Facebook Messenger

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Facebook Messenger
Logótipo
Facebook Messenger
Desenvolvedor Facebook Inc.
Plataforma Android, iOS, Windows Phone e BlackBerry OS
Lançamento 9 de agosto de 2011; há 12 anos
Versão estável 198.0.0.11.99 (14 de Janeiro de 2019)
Versão em teste [+/-]
Idioma(s) multilingue
Sistema operacional Android e PC
Gênero(s) mensageiro instantâneo
Licença proprietário, gratuito
Estado do desenvolvimento corrente
Página oficial https://www.messenger.com/

Facebook Messenger é um mensageiro instantâneo e aplicativo (app) que fornece texto e comunicação por vídeo e é desenvolvido e publicado pela Meta, inc.. Uma vez que o Facebook é baseado no recurso de bate-papo web, ele suporta o protocolo de código-fonte aberto XMPP. Ele conecta, principalmente, os usuários do Facebook e sincroniza com o site. Em 2015, a empresa anunciou que o "messenger" agora é uma plataforma de aplicativos, para tornar as conversas mais práticas, por meio de GIFs, fotos, vídeos, entre outros. A plataforma tem como objetivo ajudar os desenvolvedores a criarem aplicativos que se integrem ao Messenger.[1]

No Brasil, a troca de mensagens instantâneas é um dos principais usos dos aparelhos móveis, como celulares ou smartphones: 83,3% dos lares monitorados pela Kantar disseram usar aplicativos de mensagens instantâneas em 2016, aumento de 9,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior.[2]

Messenger para celular/telemóvel[editar | editar código-fonte]

Messenger para celular/telemóvel foi lançado em 9 de agosto de 2011, para iOS e Android; uma atualização de 11 de outubro tornou o app disponível para BlackBerry OS.[3] No dia 23 de fevereiro de 2014, foi anunciado oficialmente pela Microsoft, que o aplicativo seria lançado nas próximas semanas para Windows Phone. Em 4 de março o aplicativo foi disponibilizado na Windows Phone Store.[4] Sua funcionalidade foi desagregada do Facebook oficial para aplicação móvel, permitindo conversar mensagens a serem enviadas e recebido com notificações.[5][6]

Facebook Messenger Lite[editar | editar código-fonte]

Facebook Messenger Lite é a versão mais simples do aplicativo, desenvolvida principalmente para economizar dados e bateria. O Messenger Lite foi desenvolvido para aparelhos mais básicos e com poucos recursos.

Messenger para desktop[editar | editar código-fonte]

Messenger para Windows Desktop foi "oficialmente" lançado em 5 de março de 2012 para Windows 7.[7]

Teste do software começou entre um grupo limitado de beta-testers em 21 de novembro de 2011. No entanto, um link que vazou para um software em estágio beta foi publicamente revelado para blogueiros de tecnologia da TechIT, blogue israelense. Facebook respondeu no mesmo dia, ao anunciar a disponibilidade do link através do seu Centro de Ajuda.[8]

O Facebook anunciou que a partir de 3 de março de 2014, encerraria o suporte do aplicativo para Windows.[9] Isso diminuiu as esperanças de um aplicativo para Mac OS X.

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Em 2019, o CEO do então Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que a empresa estava desenvolvendo criptografia de ponta-a-ponta e que esta viria a funcionar por padrão no Messenger, possibilitando uma integração entre os serviços ofertados por ela. Segundo o empresário, no entanto, a funcionalidade poderia levar anos até ser definitivamente implementada. No mesmo ano, autoridades dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Austrália instaram a empresa a interromper o projeto devido ao que chamaram de "riscos à segurança pública".[10] Outras preocupações levantadas se referem à possibilidade de que a funcionalidade impeça o combate a crimes cibernéticos.[11]

Em julho de 2022, um ex-funcionário da Meta que trabalhava como "rastreador de conteúdo" anunciou que estava entrando com ação contra a empresa em um tribunal da Califórnia por ter sido demitido após críticas feitas por ele à política de privacidade do Messenger. Segundo ele, a Meta permite que um protocolo seja utilizado para que funcionários da empresa acessem livremente as mensagens excluídas pelos usuários, o que contrariaria as alegações da companhia de que "uma vez que o conteúdo fosse excluído por seus usuários, ele não permaneceria em nenhum servidor do Facebook e seria removido permanentemente".[12]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Messenger vira plataforma de apps» 
  2. «Kantar - Troca de mensagens instantâneas é um dos principais usos do celular entre brasileiros». br.kantar.com. Consultado em 22 de março de 2017 
  3. «Tudo sobre Facebook-Facebook Messenger». Consultado em 21 de novembro de 2012 
  4. «Aplicativo Facebook Messenger é anunciado para Windows Phone-Tudo Celular». Consultado em 25 de fevereiro de 2014 
  5. «Facebook Messenger sobre-TechTudo». Consultado em 21 de novembro de 2012 
  6. Lupa Charleaux (11 de julho de 2022). «Os 10 maiores fracassos da tecnologia nos últimos 10 anos». TERRA NETWORKS BRASIL LTDA. Consultado em 11 de julho de 2022 
  7. «Facebook lança versão do Messenger para Windows-G1». Consultado em 21 de novembro de 2012 
  8. «Facebook Messenger ganha versão para Windows». Consultado em 21 de novembro de 2012 
  9. «Facebook Messenger para Windows será desativado-Olhar Digital». Consultado em 28 de fevereiro de 2014 
  10. Silva, Victor Hugo. «Facebook Messenger pode levar anos para ter criptografia por padrão». Tecnoblog. Consultado em 7 de julho de 2022 
  11. Andrei Golemaky disse (23 de novembro de 2021). «Ex-engenheiro do Facebook explica por que levar a criptografia de ponta a ponta ao Messenger e Instagram é uma ideia ruim». Manual do Usuário. Consultado em 7 de julho de 2022 
  12. Digital, Olhar (7 de julho de 2022). «Veterano americano demitido do Facebook diz que rede social acessa conversas excluídas pelos usuários». Olhar Digital. Consultado em 7 de julho de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]