Sociedade das Divinas Vocações

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Sociedade das Divinas Vocações
 
Societas Divinarum Vocationum


sigla
S.D.V.
Tipo: Congregação clerical de direito pontifício
Fundador (a): Beato Justino Russolillo, SDV
Local e data da fundação: Pianura, 18 de outubro de 1920
Aprovação: 3 de janeiro de 1948 por Papa Pio XII
Superior geral: Padre Antônio Rafael do Nascimento, SDV
Presença: Itália, Brasil, EUA, Argentina, Nigéria, Filipinas, Índia, Madagascar, Colômbia, Equador, Indonésia, Reino Unido e Chile


Sede: Via Cortina d'Ampezzo 140, 135 Roma, Itália
Site oficial: https://www.vocationistfathers.org/
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A Sociedade das Divinas Vocações (em latim: Societas Divinarum Vocationum), comumente conhecidos como Padres Vocacionistas, é uma congregação religiosa clerical católica romana de direito pontifício para homens (padres e irmãos) fundada pelo padre Justino Russolillo (1891-1955) na Itália em 18 de outubro de 1920. Os padres vocacionistas têm sua casa-mãe em Pianura, que fica na província de Nápoles, na Itália. Seus membros adicionam as letras nominais SDV após seus nomes para indicar sua filiação à sociedade.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Os Padres Vocacionistas têm como carisma principal “identificar e fomentar as vocações ao sacerdócio e à vida religiosa, especialmente entre os menos privilegiados”. [1] Os vocacionistas trabalham nos Vocacionários (considerados como sua obra mais característica e campo de ação mais especial e primário), paróquias, escolas e missões. Atualmente, a Sociedade das Divinas Vocações em seu espírito missionário serve ao povo de Deus na Itália, Brasil, EUA, Argentina, Nigéria, Filipinas, Índia, Madagascar, Colômbia, Equador, Indonésia, Reino Unido e Chile.

A Sociedade das Divinas Vocações é um instituto religioso de direito pontifício. Eles vivem em comunidades e professam os três conselhos evangélicos de Pobreza, Castidade e Obediência enquanto se especializam na Obra da Vocação. Os Padres Vocacionistas acreditam ser especialmente chamados por Deus como especialistas vocacionais, conselheiros e parteiras na Igreja. Seu trabalho é ajudar as pessoas a discernir adequadamente e responder ao chamado de Deus em suas vidas.

Pela realidade de seu carisma vocacional, um “vocacionista”, nome que lhe foi dado por seu fundador, Pe. Giustino Russolillo, cunhado da palavra “Vocação”, é aquele que tem um amor excepcional pela vocação, aquele que é especialista no atendimento vocacional, aquele que dedica sua vida às vocações e aquele que está comprometido com o trabalho e a oração. vocações. De acordo com o pe. Giustino, outros institutos religiosos esperam pelas vocações e as acolhem, enquanto os vocacionistas, pessoal e propositalmente, saem em busca delas, especialmente por meio de suas escolas catequéticas e outros apostolados. Em outras palavras, suas atividades são altamente voltadas para questões vocacionais e em todos, seu objetivo imediato, embora não seja o objetivo, é ver as pessoas sendo guiadas a discernir adequadamente suas vocações e sendo ajudadas a realizá-las, respondendo adequadamente ao chamado de Deus em a vida deles. Seu objetivo final é ajudar todos a alcançar a União Divina com a Santíssima Trindade por meio da santificação universal de todas as almas.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Em 18 de abril de 1950, pela primeira vez a congregação iria transpor as fronteiras italianas e chegar a outros lugares: depois de serem abençoados pelo fundador, Pe.Justino Russolillo, partiam para o Brasil os três primeiros missionários vocacionistas: Irmão Prisco, Pe. Hugo Fraraccio e o Pe. Franco Torromacco. Embarcaram no porto de Nápoles, com destino a Salvador onde chegaram no dia 13 de maio seguinte. Vinham a convite do então Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil, Dom Augusto Álvaro da Silva, o qual tinha ido pessoalmente à Itália pedir ao Pe. Justino religiosos vocacionistas para a sua grande arquidiocese. Naquela época, a Arquidiocese de Salvador atingia quase a metade do Estado da Bahia.

Chegando em Salvador, ficaram hospedados no Seminário Central da Bahia. Aos 2 de julho, foram transferidos para a Igreja da Lapinha, no bairro da Lapinha, em Salvador, assumindo a animação da Paróquia de São Cosme e São Damião que, naquela época, compreendia uma enorme extensão territorial, incluindo vários bairros da periferia da capital baiana.

Aos poucos os Vocacionistas foram se expandindo e hoje encontram-se presentes em cinco dioceses do Brasil: Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista (Bahia); Rio de Janeiro e Aracaju (Sergipe).[2]

Lista de padres gerais[editar | editar código-fonte]

  1. Pe. Justino Russolillo, SDV (18.10.1920-27.3.1945);
  2. Fei Serafino Cuomo, OFM (27.3.1945-10.4.1947);
  3. Pe. Justino Russolillo, SDV (10.4.1947-2.8.1955);
  4. Pe. Giovanni Galasso, SDV (11.10.1958-2.8.1976);
  5. Pe. Raffaele Castiglione, SDV (2.8.1976-15.8.1988);
  6. Pe. Giacomo Capraro, SDV (15.8.1988-14.7.1994);
  7. Pe. Raffaele Castiglione, SDV (14.7.1994-29.7.2000);
  8. Pe. Ludovico Caputo, SDV (29.7.2000-30.6.2012);
  9. Pe. Antônio Rafael do Nascimento, SDV (30.6.2012-...)

Referências

  1. Constituições da Sociedade das Divinas Vocações, artigo V, p. 4
  2. «História — Sociedade das Divinas Vocações». Religiosos Vocacionistas — Província do Brasil. Consultado em 3 de novembro de 2021