Usuário(a):Music01/Testes/Hero (canção de Mariah Carey)

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The Emancipation of Mimi
Álbum de estúdio de Mariah Carey
Lançamento 30 de março de 2005 (2005-03-30)
Gravação 2004
Gênero(s) Hip hop, pop, R&B, soul
Duração 50:10
Idioma(s) Inglês
Formato(s) CD, download digital, vinil
Gravadora(s) Island
Produção Mariah Carey (também exec.), L.A. Reid (exec.), Mark Sudack (co-exec.), Jermaine Dupri, Manuel Seal, Bryan-Michael Cox, Swizz Beatz, LRoc, The Legendary Traxster, James "Big Jim" Wright, The Neptunes, Kanye West, James Poyser, Rodney Jerkins, Nelly, Mahogany Music
Cronologia de Mariah Carey
The Remixes
(2003)
E=MC²
(2008)
Singles de The Emancipation of Mimi
  1. "It's Like That"
    Lançamento: 25 de janeiro de 2005 (2005-01-25)
  2. "We Belong Together"
    Lançamento: 29 de março de 2005 (2005-03-29)
  3. "Shake It Off"
    Lançamento: 25 de julho de 2005 (2005-07-25)
  4. "Get Your Number"
    Lançamento: 3 de outubro de 2005 (2005-10-03)
  5. "Don't Forget About Us"
    Lançamento: 12 de dezembro de 2005 (2005-12-12)
  6. "Say Somethin'"
    Lançamento: 3 de abril de 2006 (2006-04-03)

The Emancipation of Mimi é o décimo álbum de estúdio da artista musical estadunidense Mariah Carey, lançado em 30 de abril de 2005 no México, e disponibilizado em outros territórios nos dias seguintes, através da Island Records. Após a recepção crítica e comercial relativamente fraca de seus dois projetos anteriores, Carey começou a desenvolver seu novo disco. Ela trabalhou com produtores como Jermaine Dupri, Swizz Beatz e Rodney Jerkins, e serviu como produtora executiva ao lado de L.A. Reid, então presidente da Island. A artista optou em usar seu apelido nome pessoal Mimi no título, revelando um lado mais intimista, visto no tema declarativo do álbum, que é a emancipação dos seus contratempos pessoais e comerciais.

The Emancipation of Mimi foi concebido e gravado ao longo do ano de 2004, sob a produção de Carey, Dupri, Beatz, Jerkins, Manuel Seal, Bryan-Michael Cox, LRoc, The Legendary Traxster, James "Big Jim" Wright, The Neptunes, Kanye West, James Poyser, Nelly e Mahogany Music. Em termos musicais, The Emancipation of Mimi é um notável afastamento de Charmbracelet, altamente influenciado por gêneros como pop e adult contemporary, apresentando como estilos musicais predominantes o R&B e o soul retrô da década de 1970, bem como influências do gospel, do pop e do hip hop, incorporando também gêneros inspirados pela dance music para manter seu motivo celebrador. Suas canções tratam de temas como amor e dança e, nelas, Carey apresenta uma forte entrega vocal, embora apresente uma produção vocal semelhante aos trabalhos anteriores. Profissionais notaram o tema de independência do trabalho, descrevendo-o como um álbum "festeiro".

The Emancipation of Mimi obteve análises positivas de críticos musicais, que elogiaram os vocais da intérprete e a mistura de estilos musicais. Como resultado, foi indicado a um total de dez categorias nos Grammy Awards e venceu três delas, incluindo a de Best Contemporary R&B Album. Comercialmente, o álbum também registrou uma recepção positiva, atingindo o topo das tabelas musicais dos Estados Unidos e listando-se nas dez primeiras colocações de diversos países, como Alemanha, Austrália, Canadá, França, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Suíça. Em território estadunidense, The Emancipation of Mimi debutou no topo da Billboard 200 com 404 mil unidades vendidas em sua semana de estreia, marcando o primeiro número um de Carey no periódico desde Butterfly (1997) e obtendo o segundo maior número de vendas da artista em sete dias, ficando apenas atrás de E=MC² (2008). Em âmbito global, foi o segundo álbum mais vendido de 2005, e mais de 12 milhões de exemplares foram comercializados até a data.

Foram lançados seis singles do disco, dos quais "It's Like That", "We Belong Together" e "Shake It Off" obtiveram melhor desempenho, com destaque para o segundo, que culminou na Billboard Hot 100 por 14 semanas não-consecutivas e converteu-se na mais bem sucedida do ano. "Don't Forget About Us", retirada da edição Ultra Platinum, também liderou a parada, rendendo a Carey seu 17.º tema a atingir tal feito. "Get Your Number", "Say Somethin'" e "Fly Like a Bird" receberam um lançamento limitado e obtiveram um fraco desempenho comercial. A divulgação de The Emancipation of Mimi consistiu em apresentações feitas em diversos programas televisivos e premiações ao redor do mundo, além da turnê The Adventures of Mimi Tour (2006), que visitou a África, a América do Norte e a Ásia e foi registrada no DVD homônimo. O sucesso crítico e comercial do trabalho, aliado ao bom desempenho de seus singles, fez com que fosse considerado como o seu verdadeiro "retorno" e responsável por re-introduzir Carey aos holofotes após um período de pouco reconhecimento, rendendo também uma série de recordes nas paradas.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Depois de divorciar-se de seu ex-marido, mentor e então chefe executivo da Columbia Records, Tommy Mottola, Mariah Carey conquistou maior controle criativo em sua carreira, lançando em 1997 Butterfly, seu primeiro álbum de estúdio distribuído após a separação no qual retratou, através de letras pessoais em algumas canções, sua perspectiva sobre a relação com Mottola. Com seu disco posterior Rainbow (1999), ela continuou a tendência de explorar novos elementos musicais, mais notavelmente com o primeiro single do trabalho, "Heartbreaker", no qual ela usou o hip hop com maior predominância até então. Comparando a mudança musical da cantora com "Dirrty", de Christina Aguilera, Andre Meyer, da CBC News, comentou que "Mariah talvez esteja se vendendo, mas ela está fazendo isso com um piscar de olhos". De acordo com o profissional, Carey fez isso para "permanecer um objeto pop". Ao longo dos seus trabalhos na década de 1990, a intérprete começou a usar menos sua voz e, segundo Meyer, permitiu-a de soar "mais [do] gueto". Ela também parou de trabalhar com seus parceiros de composição e produção de longa data como Babyface e Walter Afanasieff, a fim de buscar um novo som e conquistar um novo público, colaborando com produtores como Sean Combs e Jermaine Dupri — algo que, segundo Meyer, foi realizado com grande inspiração, embora não tenha sido a primeira a explorar o hip hop.

Eu trabalhei duro por muitos e muitos anos e nunca tive uma pausa, e no último ano, eu fiquei bastante exausta e não terminei em um bom lugar fisicamente e emocionalmente. Eu aprendi um pouco mais sobre como trabalhar bastante, mas também sobre como estar saudável e cuidar de mim mesma, e agora, em geral, na minha vida, eu estou em um lugar realmente bom e feliz.

—Carey falando sobre a exaustão que sofreu durante a divulgação de Glitter.

Depois de conquistar sucesso mundial com Rainbow, a artista concluiu seu contrato com a Columbia e, em 2001, estreou nos cinemas interpretando a protagonista do filme Glitter, recebido com análises negativas e baixo desempenho comercial — apenas US$ 8 milhões foram arrecadados em âmbito global, em contrapartida aos US$ 22 milhões gastos na produção do trabalho. Sua trilha sonora correspondente também obteve uma baixa repercussão, com apenas 3 milhões de unidades vendidas, inferior a todos os outros álbuns da intérprete, e o single inicial atingindo a vice-liderança na Billboard Hot 100, sendo o primeiro da cantora a não liderar a parada. Com a fraca recepção dos projetos, a Virgin Records cancelou o contrato de US$ 100 milhões com Carey e pagou-lhe apenas US$ 28 milhões com a rescisão. Em meio à divulgação do trabalho, a artista deixou mensagens perturbadoras em sua página na Internet e internou-se em um hospital em Connecticut citando um "colapso emocional e físico", após uma controversa participação no televisivo Total Request Live na qual demonstrou um "comportamento errático" em frente às câmeras. Posteriormente, ela viajou para Capri, Itália após duas semanas de tratamento, permanecendo lá por cinco meses, período no qual começou a desenvolver material para um novo álbum de estúdio, decorrente das experiências que sofreu em 2001. Depois de ser contratada Island Records e iniciar sua própria empresa, a MonarC Entertainment, a intérprete preparou-se para o seu pretendido lançamento de retorno, Charmbracelet (2002). Críticos musicais descreveram o álbum como uma forte melhoria de Glitter, mas que não era algo que recapturaria os públicos ao redor do mundo e voltaria com a popularidade da artista como era nos anos 1990. Muitos notaram os vocais mais arejados e leves de Carey, e criticaram-na por não ser capaz de atingir o mesmo nível de talento vocal que a fez ser conhecida no início de sua carreira.

Título e desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Após três anos de "censura" dos críticos, Carey começou a planejar seu retorno à música. Através de uma carta divulgada em sua página oficial em 18 de novembro de 2004, ela revelou que o nome de seu novo disco seria The Emancipation of Mimi, derivado de seu apelido Mimi. A cantora comentou que embora o produto tenha sido planejado para ser lançado em março do ano seguinte, ela queria explicar seu título por ter sido divulgado pela mídia mais cedo do que esperava. Carey descreveu como o nome do álbum era "muito diferente" para ela e esclareceu que Mimi era um "apelido muito pessoal" usado apenas por aqueles com quem tinha maior contato, e era "apenas uma dessas coisas pequenas que eu mantive para mim em uma tentativa de ter alguma delimitação entre uma personalidade pública e uma vida privada". Enquanto a artista gravava o álbum, L.A. Reid, então presidente da Island Records, descobriu que as pessoas referiam-se à cantora como Mimi e lhe disse: "Eu sinto seu espírito nesse disco. Você deveria usar esse nome no título, porque esse é o seu lado divertido que as pessoas não conseguem ver — o lado que pode rir das piadas de diva, rir das piadas sobre o [seu] colapso, rir do que elas quiser dizer sobre você e [você] apenas vive sua vida e a aproveita". Em entrevista com o MSNBC, a musicista revelou ter achado "obnóxio" intitular o disco de The Emancipation of Mariah Carey, e explicou de forma mais aprofundada o significado do título final:

Jennifer Vineyard, da MTV, considerou que o título foi influenciado por Damita Jo, de Janet Jackson, por também apresentar uma personalidade alternativa, e notou que The Emancipation of Mimi poderia fazer o que Charmbracelet não fez e poderia ser seu "retorno pós-colapso e pós-Glitter". Ela também sentiu que o álbum marcou Carey finalmente "se livrando das correntes" de seu ex-empresário e produtor Tommy Mottola. Após notícias iniciais de que "Say Somethin'", com o rapper Snoop Dogg, serviria como o primeiro single do disco, DJ Envy, personalidade televisiva e apresentador de rádio, sugeriu que a cantora estaria mais envolvida com o hip hop do que com canções mainstream. Ele comentou: "Acho que ela vai fazer a mesma coisa que fez ano passado e ser mais hip hop e menos mainstream. Ela deveria se manter mainstream e apenas fazer um remix ou algo do tipo, ou então isso não vai dar certo". Embora o DJ tenha admitido que a intérprete sempre teria seu público fiel, "sua relevância ao público geral depende se ela fizer música que deve ser ouvida".

Gravação[editar | editar código-fonte]

Carey compôs e produziu quatro canções com Jermaine Dupri (imagem) durante uma viajem a Atlanta, Geórgia, incluindo "We Belong Together" e "It's Like That".

Na altura de novembro de 2004, Carey já havia gravado diversas canções para o seu décimo segundo álbum de estúdio. Durante um encontro com L.A. Reid, ele sugeriu-lhe compor alguns singles mais fortes, para assegurar-se da boa estadia comercial do projeto, e também uma breve sessão em Atlanta com Jermaine Dupri, com quem Mariah, na opinião de Reid, havia elaborado alguns dos seus melhores trabalhos. Em conversa com a MTV, Carey lembrou como o processo surgiu: "L.A. ficou tipo, 'Você e Jermaine Dupri fazem mágica juntos, porque você não entra em estúdio com ele?', e eu disse 'Eu amo Jermaine, ele está livre? Eu sei que ele está fazendo um milhão de coisas, [com] Usher e tudo mais'. Mas Jermaine disse, 'Velha logo'". Durante a viagem de dois dias à Atlanta, a dupla compôs e produziu "Shake It Off" e "Get Your Number"; naquele ponto, Carey e sua gestão na Island decidiram selecionar outra canção para servir como a primeira faixa de trabalho — "Say Somethin'", criada em colaboração com Snoop Dogg e Pharrell Williams. A cantora lembrou que desde que ouviu sua demo de "Shake It Off", ela sabia que "era sua canção favorita" e decidiu lançá-la como o single inicial do álbum, em substituição a "Get You Number". Em entrevista com a MTV, Carey falou sobre as diversas emoções e pensamentos que influenciaram o processo criativo do disco antes de sua viagem à Atlanta:

Numa das posteriores reuniões entre Carey e Reid, ela decidiu voltar para Atlanta, com a esperança de possivelmente criar outra série de material forte. Após uma segunda viagem, a cantora e Dupri elaboraram as duas últimas canções a serem acrescentadas para o disco, "We Belong Together" e "It's Like That". A artista falou: "Nós dissemos 'Ok, amamos 'Shake It Off'. Não precisamos superá-la, mas vamos apenas tentar'. Acabou que 'It's Like That' era o início certo, e 'We Belong Together' era a maior canção'". Depois de ouvirem as duas últimas desenvolvidas com Dupri, Carey e sua gestão concordaram por unanimidade lançar "It's Like That" como single inicial, e asseguraram que "Shake It Off" seria lançada eventualmente. Ela descreveu seus sentimentos sobre a viagem a Atlanta: "Estou muito agradecida por ter ido à Atlanta. E eu tenho que dizer, nós escrevemos algumas das minhas músicas favoritas no álbum. Estou muito orgulhosa de Jermaine — ele é muito focado, e sabia o que deveria ser feito". Em outra ocasião, a cantora comentou sobre os sentimentos que teve durante a produção de "It's Like That": "Tive calafrios. Eu tinha um grande sentimento sobre isso quando terminei de compor a canção, e eu estava voltando de Atlanta, em algum hora louca da manhã. (...) Mas fomos ouvi-la na viagem de avião a caminho de casa, e até mesmo da versão demo. Eu realmente senti algo muito especial [em relação à música]".

No total, as sessões de gravação e composição de The Emancipation of Mimi ocorreram ao longo do ano de 2004 em diversos estúdios: Right Track Studios, Honeywest Studios e Datkidcluescrib Studios em Nova Iorque, Dark Child Studios em Pleasantville, Nova Jérsei, SouthSide Studios em Atlanta, Marsha and Jan Studios em Los Angeles, Califórnia, The Record Plant em Hollywood, Califórnia, e CRC Studios em Chicago, Illinois, todos nos Estados Unidos; e Capri Studios em Capri, Itália. O processo de mixagem ocorreu nos Right Track Studios, SotuhSide Studios e Lararabee Studios em Hollywood, sendo realizado por Phil Tan, Pat "Pat 'Em Down" Viala e Manny Marroquin, enquanto a masterização ficou a cargo de Herb Powers nos The Hit Factory em Nova Iorque.

Lançamento[editar | editar código-fonte]

Carey e L.A. Reid (direita) na festa de lançamento de The Emancipation of Mimi.

The Emancipation of Mimi foi primeiramente lançado para download digital no México em 30 de março de 2005, através da Island Records, sendo distribuído em CD no dia seguinte em território português. Em 1º de abril, foi comercializado nos Países Baixos, com o Japão recebendo-o um dia depois. Em 4 do mesmo mês, foi disponibilizado em uma série de países, como Austrália, Brasil, Nova Zelândia, Suíça e Reino Unido; no Brasil, foi distribuído pela Universal Music do pais, enquanto que na Suécia foi comercializado pela Sony BMG Music Entertainment e no Reino Unido a Mercury Records encarregou-se de seu lançamento. Um dia depois, foi lançado no Canadá, também pela Universal Music. Em 12 de abril, foi disponibilizado nos Estados Unidos e na França pela Island Records, enquanto que na China seu lançamento ocorreu apenas em 11 do mês seguinte pela Universal Music. Nas edições britânicas e japonês, "Sprung" e "Secretlove" foram incluídas como faixas bônus.

Em 13 de outubro de 2005, Carey anunciou que uma nova edição do produto seria lançada em 15 do mês seguinte, para acompanhar a estreia de seu novo single, "Don't Forget About Us". Ela declarou que poderia ter deixado suas novas músicas para o álbum seguinte, mas não o fez por seus fãs, já que eles teriam de esperar "vários anos" para ouvir novo material. A cantora explicou que L.A. Reid gostou tanto de "Don't Forget About Us" que convenceu-a de "acelerar o processo e lançar algumas faixas neste momento". Foi anunciado que o produto seria distribuído em duas versões; a primeira apenas com as quatro composições novas, e a segunda como uma edição limitada de dois discos composta pelo CD e um DVD dos vídeos musicais dos singles lançados até então — "It's Like That", "We Belong Together", "Shake It Off" e "Get Your Number". A primeira versão, além de "Don't Forget About Us", contém "Makin' It Last All Night (What It Do)" com Dupri, um remixde "We Belong Together" com os rappers Styles P e Jadakiss, e uma nova vertente de "So Lonely", single de Twista com a participação de Carey, com novos trechos da cantora. Na segunda versão, a gravação audiovisual de "Get Your Number" foi originalmente lançada apenas na Europa, uma vez que o single foi promovido apenas no continente, e a edição Ultra Platinum marcou sua primeira distribuição mundial. O DVD também incluiu o vídeo então recentemente filmado de "Don't Forget About Us", dirigido por Paul Hunter, com quem Carey trabalhou pela última vez em "Honey".

Composição[editar | editar código-fonte]

Temas e influências[editar | editar código-fonte]

The Emancipation of Mimi foi descrito pela Fox News como o álbum mais expressivo de Carey até então e que "significou sua liberdade criativa, já que ela era oprimida pelas expectativas de executivos de gravadoras no passado". O motivo de emancipação profissional e cultural do disco é demonstrado em várias canções. Muitas apresentam uma certa "falta de contenção" por parte da artista, incorporando uma diversidade musical ausente em Charmbracelet. Em sua edição padrão, todas as faixas foram co-compostas pela cantora, que contou com a colaboração de nomes como Manuel Seal, James Poyser, Bryan-Michael Cox, Kanye West e Jermaine Dupri na produção. Por decisão dela própria, que lidou com uma superprodução "desnecessária" em seus discos anteriores, o álbum inclui gravações realizadas com banda ao vivo e uma série de instrumentos fornecendo apoio às canções, como flauta, metais, guitarra, baixo, teclado e bateria. Reid apoiou o pensamento, sentindo que a produção ao vivo fariam o álbum soar mais autêntico. Algumas das faixas mais aceleradas, no entanto, apresentam arranjos computadorizados e sintetizadores.

No âmbito musical, The Emancipation of Mimi incorpora vários gêneros em sua composição, sendo predominantes elementos do hip hop, R&B, pop e soul dos anos 1970 que, segundo Greg Kot, do Chicago Tribune, "agradam um amplo leque de ouvintes". Uma seleção de baladas semelhante às presentes em seu antecessor, mas com influências do R&B e hip hop e um ritmo mais acelerado. De acordo com Dimitri Ehrlich, escritor da Vibe, o álbum coloca a cantora em "direções opostas" e retrata diversas de suas facetas musicais numa composição "yin-yang", trabalhando com produtores de hip hop em músicas aceleradas e baladas calmas.

O álbum não é sobre fazer os executivos mais velhos felizes, ao fazer uma balada chorosa de partir tudo, ou [algo] baseado nos dramas da minha vida. O que eu tentei foi manter as sessões bem esparsas, pouco produzidas, como no soul music dos anos 1970, quando todos os músicos estavam lá de uma vez, alimentando uns aos outros — eu mostrando a eles para onde vou vocalmente e dando a atmosfera para a qual tudo deve ser levado musicalmente.
 
Carey comentando sobre a composição e produção do disco e o uso de instrumentos ao vivo para as sessões..

Escrevendo para o Houston Chronicle, Joey Guerra notou a fórmula penetrante do trabalho — uma mistura de "músicas de boates glamorosas e baladas para cantar junto. Uma pitada de sentimentalismo. Uma aspersão de rappers convidados". Estilisticamente, críticos consideram este o registro mais diversificado de Carey em anos, por destacar uma variedade de diferentes escolhas de produção e técnicas. Vocais de apoio foram fornecidos pela cantora, Courtney Bradley, Trey Lorenz, Maryann e Sheryn Tatum. Dupri, Fatman Scoop, Snoop Dogg, Twista e Nelly são os artistas convidados.

Conteúdo e estrutura musical[editar | editar código-fonte]

Dando início ao disco, "It's Like That" contém palmas e assobios, bem como ad libs, uma forte linha do baixo, uma progressão harmônica alinhada com notas de piano e cordas e versos de Dupri e Fatman Scoop. Jozen Cummings, da PopMatters, descreveu-a como uma perfeita introdução à "sensação descontraída" do resto do álbum e comentou que, com seus fortes vocais e produção, ela "é capaz de ir do estado de grudenta para infecciosa". Suas letras narram a cantora celebrando sua emancipação. Conforme dito por Sal Cinquemani, da Slant Magazine, o conteúdo lírico e a forte batida definem o tom perfeito para a obra, preparando ouvintes para o "tema festeiro" do projeto. A canção seguinte, "We Belong Together", também foi elaborada por Carey e Dupri, e sido descrita por Ehrlich como um "lamento de coração partido por amor". Sua produção apresenta estalos de dedos, bumbos e uma forte e simples melodia guiada por piano, com uma backbeat discreta. O resenhista escreveu que "as altas notas de quebrar garrafas" alcançadas pela artista em seu clímax faz a canção "atravessar gerações". O tema apresenta demonstrações de "If You Think You're Lonely Now", de Bobby Womack, e "Two Occassions", de The Deeles e Babyface. Críticos notaram que os fortes e poderosos vocais da intérprete no final da música fariam os fãs de Carey voltarem a acreditar em sua habilidade como uma "baladeira".

Carey escreveu e produziu a balada gospel "Fly Like a Bird" com James Wright. A canção incorpora influências do jazz da década de 1950 e contém uma mensagem de amor incondicional por Deus. Clarence Keaton, falecido pastor da musicista, está presente em duas partes da música, onde profere mais de dois versículos da Bíblia. Além dele, a faixa apresenta um coral gospel completo em seu clímax e a artista usando o whistle register. Tom Fergusen, da Billboard, considerou a faixa "clássica" e escreveu que "a diva recoroada entrega um vocal consumado". Ehrlich avaliou que, na composição, Carey conseguiu "exercitar por completo suas acrobacias vocais" e provar que ainda poderia "mandar seu exército de imitadores saírem do palco". Semelhantemente, Cinquemani, sentiu que a obra facilmente ajudou a fazer a cantora ser "agradável novamente". Suas letras descrevem uma oração verdadeira que referencia Deus explicitamente. "Say Somethin'" apresenta rimas de Snoop Dogg e foi descrita por Ehrlich como "uma estranheza musical", apresentando "instrumentação estranha, mudanças melódicas esquisitas, padrões de bateria agitados e uma cama de sintetizadores". Na faixa, a protagonista pede uma atividade sexual com seu interesse amoroso e, durante seus versos, Dogg descreve detalhes íntimos de um encontro em um quarto, onde deseja ter uma relação sexual com sua parceira. "Mine Again" foi elaborada com o auxílio de James Poyser, sendo derivada dos gêneros neo soul e soul. Apresenta notas de teclado eletrônico e um som rítmico de vinil, enquanto incorpora melodias estilísticas do gospel e do R&B. Ehrlich a descreveu como "sincera e emocional", enquanto Cinquemani declarou que ela "mandaria a competição de talentos para longe". Semelhantemente, Todd Burns, da Stylus Magazine, a chamou de "a canção assinatura exibicionista de Carey".

"Stay the Night" foi produzida pela cantora em conjunto com Kanye West e contém trechos de umloop de piano de "Betcha by Golly, Wow", de Ramsey Lewis. Cummings a descreveu como o melhor momento de Carey no álbum, onde seu "incrível alcance brilha" e um dos "melhores momentos [de West] na produção de R&B" é apresentado. Liricamente, "Stay the Night" apresenta a protagonista enfrentando o dilema de passar a noite com um ex-amante que agora é de outra pessoa. "Get Your Number" possui demonstrações do gancho de "Just an Illusion", da banda britânica Imagination, e sua produção é derivada de "sintetizadores estilísticos dos anos 1980" e diversos instrumentos musicais computadores. Em termos líricos, é escrita a partir de perspectiva feminina, onde a protagonista pede o número de um rapaz em uma boate. Considerada por Carey a sua favorita do álbum, "Shake It Off" apresenta letras que servem de "abordagem brincalhona para a amargura — e mais especificamente, uma maçã podre traidora". "Don't Forget About Us", único single da edição Ultra Platinum de The Emancipation of Mimi, foi composta e produzida por Carey e Dupri e apresenta a musicista implorando para "seu amante ir embora", mas também para "lembrar-se das memórias especiais". Esta versão também consiste de uma nova música, "Makin' It Last All Night (What It Do)", que conta com a participação de Dupri, o remix de "We Belong Together" com os rappers Styles P e Jadakiss e "So Lonely", uma nova vertente da faixa lançada em 2006 por Twista com Carey que contém novos versos da cantora.

Recepção[editar | editar código-fonte]

Crítica profissional[editar | editar código-fonte]

Críticas profissionais
Pontuações agregadas
Fonte Avaliação
Metacritic (64/1000)
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Allmusic 3 de 5 estrelas.
Billboard (favorável)
Entertainment Weekly (B)
PopMatters 7 de 10 estrelas.
Rolling Stone 2.5 de 5 estrelas.
Slant Magazine 3.5 de 5 estrelas.
Território da Música 3 de 5 estrelas.
'The Guardian 4 de 5 estrelas.
The New York Times (favorável)
USA Today 3.5 de 4 estrelas.

The Emancipation of Mimi foi recebido de forma positiva por críticos musicais, que elogiaram os vocais de Carey, sua produção e mistura de diferentes estilos musicais. O portal Metacritic, com base em dezesseis resenhas recolhidas, concedeu ao produto uma nota 64 de uma escala que vai até cem, indicando "análises geralmente positivas". Stephen Thomas Erlewine, do banco de dados musicais Allmusic, deu três estrelas de um total de cinco para o CD e o adjetivou de uma "peça de dance-pop altamente trabalhada", sentindo que embora não seja não suave como deveria, qualifica-se como um "retorno relativo" para a cantora. Erlewine veio a comentar que em fortes canções como "Fly Like a Bird" e "I Wish You Knew", a voz dela soava "arejada, fina e danificada como em Charmbracelet". Em análise positiva para Billboard, Michael Paoletta foi menos crítico em relação aos vocais de Carey, considerando-o o seu melhor disco desde Butterfly (1997) e escrevendo: "Apesar de a voz dela ter pedido algum poder ao longo dos anos, Mimi habilmente mostra suas cordas [vocais] ainda consideráveis com fortes letras e produção habilidosa". Michael Dougall Bell, do periódico Calgary Sun, elogiou a voz da intérprete, chamando-a de "muito impressionante", e concluiu que "enquanto Emancipation não possa levar o estoque ou estrelato de Carey para onde estava e aquela voz para onde merece estar, pelo menos ela não está em queda livre — apenas se estabilizou". O editor Jon Pareles, do jornal The New York Times, foi favorável em sua análise do álbum, prezando o fato de que Carey compôs todo o seu material, e sentiu que o novo som do disco era refrescante e inovador. Ele continuou: "Em The Emancipation of Mimi, ela se autodisciplina na coerência, usando menos truques e soando mais crível. Ela também descobre o que cantores inferiores podem não ter dado valor: uma certa leveza que facilita o seu constante senso de controle".

Escritora do The Guardian, Caroline Sullivan concedeu quatro de cinco estrelas para o produto e escreveu que ele era "legal, focado e urbano". Jenson Macey, da BBC News, considerou The Emancipation of Mimi o trabalho mais forte da estadunidense na década de 2000 e avaliou que ele "a levou diretamente de volta para o topo da lista das melhores". Dando uma nota B de uma escala que vai de A a F, Tom Sinclar, da revista Entertainment Weekly, elogiou os vocais da artista, apontando como quase todas as músicas "mostram as forças vocais inegáveis de Carey", e concluiu: "É tão comovente que nós ainda resistamos à tentação de ser grosseiro e interprete a canção ['Fly Like a Bird'] como um pedido para aumento de vendas. Ajuda vinda do céu é sempre bem-vinda, mas Emancipation soa como se pudesse fazer tudo certo por conta própria". Escrevendo para o portal PopMatters, Jozen Cummings avaliou o álbum com sete de dez e estrelas e declarou que ele era a libertação de Carey das correntes de seus dois lançamentos anteriores. Ele prezou os singles lançados mas opinou que parte do resultado final era "piegas" e "desnecessariamente super produzido". Andre Meyer, da Canadian Broadcasting Corporation, escreveu que o CD é apenas uma mudança no plano de longo prazo da artista para a dominação pop, enquanto dá a "sensação do R&B agitado que fez Destiny's Child ser tão potente". Ele veio a descreveu o material como "mais forte" e concluiu que "Mariah voltou a cantar — enquanto ainda empurra os limites do bom gosto com suas roupas [que] quase não estão em seu corpo". Barry Walters, da publicação Rolling Stone, deu duas estrelas e meia de cinco atribuíveis para o álbum e escreveu que ele "não é rigorosamente ruim" como Glitter e Charmbracelet, concluindo: "[Para] Carey, o pior de sua carreira já passou, mas sua lista de grandes produtores de sucesso não a trazem de volta totalmente". Concendendo três estrelas e meia de quatro possíveis ao trabalho, Elysa Gundersen, do USA Today, escreveu que apesar de canções alegres e divertidas como "Say Somethin'" e "Get Your Number" provarem que ela não abandonou sua paixão pelo hip hop, são "baladas e números de ritmo mediano que realmente refletem a confiança renovada de uma pássara que deu seus impulsos e continuou voando".

Todd Burns, da Stylus Magazine, deu uma nota B para o disco, elogiando sua variedade de batidas e ritmos. Burns, no entanto, foi mais crítico em relação à produção de Durpi e The Neptunes, a qual ele adjetivou de "mal aconselhado", bem como aos vocais de Carey, chamando-os de "forçados, finos e arejados". Enquanto considerou o produto uma óbvia melhoria em comparação aos lançamentos anteriores da cantora na década de 2000, ele finalizou que "é facilmente o álbum mais forte que ela fez nesse milênio, mas sofre com o fato de que seus vocais se deterioraram — um simples fato dos estragos que a voz dela sofreu nos últimos quinze anos". Sal Cinquemani, da Slant Magazine, atribuiu três estrelas e meia de cinco para o álbum, chamando-o de "redenção" e prezando sua diversidade e batidas e produção. Cinquemani, contudo, foi mais severo em relação à voz da musicista, a classificando de "arranhada" e escrevendo: "Onde as altas notas características de Mariah costumavam servir algum propósito, agora elas parecem aleatórias, existindo apenas para nos convencer de que A Voz ainda está ainda — e não totalmente. Tão gratificante como está na superfície, ainda há a sensação incômoda de que Mariah danificou sua voz além do reparável". Leandro Fortino, da Folha de S. Paulo, opinou ser "inegável que The Emancipation of Mimi é muitas vezes superior" aos dois discos anteriores de Carey, mas acreditou que a chegada de cantoras como Britney Spears e Beyoncé a deixaram "perdida" nos anos 1990, concluindo que "participações especiais tentam atualizar o trabalho, mas Mariah é a mesma". Aaron M., do portal Território da Música, deu três de cinco estrelas para o CD e também notou a melhoria do disco em comparação aos anteriores, observando que "a fórmula, embora atualizada, ainda é a mesma, trazendo uma produção gigantesca com o R&B e o hip hop ditando as regras, inúmeras participações especiais, e a poderosa voz de Mariah, que aparentemente parece ter recuperado sua potência" e concluindo que este "é um álbum regular, se levarmos em conta toda a discografia da cantora, mas é um ótimo CD, se comparado à seus últimos trabalhos. Mariah enfim dá sinais de recuperação, então para não cometermos injustiças, é um bom CD".

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

The Emancipation of Mimi foi listado pela Rolling Stone como o 43.º melhor disco de 2005, enquanto a Entertainment Weekly o reconheceu como o 21.º melhor álbum em uma compilação elaborada em 2008 com os cem melhores dos últimos 25 anos. Este reconhecimento lhe rendeu uma série de prêmios e indicações. "We Belong Together" venceu o prêmio de Choice Love Song nos Teen Choice Awards de 2005, recebendo ainda naquele ano os troféus de Best R&B/Soul Single e Best Female R&B/Soul Song nos Soul Train Music Awards, Best R&B Song nos Vibe Awards, Hot 100 Song of the Year e Hot 100 Airplay of the Year nos Billboard Music Awards, e Song of the Year - Urban & Rhythmic Radio e Song of the Year - Mainstream Hit Radio nos Radio Music Awards. Nos Soul Train Music Awards, The Emancipation of Mimi foi condecorado com o prêmio de Best R&B/Soul Album e Best Female R&B/Soul Album, enquanto nos Vibe Awards obteve o troféu de Album of the Year. No ano seguinte, "We Belong Together" conquistou as condecorações de Song of the Year, Most Performed Song e #1 Billboard Music Song nos Bambi Awards; naquela ocasião, "Shake It Off" e "Don't Forget About Us" também receberam os prêmios de Most Performed Song. A premiação foi altamente noticiada pela mídia após os troféus serem roubados do camarim de Carey.

Nos Grammy Awards de 2006, Carey foi indicada em oito categorias — o maior número de indicações já recebido por ela em uma única noite. O produto foi nomeado para Album of the Year e Best Contemporary R&B Album, com "We Belong Together" sendo listada nas categorias de Record of the Year, Song of the Year, Best Female R&B Vocal Performance e Best R&B Song. "It's Like That" e "Mine Again" também foram respectivamente indicadas para Best Female Pop Vocal Performance e Best Traditional R&B Vocal Performance. A cantora saiu vitoriosa em três categorias: Best Contemporary R&B Album, Best Female R&B Vocal Performance e Best R&B Song. Na edição seguinte da premiação, "Don't Forget About Us" foi nomeada nas duas últimas categorias citadas, mas não venceu nenhuma.

Singles[editar | editar código-fonte]

Divulgada ilegalmente na Internet em 5 de janeiro de 2005, "It's Like That" foi enviada para rádios vinte dias depois, servindo como o primeiro single do disco. Comercialmente, tornou-se uma das mais bem sucedidas de Carey em anos, atingindo as dez primeiras colocações na Austrália, Itália, Reino Unido e Suíça, e as vinte melhores na Dinamarca, Estados Unidos, França, Noruega e Países Baixos. O vídeo musical correspondente foi dirigido por Brett Ratner e retrata a cantora em seu baile de debutante, dançando e celebrando sua emancipação. Ao final da comemoração, ela se vê dividida entre dois rapazes: um mais novo, vivido por Wenthworth Miller, e um mais velho, interpretado por Eric Roberts.

"We Belong Together" foi adicionada para estações rhythmic em 15 de março de 2005 como o segundo single. Obteve um desempenho comercial bastante positivo, liderando a Billboard Hot 100 por catorze semanas não-consecutivas e tornou-se a mais bem sucedida na tabela naquele ano e na década de 2000. O vídeo musical foi dirigido por Brett Ratner e foi lançado em 9 de abril de 2005 pelo MSN. É uma continuação ao de "It's Like That" e retrata Carey prestes a se casar com o rapaz mais velho e poderoso, mas o abandona no altar para fugir com o homem mais novo, por quem ainda é apaixonada. A gravação foi indicada para Best R&B Video e Best Female Video nos MTV Video Music Awards de 2005, mas não venceu nenhuma.

"Shake It Off" foi lançada como o terceiro single de The Emancipation of Mimi nos Estados Unidos em 5 de julho de 2005. Por causa de seu lançamento direcionado ao mercado estadunidense, entrou em poucas paradas musicais, conseguindo atingir a vice-liderança da Billboard Hot 100. O vídeo musical foi dirigido por Jake Nava e retrata a intérprete em figurinos extravagantes, contando também com a participação do ator Chris Tucker, e foi indicado a Best R&B Video nos MTV Video Music Awards de 2006. "Get Your Number" foi lançada como um duplo lado A de "Shake It Off" para o continente europeu e conquistou resultados moderados, constando nas dez primeiras ocupações das tabelas da Finlândia, dos Países Baixos e do Reino Unido e nos quarenta melhores em outros gráficos europeus e também oceânicos. O seu vídeo musical foi dirigido por Nava e apresenta Carey dando o seu nome para um rapaz, interpretado por Michael Ealy. Ela é vista em uma série de locações, usando, entre outras peças, um vestido amarelo de látex.

"Don't Forget About Us" foi lançada como o primeiro single da edição Ultra Platinum do produto, e como o quinto no total. A canção tornou-se a décima sétima de Carey a liderar a Billboard Hot 100, empatando-a com Elvis Presley entre os artistas com mais músicas a atingirem tal feito. O vídeo musical foi dirigido por Paul Hunter e inclui uma re-encenação de uma sequência feita por Marilyn Monroe em seu filme não finalizado Something's Got to Give. "Say Somethin'" foi lançada como o sexto single de The Emancipation of Mimi em 3 de abril de 2006, conquistando resultados inferiores aos antecessores, atingindo as quarenta primeiras posições na Austrália, na Irlanda, na Itália e no Reino Unido, e a 79.ª na Billboard Hot 100. Seu vídeo correspondente foi dirigido por Paul Hunter e conta com participações de Snoop Dogg, Pharrell Williams e André Leon Talley, ex-diretor da Vogue, e retrata Carey e Williams como parceiros sendo perseguidos por paparazzi em uma Paris populaça. Outras sequências incluem a musicista vestindo várias roupas na sede da Louis Vuitton em Champs-Élysées, bem como aproximações do rosto de Dogg.

Lista de faixas[editar | editar código-fonte]

N.º TítuloCompositor(es)Produtores Duração
1. "It's Like That"  Mariah Carey, Jermaine Dupri, Manuel Seal, Johntá AustinCarey, Dupri, Seal 3:23
2. "We Belong Together"  Carey, Dupri, Seal, Austin, Darnell Briston, Kenneth "Babyface" Edmonds, Bryan-Michael Cox, Bobby Womack, Patrick Moten, Sandra SullyCarey, Dupri, Seal 3:21
3. "Shake It Off"  Carey, Dupri, Austin, CoxCarey, Dupri, Cox 3:52
4. "Mine Again"  Carey, James PoyserCarey, Poyser 4:01
5. "Say Somethin'" (com Snoop Dogg)Carey, Kanye West, Pharrell Williams, Chad Hugo, Calvin BroadusThe Neptunes 3:44
6. "Stay the Night"  Carey, West, Thom Bell, Linda CreedCarey, West 3:57
7. "Get Your Number" (com Jermainde Dupri)Carey, Dupri, James Phillips, Cox, Austin, Leslie John, Ashley Ingram, Steve Jolley, Tony SwainCarey, Dupri, LRoc 3:15
8. "One and Only" (com Twista)Carey, Samuel Lindley, Carl MitchellCarey, The Legendary Traxster 3:14
9. "Circles"  Carey, James "Big Jim" WrightCarey, Wright 3:30
10. "Your Girl"  Carey, Mark ShemerCarey, Scram Jones 2:46
11. "I Wish You Knew"  Carey, WrightCarey, Wright 3:34
12. "To the Floor" (com Nelly)Carey, Williams, Hugo, Cornell HaynesCarey, The Neptunes, Nelly 3:27
13. "Joy Ride"  Carey, Jeffery Grier, Eric CireCarey, Young Genius 4:03
14. "Fly Like a Bird"  Carey, WrightCarey, Wright 3:52
Duração total:
50:10

Créditos[editar | editar código-fonte]

Todo o processo de elaboração de The Emancipation of Mimi atribui os seguintes créditos:[1]

Gestão
Visuais e imagens
Produção

Referências

  1. (2005) Créditos do álbum The Emancipation of Mimi por Mariah Carey, pg. 5-14 [CD]. Island Records (LC00407).