A Persistência da Memória

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A Persistência da Memória
A Persistência da Memória
Autor Salvador Dalí
Data 1931
Técnica Óleo sobre tela
Dimensões 24 × 33 
Localização Museu de Arte Moderna, Nova Iorque

A Persistência da Memória (em castelhano: La persistencia de la memoria; em catalão: La persistència de la memòria) é uma pintura do artista surrealista Salvador Dalí de 1931. A pintura está localizada na coleção do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque desde 1934. É amplamente reconhecida e frequentemente referenciada na cultura popular.[1]

Em sua autobiografia, Dalí conta que levou duas horas para pintar a maior parte da obra (do total de menos de cinco horas), enquanto esperava sua esposa voltar do teatro. Neste dia, o pintor se sentira cansado e com uma leve dor de cabeça, não indo ao teatro com sua esposa e amigos. Ao retornar do filme, Dalí mostrou a obra a sua esposa, vendo em sua face a "contração inequívoca de espanto e admiração". Ele, então, perguntou-lhe se ela achava que em três anos ela esqueceria aquela imagem, tendo como resposta que "ninguém poderia esquecê-la uma vez vista".[2] Mas muita gente quer saber o que essa imagem representa. “Toda a minha ambição no campo pictórico é materializar as imagens da irracionalidade concreta com a mais imperialista fúria da precisão”. Esta frase de Dalí resume a pintura em questão; os elementos irreais – relógios derretidos – misturam-se com imagens familiares aos olhos humanos, criando uma impressão de que eles realmente estão ali.

- Ao fundo, podemos observar um penhasco e o mar no horizonte. Essa paisagem é o retrato do local onde Dalí vivia, na Catalunha. Neste quadro, ele preferiu retratá-las sem qualquer símbolo metafórico, limitando-se ao real.

- No canto esquerdo da tela, algumas formigas reúnem-se em cima de um dos relógios. Estes insetos são a única representação de vida na pintura, além da mosca sobre o relógio que se encontra próximo ao descrito anteriormente. O pintor surrealista não gostava de formigas e quando as colocava nas suas obras era com o objetivo de simbolizar a putrefação.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Staff editor, ed. (28 de janeiro de 1989). «Dali, The Flamboyant Surrealist». The Vindicator. Consultado em 20 de junho de 2011. The death of Salvador Dali evokes the image of his most famous painting, 'Persistence of Memory.' 
  2. «CLOCKING IN WITH SALVADOR DALÍ: Salvador Dalí's Melting Watches» (PDF). pp. 15,16. Consultado em 25 de julho de 2016 

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