Vítor Fernandes

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 Nota: Este artigo é sobre o gestor português. Para o cantor de forró brasileiro, veja Vitor Fernandes.
Vítor Fernandes
Cidadania Portugal
Ocupação gestor bancário

Vítor Fernandes é um gestor bancário português. Em maio de 2021 foi nomeado presidente não executivo (Chairman) do Conselho de Administração da SIBS. Este é um regresso à SIBS, já que o gestor fez parte do Conselho de Administração da empresa entre 2014 e 2020. [1]

Entre 2000 e 2007, Vítor Fernandes foi vogal do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Foi responsável pelas áreas de marketing e de operações e pelo acompanhamento da situação do grupo segurador Fidelidade. Foi ouvido nessa qualidade, em 2019, pela comissão parlamentar de inquérito àquele banco, a qual analisou a gestão da CGD entre 2000 e 2015, período durante o qual o banco foi liderado por António de Sousa (2000-2004), Carlos Santos Ferreira (2005-2008), Faria de Oliveira (2008-2010) e José de Matos (2011-2016).[2]

Em 2008, saiu da CGD para o Conselho de Administração do Banco Comercial Português (BCP), presidido por Carlos Santos Ferreira,[3] a seu convite, juntamente com Santos Ferreira e Armando Vara, não renovando com a Lone Star.[4]

Em 2014,[5] passou a integrar o Conselho de Administração Executivo do Novo Banco, primeiro na direção de Eduardo Stock da Cunha e, posteriormente, na de António Ramalho.[6] Em outubro de 2020, anunciou a sua renúncia ao cargo, com efeitos a partir de 30 de novembro desse ano, sendo substituído durante o mandato em curso por Andrés Baltar Garcia.[7] Vítor Fernandes explicou ao Público que renunciou ao cargo na sequência de divergências estratégicas sobre o futuro da instituição,[8][9] após perceber que não fazia parte da equipa core da Lone Star Funds, proprietária do Novo Banco.[10]

Foi ainda presidente executivo das seguradoras Mundial Confiança[6], Império Bonança e Fidelidade-Mundial.

A 10 de fevereiro de de 2021, o nome de Vítor Fernandes foi ainda confirmado para o cargo de presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento pelo ministro do Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira,[2] cargo que não chegou a exercer.[11]

Referências

  1. «Madalena Cascais Tomé mais três anos à frente da SIBS». Jornal de Negócios (24 de Maio de 2021) 
  2. a b «Siza Vieira confirma Vítor Fernandes como 'chairman' do Banco de Fomento». www.jornaldenegocios.pt. 10 de fevereiro de 2021. Consultado em 13 de fevereiro de 2021 
  3. Lusa (29 de maio de 2019). «Inquérito/CGD: Ex-administrador da CGD diz que não esteve com acionistas antes de ir para BCP». www.dn.pt. Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  4. Ferreira, Cristina (24 de janeiro de 2019). «CDS quer ouvir administradores que saíram do Novo Banco antes do fim do mandato». Jornal Expresso. Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  5. ECO (16 de outubro de 2020). «Lone Star reduz administração do Novo Banco». ECO. Consultado em 13 de fevereiro de 2021 
  6. a b Rodrigues, José Varela (10 de fevereiro de 2021). «Ministro da Economia confirma Vítor Fernandes na liderança do Banco de Fomento». O Jornal Económico. Consultado em 13 de fevereiro de 2021 
  7. Lusa, Agência (22 de outubro de 2020). «Novo Banco. António Ramalho reconduzido para novo mandato até 2024». Observador. Consultado em 13 de fevereiro de 2021 
  8. Ferreira, Cristina (24 de outubro de 2020). «Divergências no topo do Novo Banco provocam três demissões de peso». PÚBLICO. Consultado em 13 de fevereiro de 2021 
  9. Silvares, Mónica; Costa, António (8 de fevereiro de 2021). «Vítor Fernandes vai ser o chairman do Banco Português de Fomento». ECO. Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  10. Cavaleiro, Diogo (28 de dezembro de 2020). «CDS quer ouvir administradores que saíram do Novo Banco antes do fim do mandato». Jornal Expresso. Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  11. «Inquérito/CGD: Ex-administrador da CGD diz que não esteve com acionistas antes de ir para BCP». www.dn.pt. 10 de fevereiro de 2021. Consultado em 14 de fevereiro de 2021