados.[56] Principal vitrine de sua gestão, Doria disse ainda que "hoje, os pobres e humildes fazem exames em hospitais referência, onde só gente rica, com convênio frequentava", porém, no universo dos diagnósticos de imagem, o número de exames nos "hospitais de rico", como ele chamou os hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa, não representa 5% dos exames realizados e que "pobres e humildes" já frequentavam essas unidades através de programas firmados antes de sua gestão em unidades já reservadas para o SUS.[56] Segundo o telejornal Bom Dia São Paulo, a fila para exames caiu de 485 mil pacientes para quase três mil. Os números se referem a pacientes que estavam na fila desde o ano passado.[57] Em julho de 2017, contudo, num levantamento sobre os primeiros seis meses da gestão de Doria na prefeitura, o telejornal SPTV mostrou que o número de exames pendentes cresceu 56% de março a maio. Já a fila por consultas aumentou em todos os meses desde que Doria assumiu o mandato[58]

"Alimento para Todos"[editar | editar código-fonte]

A Prefeitura de São Paulo lançou no início do mês de outubro de 2017 o programa “Alimento Para Todos”. Dentro dele, apresentou um produto com o intuito de ser distribuído para a população carente da cidade. Mas ele ficou conhecido como farinata ou ração humana. O composto alimentar, produzido a partir de alimentos próximos à data de vencimento, também será incluído na merenda de parte das escolas municipais da cidade.[59] O tema tem gerado polêmicas. Nutricionistas do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) e do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo (CRN-3) criticam o uso de farinata como política pública de combate à fome.[60] O apoio popular à medida também não foi efetivo.

Índices de aprovação[editar | editar código-fonte]

Doria iniciou seu segundo mês de mandato na cidade com alto índice de aprovação dos paulistanos, de acordo com a primeira pesquisa de opinião em sua gestão, com 44 por cento que acham sua gestão "boa" ou "ótima", contra 13% de "ruim" ou "péssimo".[61] O prefeito é famoso por constantemente aparecer em público usando uniforme de trabalhador, enquanto auxilia na revitalização da cidade.

No dia 7 de fevereiro de 2017, Doria doou seu primeiro salário como prefeito para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). O valor foi de 17.948 reais.[62]

Contudo, a popularidade de Doria como prefeito foi apresentando redução ao longos dos meses. Em outubro de 2017, conforme pesquisa Datafolha, o prefeito tinha 32% de aprovação, 26% de rejeição e 40% de avaliação regular, em janeiro de 2018, obteve somente 15% de aprovação, 41% de rejeição e 43% de avaliação regular. Em junho de 2017, Doria tinha 41% de "ótimo/bom", 22% de "ruim/péssimo" e 34% de "regular". Entre os motivos decisivos para a queda na avaliação, está a articulação do prefeito para a campanha presidencial de 2018, com menos de ano de gestão na capital paulista.[63]

Data Ótimo/Bom Regular Ruim/Péssimo Não souberam Fonte
8 e 9/2/2017 44% 33% 13% 10% Datafolha[64]
6 e 7/4/2017 43% 3% 20% 4% Datafolha[64]
1/6/2017 41% 34% 22% 3% Datafolha[64]
4 e 5/10/2017 32% 40% 26% 2% Datafolha[64]
28 a 30/11/2017 29% 31% 39% 1% Datafolha[64]
8 a 27/12/2017 15% 43% 41% 1% Ibope[65]
11 a 13/04/2018 18% 34% 47% 1% Datafolha[66]

Candidatura ao governo de São Paulo em 2018[editar | editar código-fonte]

Em 12 de março de 2018, Doria anunciou que iria renunciar ao cargo de prefeito para disputar o governo do Estado de São Paulo na eleição de outubro de 2018, rompendo assim uma promessa firmada na campanha municipal de 2016.[67][68] Em 18 de março, Doria venceu com 80 por cento dos votos a eleição interna do PSDB ao governo paulista, derrotando Luiz Felipe D’Ávila, Floriano Pesaro e José Aníbal.[69] Após a eleição do dia 7 de outubro, ficou em 1º lugar com 6 431 555 votos, correspondendo a 31.77% dos votos válidos.[70] Disputará o segundo turno com Márcio França, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).[71] Logo após o primeiro turno, declarou apoio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro.[72] Apesar disso, declarações anteriores são contraditórias ao recente apoio ao candidato do PSL, Doria já chegou a elogiar Fernando Haddad e até mesmo seu adversário a governador, Márcio França, além de negar apoio a Bolsonaro em 2017.[73]

Será que teremos um Lula aqui na frente? Será que é essa salvação do Brasil? Ou será o Bolsonaro? Eu digo que não. Precisamos nos apoiar em pilares que possam transformar o Brasil e, para isso, as forças democráticas e de centro precisam estar unidas. Nesse sentido, contem comigo
— João Doria

 Folha de S.Paulo[73][74]

Durante uma reunião do PSDB em 9 de outubro, Geraldo Alckmin chegou a insinuar Doria de traidor: "Traidor eu não sou".[75][76]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Doria virou réu na ação popular que solicita a suspensão da Parceria Público-Privada (PPP) para realizar serviços de manutenção e troca do sistema de iluminação da cidade de São Paulo. Em 9 de abril de 2018, o juiz Alberto Alonso Muñoz conferiu uma liminar que fez suspender o contrato e vedar que a prefeitura faça qualquer pagamento com base nele.[77]

As evidências[quais?] surgiram em áudio divulgado pela emissora de rádio CBN. Elas são consideradas graves, segundo o juiz Alberto Alonso, e levam a crer que o consórcio FM Rodrigues/CLD conquistou a disputa após fazer pagamentos ilícitos a uma servidora. Este áudio indica que a ex-diretora do Departamento de Iluminação da Prefeitura de São Paulo, Denise Abreu, teria recebido propina para beneficiar o consórcio FM Rodrigues/CLD e prejudicar o concorrente, o consórcio Walks.[77]

Doria se defendeu em nota e relatou que determinou "imediatamente a instauração de procedimento investigatório da controladoria sobre todas as declarações de funcionários e ex-funcionários públicos veiculadas pela imprensa, e também sobre a regularidade do processo de seleção da PPP da Iluminação Pública". Ele disse que "também foi imediata a exoneração" de Denise Abreu da direção da Ilume e finalizou acrescentando que "a suspensão completa do contrato com a Ilume não foi possível, pois causaria um colapso na cidade, já que se trata de um serviço essencial. Diante disso, a empresa passou a executar apenas a manutenção do sistema".[77]

Visões políticas[editar | editar código-fonte]

Abaixo estão algumas das principais visões políticas de João Doria:

Sim União de pessoas do mesmo sexo[78] Sim Privatização[78]
Sim Reforma tributária[78] Sim Desarmamento[78]
Não Liberação das drogas[78] Não Aborto[a][78]
Sim Redução da maioridade penal[78]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

  1. Embora a Constituição Brasileira de 1988 previsse, em seu artigo 77 § 3º, a realização de um segundo turno entre os candidatos mais votados, tal regra não foi aplicada ao pleito de 1988 porque este foi deflagrado antes de promulgada a nova Carta - cujo artigo 16 determina que "a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência."
  1. Exceto em casos de estupro

Referências

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  4. PORTAL eventos. «Falece ex-presidente da Embratur» [ligação inativa] 
  5. EcoViagem. «Embratur completa 40 anos resgatando a história do turismo» 
  6. a b c d «Tudo sobre João Dória Jr.». Época. Globo. 22 de setembro de 2016. Consultado em 19 de abril de 2017. Cópia arquivada em 19 de abril de 2017 
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  9. «O mundo perfeito de João Doria Jr.». Exame. Abril. Consultado em 28 de julho de 2016 
  10. «Presidente Marco Polo Del Nero convida João Dória Jr. para chefiar delegação na Copa América». Seleção Brasileira. CBF. Consultado em 28 de julho de 2016 
  11. «João Doria Jr.». Época. Globo. 22 de setembro de 2016. Também foi presidente da Embratur e do Conselho Nacional de Turismo durante o governo Sarney, entre 1986 e 1988 
  12. «João Dória vence prévias do PSDB para candidatura à prefeitura de São Paulo». Consultado em 28 de julho de 2016 
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