William George Maton

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
William George Maton
William George Maton
Nascimento 31 de janeiro de 1774
Salisbury
Morte 30 de março de 1835 (61 anos)
Londres
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Reino da Grã-Bretanha
Alma mater
  • The Queen's College
Ocupação botânico, médico
Prêmios

William George Maton (Salisbury, 31 de janeiro de 1744Londres, 30 de março de 1835) foi um médico e botânico britânico.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Seu pai foi um mercador de vinho muito conhecido. A paixão prematura de George Maton pela natureza chamou a atenção do reverendo Thomas Rackett (1756-1840). Desde cedo relacionou-se com Charles Hatchett (1765-1847), futuro químico, com quem manteve uma amizade durante toda a sua vida. Foi graças a ele que Maton encontrou o doutor Richard Pulteney (1730-1801), que o persuadiu a tornar-se médico.

Entrou no Queen's College de Oxford em julho de 1790. Frequentou os cursos dos botânicos Aylmer Bourke Lambert (1761-1842) e John Sibthorp (1758-1796), tornando-se assistente deste último. Acompanhou-o durante suas coletas botânicas, que permitiu Sibthorp publicar sua Flora Oxoniensis.

Maton tornou-se membro da Sociedade Linneana de Londres em 18 de março de 1794 com apenas 21 anos de idade. Criou uma relação de amizade com o botânico Sir James Edward Smith (1759-1828). Interessado pelos moluscos , descreveu nas atas da Sociedade a sua primeira comunicação sobre o assunto, no mesmo ano da sua admissão. Esta foi seguida por outras, sempre sobre os moluscos atuais ou fósseis. Interessou-se também pela história, sendo um dos primeiros a fazer um estudo preciso sôbre o monumento megalítico de Stonehenge.

Obtendo seu título de doutor em medicina, entrou no Westminster Hospital sob a direção de Sir Alexander Crichton (1763-1856). Uma das princesas da família real que residia em Gloucester Lodge, interessada pela botânica, descobre uma erva que não conhecia, a Calamagrostis epigejos (L.) Roth, em 1788. O fato chega ao conhecimento da rainha Carlota de Mecklenburgo-Strelitz (1744-1818) e ao Dr. Maton, chamado a corte para descrever a planta. Como consequência, após alguns anos, Maton torna-se médico e confidente da rainha Charlotte.

Em 1801, herda uma rica biblioteca de seu amigo Dr. Pulteney. Em 1805, concebe o plano da sua obra A General View of the Writings of Linnæus. Em 1809, o exercício privado da medicina passou a ocupar muito do seu tempo obrigando-o a deixar as suas funções de médico no Westminster Hospital.

Vários dos seus artigos de medicina foram publicados nas principais revistas do seu tempo, como na Medical Transactions of the Royal College of Physicians of London e na The London Medical and Physical Journal.

Fonte[editar | editar código-fonte]