Voo American Airlines 77
Voo American Airlines 77 | |
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Esta imagem, divulgada pelo governo estadunidense mostra o momento do impacto do Voo 77 contra o Pentágono. | |
Sumário | |
Data | 11 de setembro de 2001 (16 anos) |
Causa | Sequestro aéreo |
Local | ![]() Pentágono, Washington, DC |
Coordenadas | |
Origem | Aeroporto Internacional Washington Dulles |
Destino | Aeroporto Internacional de Los Angeles |
Passageiros | 58 |
Tripulantes | 6 |
Mortos | 64 |
Sobreviventes | 0 |
Aeronave | |
Modelo | Boeing 757-223 |
Operador | ![]() |
Prefixo | N644AA |
Primeiro voo | 1991 |
O Voo American Airlines 77 foi o terceiro voo sequestrado nos ataques de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos, e foi deliberadamente arremessado contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa do país. A aeronave, que fazia a ligação entre os aeroportos de Washington-Dulles e de Los Angeles, foi sequestrada por cinco jihadistas sauditas, 35 minutos após a decolagem. Os sauditas entraram na cabine e obrigaram os passageiros a irem para a parte traseira da aeronave. Hani Hanjour, um dos sequestradores, assumiu o controle da aeronave como piloto. Escondido dos sequestradores, apenas um passageiro pode fazer uma ligação telefônica à sua família informando-os do acontecido.
A aeronave acabou se chocando contra o lado ocidental do Pentágono às 9h37min (UTC−5), ocasionando a morte de 64 pessoas a bordo (dois pilotos, quatro comissários de bordo e 58 passageiros) e de 125 pessoas no edifício. Foram testemunhas do ocorrido dezenas de pessoas, e poucos minutos depois os telejornais começaram a noticiar o impacto. Além disso, o impacto danificou uma grande parte do edifício e ocasionou um incêndio (o incêndio resultou no colapso parcial do Pentágono), que foi combatido pelos bombeiros durante vários dias. A parte destruída do edifício foi reconstruída em 2002, e os funcionários voltaram a ocupá-la em 15 de agosto do mesmo ano. No entanto, apesar de todos os testemunhos e evidências, ainda persistem as teorias que sustentam a ideia de que o Pentágono teria sido atingido por um míssil, e não uma aeronave.[1]
As 184 vítimas do ataque são lembradas no Memorial do Pentágono, ao lado do Pentágono. O memorial tem uma área de 1,93 hectares (19.300 m²) e contém um banco de parque para cada uma das vítimas, organizados de acordo com o ano de nascimento de cada um, com idades que vão desde 3 anos (nascido em 1998) a 71 anos (nascido em 1930). A trajetória do voo 77 passou por onde hoje é o memorial. Foi aberto ao público em 11 de setembro de 2008.[2]
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A aeronave utilizada foi um Boeing 757-223, de registro N644AA, construída em 1991,[3] tinha capacidade para 188 passageiros. No voo haviam 58 passageiros, resultando em uma ocupação de 33%
Sequestradores[editar | editar código-fonte]
- Hani Hanjour
Arábia Saudita
- Nawaf al-Hazmi
Arábia Saudita
- Khalid al-Mihdhar
Arábia Saudita
- Majed Moqed
Arábia Saudita
- Salem al-Hazmi
Arábia Saudita
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Ataques de 11 de setembro de 2001
- Voo 11 da American Airlines
- Voo 93 da United Airlines
- Voo 175 da United Airlines
- O Pentágono
- Lista de acidentes aéreos (anexo)
- Teorias conspiratórias sobre os ataques
Referências
- ↑ «¿Fue un avión o un misil?» (em espanhol). 20 minutos. 17 de maio de 2006. Consultado em 12 de outubro de 2012
- ↑ «The Pentagon Memorial» (em inglês). Washington Headquarters Services. Consultado em 12 de outubro de 2012
- ↑ http://registry.faa.gov/aircraftinquiry/NNum_Results.aspx?NNumbertxt=N644AA