Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Mary Shelley

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Retrato de Mary Shelley por Richard Rothwell exposto na Royal Academy em 1840, acompanhado pela leitura do poema de Percy Shelley, The Revolt of Islam onde a nomeava da "criança de amor e luz".
Retrato de Mary Shelley por Richard Rothwell exposto na Royal Academy em 1840, acompanhado pela leitura do poema de Percy Shelley, The Revolt of Islam onde a nomeava da "criança de amor e luz".

Mary Wollstonecraft Shelley, nascida Mary Wollstonecraft Godwin (Somers Town, Londres, 30 de agosto de 1797 — Chester Square, Londres, 1 de fevereiro de 1851), mais conhecida por Mary Shelley, foi uma escritora britânica, filha do filósofo William Godwin e da pedagoga e escritora Mary Wollstonecraft. Mary Shelley foi autora de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por seu romance gótico, Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley, com quem se casou em 1816, após o suicídio de sua primeira esposa.

A mãe de Mary morreu após 10 dias do seu nascimento; ela e sua meia-irmã, Fanny Imlay, foram criadas por seu pai. Quando Mary tinha quatro anos, Godwin casou-se com uma vizinha, Mary Jane Clairmont. Godwin deu à sua filha uma rica e informal educação, encorajando-a a aderir às suas teorias políticas liberais. Em 1814, Mary Godwin iniciou um relacionamento amoroso com um dos seguidores políticos de seu pai, o casado Percy Bysshe Shelley. Junto com a irmã adotiva de Mary, Claire Clairmont, eles partem para a França e viajam pela Europa; uma vez retornando a Inglaterra, Mary fica grávida de Percy. Durante os próximos dois anos, ela e Percy enfrentam o ostracismo, dívidas e a morte da filha prematura. Eles se casaram em 1816 após o suicídio da primeira mulher de Percy Shelley, Harriet. Em 1816, o famoso casal passou o verão com Lord Byron, John William Polidori, e Claire Clairmont próximos de Genebra, Suíça, onde Mary concebe a idéia de seu romance Frankenstein. Os Shelleys deixam a Grã-Bretanha em 1818 e vão para a Itália, onde o segundo e o terceiro filhos morrem antes do nascimento de seu último e único sobrevivente filho, Percy Florence. Em 1822, seu marido afogou-se quando seu barco afundou durante uma tempestade na Baía de La Spezia. Um ano depois, Mary Shelley retornou a Inglaterra, devotando-se, desde então à educação de seu filho e à carreira como autora profissional. A última década de sua vida foi marcada pela doença, provavelmente causada pelo tumor cerebral que a iria matar aos 53 anos de idade. (leia mais...)