Acelga

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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Amaranthaceae
Género: Beta
Espécie: B. vulgaris
Subespécie: B. v. var. cicla
Nome trinomial
Beta vulgaris var. cicla
(L.) K.Koch

A beterraba branca ou acelga portuguesa (Beta vulgaris var. cicla) é uma hortaliça que apresenta talos longos e firmes e folhas baças ou brilhantes, com coloração verde ou avermelhada.

Contém quantidades consideráveis de niacina, vitamina A e vitamina C, além de ésteres do ácido oxálico, o que pode prejudicar a absorção de cálcio pelos ossos.[1]

Na Argentina, a acelga portuguesa é muito apreciada na culinária, consumida em pizzas, em forma de bolinhos fritos, mas principalmente como ensopado, com batata cortada em pedaços e temperada com alho frito em azeite. [carece de fontes?]

No Oriente (Japão, Coreia do Norte e do Sul e China), é também muito apreciada na culinária, consumida em conservas, sob a forma de tsukemono, com ou sem pimenta mas principalmente com pepino, cenoura e nabo.

Na Bélgica é o ingrediente central da tarte al d'jote, especialidade culinária da cidade de Nivelles, em que os ingredientes do recheio da tarte são acelga portuguesa, queijo fresco e manteiga.

É diferente da Acelga Verdadeira que é chamada apenas de acelga no Brasil.

História[editar | editar código-fonte]

Acelga
Valor nutricional por 100 g (3,53 oz)
Energia 20 kcal (80 kJ)
Carboidratos
Carboidratos totais 4.13
 • Açúcares 1.10
 • Fibra dietética 2.1
Gorduras
 • saturada 0.012
 • trans 0.000
 • monoinsaturada 0.016
 • poli-insaturada 0.028
Proteínas
Proteínas totais 1.88
Água 92.65
Cafeína 0
Vitaminas
Vitamina A equiv. 306 µg (38%)
Tiamina (vit. B1) 0.034 mg (3%)
Riboflavina (vit. B2) 0.086 mg (7%)
Niacina (vit. B3) 0.360 mg (2%)
Ácido fólico (vit. B9) 9 µg (2%)
Vitamina B12 0.00 µg (0%)
Vitamina C 18.0 mg (22%)
Vitamina E 1.89 mg (13%)
Vitamina K 327.3 µg (312%)
Minerais
Cálcio 58 mg (6%)
Ferro 2.26 mg (17%)
Magnésio 86 mg (24%)
Fósforo 33 mg (5%)
Potássio 549 mg (12%)
Sódio 179 mg (12%)
Percentuais são relativos ao nível de ingestão diária recomendada para adultos.
Fonte: USDA Nutrient Database

Na Antiguidade, a acelga portuguesa costumava ser utilizada pelos romanos, egípcios e gregos. Contudo, ficou mais conhecida na França, durante a Idade Média.

Uso medicinal[editar | editar código-fonte]

Pode ser aplicada em micoses, cicatrizes e cálculos biliares. Age como antioxidante, auxilia o fígado e é utilizada para o tratamento de doenças circulatórias.[2]

Referências

  1. «Portal São Francisco - Acelga». Consultado em 25 de fevereiro de 2009 [ligação inativa]
  2. «Brasil Escola - Acelga». Consultado em 25 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2009 
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