Zilda Gama

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Zilda Gama
Nascimento 11 de março de 1878
Juiz de Fora, Minas Gerais
Morte 10 de janeiro de 1969 (90 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Ocupação médium, professora, poetisa, jornalista
Principais trabalhos Do Calvário ao Infinito e Dor Suprema

Zilda Gama (Juiz de Fora, 11 de março de 1878 - Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1969) foi uma médium brasileira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Aos 24 anos de idade, ao perder os pais, assumiu a direção da casa, cuidando de cinco irmãos menores e posteriormente de outros cinco sobrinhos órfãos.

Foi professora e diretora de escola, sendo agraciada em concursos promovidos pela Secretaria de Educação de Minas Gerais.

Em 1931, quando no Brasil houve intenso movimento em prol dos direitos femininos, Zilda Gama foi autora de tese, aprovada oficialmente, sobre o voto feminino, no Congresso Nacional do Brasil.

Escreveu contos e poesias para vários periódicos, entre os quais o Jornal do Brasil, a Gazeta de Notícias e a Revista da Semana, todos da antiga capital federal.[1]

Ainda jovem, começou a perceber a presença de espíritos. Recebeu espiritualmente mensagens de seu pai e de sua irmã, já falecidos, que a aconselhavam e a consolavam nos momentos de provação difíceis pelos quais estava passando.

Em 1912 recebeu uma mensagem assinada por Allan Kardec. Após essa manifestação, o Codificador propiciou-lhe outros ensinamentos, os quais vieram à luz na obra "Diário dos Invisíveis", em 1929.

Em 1916 os seus benfeitores espirituais informaram-lhe que passaria a psicografar uma novela, notícia que a deixou bastante surpresa. O Espírito Victor Hugo passou então a escrever por seu intermédio. Dentro de pouco tempo, a primeira obra - "Na Sombra e na Luz" - estava completa. Posteriormente, sob ação do mesmo Espírito, sucederam-se "Do Calvário ao Infinito", "Redenção", "Dor Suprema" e "Almas Crucificadas", todos publicadas pela Federação Espírita Brasileira. Zilda foi a pioneira, no país, a receber tão vasta literatura do mundo espiritual.

Outros títulos vieram a público pela sua mediunidade, entre os quais "Solar de Apolo", "Na Seara Bendita", "Na Cruzada do Mestre" e "Elegias Douradas". Além disso, organizou "O Livro das Crianças", "Os Garotinhos", "O Manual das Professoras" e "O Pensamento".

Em 1959, após sofrer um derrame cerebral, passou a viver numa cadeira de rodas, assistida pelo sobrinho Mário Ângelo de Pinho.[2]

Referências

  1. http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/biografias/zildagama.html. Pág. acessada em 1 de novembro de 2015.
  2. http://www.febeditora.com.br/autores/zilda-gama/. Pág. acessada em 1 de novembro de 2015.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • LUCENA, Antônio de Souza; GODOY, Paulo Alves. Personagens do Espiritismo. São Paulo: Edições FEESP, 1982.

Ver também[editar | editar código-fonte]