Vila (futebolista)

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Vila
Informações pessoais
Nome completo Jason Dracon Brochado Filho
Data de nascimento 12 de fevereiro de 1940 (84 anos)
Local de nascimento Belém, Pará, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Informações profissionais
Posição atacante
Clubes de juventude
{{{jovemanos}}} São Raimundo da Pedreira
Estrela do Mar
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1960–1961
1962–1974
Júlio César
Paysandu

000? 00(100)
Seleção nacional
1962 Pará 0001 0000(0)

Jason Dracon Brochado Filho (Belém, 12 de fevereiro de 1940), mais conhecido como Vila, é um ex-futebolista brasileiro que jogava como ponta-direita. É o nono maior artilheiro do Paysandu, com exatos cem gols, onze deles no clássico Re-Pa. Foi oito vezes campeão pelo clube ao longo das décadas de 1960 e de 1970,[1] participando de algumas das maiores linhas de ataque do time, acompanhando dentre outros Carlos Alberto Urubu, Ércio e Bené, todos entre os dez maiores artilheiros alviazuis.[2]

Vila, que chegou a ser o sétimo maior goleador do "Papão" (foi depois superado por Cabinho, o atual quinto, e por Zé Augusto, o atual sétimo),[2] segue no Paysandu atualmente, como um dos "beneméritos atletas" do Conselho Deliberativo do clube.[3] Como jogador, era bastante disciplinado, não havendo registros de expulsões, embora não pudesse receber o Prêmio Belfort Duarte (oferecido a quem completava dez anos sem ser expulso) por não existir arquivo de súmulas na Federação Paraense de Futebol na época.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Inícios e Júlio César[editar | editar código-fonte]

Seu apelido surgiu na família, por ele assiduamente frequentar partidas de futebol em uma vila no seu bairro da Pedreira. Sua primeira equipe chamou-se São Raimundo e era daquele bairro. Dali passou ao Estrela do Mar, onde foi descoberto por Arleto Guedes,[1] destacado jogador do Paysandu na década de 1940,[4] e que em 1959 havia treinado a seleção paraense no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.[5] Arleto o convenceu a se profissionalizar no Júlio César.[1]

Vila apareceu no time principal do "Julico" em 1960. Embora profissional, não havia salários fixos: a remuneração vinha de "bichos" em caso de vitória.[1] O clube contava com Abimael e Macaco,[6] antigos colegas de Vila no Estrela do Mar.[1] Vila esteve no empate em 1–1 arrancado pelo Júlio César contra o Remo, pelo estadual daquele ano, conquistado pelo oponente.[6] O Júlio César, por sua vez, faturou o Torneio Início.

O Júlio César continuou conseguindo bons resultados contra os grandes na época.[1] O estadual de 1961 foi vencido pelo Paysandu, mas após uma campanha acidentada, com pontos perdidos contra times menores e uso de três treinadores diferentes. O primeiro deles foi justamente Arleto Guedes, que não resistiu a um primeiro turno com muitos pontos perdidos contra equipes menores. O Júlio César venceu-o por 1–0 em plena Curuzu naquela fase e ao fim do turno foi a equipe mais bem colocada abaixo do trio principal formado por Paysandu, Remo e Tuna Luso. No segundo turno, treinado por Gentil Cardoso, o Paysandu novamente não pôde derrotar em casa o Júlio César, que conseguiu empatar em 2–2.[7]

O "Julico", adiante, chegou à final do segundo turno, reencontrando o Paysandu. Mais embalado, o adversário dessa vez levou a melhor, em duas partidas no neutro estádio da Tuna: 2–1 e 4–0, arrancando para confirmar o título em finalíssimas contra o rival Remo, vencedor do primeiro turno. Vila, por sua vez, era o centroavante daquele surpreendente Júlio César,[7] e terminou recomendado ao campeão pelo próprio Gentil Cardoso. O valor da transferência foi de 150 cruzeiros, com Vila recebendo dez cruzeiros de salário fixo inicial.[1]

Primeiros anos de Paysandu[editar | editar código-fonte]

Vila marcou em seu primeiro clássico Re-Pa. Foi em vitória por 3-2 sobre o arquirrival, em amistoso na Curuzu agendado em 21 de junho exatamente para que o visitantes entregassem aos alviazuis as faixas de campeões do estadual de 1961, só finalizado já em abril de 1962.[8] Para o estadual próprio de 1962, Gentil Cardoso foi mantido como técnico do Paysandu, assim como a equipe-base, que pouco se alterou. Uma das mudanças foi a chegada de Vila, alinhado como meia-direita na campanha de novo título, conquistado sem maiores dificuldades. Seus dois primeiro gols no campeonato, curiosamente, vieram contra os ex-colegas do Júlio César, sendo os dois da vitória por 2–1 na Curuzu. Vila também destacou com três gols em uma só partida, na goleada de 4–1 sobre o Avante, e outros dois sobre o Júlio César, em vitória por 3-0.[9]

Aquela conquista serviu para que o Paysandu ultrapassasse o rival Remo em número de títulos estaduais.[carece de fontes?] Ao fim do ano, Vila fez sua única exibição pela seleção paraense: treinada por Gentil Cardoso, ela terminou precocemente eliminada na ocasião pelo Maranhão no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, em empate em 1–1 no estádio do Remo. Foi o último jogo da seleção do Pará até 1971.[5]

Em paralelo, um tricampeonato estadual com o Paysandu veio em 1963 com a única turbulência ocorrendo em uma goleada sofrida de 7–1 no clássico com a Tuna Luso, já na rodada inicial do terceiro turno. Vila marcou três gols já na estreia; foram os três da vitória por 3-1 sobre o União Esportiva. No clássico com a Tuna no segundo turno, ele marcou duas vezes em empate em 3-3 na casa adversária. Vila também voltou a marcar em reencontros com o Júlio César, marcando um cada em vitória por 3-1 no segundo turno e por 4–1 no terceiro.[10] Vila fez ao todo nove gols, sendo o segundo na artilharia do elenco campeão, abaixo dos quatorze de Carlos Alberto Urubu.[11] Naquele ano, Vila também marcou gol em um Re-Pa amistoso vencido por 2–1 dentro do estádio remista, em abril.[12]

O Remo voltou a ganhar o título em 1964, embora tenha perdido cinco Re-Pas naquele ano. Vila marcou em três dessas partidas: em amistoso vencido por 5–3, fazendo o último gol do clássico; em um dos Re-Pas do estadual, por 2–1, resultado que deu o título do primeiro turno à Tuna Luso; e em amistoso vencido por 2–0 já em dezembro.[13] No segundo turno dele, Vila não jogou o Re-Pa e o rival venceu por 2–0, na penúltima rodada, realizada já em janeiro de 1965.[14] Mas o Paysandu reagiu com um novo tricampeonato entre 1965 e 1967.[carece de fontes?]

Em 1965, Vila alternou-se como centroavante, meia-esquerda e ponta-esquerda, em um ataque em que revezavam-se os reforços Edson Piola, Robilotta, além de Ércio, Laércio, Milton Dias, Milton Marabá e Oliveira. O estadual daquele ano, veio facilmente, com dez vitórias em doze jogos garantido em uma data festiva em 22 de novembro, na qual o Paysandu conseguiu também títulos estaduais nas categorias juvenil e aspirante. Vila marcou três vezes, um deles em vitória por 2–1 no clássico com a Tuna Luso. Além da conquista, outros momentos destacados ocorreram: o clube contratou o renomado goleiro Castilho,[15] participante de quatro Copas do Mundo e vencedor de duas.[16] E, com Vila presente, ganhou o título invicto em torneio internacional que reuniu Fast, Fortaleza e Transvaal.[17]

Mas mais marcante ainda foi a vitória por 3–0 sobre o Peñarol, equipe das mais poderosas mundialmente na época [18][19][20] e que mantinha uma invencibilidade de treze partidas, com recentes vitórias contra brasileiros naquele ano sobre Santos (3–2, após derrota de 5–4, e 2–1, todos pela Taça Libertadores da América de 1965) e Fluminense (3–1 em amistoso no Maracanã).[21] Vila participou da partida como um dos reservas usados, entrando no lugar de Edson Piola. A vitória sobre os uruguaios rendeu crônica de Nelson Rodrigues no jornal O Globo, na época.[22]

O título estadual de 1966 teve o sabor extra de ocorrer no ano em que se celebravam os 350 anos da cidade de Belém,[23] o que motivou também um torneio municipal, igualmente vencido por Vila e o Paysandu, de forma invicta.[24] O Estadual também veio de forma invicta, com Vila deslocado à ponta-direita em um ataque consolidado no meio com Robilotta e o reforço Bené. Vila marcou duas vezes, uma delas em vitória por 2–0 no clássico com a Tuna dentro do estádio cruzmaltino.[25] Naquele ano, Vila também marcou o único gol de Re-Pa amistoso realizado em maio no estádio azulino, válido pelas comemorações do jubileu de prata da Federação Paraense de Desportos; no clássico, marcou ainda em outro amistoso, vencido por 3–1 em setembro.[26]

Anos finais de Paysandu[editar | editar código-fonte]

Vila foi novamente campeão estadual em 1967, mas só participou da estreia, marcando um gol no 6–1 sobre o Liberato de Castro; a ponta-direita foi revezada entre Zezinho e Okada.[27] Em 1968, Vila e o Paysandu destacaram-se sobretudo pela vitória de 1–0, no estádio da Curuzu, sobre a seleção romena, uma das mais fortes da Europa na época e que se classificaria à Copa do Mundo FIFA de 1970. Vila esteve na titularidade como ponta-direita.[28] Vila também marcou em o único gol em Re-Pa amistoso realizado em dezembro, já após o rival ter sido o campeão estadual de 1968.[29]

O Paysandu voltou a ser campeão estadual em 1969. Vila formou dupla de centroavantes com Bené, com Robilotta desde o ano anterior defendendo o rival Remo. Vila destacou-se especialmente no primeiro turno, com quatro gols em seis partidas. No segundo, passou a revezar-se com Almir e Zezinho, titulares mais frequentes na ponta-direita. Na campanha, marcou na primeira das duas finalíssimas contra o Remo, em empate em 2–2 no estádio rival em clássico em que começou no banco, substituindo Zezinho no decorrer da partida - o rival vencida àquela altura por 2–0. O título viria na partida seguinte, com a vitória alviazul em casa por 2–0.[30] Ao fim do ano, Vila também marcou em outro Re-Pa, em empate em 1–1 válido pelo Torneio Norte-Nordeste de 1969.[31]

No torneio de 1970, passou à ponta-esquerda. A campeã do torneio, finalizado já no ano seguinte, foi a Tuna Luso.[32] Por outro lado, ao longo de 1970 o Paysandu estabeleceu a maior quantidade de clássicos seguidos sem derrotas para o Remo: foram treze Re-Pas invictos entre 29 de janeiro e 9 de dezembro,[33] incluindo um W.O.. Vila participou de sete clássicos dessa série, em que o Paysandu foi treinado por Arleto Guedes,[34] descobridor do jogador.[1]

Ainda em 1971, concluiu-se o campeonato próprio daquele ano. Foi uma conquista bastante celebrada: após o Paysandu vencer o primeiro turno e o Remo vencer o segundo, o título alviceleste veio com vitória de virada por 3–2 na prorrogação contra o arquirrival, que, com dois gols de Alcino, vencia por 2–0 em plena Curuzu, em outubro. A rivalidade jamais teve outra virada parecida. Vila, ponta-esquerda titular na campanha,[35] considera esse o seu jogo mais inesquecível pelo clube. Assim relembrou a partida, mais de quarenta anos depois: "nós, como sempre fomos unidos, mesmo perdendo reviramos o placar. Foi o dia que mais corri em campo. Lembro-me de uma bola em que arranquei da nossa intermediária e levei à zaga do Remo, mas de tão cansado não consegui marcar".[36]

Em 1972, Vila completou dez anos de Paysandu, sem haver sido expulso. Não poderia, porém, receber o Prêmio Belfort Duarte, oferecido a quem completava dez anos sem expulsões, em função da Federação Paraense de Futebol não dispor de um arquivo de súmulas. Para compensar a mágoa do jogador, o clube entregou-lhe uma medalha de ouro com a inscrição "a você, Vila, que é exemplo de disciplina, a homenagem do Paysandu Sport Club pelos 10 anos de clube".[1] A homenagem foi prestada em pleno clássico Re-Pa pelo estadual de 1972. Inicialmente, o rival terminou sorrindo ao fim de uma partida que, em contraste, foi bastante tumultuada: foram expulsos Bené (por reclamação) e Alcino (após mostrou a genitália à torcida adversária depois de marcar um dos gols), o goleiro remista Dico foi lesionado e um diretor azulino agrediu um repórter. Nesse clássico intenso, o rival venceu por 2–0 e terminou campeão do primeiro turno, no estádio da Tuna Luso.[37]

Inicialmente, o Paysandu não se recuperou: perdeu por 2–1 os dois clássicos no segundo turno, contra Tuna (campeã) e Remo. Mas venceu o terceiro turno, forçando um triangular entre as três principais forças do Estado. Embora perdesse a titularidade no terceiro turno, Vila permaneceu como um reserva frequentemente usado, incluindo na partida derradeira contra o Remo no triangular. Àquela altura, o empate favorecia os alviazuis. Em outro jogo cheio de incidentes, houve paralisação por oitenta minutos após a energia do estádio remista ser desligada, com os mandantes vencendo por 1–0 graças a gol inicialmente invalidado, mas convalidado após constatação de um furo na rede. Quando as luzes foram reacesas, constatou-se o sumiço das redes. O jogo só prosseguiu pela proatividade da direção do Paysandu em, sob escolta da Polícia Militar, buscar outras redes no próprio estádio do clube, a duas quadras. O "Papão" conseguiu o empate em 1–1 e terminou campeão, em noite de nova expulsão do adversário Alcino e do também remista Neves.[37]

Considerado o maior ídolo do Remo, o polêmico Alcino já defendia o clube desde o fim de 1970, mas só conseguiu ser campeão após a aposentadoria de veteranos ícones remanescentes do Paysandu da década de 1960, fato assumido na própria biografia de Alcino publicada em 2017.[38] Bené e Quarentinha deixaram os alviazuis após a conquista de 1972 (ainda que Bené voltasse rapidamente no fim de 1974).[39][40]

Vila ainda pôde marcar gol em Re-Pa em que o rival venceu por 2–1 na penúltima rodada do segundo turno do estadual de 1973 - adiante, os azulinos confirmaram o título paraense por antecipação ao empatar em 0–0 com a Tuna Luso.[41] O Remo, posteriormente, voltaria a conseguir títulos seguidos pela primeira vez desde 1954, logrando um tricampeonato entre 1973 e 1975, período em que chegou a abrir 24 jogos seguidos de invencibilidade no Re-Pa, entre 17 de abril de 1973 e 10 de março de 1976.[33] Vila já não chegou a jogar o clássico em 1974,[42] ano em que decidiu parar de jogar.[43] Segue no Paysandu atualmente, como um dos "beneméritos atletas" do Conselho Deliberativo do clube.[3]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Júlio César
  • Torneio Início: 1960
Paysandu

Referências

  1. a b c d e f g h i j DA COSTA, Ferreira (2013). Vila - Craque foi um padrão de disciplina. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 300-301
  2. a b «Conheça os 15 maiores artilheiros do Papão». Campeão dos Campeões - Revista Oficial do Paysandu n. 15. Consultado em 5 de maio de 2018 
  3. a b «Conselho Deliberativo». Paysandu Sport Club. Consultado em 5 de maio de 2018 
  4. DA COSTA, Ferreira (2013). Arleto Guedes - Expulsão do craque resultou nos 7 x 0. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 41-42
  5. a b DA COSTA, Ferreira (2013). A seleção do Pará através dos tempos. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 306-331
  6. a b DA COSTA, Ferreira (2013). 1960 - Remo teve de voltar ao campo para confirmar título de campeão. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 122-127
  7. a b DA COSTA, Ferreira (2013). 1961 - "Montinho artilheiro" colaborou e Papão ficou com o Campeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 129-131
  8. DA COSTA, Ferreira (2015). 1962. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 90-92
  9. DA COSTA, Ferreira (2013). 1962 - Paysandu mantém Gentil Cardoso e chega fácil ao bicampeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 132-135
  10. DA COSTA, Ferreira (2013). 1963 - Sob a direção de Caim, Paysandu alcança o tricampeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 136-138
  11. DA COSTA, Ferreira (2002). 1963 - Tricampeão Paraense de Futebol Profissional. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, pp. 68-69
  12. DA COSTA, Ferreira (2015). 1963. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 92-94
  13. DA COSTA, Ferreira (2015). 1964. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 94-96
  14. DA COSTA, Ferreira (2013). 1964 - Remo perde para o Liberato, se recupera, e conquista o título. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 139-141
  15. DA COSTA, Ferreira (2013). 1965 - Paysandu traz Castilho e dá um passeio no certame: É Campeão. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 142-145
  16. DA COSTA, Ferreira (2002). 1965 - Campeão de Futebol Profissional. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, pp. 74-75
  17. DA COSTA, Ferreira (2002). 1965 - Campeão Invicto do Torneio Internacional. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, p. 69
  18. «Há 47 anos, Paysandu vencia o time imbatível do Peñarol do Uruguai». Globo Esporte. 18 de julho de 2012. Consultado em 19 de julho de 2017 
  19. SANTOS, Ronaldo (18 de julho de 2013). «Há 48 anos, Paysandu escrevia na história a grande vitória sobre o Peñarol». Paysandu. Consultado em 19 de julho de 2017 
  20. SANTOS, Ronaldo (18 de julho de 2014). «Há 49 anos o Paysandu vencia o poderoso Peñarol-URU». Paysandu. Consultado em 19 de julho de 2017 
  21. 1965 - Copa Uruguaya, Vice Campeón Copa Libertadores (2011). Club Atlético Peñarol 120. Montevidéu: Ediciones El Galeón, pp. 122-123
  22. DA COSTA, Ferreira (2002). 1965 - Paysandu 3 x 0 Peñarol. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, pp. 70-71
  23. DA COSTA, Ferreira (2002). 1966 - Bicampeão dos 350 Anos de Belém. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, pp. 76-77
  24. DA COSTA, Ferreira (2002). 1966 - Campeão do Torneio Cidade de Belém. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, p. 77
  25. DA COSTA, Ferreira (2013). 1966 - Paysandu forma a dupla Bené-Robilota e conquista o título invicto. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 146-148
  26. DA COSTA, Ferreira (2015). 1966. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 100-102
  27. DA COSTA, Ferreira (2013). 1967 - Paysandu levanta o tricampeonato, após 5 clássicos Re-Pa emocionantes. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 149-152
  28. DA COSTA, Ferreira (2002). 1968 - Seleção da Romênia provou do veneno: 1 x 0. Papão - O Rei do Norte. Belém: Valmik Câmara, p. 80
  29. DA COSTA, Ferreira (2015). 1968. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 107-109
  30. DA COSTA, Ferreira (2013). 1969 - Com artilharia "pesada", Papão garante a conquista do título de Campeão. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 156-159
  31. DA COSTA, Ferreira (2015). 1969. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 110-112
  32. DA COSTA, Ferreira (2013). 1970 - Time "Prata da Casa" deu à Tuna mais um Campeonato após 12 anos. Memorial Cruzmaltino. Belém: ArtGráfica, pp. 100-105
  33. a b O maior do país (maio 2015). Placar n. 1294-B. São Paulo: Editora Abril, pp. 126-129
  34. DA COSTA, Ferreira (2015). 1970. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 113-115
  35. DA COSTA, Ferreira (2013). 1971 - Papão perdia de 2 a 0, virou o placar e festejou ruidosamente o título. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 163-166
  36. «Qual foi o seu jogo inesquecível do Papão? Vila». Campeão dos Campeões - Revista Oficial do Paysandu Sport Club n. 19. Consultado em 5 de maio de 2018 
  37. a b DA COSTA, Ferreira (2013). 1972 - Apagaram as luzes do Baenão, surrupiaram a rede, mas o Papão garantiu o bicampeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 167-170
  38. TAVERNARD, Mauro (2017). Com a palavra, os adversários bicolores - e um árbitro. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 162-166
  39. DA COSTA, Ferreira (2013). Bené - O Furacão da Curuz. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 55-61
  40. DA COSTA, Ferreira (2013). Quarentinha - O craque do século XX. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 247-250
  41. DA COSTA, Ferreira (2015). 1973. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 122-124
  42. DA COSTA, Ferreira (2015). 1974. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 124-128
  43. FILHO, Vincenzo Procópio. «Vila - O artilheiro dos improváveis». Campeão dos Campeões - Revista Oficial do Paysandu n. 25. Consultado em 5 de maio de 2018