Wolfgang Schäuble

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Wolfgang Schäuble
Nascimento 18 de setembro de 1942
Friburgo na Brisgóvia
Residência Offenburg
Cidadania Alemanha
Progenitores
  • Karl Schäuble
Cônjuge Ingeborg Schäuble
Filho(s) Christine Strobl
Irmão(s) Thomas Schäuble
Alma mater
Ocupação jurista, político, advogado, participante do fórum internacional
Prêmios
  • Karlspreis (2012)
  • Grande Cruz do Mérito da República Federal da Alemanha (1991)
  • Ordem do Mérito de Baden-Württemberg (2008)
  • Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique
  • Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Italiana (1986)
  • Grand Officer of the Order of the Oak Crown
  • European handicraft prize (1995)
  • Medalha Robert Schuman (2005)
  • Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha (1991)
  • BigBrotherAwards (2009)
  • Pipe Smoker of the Year (1990)
  • Point Alpha Prize (2015)
Religião igreja evangélica
Página oficial
https://www.wolfgang-schaeuble.de/
Assinatura
Wolfgang Schäuble Signature.svg

Wolfgang Schäuble (Friburgo em Brisgóvia, 18 de setembro de 1942) é um político alemão do partido União Democrata-Cristã (CDU, Christlich-Demokratische Union, "União Cristã-Democrática", em tradução literal)[1].

Foi entre 22 de novembro de 2005 o Ministro das Finanças da Alemanha do Primeiro Gabinete Merkel, desde 28 de outubro de 2009, com as mesmas tarefas, no Governo Merkel II e desde 17 de dezembro de 2013 no Governo Merkel III[1] e até 24 de outubro de 2017.

Foi eleito Presidente do Bundestag em 24 de outubro de 2017.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Schäuble estudou Direito e Economia em Friburgo em Brisgóvia e Hamburgo, passou o primeiro e segundo exame estadual em direito e recebeu o doutorado em 1971 por Dr. jur.[2]. Schäuble se juntou em 1961 ao organização de juventude da CDU e em 1965 ao partido. Após tem sido membro do Bundestag desde 1972 e atuou como secretário-geral do grupo parlamentar da CDU/CSU (a CSU, Christlich-Soziale Union, "União Cristã-Social", é o partido bávaro "irmão" da CDU, com ela coligado mas dela totalmente independente) de 1981 a 1984. Ocupou os cargos de Chefe do Gabinete da Chancelaria Federal da Alemanha do chanceler Helmut Kohl, foi líder da bancada parlamentar da CDU, Ministro do Interior e por um curto período Presidente do partido. Schäuble tem sido um membro do Comité Executivo Federal da CDU desde 1989[1]. Schäuble, que foi confidente de Helmut Kohl, quase se tornou chanceler.

O escândalo envolvendo doações que chacoalhou o partido dos dois políticos, a CDU, marcou a virada na biografia política de Schäuble. Em dezembro de 1999, o ministro inicialmente negou, diante do parlamento, ter recebido dinheiro do “empresário” Karlheinz Schreiber – mas, em seguida, admitiu ter aceitado 100 mil marcos alemães para a CDU. Posteriormente ele se desculpou publicamente por ter ocultado sua ligação com Schreiber[3].

O "Tesoureiro da Europa"[editar | editar código-fonte]

Seu golpe de mestre foi o tratado de unificação entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. E ele merece crédito pela forma suave e pacífica em que ocorreu a reunião dos dois lados da Alemanha. Essa foi e continua sendo a grande realização de sua vida.

No seu cargo actual como Ministro das Finanças, ele parece sentir certa satisfação em desempenhar o papel de tesoureiro da Europa – sem sua benção, pouca coisa acontece na esfera financeira do continente. Em várias entrevistas Schäuble elogiou a filosofia financeira europeia, segundo a qual a estabilidade monetária deve ter total prioridade. Mesmo assim, tem sinalizado, ao mesmo tempo, seu apoio a Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), em detrimento do presidente do Deutsche Bundesbank, Jens Weidmann, opositor ferrenho das compras de títulos de dívida. Contra a vontade de Schäuble não seria possível levar adiante o financiamento estatal, realizado por meio da compra ilimitada de títulos pelo BCE nos países do sul da Europa atingidos pela crise financeira.

Vitima de tentativa de assassinato[editar | editar código-fonte]

Em Outubro de 1990 foi vítima de uma tentativa de assassínio numa acção de campanha eleitoral no Estado Federal de Baden-Württemberg. Sobreviveu, mas desde então se desloca em cadeira de rodas depois de sofrer paralisia parcial ao levar um tiro na coluna vertebral[4].

Referências

  1. a b c «Cópia arquivada». Consultado em 13 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 7 de outubro de 2014 
  2. http://www.wolfgang-schaeuble.de/index.php?id=28
  3. http://codinomeinformante.blogspot.pt/2012/09/der-spiegel-wolfgang-schauble-o.html
  4. jbonline.terra.com.br, 18/05/04: Schröder leva um tapa em recepção Arquivado em 29 de maio de 2004, no Wayback Machine., acessado em 28 de outubro de 2009

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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