Viaduto do Exército
Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Dezembro de 2017) |
Viaduto do Exército | |
---|---|
O viaduto visto de sua base. | |
Nome oficial | Viaduto 13 |
Arquitetura e construção | |
Início da construção | 21 de julho de 1975 |
Término da construção | 1978 |
Data de abertura | 19 de agosto de 1978 (42 anos) |
Comprimento total | 509 m |
Altura | 143 m |
Geografia | |
Via | EF-491 |
Cruza | Afluente do rio Guaporé |
Localização | Vespasiano Corrêa (RS) |
O Viaduto 13,[1] conhecido também como Viaduto do Exercito, é a denominação dada a um viaduto ferroviário existente na Ferrovia do Trigo, a EF-491, no trecho entre os municípios de Vespasiano Corrêa e Muçum, no Rio Grande do Sul. Esta ferrovia está atualmente sob concessão da Rumo Logística.
A denominação 13 tem sua origem no fato de ser o 13º de uma sequência de viadutos que se inicia no centro da cidade de Muçum, conhecida como a "Princesa das Pontes".
Foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário situado em Lages SC Exército Brasileiro durante a década de 1970, tendo sido projetado desde o final da Segunda Guerra Mundial, pela empresa Serviços de Engenharia Emílio Baumgart (SEEBLA). Com seus 143 metros de altura e 509 de extensão, foi inaugurado pelo então presidente Ernesto Geisel em 19 de agosto de 1978, é o maior viaduto ferroviário das Américas e o terceiro mais alto do mundo, superado apenas pelo Viaduto Mala Rijeka, em Montenegro, de 198 metros de altura, e a ponte de Beipanjiang, na China, que possui uma altura de 275 metros.
Suas fundações são do tipo sapata corrida e estão enterradas em média a 21 metros abaixo do nível do solo. Cada pilar é formado por quatro paredes de 80 centímetros de espessura média com uma chapa de concreto a cada 6 metros de altura chamada de trava pelos operários da época.
Curiosidades[editar | editar código-fonte]
Além de um militar, o sargento Dias, se acidentaram também 8 funcionários da empresa Brasilia Obras Publicas, dos quias 6 vieram a óbito em 1976. O Militar se acidentou quando caiu de um andaime ao finalizar a obra, uma queda de aproximadamente 114 metros.
Atualmente, o local é muito procurado para a prática de rapel, base-jumping, trekking e passeios turísticos.
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Ferrovia do Trigo
- Lista de ferrovias do Brasil
- Transporte ferroviário no Brasil
- Vespasiano Corrêa
- Muçum
- América Latina Logística (ALL)
- Rede Ferroviária Federal (RFFSA)
Referências
- ↑ SECCHI, Cristiane. 2008. Univates. «Ferrovia do Trigo: Uma história sobre trilhos.» (PDF)