Vilaiete de Baçorá

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Vilaiete de Baçorá
ولايت بصره
Vilâyet-i Basra</small

Vilaiete do Império Otomano


1884 – 1918
 

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Bandeira
Localização de Vilaiete de Baçorá
Localização de Vilaiete de Baçorá
Vilaiete de Baçorá em 1900
Capital Baçorá[1]
Governo Não especificado
História
 • 1884 Fundação
 • 1918 Armistício de Mudros
Área
 • 1900[2] 42 690 km2
População
 • 1900[2] est. 500 000 
     Dens. pop. 11,7 hab./km²
Atualmente parte de  Iraque
 Cuaite
 Catar
 Arábia Saudita

O Vilaiete de Baçorá (Língua Otomana: ولايت بصره‎, Vilâyet-i Basra) era uma divisão administrativa de primeiro nível (vilaiete) do Império Otomano. Historicamente, cobria uma área que se estendia de Nassíria e Amara, no norte, até ao Cuaite, no sul.[1] Para o sul e para o oeste, teoricamente, não havia fronteiras, mas nenhuma área além do Catar, no sul, e do Sanjaco de Négede, no oeste, foram posteriormente incluídas no sistema administrativo.[3]

No início do século XX, supostamente tinha uma área de 16 482 milha quadradas (43 000 km2), enquanto os resultados preliminares do primeiro censo otomano de 1885 (publicados em 1908) davam à população 200.000.[2] A precisão dos números da população varia de "aproximada" a "meramente conjectural" dependendo da região da qual eles foram reunidos.[2]

A capital do vilaiete, Baçorá, era um importante centro militar, com uma guarnição permanente de 400 a 500 homens, e era o lar da Marinha Otomana no Golfo Pérsico.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Foi um vilaiete de 1875 a 1880,[1] e novamente depois de 1884, quando foi recriado a partir dos sanjacos do sul do Vilaiete de Bagdá.[4]

Depois de 1884, o vilayet foi brevemente expandido pelo litoral do Golfo para incorporar Négede e Al-Hasa, incluindo Al Hufuf, Catar e Qatif, a incorporação de Négede só durou até 1913 [5] antes do fim do Vilaiete de Baçorá.[6]

Em 1899, o Xeque Mubarak Al-Sabah concluiu um tratado com a Grã-Bretanha, estipulando que a Grã-Bretanha protegeria o Cuaite contra qualquer agressão externa, transformando-o de fato em um protetorado Britânico.[7] Apesar do desejo do governo do Cuaite de ser independente ou sob o domínio britânico, os britânicos concordaram com o Império Otomano em definir o Cuaite como uma unidade administrativa autónoma (Kaza) do Império Otomano. Isso duraria até a Primeira Guerra Mundial.

Baçorá caiu para os britânicos em 22 de Novembro de 1914, e a Força Expedicionária da Mesopotâmia ocupou quase a totalidade do vilaiete em Julho de 1915.[8]

Divisões Administrativas[editar | editar código-fonte]

Sanjacos do vilaiete:[9]

  1. Sanjaco de Amara
  2. Sanjaco de Baçorá
  3. Sanjaco de Diwanniyya
  4. Sanjaco de Muntafiq
  5. Sanjaco de Négede; em 1875,[10] conquistado pelos Sauditas em 1913.[5]

Governantes[editar | editar código-fonte]

Governadores do Vilaiete de Baçorá:[11]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d Reidar Visser (2005). Basra, the Failed Gulf State: Separatism And Nationalism in Southern Iraq. [S.l.]: LIT Verlag Münster. p. 19. ISBN 978-3-8258-8799-5. Consultado em 7 de Junho de 2018 
  2. a b c Asia de A. H. Keane, pagina 460
  3. Reidar Visser (2005). Basra, the Failed Gulf State: Separatism And Nationalism in Southern Iraq. [S.l.]: LIT Verlag Münster. pp. 18; 179. ISBN 978-3-8258-8799-5. Consultado em 7 de junho de 2018 
  4. Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Bagdad (vilayet)». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público) 
  5. a b Madawi al-Rasheed (11 de julho de 2002). A History of Saudi Arabia. [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 41–42. ISBN 978-0-521-64412-9. Consultado em 7 de junho de 2018 
  6. David H. Finnie (1992). Shifting lines in the sand: Cuaite's elusive frontier with Iraq. [S.l.]: I.B.Tauris. p. 7. ISBN 978-1-85043-570-9. Consultado em 7 de junho de 2018 
  7. Jasim M M Abdulghani (23 de Abril de 2012). Iraq and Iran (RLE Iran A). [S.l.]: CRC Press. p. 108. ISBN 978-1-136-83426-4. Consultado em 7 de Junho de 2018 
  8. John de Vere Loder Baron Wakehurst (1923). The Truth about Mesopotamia, Palestine & Syria. [S.l.]: G. Allen & Unwin Limited. p. 35. Consultado em 7 de junho de 2018 
  9. Nakash, Yitzhak. The Shiʻis of Iraq: With a New Introduction by the Author. [S.l.: s.n.] p. 13 
  10. Worldstatesmen — Saudi Arabia
  11. World Statesmen — Iraq

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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  • Chisholm, Chisholm (1911). Basra. Col: Encyclopædia Britannica. 3 11ª ed. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 489. Consultado em 7 de Junho de 2018