Valete de Espadas

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Valete de Espadas
Autor(es) Gerardo Mello Mourão
Idioma português
País Brasil
Gênero Romance, Poema, Parábola
Editora GRD
Lançamento 1960
Edição portuguesa
Lançamento 1960
Páginas 206

Valete de Espadas é uma obra do poeta cearence Gerardo Mello Mourão, trata-se de um romance, uma parábola existencialista que narra a história de Gonçalo Val de Cães. O Romance, essencialmente moderno, contém elementos experimentais, como a fragmentação do espaço e do tempo, pausas reflexivas e utiliza-se, de personagens históricos, literários e das narrativas bíblicas.[1]

Contextualização da Obra[editar | editar código-fonte]

Valete de Espadas foi escrito na década de 1940, durante o período em que Gerardo Mello Mourão esteve preso pela ditadura de Getúlio Vargas. O livro ficou doze anos inédito e desconhecido, até a esposa de Mourão enviar os originais clandestinamente ao Diário de Notícias, em 1955.[2] Desde então, ganhou prestígio nacional[3] e internacional,[4] sendo traduzido para vários idiomas, dentre eles o francês[5] e o alemão.[6]

Traduções[editar | editar código-fonte]

  • (em francês) Le Valet de pique, Collection Du monde entier, Gallimard. ISBN 207024363X
  • (em alemão) Pikbube. Roman. Aus dem Portugiesischen von Curt Meyer-Clason. Mit einem Nachwort von Goffredo Jommi. (= Rowohlt Paperback; 24). Rowohlt, Reinbek bei Hamburg 1963.

Referências

  1. The reader Gerardo Mello Mourão. 2008. 164f.Universidade Federal do Ceará
  2. Carlos Heitor Cony. «Gerardo Mello Mourão». Folha de S. Paulo 
  3. Wilson Martins. História da Intelectualidade Brasileira. Vol.VII. 2ª Edição. São Paulo: T.A. Queiroz, 1996. [S.l.: s.n.] p. 438. Não eram ‘novos’ poetas apenas no sentido de terem aparecido recentemente, eram novos poetas porque procuraram, cada um a sua maneira, renovar a linguagem da poesia. Fenômeno semelhante ocorria na ficção, seja entre os contistas, como Dalton Trevisan (Minha Cidade), e Clarice Lispector (Laços de Família), seja entre os romancistas como Gerardo Mello Mourão (O Valete de Espadas), Carlos Heitor Cony (Tijolos de Segurança e A Verdade de Cada Dia), Maria Alice Barroso (História de um Casamento) e até Francisco Julião (Irmão Juazeiro).  line feed character character in |citação= at position 61 (ajuda); line feed character character in |título= at position 65 (ajuda)
  4. «" Le Valet de pique ", de Gerardo Mello Mourao» (em francês). Le Monde 
  5. El espía y el poeta, Folha de S. Paulo, 2019
  6. «Reframing Curt Meyer-Clason's birth as a translator» (em inglês). Gerardo Mello Mourão, instead of Guimarães Rosa, may well have been his original guide and master. This author and translator, in these years integralista, was also accused of being a Nazi spy and – together with Meyer-Clason – a prisoner on Ilha Grande. There Mello Mourão wrote parts of O valete de espadas, only published in 1960, becoming the first Brazilian novel Meyer-Clason translated into German (Pikbube, 1963). This fell into oblivion. In the meantime, Grande Sertão – Veredas (1964) established his fame as a translator of Brazilian Literature. Our study is aimed at reframing not only Meyer-Clason’s dominant foundational narrative as a literary translator but also his translating method and practice without going into a complete translation analysis of Pikbube. 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]