Wonder Woman (telessérie de 1975)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Wonder Woman
A Mulher Maravilha (BR)
Wonder Woman (telessérie de 1975)
Informação geral
Formato série
Gênero Fantasia
Aventura
Duração 60 minutos
Criador(es) William Moulton Marston (personagens)
Elenco Lynda Carter
Lyle Waggoner
Richard Eastham
Beatrice Colen
Norman Burton
País de origem Estados Unidos Estados Unidos
Idioma original inglês
Temporadas 3
Episódios 59
Produção
Produtor(es) Douglas S. Cramer
Charles B. Fitzsimons
Mark Rodgers
Wilford Lloy Baumes
Transmissão original 7 de novembro de 197511 de setembro de 1979
Ligações externas
Site oficial

Mulher-Maravilha (em inglês Wonder Woman) foi uma série de televisão norte-americana, protagonizada por Lynda Carter, baseada na personagem das histórias em quadrinhos da DC Comics e produzida entre 1975 e 1979. A primeira temporada foi exibida pela rede ABC, que a cancelou. A CBS assumiu a série até seu fim.

Primeira versão[editar | editar código-fonte]

Em 1974, uma primeira versão, protagonizada por Cathy Lee Crosby, teve seu longa-metragem piloto exibido. Chamou pouca atenção por não ater-se à versão clássica da personagem.

Nova versão[editar | editar código-fonte]

A série protagonizada por Lynda Carter, que obteria imenso sucesso, teve início com um longa piloto ("The New Original Wonder Woman") baseado na primeira história da personagem, passada durante a II Guerra Mundial, mostrando suas origens na Ilha Paraíso, localizada (porém não-cartografada!) no centro do "Triângulo das Bermudas" e habitada pelas amazonas por milênios. As amazonas, refugiadas ali do patriarcalismo da Antiguidade, conservaram consigo os segredos da imortalidade e poderes divinos. Em 1942, o piloto americano Steve Trevor (Lyle Waggoner), ferido após um combate vitorioso com uma aeronave nazista, cai na ilha. Ao resgatar Trevor, as amazonas descobrem que o mundo exterior está em guerra contra o Nazi-Fascismo, o qual ambiciona escravizar toda a humanidade. Hipólita, a rainha amazona, decide enviar a mais poderosa de suas guerreiras para auxiliar os Aliados a derrotar o III Reich (o qual assemelha-se a uma nova versão de seus opressores patriarcais ancestrais), escolhendo-a através de uma competição atlética em estilo olímpico. A eleita acaba sendo a bela Princesa Diana, que parte armada de poderosos presentes divinos. Chegando aos Estados Unidos, Diana deixa Trevor em um hospital e quase imediatamente começa sua luta contra espiões e sabotadores nazistas, que planejam bombardear Washington, DC. Então, as forças da tirania e do terror descobrem um poderoso inimigo, uma campeã da liberdade e da democracia: a Mulher-Maravilha!

Para esta versão definitiva, o papel caiu perfeitamente na então desconhecida Lynda Carter, e o roteiro do piloto foi totalmente fiel à primeira história em quadrinhos da personagem.

Poderes[editar | editar código-fonte]

A princesa Diana usa o uniforme clássico dos quadrinhos, além de suas armas tradicionais: o Cinturão do Poder, os famosos Braceletes Protetores e o Laço Mágico Dourado, que tem o poder fazer dizer a verdade as pessoas por ele envolvidas. Também surge seu misterioso "avião invisível" (misterioso por nunca se revelar onde fica pousado). Entre as fraquezas demonstradas no primeiro ano da série estão a remoção do Cinturão (os nazistas capturavam-na em armadilhas com éter, clorofórmio ou bombas de gás). O Major Steve Trevor torna-se o virtual par romântico da heroína, mas sempre platônico.

Carter como Mulher Maravilha

No longa-metragem piloto, Diana, já em Washington, detém assaltantes de bancos, cai nas garras do agente teatral corrupto Ashley Norman (Red Buttons), desmascara a agente dupla nazista "Marcia" (Stella Stevens), que conspirava contra o restabelecido Steve, e ao final, enfrenta o Coronel nazista Von Blasco (Kenneth Mars), enviado para bombardear alvos militares nos Estados Unidos.

Curiosamente, aqui surge um novo poder da Mulher-Maravilha: a capacidade de imitar vozes. O "giro de transformação" foi considerado "muito simples". Posteriormente, seu ventriloquismo desapareceria e suas "voltinhas estilo balé" seriam acompanhadas de efeitos luminosos e estrondo, em parte por sugestão da própria Lynda Carter. A heroína adota a identidade secreta de Diana Prince (com óculos e penteado em coque), e atuando como a nova secretária de Steve.

Ao sucesso deste piloto seguiu-se uma série de televisão regular, com o mesmo elenco principal. Após o primeiro ano, a série mudou de exibidor, passando da rede ABC à CBS, que apresentou As Novas Aventuras da Mulher-Maravilha ("The New Adventures of Wonder Woman") com uma abordagem mais contemporânea e passando-se a partir do ano de 1977.

Na segunda e terceira temporadas da série Diana Prince passaria a ser agente secreta da IADC, um braço da CIA e seu superior seria Steve Trevor Jr. que assim como seu pai era apaixonado platônicamente tanto por Diana Prince como pela Mulher-Maravilha sem saber que ambas eram a mesma pessoa.

Mulher-Maravilha: Nova série está a Volta à TV[editar | editar código-fonte]

Warner Bros e a DC Comics começaram a desenvolver um novo seriado para televisão sobre a Mulher-Maravilha chamado AMAZONA, porém não foi adiante e acabou cancelado, escritor Allan Heinberg que roteirizaria o a empreitada para a The CW acabou por escrever o argumento do primeiro filme da heroína, lançado em 2017 e estrelado pela atriz e modelo israelense Gal Gadot e dirigido por Patty Jenkins.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]