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Na cova dos leões. Fátima. Cartas ao cardeal Cerejeira
Ixocactus/cova
Capa da primeira edição
Autor(es) Tomás da Fonseca
País Portugal, Brasil
Assunto Aparições de Fátima, Nossa Senhora de Fátima
Género anticlericalismo, ateísmo, crítica da religião
Gênero não-ficção
Editora Emprêsa Gráfica Carioca
Lançamento 1955
Edição portuguesa
Lançamento 1955
Edição brasileira
Lançamento 1955
Cronologia
Corações ao Alto. Discurso pronunciado no lançamento da primeira pedra do Jardim Escola João de Deus de Mortágua a 10 de Junho de 1944[1]
A pedir chuva... Palestra aos lavradores da sua aldeia, por ocasião de preces ad pretendam pluviam

Na cova dos leões: Fátima, Cartas ao cardeal Cerejeira é um livro de Tomás da Fonseca que foi lançado em 1950 com o título Fátima: cartas ao cardeal patriarca de Lisboa.[2] A primeira edição foi publicada no Rio de Janeiro porque, à época de seu lançamento Portugal vivia sob a ditadura do salazarista. Igreja Católica, que abjurou o livro, apoiava o regime de António de Oliveira Salazar. Por isso, o livro foi censurado e banido naquele país.

O livro critica duramente os relatos das supostas Aparições de Fátima, descrevendo como os membros da Igreja Católica portuguesa teriam atuado em conluio com empresários para legitimar as afirmações dos pastorinhos de Fátima e transformar o local das supostas visões das crianças em um lucrativo santuário católico para atrair peregrinos.

História[editar | editar código-fonte]

Tomás da Fonseca escreveu o livro depois das Eleições de Portugal em 1949, em que ele participou apoiando o general Norton de Matos. Durante a campanha ele publicou uma série de quatro cartas no jornal República, que geraram grande repercussão pelo clérigos católicos. Os jornais católicos da época responderam que as cartas eram ??? e ???, também acusando Tomás de ???.[3]

Diante da resposta ele organizou as cartas em uma resposta ao Cardeal Cerejeira, então Patriarca de Lisboa e ligado ao salazarismo.

Conteúdo[editar | editar código-fonte]

O livro foi sendo modificado e ampliado por Tomás da Fonseca ao longo do tempo e das circunstâncias.[nota 1]

Prefácio[editar | editar código-fonte]

O biógrafo de Tomás da Fonseca, Luís Filipe Torgal, apresenta o histórico do livro.

Explicação necessária[editar | editar código-fonte]

Primeira parte - casus belli[editar | editar código-fonte]

Palavras calmas a um provinciano inquieto[editar | editar código-fonte]

Carta à juventude católica universitária[editar | editar código-fonte]

Segunda parte - libelo acusatório[editar | editar código-fonte]

Terceira parte - petição de recurso[editar | editar código-fonte]

Quarta parte - como se fundam religiões e nascem deuses[editar | editar código-fonte]

Origens do cristianismo[editar | editar código-fonte]

Na Palestina[editar | editar código-fonte]

Descrédito do paganismo[editar | editar código-fonte]

O novo testamento e seu valor comparativo[editar | editar código-fonte]

Reacção da filosofia contra o sobrenatural[editar | editar código-fonte]

O Concílio de Niceia[editar | editar código-fonte]

Quinta parte - o número dos tolos e dos cegos continua[editar | editar código-fonte]

A nova padroeira e o clero em camisa de onze varas[editar | editar código-fonte]

Ainda a camisa de onze varas[editar | editar código-fonte]

Comédias na Terra e bailados no Céu[editar | editar código-fonte]

Sexta parte - como se explora um santuário =[editar | editar código-fonte]

A máquina em ação[editar | editar código-fonte]

Terceira camisa de onze varas[editar | editar código-fonte]

A Falperra de Fátima[editar | editar código-fonte]

Sétima parte - o ídolo itinerante[editar | editar código-fonte]

Andanças na sua terra[editar | editar código-fonte]

Andanças na terra alheia[editar | editar código-fonte]

A caminheira volta à Pátria[editar | editar código-fonte]

Navegando e voando[editar | editar código-fonte]

Oitava parte - ofensiva geral[editar | editar código-fonte]

No berço onde nasceu[editar | editar código-fonte]

Em terras de França e Aragança[editar | editar código-fonte]

Até o Céu foi contra ela[editar | editar código-fonte]

Alegações finais[editar | editar código-fonte]

Última carta[editar | editar código-fonte]

Relatório do administrador do concelho de Ourém[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Este verbete discute a versão publicada em 2009. Os títulos das seções segue a grafia do livro.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

categorias Fátima Livros críticos da religião Tomás da fonseca catolicismo