Virola calophylla

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Epená
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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnoliales
Família: Myristicaceae
Género: Virola
Espécie: V. calophylla
(Spruce) Warb.[1]
Sinónimos
  • Myristica calophylla
  • Virola incolor[2]

A epená (Virola calophylla) é uma espécies de árvore da família das miristáceas. É nativa da América Central e da América do Sul tropical, em particular de Panamá, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Brasil, Bolívia, Equador e Peru.[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

As árvores crescem entre 7 e 25 metros de altura, e são encontrados nas florestas em baixas altitudes.[3] As folhas são simples e alternas, de 37 a 40 cm de comprimeto por 8 a 11 cm de largo.[4] O fruto é de elipsóide a ovóide e subglobular; tem 19 a 32 mm de comprimento, e de 12 a 20 milímetros de diâmetro, em grupos de 1 até 32.[3]

Uso[editar | editar código-fonte]

A resina de dentro da casca do caule da epená contém dimetiltriptamina e outras triptaminas,[5] e na Amazônia, os indígenas usá-la como um rapé enteógeno.[6]

A madeira é usada para fabricar portas, janelas, moveis e diversos produtos de marcenaria.[7]

A medicina tradicional atribui à infusão da casca raspada diversas propriedades, entre as quais está aliviar os dores musculares e articulares.[7]

Referências

  1. Nova Acta Academiae Caesareae Leopoldino-Carolinae Germanicae Naturae Curiosorum 68: 231. 1897.
  2. a b «Virola calophylla information from NPGS/GRIN». www.ars-grin.gov. Consultado em 29 de abril de 2008 
  3. a b «Plantes et botanique :: Virola calophylla». www.plantes-botanique.be. Consultado em 30 de abril de 2008. Arquivado do original em 19 de maio de 2007 
  4. Ureta Adrianzén, Marisabel (2010). «REVISIÓN TAXONÓMICA DE LA FAMILIA MYRISTICACEAE DE LA SELVA CENTRAL , OXAPAMPA-PERU». Santa Marta, Colombia. INTROPICA. 5: 29-46 (34) 
  5. Agurell, S; Holmstedt, B; Lindgren, JE; Schultes, RE (1969). «Alkaloids in certain species of Virola and other South American plants of ethnopharmacologic interest». Acta Chemica Scandinavica. 23 (3): 903–16. PMID 5806312. doi:10.3891/acta.chem.scand.23-0903 
  6. Silverwood-Cope, Peter L. (1990). Os Makú: povo caçador do noroeste da Amazônia. [S.l.]: Universidade de Brasília. p. 169 
  7. a b López Camacho, René; Cárdenas, Dairon (2002). Manual de identificación de especies maderables objeto de comercio en la Amazonia colombiana. Bogotá: SINCHI. p. 60