Ribeirão Pires

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Estância Turística de Ribeirão Pires
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Estância Turística de Ribeirão Pires
Bandeira
Brasão de armas de Estância Turística de Ribeirão Pires
Brasão de armas
Hino
Gentílico ribeirão-pirense
Localização
Localização da Estância Turística de Ribeirão Pires em São Paulo
Localização da Estância Turística de Ribeirão Pires em São Paulo
Estância Turística de Ribeirão Pires está localizado em: Brasil
Estância Turística de Ribeirão Pires
Localização da Estância Turística de Ribeirão Pires no Brasil
Map
Mapa da Estância Turística de Ribeirão Pires
Coordenadas 23° 42' 39" S 46° 24' 46" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana São Paulo
Municípios limítrofes Ferraz de Vasconcelos; Suzano; Rio Grande da Serra; Santo André; Mauá
Distância até a capital 35 km[1]
História
Fundação 25 de março de 1714 (309 anos)
Emancipação 1 de janeiro de 1954 (69 anos)
Administração
Prefeito(a) Guto Volpi (PL, 2022 – )
Características geográficas
Área total [2] 99,175 km²
População total (Estimativa IBGE/2021[3]) 125 238 hab.
Densidade 1 262,8 hab./km²
Clima subtropical
Altitude 800 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,784 alto
PIB (IBGE/2016[5]) R$ 3 021 838,84 mil
PIB per capita (IBGE/2019[6]) R$ 25 497,11
Sítio www.ribeiraopires.sp.gov.br (Prefeitura)
www.camararp.sp.gov.br (Câmara)

Ribeirão Pires é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana de São Paulo, integrando um grupo de municípios conhecidos como Região do Grande ABC, na Zona Sudeste da Grande São Paulo, em conformidade com a Lei Estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011[7] e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).[8] A população estimada em 2021 era de 125.238 habitantes e a área é de 99 km², o que resulta numa densidade demográfica de 1262,80 hab/km². O município é formado pela sede e pelos distritos de Jardim Santa Luzia e Ouro Fino Paulista.[9][10]

Seus municípios limítrofes são Suzano (a nordeste), Rio Grande da Serra (a sudeste e sul), Santo André (a sudoeste) e Mauá (a noroeste). Tornou-se município em 30 de dezembro de 1953,[11] quando foi desmembrada de Santo André. Sua data oficial de emancipação político-administrativa foi instituída em 1º de janeiro de 1954 pela Lei Municipal 2.463/1983[12], sendo comemorado o seu aniversário no dia 19 de março, em homenagem a São José, Padroeiro da Cidade.

Estância turística[edit | edit source]

Ver artigo principal: Estância turística (São Paulo)

Ribeirão Pires é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual.[13] Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

História[edit | edit source]

A cidade de Ribeirão Pires se formou somente a partir das últimas décadas do século XIX, ainda que alguns documentos do século XVIII façam referências pontuais ao território, na época parte de um bairro de São Paulo denominado Caaguaçú (são dois "A" caa, MATA,açú,ou assu,GRANDE ,ou seja MATA GRANDE). Até o final do século XIX, não se constata nenhum indício de formação urbana, apenas ocupação rural esparsa. Remanescente dessa época preservou-se a Capela do Pilar, principal testemunho edificado da passagem dos bandeirantes durante o ciclo da mineração (ou ciclo do ouro) no Brasil.

O núcleo urbano de Ribeirão Pires se constituiu, de fato, somente no final do século XIX, quando a região de São Bernardo (hoje denominada Grande ABC) passou a se estruturar como subúrbio de São Paulo, fornecendo produtos agrícolas (tijolos, pedras, lenha, carvão etc.) para suprir as necessidades da metrópole que crescia impulsionada pela economia cafeeira. Atendendo a essas necessidades, foi implantada a Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, com o objetivo de escoar a produção do café, que vinha do oeste paulista para o porto de Santos. O núcleo colonial, visando, entre outras coisas, o abastecimento da capital, é também implantado em fevereiro de 1887.[14]

A cidade permaneceu com características de subúrbio rural até a década de 1950, quando o Brasil viveu um intenso processo de industrialização, onde as indústrias começaram a se espalhar por outras cidades da futura Grande ABC, promovendo uma reestruturação do espaço metropolitano. De subúrbio rural, Ribeirão Pires passou então a ser subúrbio industrial. Embora não tivesse a mesma ocupação da Capital, a cidade cumpriu o papel de cidade-dormitório, com grandes áreas desocupadas que se destinaram a loteamentos para moradias de baixa renda. Neste particular, a cidade estava pronta para se integrar a essa nova realidade industrial da região metropolitana - tarefa, por sinal, facilitada com sua emancipação e instalação de uma autoridade local, em janeiro de 1955.

A partir de 1955, Ribeirão Pires sofreu um intenso processo de urbanização com o surgimento de novos loteamentos, vilas e bairros. Percebeu-se também um grande aumento demográfico e as regiões mais afastadas começaram a serem ocupadas sem o devido planejamento urbano. Somente em novembro de 1976,[15] a Lei de Proteção aos Mananciais interferiu positivamente, freando drasticamente a ocupação territorial da cidade e estabelecendo 100% do território de Ribeirão Pires como área a ser preservada.

Fundação[edit | edit source]

A cidade de Ribeirão Pires formou-se a partir da instalação da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí e do Núcleo Colonial (Pilar, Ribeirão Pires e Sede), portanto não podemos atribuir sua formação a apenas alguns fundadores, aliás, não podemos nem falar em uma fundação da cidade,[14] já que as informações encontradas até o momento são imprecisas. De qualquer modo, em virtude da Lei Municipal 2.246/1983, aprovada pela Câmara Municipal, determinou-se o dia 25 de março de 1714 como data oficial da fundação de Ribeirão Pires, quando esta ainda era parte do bairro de Caguaçú. Assim, de um modo mais abrangente, a história de Ribeirão Pires pode ser dividida em três períodos:

Antiguidade (ciclo da mineração)[edit | edit source]

Nesta época, Ribeirão Pires não existia com este nome e estava inserida em uma grande comunidade tupiniquim denominada Geribatiba, sob domínio do cacique Caiubi, irmão de Tibiriçá. Segundo pesquisa realizada pelo historiador Wanderley dos Santos (1951-1996), "é no século XVIII que surgem as primeiras referências documentais e específicas ao território que hoje forma o atual município. Em 1677, devido a descobertas de lavras de ouro na região, o capitão-mor Antônio Correia de Lemos foi nomeado para a sua administração, fixando residência no atual Pilar Velho".[16] No ano de 1714, ele constrói a Capela de Nossa Senhora do Pilar. Em 1716 chega à localidade de Cassaquera (atual Mauá e Santo André) a família do mestre de campo Antônio Pires de Ávila. No século XVIII, toda a atual Zona Leste de São Paulo passa a se chamar Caguaçú, incluindo o território de Ribeirão Pires. Em 22 de abril de 1745, a região se integra à Freguesia da Sé, por ordem de Dom João V. Posteriormente, uma considerável parte do território de Caguaçú, que compreendia os atuais municípios de Ribeirão Pires e Mauá, passa a ser denominado de Bairro do Pilar.

Período moderno (ciclo do café)[edit | edit source]

Nesta época, Ribeirão Pires se chamava "Sítio do Ribeirão Pires". É neste período que ocorre a integração do Bairro do Pilar à Freguesia do Brás (1818) e depois à Freguesia de São Bernardo (1831) - gérmen do que virá a ser a atual região do Grande ABC Paulista. O vilarejo do Sítio do Ribeirão Pires fica abandonado, com esparsa ocupação, muitas terras devolutas e presença de posseiros. Em junho de 1861, a São Paulo Railway & C. compra as terras do sítio, pertencentes a Antônio José de Moraes[17] e instala a Estrada de Ferro. Em 1º março de 1885 é aberta a primeira estação de Ribeirão Pires (demolida).[16] Com a inauguração da estação, abre-se caminho para a fundação do Núcleo Colonial de Ribeirão Pires, em fevereiro de 1887. Logo em seguida, em 1888, começam a chegar os primeiros imigrantes italianos e o desenvolvimento da pequena vila começa a se acentuar. Em 1896, o vilarejo é elevado a Distrito de Paz de São Bernardo, tornando-se a sede da microrregião de Alto da Serra (Paranapiacaba), Campo Grande, Pilar (Mauá) e Rio Grande (Rio Grande da Serra).[18]

Período contemporâneo[edit | edit source]

A emancipação de Ribeirão Pires é um processo que decorre das transformações territoriais da região hoje denominada Grande ABC Paulista. Este processo começa em 1907, quando Ribeirão Pires perde seus domínios territoriais sobre a região do Alto da Serra, elevada a Distrito de Paz com o nome de Paranapiacaba. Junto com o Alto da Serra, saem de seu domínio as estações de Rio Grande (hoje Rio Grande da Serra) e Campo Grande. Em outubro de 1934, Ribeirão Pires perde a Estação do Pilar (atual estação de Mauá). Em novembro de 1938, o município de São Bernardo passa a se chamar Santo André e fundando, ao mesmo tempo, o município de São Bernardo do Campo. Em janeiro de 1939, Ribeirão Pires passa a ser distrito do município de Santo André. Uma década depois, "surge a SARP (Sociedade Amigos de Ribeirão Pires), que nos anos seguintes liderará o movimento pró-emancipação da cidade". O movimento cresce e se organiza de tal modo que "em 30 de abril (de 1953) é entregue à Assembléia Legislativa a representação que reivindica a elevação de Ribeirão Pires à condição de município". Em 31 de dezembro de 1953, Ribeirão Pires, com cerca de 15 mil habitantes, emancipa-se do município de Santo André, sendo instalado em 1º de janeiro de 1954 e tendo o dia 19 de março (Dia de São José - padroeiro da cidade) escolhido para comemorar a sua emancipação. Em dezembro de 1963 é a vez do distrito de Icatuaçu (hoje município de Rio Grande da Serra) se desmembrar de Ribeirão Pires. Com a emancipação, começam a surgir os primeiros equipamentos públicos característicos de uma cidade: o Ginásio Estadual Dr. Felício Laurito é fundado em fevereiro de 1957. Em dezembro de 1963, a cidade é elevada a Comarca (o que lhe permite ter um Juiz de Direito na cidade). A comarca, no entanto, só começa a operar efetivamente a partir de 1967 após tramitação burocrática.

Geografia e clima[edit | edit source]

Gráfico climático para Ribeirão Pires
JFMAMJJASOND
 
 
278
 
27
17
 
 
252
 
27
17
 
 
228
 
27
17
 
 
155
 
25
15
 
 
114
 
22
12
 
 
85
 
21
11
 
 
87
 
20
11
 
 
65
 
22
12
 
 
143
 
24
13
 
 
151
 
25
15
 
 
159
 
26
16
 
 
234
 
26
17
Temperaturas em °CPrecipitações em mm

Fonte: Tempo Agora

Ribeirão Pires situa-se a uma altitude média de 800 metros. O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de SP, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso, e Inverno ameno e de poucas chuvas, embora a umidade do oceano muitas vezes forma a típica neblina nas tardes de inverno, deixando o ar úmido e provocando garoa. A média de temperatura anual gira em torno dos 18 °C, sendo o mês mais frio julho (Média de 15 °C) e o mais quente fevereiro (Média de 22 °C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1.400 mm.

Etimologia[edit | edit source]

Brasão de armas da Família Pires
Brasão de armas da Família Pires (detalhe do escudo)

O nome do município de Ribeirão Pires é oficialmente atribuído pela historiografia da década de 1970 ao o mestre de campo Antônio Pires de Ávila, proprietário de uma sesmaria nas margens do córrego Cassaquera (que banha as atuais cidades Mauá e Santo André), em cujas terras passava (supostamente) um ribeirão denominado "dos Pires". Daí teria surgido o nome Ribeirão Pires. No entanto, é importante salientar que não existe comprovação documental de que a breve passagem de Antônio Pires de Ávila tenha desencadeado o surgimento de uma vila ou freguesia,[14] tal como em outros lugares. O surgimento da cidade, com suas características urbanas atuais, se dá apenas no final do século XIX, impulsionada pela construção da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí.

A origem do nome "Ribeirão Pires" não é consensual. Há pelo menos duas linhas de investigação que procuram justificá-la. A primeira atribui a Salvador Pires a origem do nome, em razão de ter morado próximo a um córrego que ficava em sua fazenda e a, segunda, ao já mencionado Antônio Pires de Ávila.

Teoria de Pedro Taques (Salvador Pires)[edit | edit source]

Os defensores desta linha usam como referência os escritos de Pedro Taques[12], dos quais podemos inferir que:

"[...] O Ribeirão “dos Pires” foi assim denominado porque habitou nesta região ribeirinha um português chamado Salvador Pires, casado com Maria Rodrigues e vindo da cidade do Porto a São Vicente, em 1531, com seu pai, João Pires de Darques, o gago, os quais passaram a morar na vila de Santo André da Borda do Campo em 1553. Salvador era homem rico e recebera “meia légua de terras na tapera do índio Baibebá, partindo pelo campo de Piratininga direito à serra, por ser o mencionado Pires lavrador potentado, que dava avultada soma de alqueires de trigo ao dízimo, além das colheitas de outros frutos todos os anos”.[19]

Essa tese é desmentida por Marcos Rogério Ribeiro de Carvalho,[20] que comprova que o assentamento de Salvador Pires localizava-se na Serra da Cantareira, cuja sesmaria tinha cerca de 36Km, "próxima à cachoeira do Jatuhai, Patuaí ou Jatuaí, em Sorocaba, da primeira volta do Rio Tietê acima da cachoeira para o rio abaixo da banda de Araçoiaba"[20]

A historiadora Edith Porchat[13] informa que "Salvador Pires foi possuidor de terras e escravos, ocupando diversos cargos na Câmara. Foi também procurador do povo da vila de São Paulo e, em 1573, juiz ordinário. Dono de enorme latifúndio nas terras banhadas pelo Tietê, dirigiu numerosos índios catequisados, vindo a morrer em 1592"[14].

Teoria de Wanderley dos Santos (Antônio Pires)[edit | edit source]

A segunda linha é a do historiador Wanderley dos Santos (1951-1996), que afirma:

"Dois anos depois da construção da Capela de Nossa Senhora do Pilar, recebe o lugarejo de Caguaçu a família do mestre de campo, Antônio Pires de Ávila, filho de Manoel de Ávila e de Ana Ribeiro Razão, da qual ficaram conhecidas suas terras pelo nome de Ribeirão Pires. Embora fosse o ribeirão homônimo denominado anteriormente de “grande”, devido ser o maior das redondezas. O dito mestre de campo, natural de São Paulo, era irmão de Izabel, Maria, Tereza, Josefa, Cecília e Miguel"[16]

Diferença entre o "Ribeirão Pires" e o "Ribeirão Grande"[edit | edit source]

Ribeirão Grande, o principal aquífero da cidade de Ribeirão Pires, passando por baixo da ponte da São Paulo Railway
Vista do Ribeirão Grande, o principal aquífero da cidade de Ribeirão Pires, passando por baixo da ponte férrea da São Paulo Railway. A ponte teria sido construída entre 1864 e 1867, de acordo com relatórios da época.
Vista do Ribeirão Pires, aquífero que dá nome à cidade homônima. A fotografia foi feita no Jardim do Mirante.

Devido a equívocos da historiografia das décadas de 1970 e 1980, muitos moradores chamam o "Ribeirão Grande" de "Ribeirão Pires". No entanto, os mapas da origem da cidade no final do século XIX, encontrados no Arquivo Público do Estado de São Paulo, mostram que o "Ribeirão Pires" sempre banhou a região noroeste do município.

O Ribeirão Pires: Localizado a noroeste da cidade, na divisa com o atual município de Mauá, compreendendo a região das vilas Bocaina, Sueli e Belmiro. O referido ribeirão corre hoje em paralelo à Avenida Rotary e ao Rodoanel Governador Mario Covas, passando por trás do Jardim do Mirante e desaguando no Ribeirão Grande, na altura da Represa.

O Ribeirão Grande (antigo Iguaçu)[16]: O principal ribeirão que corta a cidade, pela Avenida Pref. Valdírio Prisco (antiga Brasil), é na verdade um dos afluentes do Rio Taiçupeba-Mirim, na altura do bairro do Pilar Velho, região que por sua vez foi governada e explorada pelo capitão-mor Antônio Corrêa de Lemos a partir de 1667.

Demografia[edit | edit source]

Dados do Censo - 2008

População total: 107 046 habitante

  • Urbana: 104 508
  • Rural: 0-
  • Área Territorial: 107 km²
  • Homens: 51 634
  • Mulheres: 52 874

Densidade demográfica (hab./km²): 1 053,51

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 18,38

Expectativa de vida (anos): 69,93

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,00

Taxa de alfabetização: 94,55%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,807

  • IDH-M Renda: 0,757
  • IDH-M Longevidade: 0,749
  • IDH-M Educação: 0,915

(Fonte: IPEADATA)

Bairros[edit | edit source]

Ribeirão Pires possui 26 bairros que foram instituídos pela Lei Municipal 2481/1983, com as seguintes denominações:

Bairros Vilas
Centro Jardim Itacolomy, Vila Maria José Menato (Vila Menato), Vila Ugliengo, Centro Velho, Zona Comercial Central, Vila Fortuna, Jardim Santa Cruz, Jardim Panorama, Vila Eliza, Vila Prisco, Vila Nova Fortuna, Vila Sortino e Vila Cleide.
Centro Alto Vila Mortari, Parque Santista, Núcleo Colonial, Vila Clara, Sub. divisão de O. Zampol, Vila Aurora e Vila Tavolaro.
Roncon Vila Nova, Jardim Luzo, Sub. Divisão de Aluizio A. Buzaid, Morro do Embaixador, Jardim Rib. Pires, Vila Mara, Jardim São Francisco.
Santana Vila Guerda, Jardim Capistrano, Herdeiros de Luiz Roncon, Jardim Colorado, Vila Caiçara, Vila Amélia, Sub. Divisão Paulo de T. M. Vieira, Vila Fiorentina, Vila Aparecida, Jardim Centenário, e parte da V. Maria.
Pastoril Jardim Pastoril, Cia. Parstoril, Vila Albertina, Vila Manoel Dourado, Vila Ribeirão, Sub. div. Helena Del Corto, Vila Oneida, Vila Icléia.
Barro Branco Vila Pereira Barreto.
Santa Luzia Estância Holywood, Vale do Sol, Jardim Boa Vista, Jardim Ideal, Jardim Santa Luzia (Alfredo Petrachi), Parque Santa Luzia, Vila Moderna, Jardim Hortência, Jardim Itapeva, Vila Érica Yara, Vila Santo Antonio e Vila Oásis.
Aliança Parque Aliança, Vila Gomes, Vila Belmiro, Jardim Guanabara, Jardim Nina Rosa, Sub. divisão de Manoel Rodrigues.
São Caetaninho Jardim Esperança, Estância das Rosas, Estância das Rosas II, Jardim Santo Antonio, Jardim Lisboa, Recanto Vista Alegre, Espólio José Francisco, Sub. divisão de José Francisco de Carvalho e Planalto Bela Vista.
Colônia Vila Fonseca, Cia. Avícola, Vila Sônia, Jardim Colonial, Sub. Divisão de Mário Zampol, Sub. Divisão Paulo M. T. Vieira, Jardim Dois Melros, Jardim Alvorada, Vila Dionísio, Jardim Colonial, Jardim Boa Sorte, Sub. Divisão Aristides Ramos, Vila Maria, Vila Maracá, Estância Paulista, Vila Conceição, Vila Colônia, Bosque Santana, Sub. Divisão Regina Sartori Bertoldo.
Bocaina Jardim Celso, Jardim Santa Eliza, Vila Suely, Vila São Manoel, Recanto Alegre, Jardim Santa Inês e Jardim do Mirante.
Suíssa Vila Luppi, Herd. E. Luppi, Herd. de D. Zampol, Sub. divisão de L. Zampol, Herdeiros de F. Zampol, Sub. divisão de Benedito Crisante, Vila Zampol, Vila Nova Suissa Santista, Recanto Suisso, Jardim Garibaldi, Vila Vicentina, Vila Rosal, Desdobro de Luiz Chemello, Recanto Santo Antonio, Sítio Santo Antonio, Sub. divisão de L. Carlos Pegoraro, Balneário Nova Suissa, Sub. Divisão de F. Serralha, Vila Maria Cristina, Estância Noblesse, Sub. Divisão de Archangela Mano, Balneário Santo Antonio, Jardim São Domingos e Vila Maristela.
Sertãozinho Não possui vilas.
Represa Sítio do Francês, Jardim Vista Linda, Chácara Icatuaçu, Jardim Paz, Jardim Planteucal, Jardim Caçula, Califórnia Paulista, Jardim Alteza, Jardim Guaripocaba, Chácara Engenho da Serra, Sítio Taquaral, Jardim Club de Campo, Sub. Divisão Silveira Lima (F. dos Tecos) e Balneário Palmira.
Ponte Seca Vila Marquesa de Santos, Jardim Valentina e Parque do Governador.
Guapituba Jardim Guapituba.
Pilar Velho Estância Hidromineral Hiramaia, Chácara do Pilar, Jardim Pilar Velho, Jardim José Moreira, Jardim Santa Rosa, Recanto Leda.
Soma Desdobro de Osny Ribeirão, Estância Alto da Serra e Jardim Itaquera.
Pouso Alegre Jardim Califórnia, Estância Santista, Jardim Aymoré, Sítio Pouso Alegre, Jardim dos Eucaliptos, Vila Casa Branca, Vila Mery, Estância São Jorge, Jardim Bandeirantes. Jardim União, Vila Luzitania, Parque Pouso Alegre e Propriedade de Benedito V. das Almas.
Casa Vermelha Chácara das Flores, Chácara Oriente, Sítio Casa Vermelha e Chácara Aguiar.
Itrapoá Vila Rosana, Sítio Gamela (Barroca das Gamelas), Jardim Petrópolis, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Jardim Rancho Alegre, Jardim das Campinas, Sítio Santa Helena, Sub Divisão de Nobuo Iamamoto, Sítio Itrapoá.
Ouro Fino Paulista Vila Ouro Fino, subdivisão Manuel F. Ribeiro, Sítio Ouro Fino, Granja Ouro Fino, Jardim Sol Nascente, Sítio Santana, Vila Siqueira e Jardim Novo Ouro Fino.
Tecelão Jardim Itaquera, Chácara Paraíso, Vila Santa Isabel, Recanto Leda.
KM4 Sítio Ouro Fino, Parque Ouro Fino e Jardim Aprazível.
Tanque Caio Vila Rica a Vila Bonita.
Quarta Divisão Chácara Rosalina, Jardim Zilda, Recanto Irani, Vila dos Pintos.

Transporte coletivo[edit | edit source]

Como quase todas as cidades que fazem parte da Região Metropolitana de São Paulo, o município tem seus limites conurbados (formam uma área urbana contínua), o que faz com que a maioria de seus habitantes trabalhe em cidades vizinhas, especialmente as do ABC Paulista. Esta característica fez com que o município desenvolvesse um sistema de transportes coletivos diferenciado, com picos de utilização na parte da noite e do começo do dia, que indiretamente incorpora inclusive as redes (intermunicipais) de trens da CPTM e de ônibus da EMTU.

Sendo assim, podemos dizer que o sistema de transporte coletivo de Ribeirão Pires é formado por:

  • Ônibus Municipais (operados por uma empresa particular - Rigras) e com pontos centralizados no Terminal Rodoviário de Ribeirão Pires (TERRP). Esta centralização levou à implantação do sistema de integração no qual os usuários podem trocar de ônibus para seguir viagem. O TEERP também recebe ônibus intermunicipais e interestaduais que servem algumas regiões de São Paulo como os Litorais Norte e Sul e o Vale do Paraíba.
  • Ônibus Intermunicipais (operados por empresas particulares) - Gerenciadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), órgão do governo do estado de São Paulo e que ligam Ribeirão Pires a diversos municípios da Grande São Paulo e a várias regiões da capital paulista.

O TEERP também recebe ônibus interestaduais que servem algumas regiões de São Paulo como os Litorais Norte e Sul e o Vale do Paraíba.

  • Trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que servem à Linha 10 Turquesa - "Brás - Rio Grande da Serra", em que há integrações gratuitas com as seguintes linhas:
    • Linha 7 Rubi (Brás - Francisco Morato - Jundiaí) - a integração direta só é possível quando esta Linha realiza o percurso até a Estação Brás durante a semana. Aos sábados e domingos, a Linha finaliza o percurso na Estação Luz.
    • Linha 11 Coral (Luz - Estudantes)
    • Linha 12 Safira (Brás - Calmon Viana)

Ainda há possibilidade de integrações gratuitas com as seguintes Linhas do Metrô de São Paulo:

Linha 3 Vermelha (Corinthians-Itaquera X Palmeiras Barra Funda), na Estação Brás.

Linha 2 Verde (Vila Madalena - Vila Prudente), na Estação Tamanduateí.

Na Estação Prefeito Celso Daniel - Santo André é possível fazer a integração (tarifada) com o Corredor Metropolitano de Trólebus da Metra, com destino a Diadema, Ferrazópolis (São Bernardo do Campo) ou São Mateus (Distrito de São Paulo).

Religião[edit | edit source]

  • Aspecto religioso: A maior parte da população de Ribeirão Pires se declara católica, de acordo com o mais recente censo. A paróquia de São José, erigida em 1911, conhecida como Igreja da Matriz, situada no centro da cidade é a principal igreja do município, que conta também com outras paróquias, como a Paróquia de Sant'anna, que coordena outras capelas, Capela Sagrado Coração de Jesus (uma das mais novas e maiores capelas da cidade), Capela São Francisco de Assis, Capela Santa Rita de Cássia e Capela São Judas Tadeu (capela particular da fábrica de móveis Bartira). Entre outras paróquias em destaque com festividades temos a Igreja de Santo Antônio e a Igreja do Pilar, onde todos os anos se realiza a mais importante festa oficial do município, a festa do Pilar.
  • Outras religiões: O município conta também com adeptos de muitas outras religiões como a evangélica, anglicana, espiritismo, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ("Mórmon") e o candomblé. É inclusive, sede de grandes encontros religiosos como o das Testemunhas de Jeová que construíram o primeiro Salão de Assembleias do Brasil na década de 70 no bairro da Vila Nova Suíça.

Patrimônio cultural[edit | edit source]

Ribeirão Pires possui um considerável acervo arquitetônico e paisagístico. Possui três bens culturais reconhecidos pelo Estado de São Paulo e dois na esfera municipal:

  • Capela de Nossa Senhora do Pilar: Tombada pelo Condephaat em 24 de abril de 1975. Mais informações no artigo Capela do Pilar[21]
  • Conjunto Ferroviário de Ribeirão Pires: Tombado pelo Condephaat em 18 de outubro de 2011, registrado no Livro do Tombo Histórico sob inscrição nº 389, p. 112/113, 11/10/2012.[22]
  • Moinho de Trigo Fratelli Maciotta (Fábrica de Sal): Tombado pelo Condephaat em 26 de fevereiro de 2018 (Resolução SC-15/2018).[23] Os irmãos compraram as terras do Major Claudino Pinto de Oliveira, o Major ‘Cardim’, e edificaram próximo à ferrovia o Molino Di Semole Fratelli Maciotta e C., que funcionava com a tecnologia de moagem por cilindros – a mais avançada na época. Estudos indicam que o ‘Moinho de Ribeirão Pires’ é mais antigo que o Moinho Central, da família Matarazzo (1900).[24]
  • Casa de Herbert Richers: Concluída em 1957 pelo produtor de cinema Herbert Richers, a casa foi inicialmente pensada para moradia de seus pais, Guilherme Richers e Maria Luísa Wulfes. Em 1968 e 1969, foram gravadas tomadas para dois filmes: Papai Trapalhão e Golias contra o homem das bolinhas, respectivamente. Foi tombada pelo CONDEP - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e Natural, com estudos técnicos do CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio. O tombamento foi oficializado pelo Decreto Municipal 6.770, de 20 de outubro de 2017.
  • Bar da Estação: O Bar da Estação de Ribeirão Pires é um dos últimos exemplares de toda a Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (EFSJ). Elemento obrigatório nas estações de metrópole e subúrbio, foi construído no começo dos anos 1930, por Jacyntho Gasperini, imigrante de Trento (Itália), que chegou a ter fábrica de cerveja no Brasil. Foi tombado pelo CONDEP - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e Natural, com estudos técnicos do CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio. O tombamento foi oficializado pelo Decreto Municipal 6.796, de 19 de janeiro de 2018.
  • Sítio Boa Sorte: O Sítio Boa Sorte era a casa de campo do poeta, escritor e idealizador do modernismo, Oswald de Andrade. Adquirida em por volta de 1949. O escritor morou nele durante sua última fase literária, ao lado de sua última esposa Maria Antonieta D'Alkmin e seus filhos Marília de Andrade e Paulo Marcos de Andrade. Foi tombada pelo CONDEP - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e Natural, com estudos técnicos do CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio. O tombamento foi oficializado pelo Decreto Municipal 6.929, de 05 de agosto de 2019.[25]

Turismo[edit | edit source]

Ribeirão Pires é um município turístico 1998. Sua luta para se tornar estância turística vem desde 1959, quando, já emancipado de Santo André, se consolidou como destino de veraneio de santistas e paulistanos. Em 1985, após vários investimentos e criação de pontos turísticos, torna-se um Município de Interesse Turístico (MIT), até que, em dezembro de 1998, alcança o sonhado título. Rica em atrativos culturais e naturais, a cidade é a única da Região Metropolitana de São Paulo com este título.

Pontos turísticos oficiais[edit | edit source]

  • 1971 - Capela de Nossa Senhora do Pilar
  • 1974 - Mirante Santo Antônio
  • 1975 - Parque Oriental (antigo Parque Milton Marinho de Moraes)
  • 1976 - Mirante de São José
  • 1981 - Pedra do Elefante
  • 1987 - Parque Pérola da Serra
  • 1987 - Gruta da Quarta Divisão
  • 2008 - Vila do Doce (atual Complexo Turístico Vila do Doce)
  • 2015 - Centro de Exposições e História Ricardo Nardelli

Espaços culturais[edit | edit source]

  • 1972 - Biblioteca Municipal Olavo bilac
  • 1996 - Centro Educacional, Cultural e de Esportes Ayrton Senna da Silva
  • 1996 - Teatro Municipal Euclides Menato
  • 2016 - Anfiteatro Municipal Arquimedes Ribeiro
  • 2004 - Centro Cultural e Educacional Ibrahim Alves Lima
  • 2021 - Escola Municipal de Artes (EMARP)

Museus[edit | edit source]

  • 1983 - Museu Histórico Municipal Família Pires
  • 1985 - Pinacoteca Municipal Guilherme de Carvalho Dias
  • 2015 - Museu Aberto de Arte Contemporânea (MAAC)
  • 2017 - Centro de Documentação Histórica (CDH)

Calendário oficial turístico[edit | edit source]

  • Festa de Santo Antônio (desde 1976): Evento de cunho religioso, é realizado com apoio da Prefeitura desde junho de 1976 (quase três anos após a desapropriação do morro e da capela). É uma festa típica do período junino, em razão do dia 13 de junho, quando se celebra, no calendário católico, a devoção ao santo com a tradicional Missa do Pão Bento. A festa já teve quadrilhas juninas, mas perdeu essa característica e hoje é composta de eventos culturais, shows sertanejos, gastronomia junina e atividades litúrgicas. O ponto forte da festa é o aspecto religioso, além do inverno, do ambiente familiar e da vista da cidade do alto do morro.
  • Festa de Nossa Senhora do Pilar (desde 1978): Evento de cunho religioso criado em 1936 apenas como romaria em dedicação à Virgem do Pilar. Em 1978, a prefeitura oficializou a festa e passou a dar apoio nos preparativos, como luz, som, contratação de artistas para shows etc. O aspecto litúrgico (missa, missa campal, romaria etc) fica a encargo da Paróquia Santa Luzia, proprietária e administradora da capela. O apoio da prefeitura foi fundamental para o evento se tornar um dos mais tradicionais do Estado, realizando-se ininterruptamente a cada ano no final do mês de abril e começo de maio - coincidindo com as comemorações do 1º de Maio (Dia do Trabalho). Celebrada no adro da Capela do Pilar (a programação litúrgica realiza-se no interior da capela), a festa se assemelha a uma grande quermesse, com atrações folclóricas, música popular, gastronomia e exposição de artesanato.
  • Meia-Maratona Trilheira de Ribeirão Pires (desde 2001): Corrida a pé que tem como trajeto ruas do município e trilhas da mata atlântica, e que realiza-se anualmente desde 2001 e que conta com a organização do Rotary Club local em parceria com a Prefeitura Municipal.
  • Festival do Chocolate (desde 2005): Evento de caráter gastronômico realizado desde 2005, já foi considerado o quinto maior festival do gênero no estado de São Paulo. No festival, encontra-se uma grande variedade de chalés que comercializam chocolates e salgados. O atrativo principal são shows com cantores de apelo nacional. Em 2013[26] e 2016[27] não foram realizadas as respectivas edições, sob alegação oficial de falta de recursos financeiros.
  • Festival do Cambuci (desde 2014): Realizado desde 2014 com apoio da Prefeitura de Ribeirão Pires em parceria com a Rota do Cambuci (criada em 2009), o evento tem como foco principal a exploração gastronômico e cultural do cambuci, uma espécie nativa da Mata Atlântica. A edição de 2016 contou com 4 mil visitantes e parceria do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.[28]
  • Festa de Corpus Christi (desde 2017): Evento de cunho religioso e católico, realizado após o domingo da Santíssima Trindade, onde relembra a quinta-feira santa em que Jesus criou a consagração da eucaristia. Consiste de uma procissão que remonta a jornada do povo de Deus até a Terra Prometida (Canaã). Após a procissão, os fiéis se alimentam do próprio corpo de Jesus Cristo, representado na hóstia. É realizado na cidade desde 1969, quando o fiel Maurício Martins Migliani decidiu decorar as ruas Major Cardim e Emma Mortari, tal como era feito na Vila de Santa Isabel, na capital. A partir daí, os tapetes se expandiram para outras ruas e a tradição se consolidou. Em 2017, tornou-se um evento oficial do calendário do município de Ribeirão Pires, conforme a Lei Municipal 6.212/2017.

Clube de futebol profissional[edit | edit source]

Escudo oficial da equipe profissional Ribeirãopirense

Em 5 de Fevereiro de 2020, o Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires anunciou a mudança de sua sede, agora em Ribeirão Pires.[29] O clube recebeu a concessão do então chamado 'Centro Esportivo Vereador Valentino Redivo' por 20 anos renováveis por outros 20 anos,[29] em meio a pandemia do COVID-19 o clube realizou as primeiras participações ativas na cidade com arrecadações para os cidadãos que se encontravam em condição de necessidades das mais básicas[30] e o 'CADRP' tem como meta participar do desenvolvimento e evolução da cidade em setores como o turismo e lazer, gerando empregos para a população local além do entretenimento dos munícipes locais.

O Clube já investiu R$ 1 Milhão de reais na adequação do novo Estádio de Ribeirão Pires, com a construção de arquibancadas, banheiros, rampas e todo o necessário que um estádio necessita para sediar jogos oficiais[31][32][33]

Mobilidade[edit | edit source]

Rodovias[edit | edit source]

  • SP-31 - Rodovia Índio Tibiriçá
  • SP-43 - Estrada de Taiaçupeba/ Estrada da Quinta Divisão
  • SP-122 - Rodovia Dep. Antonio Adib Chammas
  • SP-021.png Rodoanel Mário Covas (A rodovia atravessa Ribeirão Pires, porém, sem acesso direto ao município.)

Saúde[edit | edit source]

A Rede pública de sáude é composta pelas UBS - Unidades Básicas de Saúde, USF - Unidades de Saúde da Família, a UPA - Unidade de Pronto Atendimento 24 horas que atende os casos de emergência como pronto atendimento e algumas especialidades médicas e o Hospital e Maternidade São Lucas que é mantido pela prefeitura, recebe os casos de internação e mantém suas atividades como maternidade. Quanto a rede particular de atendimento médico, além de várias clínicas, há o Hospital e Maternidade Ribeirão Pires, com diversas especialidades realiza exames complexos, com clínicas de especialidades, maternidade e pronto socorro.

Hidrografia[edit | edit source]

O município é cortado pelo Ribeirão Grande, que nasce no Pilar Velho e desce pela atual Av. Prefeito Valdírio Prisco até fazer barra na Represa Billings. O Ribeirão Pires, que deu origem ao nome do município, passa atrás de uma colina chamada "Morro Santo Antônio". Além disso possui uma série de nascentes, que sustentam o comércio de água, uma das grandes atividades econômicas do município. A cidade é banhada pelos rios Guaió e Taiaçupeba e pela Represa Billings, além dos dois ribeirões citados.

Comunicações[edit | edit source]

Telefonia[edit | edit source]

A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC)[34] até 1998, quando esta empresa foi privatizada e vendida juntamente com a Telecomunicações de São Paulo (TELESP) para a Telefônica,[35] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[36] para suas operações de telefonia fixa.

Imprensa[edit | edit source]

Ribeirão Pires possui vários jornais que circulam localmente com notícias do município e, eventualmente, de Mauá e Rio Grande da Serra. Os principais veículos, em ordem cronológica de fundação, são:

Ano de fundação Veículo Editor Situação atual
Jornais
1920 O Boatinho Oirevas Inafts Encerrado
1956 A Voz de Ribeirão Pires Geraldo Antão Piedade Encerrado
1984 A Voz de Ribeirão Pires Fausto Piedade Encerrado
1968 A Imprensa Noêmia Giachello Encerrado
1989 Folha Gemecê de Menezes Ativo
1993 A Cidade de Ribeirão Pires Frederico Lohmann Encerrado
2003 Mais Notícias Antonio Carlos Carvalho (Gazeta) Ativo
2008 A Voz de Ribeirão Pires Marcelo Marques Encerrado
2011 Acontece RP Thiago Quirino Encerrado
2013 Tribuna Acontece Marcio Prado / Thiago Quirino Encerrado
2014 A Voz de Ribeirão Pires Samuel Boss Encerrado
2014 Diário de Ribeirão Pires Rafael Ventura Ativo
Revistas
2007 Contemporânea Ricardo Silveira Encerrada
2010 Aqui! Marcio Marques Ativa
2010 Mais Conteúdo Antonio Carlos Carvalho (Gazeta) Encerrada
2017 Pilares Caio Cesar Perez Encerrada
2018 Atual Cassiano Filho Ativa

Administração pública[edit | edit source]

Como Ribeirão Pires foi emancipada pelo Estado em 30 de dezembro de 1953 e fundada em 19 de março de 1954, as eleições municipais ocorreram somente em 03 de outubro do mesmo ano. Concorreram ao cargo Arthur Gonçalves de Souza Júnior (que estava investido do cargo de vereador em Santo André) e Euclides Menato. Venceu o primeiro, com margem pequena de vantagem. Naquele tempo, o eleitor escolhia separadamente o vice-prefeito e, para este cargo, venceu Lucas Ângelo Arnoni. No dia 1º de janeiro de 1955, a cidade passou a ser efetivamente governada de forma autônoma.

Prefeitos de Ribeirão Pires[edit | edit source]

Ordem Prefeito/a Nome de urna Vice Partido Início Fim Duração
Artur Gonçalves de Souza Júnior Arturzinho Lucas Ângelo Arnoni UDN 01/01/1955 31/12/1958 4 anos
Francisco Arnoni Chiquinho Arnoni Adaquir Prisco PTN 01/01/1959 31/12/1962 4 anos
Mário Netto (interino) - - PSP 31/08/1962 15/10/1962 45 dias
Adaquir Prisco Adaquir Santinho Carnavalle PDC 01/01/1963 31/12/1966 3 anos
Santinho Carnavalle - Antônio Simões MDB 01/01/1967 31/01/1970 3 anos e 1 mês
Antônio Simões - Hidetoci Nakano ARENA 01/02/1970 31/01/1973 2 anos e 11 meses
Valdírio Prisco Prisco Antônio dos Santos ARENA 01/02/1973 31/01/1977 3 anos e 11 meses
Luiz Carlos Grecco Grecco João Maziero ARENA/PDS 01/02/1977 14/05/1982 5 anos e 3 meses
João Maziero Maziero - PDS 15/05/1982 14/03/1983 9 meses
Valdírio Prisco Prisco José Marcio Farah Rasga PMDB 15/03/1983 31/12/1988 5 anos e 9 meses
10º Luiz Carlos Grecco Grecco Valberto Fusari PTB/PDS/PPB 01/01/1989 31/12/1992 4 anos
11º Valdírio Prisco Prisco Roberto Massanobu Tokuzumi PMDB 01/01/1993 31/12/1996 4 anos
12º Maria Inês Soares Freire Maria Inês Jair Diniz Martins PT 01/01/1997 31/12/2000 4 anos
Maria Inês Soares Freire Maria Inês Jair Diniz Martins PT 01/01/2001 31/12/2004 4 anos
13º Clovis Volpi Volpi Jorge Luís Mitidieiro Bussamra PV 01/01/2005 31/12/2008 4 anos
Clovis Volpi Volpi Ednaldo de Menezes PV 01/01/2009 31/12/2012 4 anos
14º Saulo Mariz Benevides Saulo Leonice Moura PMDB 01/01/2013 31/12/2016 4 anos
15º Adler Alfredo Jardim Teixeira Kiko Gabriel Eid Roncon PSB 01/01/2017 31/12/2020 4 anos
16º Clovis Volpi Volpi Humberto D'Orto Neto PL 01/01/2021 26/09/2022 1 ano e 8 meses
Luiz Gustavo Pinheiro Volpi (interino) Guto Volpi - PL 27/09/2022 08/01/2023 103 dias
17º Luiz Gustavo Pinheiro Volpi Guto Volpi Rubens Fernandes PL 09/01/2023

Galeria[edit | edit source]

Ver também[edit | edit source]

Referências

  1. «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 1 de fevereiro de 2011 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. IBGE (1 de julho de 2021). «Ribeirão Pires». Consultado em 29 de agosto de 2021 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 31 de julho de 2013 
  5. «Produto Interno Bruto dos Municípios 2016». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 5 de março de 2019 
  6. «IBGE 2021 (Ribeirão Pires)». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 21 de fevereiro de 2022 
  7. «Lei Complementar nº 1.139, de 16 de junho de 2011». Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Consultado em 1 de fevereiro de 2017 
  8. «Região Metropolitana de São Paulo». Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo. Consultado em 1 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2017 
  9. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 
  10. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
  11. SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual nº 2.456, de 30/12/1953: Dispõe sobre o Quadro Territorial, Administrativo e Judiciário do Estado, para o quinquênio 1954/1958 e dá outras providências. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=32428
  12. RIBEIRÃO PIRES (Município). Lei Municipal n.º 2.463, de 06 de julho de 1983: oficializa a data de Emancipação Político-Administrativa do Município. Disponível em: http://leismunicipa.is/coqew
  13. SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual nº 10.130, de 09 de dezembro de 1998: transforma em Estância Turística o município de Ribeirão Pires. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=7378
  14. a b c SCALABRINI, Marina Veiga. Histórico de Ribeirão Pires. Ribeirão Pires: CATP (Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio); Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires. 2003. n.p.
  15. SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual nº 1.172, de 17 de novembro de 1976: delimita as áreas de proteção relativas aos mananciais, cursos e reservatórios de água, a que se refere o Artigo 2.º da Lei n. 898, de 18 de dezembro de 1975, estabelece normas de restrição de uso do solo em tais áreas e dá providências correlatas. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1976/alteracao-lei-1172-17.11.1976.html
  16. a b c d SANTOS, Wanderley (2017). História de Ribeirão Pires. São Bernardo do Campo: EdUFABC. pp. 17–20 
  17. SANTOS, Wanderley dos (2017). História de Ribeirão pires. São Bernardo do Campo: EdUFABC. p. 28 
  18. SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual nº 401, de 22 de junho de 1896: crêa um districto de paz no municipio de S. Bernardo. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/norma/?id=64492
  19. TAQUES, Pedro (1871). Nobiliarquia Paulistana: genealogia das principais famílias de São Paulo. São Paulo, SP: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. pp. 5–8 
  20. a b CARVALHO, Marcos Rogério Ribeiro de (2012). «Nos caminhos da Serra». Nos caminhos da Serra: Arqueologia, História, Patrimônio e Memória. A ocupação humana na Serra da Cantareira entre os séculos XVII e XX. Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. Consultado em 28 de outubro de 2016 
  21. Condephaat. «Bem tombado: Capela de Nossa Senhora do Pilar». Consultado em 16 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016 
  22. «Condephaat Bem tombado: Conjunto Ferroviário de Ribeirão Pires». Consultado em 16 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 21 de outubro de 2016 
  23. DUARTE, Marcílio (31 de julho de 2015). «Diretriz de Tombamento do antigo Moinho de Trigo Fratelli Maciotta (Fábrica de Sal)». Diretriz de Tombamento do antigo Moinho de Trigo Fratelli Maciotta (Fábrica de Sal). CATP - Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio. Consultado em 23 de dezembro de 2016 
  24. DUARTE, Marcílio (2016). Lista indicativa do Patrimônio Cultural e Natural de Ribeirão Pires. Ribeirão Pires: s.n. 21 páginas 
  25. «Lei Municipal n.º 6.929, de 04 de agosto de 2019: decreta o tombamento do bem denominado "Sítio Boa Sorte", cuja preservação é de interesse público.». RIBEIRÃO PIRES [Município]. Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires. 4 de agosto de 2019. Consultado em 1 de março de 2020 
  26. «Folha Ribeirão Pires - Cancelado o 9º Festival do Chocolate - cancelado festival do chocolate». www.folharibeiraopires.com.br. Consultado em 18 de novembro de 2016 
  27. «Saulo admite cancelar Festival do Chocolate - Diário do Grande ABC». Jornal Diário do Grande ABC 
  28. «3º Festival do Cambuci de Ribeirão Pires acontece em junho». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de novembro de 2016 
  29. a b «Obras no estádio e planos do CAD contagiam Ribeirão Pires - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: cad,ribeirão pires,futebol». Jornal Diário do Grande ABC. Consultado em 25 de junho de 2021 
  30. News, Grupo ABC. «CAD Ribeirão Pires e parceiros arrecadam 3.5 toneladas de alimentos | www.grupoabcnews.com.br». Consultado em 25 de junho de 2021 
  31. «Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires». Wikipédia, a enciclopédia livre. 4 de abril de 2023. Consultado em 4 de abril de 2023 
  32. «Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires». Wikipédia, a enciclopédia livre. 4 de abril de 2023. Consultado em 4 de abril de 2023 
  33. «Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires». Wikipédia, a enciclopédia livre. 4 de abril de 2023. Consultado em 4 de abril de 2023 
  34. «História da CTBC». Companhia Telefônica da Borda do Campo 
  35. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  36. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas[edit | edit source]

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