Clash of the Titans (2010)

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Clash of the Titans
Confronto de Titãs (PRT)
Fúria de Titãs[1] (BRA)
Clash of the Titans (2010)
 Estados Unidos
2010 •  cor •  106 min 
Género ação
aventura
fantasia
Direção Louis Leterrier
Produção Basil Iwanyk
Kevin De La Noy
Richard D. Zanuck
Roteiro Travis Beacham
Phil Hay
Elenco Sam Worthington
Liam Neeson
Ralph Fiennes
Gemma Arterton
Mads Mikkelsen
Alexa Davalos
Danny Huston
Música Ramin Djawadi
Cinematografia Peter Menzies Jr.
Figurino Lindy Hemming
Edição Vincent Tabaillon
Martin Walsh
Companhia(s) produtora(s) Legendary Entertainment
Distribuição Warner Bros.
Lançamento Estados Unidos 2 de Abril de 2010
Portugal 15 de Abril de 2010
Brasil 21 de Maio de 2010
Idioma inglês
Orçamento US$ 125 milhões
Receita US$ 493.214.993
Cronologia
Wrath of the Titans

Clash of the Titans (Confronto de Titãs (título em Portugal) ou Fúria de Titãs (título no Brasil)) é um filme americano, remake do original de 1981, dirigido por Louis Leterrier. Mas ambas histórias baseiam-se no mito de Perseu. Seus protagonistas são Sam Worthington, no papel do herói, protagonista do filme, Liam Neeson, como Zeus, líder dos deuses, e Ralph Fiennes, como Hades, deus dos mortos.

Em 2012, foi lançada a sequência Wrath of the Titans.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Há muitos e muitos anos, os deuses Zeus (Liam Neeson), Poseidon (Danny Huston) e Hades (Ralph Fiennes) se uniram e derrotaram seus predecessores, os Titãs, com a ajuda do Cetus, um monstro nascido da carne do próprio Hades. Em seguida, eles dividiram o Universo entre si: Zeus ficou com os céus, Poseidon ficou com os mares e Hades foi enganado por Zeus e forçado a governar o Submundo. Pouco depois, Prometeu criou os humanos, cuja fé era o que dava poder aos deuses. Porém, os humanos eventualmente se cansaram de serem manipulados pelos deuses como peças de xadrez e começaram a questioná-los.

Muitos anos depois, um pescador chamado Spyros (Pete Postlethwaite) encontra um caixão flutuando na água e, dentro dele, uma mulher morta segurando um bebê, que ele e sua esposa adotam e batizam de Perseu (Sam Worthington). Anos depois, Perseu, agora adulto, e sua família estão pescando em alto-mar quando encontram soldados da cidade de Argos derrubando uma estátua de Zeus e declarando guerra aos deuses.

Hades deixa o Submundo e convence Zeus a deixar que ele puna os humanos. Na Terra, Hades emerge das trevas, acompanhado de uma horda de Imps, e mata não só os soldados como também a família de Perseu. O pescador é encontrado por Draco (Mads Mikkelsen), o líder da guarda real, e levado perante o Rei e Rainha de Argos, que comparam a beleza de sua filha, Andrômeda (Alexa Davalos) à de Afrodite. Momentos depois, Hades aparece e avisa que, como punição por esse comentário, Andrômeda deverá ser sacrificada ao Kraken em dez dias ou Argos será destruída. Ele também identifica Perseu como um semideus e o filho de Zeus.

Perseu é preso. Na cadeia, ele conhece Io (Gemma Arterton), que identifica-se como sua guia. Ela revela que foi amaldiçoada a nunca envelhecer, após recusar-se a ser seduzida por um deus e que Perseu é o único que pode derrotar o Kraken. O pescador concorda em ajudar para vingar-se de Hades e parte em busca das Bruxas Estígias ao lado de Draco e a guarda real. Ela também revela que Perseu é o filho de Zeus com Danäe, a esposa do Rei Acrísio (Jason Flemyng), que foi punido com sua tentativa de renegar os deuses com a queda de seu reino e sua transformação em um monstro.

O que eles não sabem é que Hades, que se alimenta do medo dos mortais, planeja usar o medo de Argos para ganhar poder e destronar Zeus, assumindo o comando do Olimpo. Hades encontra Acrísio, agora chamado Calibos, e lhe dá o poder para matar Perseu. Calibos ataca Perseu e seu grupo na floresta, pouco após Perseu receber de Zeus uma espada mágica que apenas ele pode usar e o cavalo alado Pégaso. Após um confronto, Calibos foge e, no processo, seu sangue traz à vida um exército de escorpiões gigantes que quase matam os heróis, que são salvos pelos Djinn (feiticeiros árabes que vivem no deserto e cujos corpos são feitos de madeira). Também querendo ver-se livres dos deuses, os Djinn concordam em ajudar Perseu.

Eles encontram as Bruxas Estígias (Greias), que revelam que a única forma de destruir o Kraken é com a cabeça da górgona Medusa, que vive no Tártaro. Na saída, Perseu encontra-se com Zeus, que lhe entrega uma Dracma que ele usa para subornar Caronte, o barqueiro do Submundo, a permitir que eles entrem no Tártaro sem estarem mortos.

Após um violento confronto do qual apenas Perseu e Io emergem vivos, Perseu arranca a cabeça de Medusa. Na saída, ele é novamente atacado por Calibos, que mata Io. Perseu o destrói com a espada mágica de Zeus e parte para Argos em Pégaso para salvar Andrômeda, que já foi colocada à sacrifício pelo culto de Hades.

Após um confronto aéreo com os Imps de Hades, Perseu consegue usar a cabeça de Medusa para petrificar o Kraken, destruindo-o. Em seguida, ele usa a espada de Zeus, energizada por um relâmpago mágico, para expulsar Hades de volta para o Tártaro temporariamente.

Andrômeda é liberta e torna-se rainha de Argos. Ela oferece o trono de Rei a Perseu, mas ele recusa. Zeus o encontra novamente e o parabeniza por sua vitória. Pela ajuda que recebeu em reconectar humanos e deuses e impedir Hades de dominar o Olimpo, Zeus revive Io, que reúne-se com Perseu.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Esta foi a segunda vez que os atores Liam Neeson e Ralph Fiennes contracenaram no mesmo filme. A primeira foi em "A Lista de Schindler" em 1993.

Produção[editar | editar código-fonte]

Teide, Tenerife

O diretor Louis Leterrier, em entrevista, declarou que o filme Clash of the Titans é uma homenagem ao mangá japonês Os Cavaleiros do Zodíaco, e afirmou publicamente ser fã da série desde criança, Com isso, a Warner Bros. chamou o criador Masami Kurumada para desenhar posters exclusivos para o mercado Japonês.[2]

As filmagens começaram em 27 de abril de 2009 em Londres, nos estúdios Shepperton. As filmagens também tiveram como locação o País de Gales, o Teide (Ilhas Canárias), Islândia e Etiópia.[3]

A música foi composta por Craig Armstrong.[4]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Embora tenha sido sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 475 milhões de dolares pelo mundo[5] e tenha estreado em primeiro lugar em seu final de semana de estréia nas bilheterias brasileiras, com US$3,940 milhões arrecadados,[6] o filme geralmente não foi bem visto pela crítica.[7][8] Em base de 37 avaliações profissionais, alcançou metascore de 39% no Metacritic. Por votos dos usuários do site, alcança uma nota de 4.8, usada para avaliar a recepção do público.[9]

Referências

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