Vetor biológico

Aedes aegypti é o vetor de doenças como a dengue e zica.

 Nota: Para outros significados, veja Vetor (desambiguação).

Em termos biológicos, um vetor é qualquer agente (pessoa, animal ou microorganismo) que transporta e transmite um patogénico a outro organismo vivo. Os vetores biológicos estudam-se por ser causas de doenças, mas também como possíveis curas.

Vetor epidemiológico

Ver artigo principal: Vetor (epidemiologia)

Chama-se-lhe vetor a um mecanismo de transmissão, geralmente um organismo vivo, morto ou latente, que transmite um agente infecioso ou patogénico desde os indivíduos afectados já seja hóspede ou portador a outros que ainda não portam esse agente. Por exemplo, os mosquitos da família culícidos são vetores de diversos vírus e protistas patogénicos. A maior parte dos vetores são insetos hematófagos, já que os vírus e bactérias encontram um meio fácil de transmissão por contacto directo à circulação sanguínea.

Vetor genético

Ver artigo principal: Vector (biologia molecular)

Em genética, um vetor é uma agente que transfere informação genética, por algum tipo de meio, de um organismo a outro. Um vetor com o que os cientistas experimentam são os plasmídeos, com os que é possível inserir genes foráneos ao núcleo de uma célula. Também se lhes pode considerar vetores genéticos a todo o tipo de vírus, já que sua principal função é inserir informação genética em outras células.

Ver também

• Vetor viral
• Transdução
• Transfecção
• Conjugação (biologia)

Bibliografia

• Benenson, Abram S. (Ed.) Controle das doenças transmissíveis no homem (Public. Científica nº 442). México, OPAS/OMS, 1983
• Berlinguer, Giovanni. Minhas Pulgas. SP, Hucitec, 1991
• Consoli, Rotraut A. G. B.; Oliveira, Ricardo Lourenço de. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. RJ, FIOCRUZ, 1994. Disponível no Scielo Books Acesso, Jan. 2015