Libertarianismo

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 Nota: Este artigo é sobre as correntes políticas libertaristas. Para os conceitos de livre-arbítrio na metafísica da determinação, veja Libertarianismo (metafísica).

O libertarianismo[1][2] (do latim: libertas, que significa "liberdade"), ou libertarismo[3], é uma filosofia política e movimento que defende a liberdade como um princípio central.[4][5] Os libertários compartilham um ceticismo em relação à autoridade e ao Estado, mas divergem no escopo de sua oposição aos sistemas políticos e econômicos. Várias escolas de pensamento libertário oferecem uma série de pontos de vista sobre as funções legítimas do Estado e do poder, frequentemente exigindo a restrição ou dissolução de instituições coercitivas e instituições sociais. Diferentes categorizações têm sido usadas para distinguir várias formas de libertarianismo.[6][7] Isso é feito para distinguir visões libertárias da natureza da propriedade e do capital, geralmente ao longo das linhas esquerda-direita ou socialista-capitalista.[8]

O filósofo francês e comunista Joseph Déjacque é creditado como o primeiro a caracterizar suas posições políticas como "libertárias",[9] termo que na França era originalmente sinônimo com anarquismo social, mas que passou a ter denotações ambíguas com o tempo, alguns autores usando o termo socialismo libertário para evitar conotações negativas associadas ao anarquismo ou para diferenciar-se de socialistas autoritários.[10][11] Esses libertários buscam a abolição do capitalismo e o fim da propriedade privada dos meios de produção, ou então, restringir seu alcance ou seus efeitos para usufruir normas de propriedade, em favor da propriedade comum ou autogestão cooperativa, vendo a propriedade privada como uma barreira à liberdade.[12][13][14]

As ideologias do libertarianismo de esquerda incluem correntes do anarquismo, ao lado de muitas outras correntes antipaternalistas da Nova Esquerda, centrado no igualitarismo econômico, bem como no geolibertarianismo, na política verde, no libertarianismo de esquerda orientado para o mercado e na escola Steiner-Vallentyne.[15][16][17]

Em meados do século XX, ideologias do libertarianismo de direita como o anarcocapitalismo e o minarquismo cooptaram[18] o termo libertarianismo para defender o capitalismo do laissez-faire e fortes direitos de propriedade privada, como terra, infraestrutura e recursos naturais. Esta é a forma dominante de libertarianismo nos Estados Unidos,[19] onde defende as liberdades civis, o direito natural, o capitalismo de livre mercado e uma grande reversão do Estado de bem-estar social.[20]

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O primeiro uso registrado do termo libertário foi em 1789, quando William Belsham escreveu sobre libertarianismo no contexto da metafísica.[21] Em 1796, libertário passou a significar "defensor da liberdade", especialmente nas esferas política e social.

O termo "libertarianismo" foi introduzido por teóricos anarquistas franceses no século XIX, que defendiam a liberdade individual.[22][carece de fonte melhor] O uso do termo libertário para descrever um novo conjunto de posições políticas foi atribuído ao cognato libertaire em francês, cunhado em uma carta que o comunista libertário francês Joseph Déjacque escreveu ao mutualista Pierre-Joseph Proudhon em 1857.[23][24] Déjacque também usou o termo para sua publicação anarquista Le Libertaire, Journal du mouvement social, que foi impressa de 9 de junho de 1858 a 4 de fevereiro de 1861 na cidade de Nova York.[25][26] Sébastien Faure, outro comunista libertário francês, começou a publicar um novo Le Libertaire em meados da década de 1890, enquanto a Terceira República da França promulgou as chamadas leis de vilões (lois scélérates) que proibiam publicações anarquistas na França. O libertarianismo tem sido frequentemente usado para se referir ao anarquismo e ao socialismo libertário desde esse tempo.[27][28][29] Hoje em dia, no francês, distingue-se libertaire (em referência aos anarquistas sociais) de libertarien ("libertariano"), essa última palavra usada especificamente aos anarquistas de livre mercado.[30]

Com o passar do tempo, em alguns locais do mundo, tornou-se associado com o socialismo antiestatista e influenciou movimentos políticos iluministas críticos das autoridades institucionais, a quem taxavam como aparatos de dominação social e injustiça.[31][32] Hoje, embora normalmente libertários brasileiros também se identificam com o anarcocapitalismo, o termo tem sido usado para descrever uma vertente do liberalismo clássico,[33] que repudia o dirigismo.[34][35]

Em alguns países do mundo o termo ainda se assemelha a seu uso político original, como sinônimo de qualquer anarquismo social ou anarquismo individualista.

Nos Estados Unidos, o termo foi popularizado pelo anarquista individualista Benjamin Tucker por volta do final da década de 1870 e início da década de 1880.[36][carece de fonte melhor] O libertarianismo como sinônimo de liberalismo foi popularizado em maio de 1955 pelo escritor Dean Russell.[37][carece de fonte melhor] Posteriormente, um número crescente de americanos com crenças liberais clássicas adotou o termo, principalmente com o economista Murray Rothbard, que começou a publicar trabalhos libertários na década de 1960. Rothbard descreveu esse uso moderno das palavras abertamente como uma "captura" de seus inimigos, escrevendo que "pela primeira vez em minha memória, nós, 'nosso lado', capturamos uma palavra crucial do inimigo. 'Libertários' há muito tempo. foi simplesmente uma palavra educada para anarquistas de esquerda, isto é, para anarquistas de propriedade anti-privada, da variedade comunista ou sindicalista. Mas agora nós a assumimos".[18] A partir da década de 1970, em resposta a esse uso difundido no sentido de livre mercado, anarquistas sociais passaram a se referir como "libertários de esquerda" e categorizaram a vertente de livre mercado como "libertários de direita"; esse conceito, porém, foi objeto de polissemia até os anos 2000, posto que "libertarismo de esquerda" tenha sido utilizado como autodenominação por alguns anarquistas de livre mercado ou até mesmo por não anarquistas.[30]

É importante ressaltar que, atualmente nos Estados Unidos, o adjetivo "liberal" se refere à esquerda política - diferentemente do que ocorre no Brasil, onde os chamados "liberais" referem a esta ala direitista do liberalismo econômico, que defende o livre mercado e adere ao princípio da não-agressão. De acordo com significados comuns de conservador e liberal, o libertarianismo nos Estados Unidos foi descrito como conservador em questões econômicas (liberalismo econômico e conservadorismo fiscal) e liberal em liberdade pessoal (libertarianismo civil e liberalismo cultural). Também é frequentemente associado a uma política de não-intervencionismo.[38]

Definição[editar | editar código-fonte]

Embora o libertarianismo tenha se originado como uma forma de política de esquerda,[17][39] o desenvolvimento, em meados do século XX, do libertarianismo moderno nos Estados Unidos levou vários autores e cientistas políticos a usar duas ou mais categorizações[6][7] distinguir visões libertárias sobre a natureza da propriedade e do capital, geralmente ao longo das linhas esquerda-direita ou socialista-capitalista.[8]

Embora o termo libertário tenha sido amplamente sinônimo de anarquismo como parte da esquerda,[11] continuando hoje como parte da esquerda libertária em oposição à social-democracia ou socialismo autoritário e estatista, seu significado tem mais recentemente diluído com uma adoção mais ampla de grupos ideologicamente diferentes.[11] Como termo, libertário pode incluir os marxistas da Nova Esquerda (que não se associam a um partido de vanguarda) e os liberais extremos (principalmente preocupados com as liberdades civis). Além disso, alguns libertários usam o termo socialista libertário para evitar as conotações negativas do anarquismo e enfatizar suas conexões com o socialismo.[11][40]

Filosofia[editar | editar código-fonte]

Todos os libertários começam com uma concepção de autonomia pessoal da qual argumentam a favor das liberdades civis e uma redução ou eliminação do estado.[4]

O libertarismo de esquerda engloba as crenças libertárias que afirmam que os recursos naturais da Terra pertencem a todos de forma igualitária, quer sejam ou não possuídos.[41][carece de fonte melhor] O libertarismo de esquerda "combina a suposição libertária de que cada pessoa possui um direito natural de autopropriedade, com a premissa igualitária de que os recursos naturais devem ser compartilhados igualmente, sendo ilegítimo alguém reivindicar a propriedade privada exclusiva desses recursos em detrimento de outros". Os proponentes históricos dessa visão incluem Thomas Paine, Herbert Spencer e Henry George. Os expoentes recentes incluem Philippe Van Parijs e Hillel Steiner.[42] Libertários socialistas, como anarquistas sociais e individualistas, marxistas libertários, comunistas de conselho, luxemburgueses e leonistas, promovem o usufruto e as teorias econômicas socialistas, incluindo comunismo, coletivismo, sindicalismo e mutualismo. Eles criticam o Estado por ser o defensor da propriedade privada e acreditam que o capitalismo implica escravidão salarial.

O libertarismo de direita foi desenvolvido nos Estados Unidos em meados do século XX, a partir de obras de escritores europeus como John Locke, Friedrich Hayek e Ludwig Von Mises e é a concepção mais popular de libertarianismo naquela região. É comumente referido como uma continuação ou radicalização do liberalismo clássico.[43] Os libertários rejeitam instituições cujas intervenções representam coerção desnecessária dos indivíduos e anulação da sua liberdade econômica. Os anarcocapitalistas[44] procuram a eliminação completa do estado a favor de serviços de segurança privados, enquanto os minarquistas defendem o Estado mínimo, com apenas as funções de governo necessário para salvaguardar os direitos naturais, entendidos em termos de autopropriedade ou autonomia.[45][carece de fonte melhor]

Alguns libertários de direita consideram que o princípio da não agressão é uma parte fundamental de suas crenças.[46][47][carece de fonte melhor]

Liberdades civis[editar | editar código-fonte]

Os libertários têm sido defensores e ativistas das liberdades civis, incluindo a liberdade de amar[48][carece de fonte melhor] e a liberdade de expressão.[carece de fontes?] Os defensores da liberdade de amar consideram a liberdade sexual como uma expressão clara e direta da soberania individual.[48]

Estado[editar | editar código-fonte]

Os libertários são anarquistas e acreditam que o estado viola a soberania individual, propriedade privada e os direitos naturais. Os anarquistas de esquerda acreditam que o Estado defende a propriedade privada, que eles consideram prejudicial.[49]

Os minarquistas afirmam ser o Estado necessário para proteger os indivíduos de agressão, roubo, violação de contrato e fraude. Eles acreditam que as únicas instituições governamentais legítimas são militares, policiais e tribunais, embora alguns expandam essa lista para incluir bombeiros, prisões, a filamentos do executivo e legislativo.[50][carece de fonte melhor]

Minarquistas justificam o Estado com base em que é a consequência lógica de aderir ao princípio da não agressão e argumentam que o anarquismo é imoral porque implica que o princípio da não agressão é opcional, que a aplicação das leis sob o anarquismo são abertas à concorrência. Outra justificativa comum é que as agências privadas de defesa e as empresas de justiça privadas tendem a representar os interesses daqueles que pagam mais.[51][carece de fonte melhor]

Os anarcocapitalistas argumentam que o Estado viola o princípio da não agressão por sua própria natureza, porque os governos usam a força contra aqueles que não roubaram ou vandalizaram a propriedade privada, agrediram qualquer pessoa ou cometeram fraudes.[52][carece de fonte melhor]

Esquerda Libertária[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Libertarianismo de esquerda

O libertarianismo de esquerda é uma denominação para variadas abordagens relacionadas (porém distintas), no âmbito da teoria política e social, que enfatizam tanto a liberdade individual quanto a igualdade social. Em seu uso mais tradicional, libertarianismo de esquerda é sinônimo das variantes antiautoritárias da Esquerda política, fosse o anarquismo em geral ou o anarquismo social em particular. Mais tarde, o termo tornou-se associado aos libertários de livre mercado quando Murray Rothbard e Karl Hess aliaram-se com a New Left durante a década de 1960[53][carece de fonte melhor] - este anarquismo anticapitalista de mercado de esquerda, que incluiu o Agorismo de Samuel Edward Konkin III e o mutualismo do socialista libertário Pierre-Joseph Proudhon, defende pautas esquerdistas tais como o igualitarismo, questões de gênero e sexualidade, classes sociais, imigração e ambientalismo. A esquerda libertária discorda de sua contraparte direitista em relação aos direitos de propriedade, argumentando que os indivíduos não possuem direitos de propriedade inerentes aos recursos naturais - ou seja, que a gestão destes recursos deveria ser feita igualitariamente através de um modelo de propriedade coletiva.[54] Mais recentemente a esquerda libertária vem sendo identificada com autores como Hillel Steiner, Philippe Van Parijs, e Peter Vallentyne que combinam o conceito da auto-propriedade com uma abordagem igualitária de recursos naturais.[55] Aqueles dentre os esquerdistas libertários que defendem a propriedade privada, o fazem sob a condição de que alguma recompensa seja oferecida à comunidade local.[56]

Entre as várias correntes de pensamento que por vezes são classificadas como "libertárias de esquerda" temos:

  • socialistas antiestatistas, como os anarcocomunistas, anarcossocialistas e anarcossindicalistas tradicionais.[57]
  • marxistas antileninistas, como Rosa Luxemburgo ou Anton Pannekoek.[58]
  • georgistas, que defendem a propriedade privada sobre os bens produzidos mas não sobre a terra, considerando assim que os impostos só deveriam incidir sobre a propriedade da terra.
  • autores como Hillel Steiner e Peter Vallentyne, que não consideram que se possa deduzir a propriedade de recursos naturais, e que os proprietários devem alguma compensação aos não proprietários (nesse aspecto assemelham-se aos georgistas).[59]
  • o agorismo, teorizado por Samuel Edward Konkin, que rejeitava a ação política propondo antes que os libertários se dedicassem ao mercado negro (agora=mercado), a que chamava "contra-economia".
  • a corrente que nos EUA usa a designação de left-libertarianism, representada por autores como Kevin Carson, Roderick T. Long, Charles Johnson, Brad Spangler, Sheldon Richman, Chris Matthew Sciabarra e Gary Chartier, que se distingue da direita libertária por um maior enfâse nas questões "sociais" (casamento homossexual, aborto, etc.) e por uma posição bastante crítica às grandes empresas, enfatizando as suas ligações com o Estado.

Direita Libertária[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Libertarianismo de direita

A direita libertária (ou libertarianismo de direita) refere-se às filosofias políticas libertárias que defendem a auto-propriedade, alegando que este conceito também preconiza o direito que o indivíduo possui de apropriar-se de quantidades desiguais de partes do mundo exterior.[60] Libertários da direita defendem vigorosamente a propriedade privada, o modo de produção capitalista e as políticas de livre mercado.[61] Entre as correntes mais proeminentes desta vertente libertária, encontram-se o anarcocapitalismo e o liberalismo miniarquista Laissez-faire.

Suas maiores influências literárias incluem John Locke, Frédéric Bastiat, David Hume, Alexis de Tocqueville, Adam Smith, David Ricardo, Rose Wilder Lane, Lysander Spooner, Milton Friedman, David Friedman, Ayn Rand, James McGill Buchanan Jr., Friedrich von Hayek, Ludwig von Mises, Hans-Hermann Hoppe e Murray Rothbard. Existem, contudo, divergências significativas em termos de epistemologia, ontologia e metodologia na interpretação dos fenômenos sociais e econômicos entre esses diversos autores. Com particular relevância, Mises e Rothbard se distinguem de seus predecessores por rejeitar o empiricismo como método de avaliação científica.[62][carece de fonte melhor]

Anarcocapitalismo[editar | editar código-fonte]


O anarcocapitalismo defende a eliminação dos estados centralizados em favor ao capitalismo,[63][64][65] contratos, livre mercado, soberania individual, propriedade privada, a interpretação libertária de direito de autopropriedade e voluntarismo. Na ausência de estatuto, os anarcocapitalistas sustentam que a sociedade tende a se auto-regular e civilizar contratualmente através da participação no livre mercado, que eles descrevem como uma sociedade voluntária.[66][67] Em uma sociedade anarcocapitalista, tribunais, aplicação da lei e todos os outros serviços de segurança seriam fornecidos por concorrentes com financiamento privado, em vez de impostos, e o dinheiro seria fornecido de forma privada e competitiva em um mercado aberto.[68] Sob o anarcocapitalismo, as atividades pessoais e econômicas seriam reguladas pelo direito privado e não pela política.[69] Anarco-capitalistas apoiam o trabalho assalariado e acreditam que nem a proteção de pessoas e bens nem a compensação das vítimas requerem um estado.[70] O Autarquismo promove os princípios do individualismo, a ideologia moral da liberdade individual e autoconfiança, ao mesmo tempo em que rejeita o governo compulsório e apoia a eliminação do governo em favor de governar a si mesmo com a exclusão do governo de outros.
Foto de Murray Rothbard
Murray Rothbard
A versão mais conhecida do anarcocapitalismo foi formulada em meados do século 20 pelo economista da Escola Austríaca e paleolibertário Murray Rothbard.[71] Amplamente considerado como seu fundador,[72][carece de fonte melhor] Rothbard combinou a abordagem de livre mercado da Escola Austríaca com as visões dos direitos humanos e uma rejeição do estado dos anarquistas e mutualistas individualistas americanos do século XIX, como Lysander Spooner e Benjamin Tucker, rejeitando seu anticapitalismo e a economia socialista, juntamente com a teoria do valor-trabalho e as as implicações normativas que dela derivaram.[73] No anarcocapitalismo rothbardiano, exemplificado em Por uma nova liberdade, haveria primeiro a implementação de um "código legal libertário mutuamente acordado que seria geralmente aceito e que os tribunais comprometeriam a seguir".[74] Este código legal reconheceria contratos, soberania individual, propriedade privada, autopropriedade e lei de responsabilidade civil como parte do princípio de não agressão[75] Na tradição seguindo David D. Friedman, exemplificado em The Machinery of Freedom, os capitalistas não confiam na ideia de lei natural ou direitos naturais (libertarianismo deontológico) e seguem o libertarianismo consequencialista, apresentando justificativas econômicas para uma sociedade capitalista de livre mercado.[76]

Enquanto alguns autores consideram o anarco-capitalismo uma forma de anarquismo individualista, isso tem sido criticado por se ter tomado pelo valor do nome anarquista e mal-compreendido pelos atos dos anarquistas individualistas do século 19, que eram anticapitalistas, socialistas libertários e mutualistas.[77] Rothbard argumentou que o anarquismo individualista é diferente do anarcocapitalismo e outras teorias capitalistas devido aos anarquistas individualistas que manterem a teoria do valor-trabalho e a economia socialista.[78] Muitos ativistas anarquistas e estudiosos negam que o anarcocapitalismo seja uma forma de anarquismo, ou que o capitalismo seja compatível com o anarquismo,[77] considerando-o como libertário de direita.[79][80][81] Os anarcocapitalistas se distinguem dos anarquistas e minarquistas. Os últimos defendem um estado limitado a proteger os indivíduos da agressão e impor a propriedade privada.[82] Por outro lado, os anarquistas apoiam a propriedade pessoal (definida em termos de posse e uso, ou seja, usufruto mutualista)[83][84] e se opõem à concentração de capital, juros, monopólio, propriedade privada da propriedade produtiva, como os meios de produção (capital, terra e meios de trabalho), lucro, renda, usura e escravidão assalariada que são vistas como inerentes ao capitalismo.[85][86][carece de fonte melhor] A ênfase do anarquismo no anticapitalismo, no igualitarismo e na extensão da comunidade e individualidade o diferencia do anarcocapitalismo e de outros tipos de libertarianismo de direita.[87][88][89][90]

Ruth Kinna escreve que o anarcocapitalismo é um termo cunhado por Rothbard para descrever "um compromisso com a propriedade privada não regulamentada e a economia laissez-faire, priorizando os direitos de liberdade dos indivíduos, sem restrições pela regulamentação governamental, para acumular, consumir e determinar os padrões de suas vidas como bem entenderem". De acordo com Kinna, os anarcocapitalistas "às vezes se rotulam de anarquistas de mercado porque reconhecem as conotações negativas do 'capitalismo'. Mas as literaturas do anarcocapitalismo baseiam-se na teoria liberal clássica, particularmente na Escola Austríaca – Friedrich von Hayek e Ludwig von Mises – em vez das tradições anarquistas que conhecemos. A filosofia laissez-faire, antigovernamental e corporativa de Ayn RandObjetivismo — às vezes é associada ao anarcocapitalismo".[91] Outros estudiosos também associam o anarcocapitalismo a escolas liberais antiestatais, como liberalismo neo-classico, o neoliberalismo radical e o libertário de direita.[92][80][93][81][94] O anarcocapitalismo é geralmente visto como parte da Nova Direita.[95][96]

Nos Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Em setembro de 2001, um grupo de americanos lançou o Free State Project, campanha que conclamava os adeptos de todo o mundo a se mudar para New Hampshire e construir ali uma sociedade na qual o papel do estado seria o menor possível. O Free State Project e o Partido Libertário foram inspirados nos ideais do libertarismo. Dentro do Partido Republicano, há uma ala libertária. Alguns pontos de vista de republicanos libertários são similares aos do Partido Libertário, mas diferem no que diz respeito à estratégia utilizada para implementá-las. O Republican Liberty Caucus foi fundado em 1991 em uma reunião de um grupo de membros da Flórida do Comitê Organizador republicano libertário.[97][carece de fonte melhor]

Ron Paul
Rand Paul

Figuras públicas[editar | editar código-fonte]

Representantes
Senadores
Governadores
Autores e intelectuais
Outros

No Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, em 2006, ativistas, acadêmicos e estudantes iniciaram um movimento na internet para a criação do partido Libertários. A reunião de fundação ocorreu em 20 de junho de 2009, aprovando o estatuto e o programa partidário que foram oficialmente publicados no Diário Oficial da União em 19 de janeiro de 2010.[126] Entretanto, ainda não conseguiram o mínimo de assinaturas de apoio para participarem de eleições.

Críticas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Críticas ao libertarianismo

Apropiação de termos[editar | editar código-fonte]

O termo 'libertarianismo' é utilizado frequentemente como uma mediação entre o chamado 'libertarianismo de esquerda', contemplando o que se refere nesse campo como 'anarquismo clássico', e o respectivo 'libertarianismo de direita', cujas origens estão nas elaborações de Rothbard. Entretanto, dentro do anarquismo e do socialismo libertário, termos como 'anarco-capitalismo', surgido junto com esse novo sentido libertarianista do neologismo 'libertário', não são tratados como parte desses movimentos, não chegando nem mesmo a ser mencionados.[127] A teoria e história do movimento libertário é enfática sobre o seu caráter classista e anticapitalista, sendo uma estratégia da classe trabalhadora e subalterna contra a propriedade privada e a exploração capitalista.[127][carece de fonte melhor] Os textos que, por outro lado, mencionam a existência do 'anarcocapitalismo' e do 'libertarianismo de direita', asseveram o não pertencimento dessas ideologias à tradição anarquista e libertária. Autores anarquistas como Ian Mckay afirmam que:

Como esses autores pontuam, a tentativa de criar uma justaposição entre essas ideias incompatíveis leva à um esvaziamento do significado dos termos, essa tentativa, insistem, é feita contra a auto-concepção daqueles que se identificam como anarquistas ou libertários, o que implica "(...) atribuir aos mesmos uma noção de “falsa consciência” em que seria preciso o “crivo” do conhecimento acadêmico sobre anarquismo para então os sujeitos adequarem suas práticas a uma teoria pré-estabelecida."[127][carece de fonte melhor] Além disso, é frequentemente criticado o caráter não-revolucionário, ou mesmo anti-revolucionário, dos auto-denominados 'anarcocapitalistas' e 'libertarianistas de direita', como se concluí dos textos definidores dessas correntes, como os de Stephan Kinsella, "(...) ser um “anarco”capitalista não significaria acreditar na possibilidade de uma sociedade sem Estado.", em sentido alternativo, "(...) o cerne do pensamento “libertário” seria considerar as agressões cometidas pelo Estado (cobrança de impostos e monopólio da segurança, por exemplo) como injustificáveis"[127][carece de fonte melhor] A má compreensão da base comum e desenvolvimento histórico do anarquismo e do anticapitalismo libertário é recorrente nos textos desses ativistas. Rothbard, em textos como Os libertários são anarquistas?, apresenta uma descrição do que para ele é a história do anarquismo clássico e acaba confundindo as correntes 'anarco-comunistas', 'anarco-sindicalistas', 'coletivistas' e 'comunistas libertárias', tratando-as como indiferentes.[127][carece de fonte melhor] Junto com seus equivocos, Rothbard admite explicitamente a falta de vínculos com o que anarquismo histórico, 'de esquerda'. Um recurso comum para justificar a apropriação de termos por parte dos direitistas é a valorização do anarquismo individualista, principalmente os militantes Benjamin Tucker e Lysander Spooner, enquanto um desenvolvimento paralelo do anarquismo que abandona o anti-capitalismo. Esse tipo de leitura, porém, é criticada - a admissão do mercado por parte desses individualistas não é o suficiente para considerá-los pro-capitalistas. Tucker, por exemplo, "(...) condena o monopólio do dinheiro, entre outros, garantidos pelo Estado a certos indivíduos. Nisto, o autor ainda ressalta o fato de que o Estado garante a concentração de capital nas mãos de poucos."[127] Os anarquistas que valorizam o mercado, de maneira parcial ou total, o fazem com base na rejeição da ideia de que capitalismo e livre mercado constituem um par compatível; ao contrário disso, esses autores denunciam o capitalismo como um sistema que submete o mercado à monopólios e roubos sustentados pelo aparato estatal.

Rothbard admite que os individualistas eram contra os capitalistas. Apesar de não lhes atribuir uma posição anticapitalista clara, o “libertário” estadunidense acaba deixando a questão sem uma resolução precisa.[127]
[carece de fonte melhor]
o uso do prefixo “anarco” pela teoria “libertária” se apresenta de forma duplamente oportunista; aproveita-se da tradição e trajetória anarquista para viabilizar um capitalismo aparentemente sem Estado; e como “frase de efeito”, utilizada para convencer sujeitos que anseiam mudanças – particularmente jovens – a aceitarem velhas teorias conservadoras e “a favor da ordem”, disfarçadas sob a roupagem de “revolucionária”, “radical” e “contra o establishment”.[127]
[carece de fonte melhor]

Associação com a extrema direita[editar | editar código-fonte]

O fundador das ideias de 'anarcocapitalismo' e 'libertarianismo', Murray Rothbard, tem tido uma inquestionável influência na extrema direita norte-americana e global. Sua influência é significante para a criação da alt-right contemporâneo, em que diversos ativistas tem como origem de suas trajetórias a ideologia 'paleoconservadora' de Rothbard, ou parte de suas formações políticas à autores e círculos libertarianistas, e em alguns casos continuam se declarando libertaristas. Pessoas como , e , reconhecem no libertarianismo parte importante de suas respectivas trajetórias reacionárias. Tim Gionet, que apoiou e discursou na Manifestação Unite the Right, se descrevia como libertarista. Enquanto que lideranças reacionárias como Stefan Molyneux, Gavin McInnes e Milo Yiannopoulos se declaram libertaristas. Yiannopoulos se considera inclusive lider de um movimento que chama de "Libertarismo Cultural".[128] O libertarismo, em geral, também funciona como uma rota para a extrema-direita e direita alternativa.[129] Christopher Cantwell, que apoiou e participou da Manifestação Unite the Right, descreveu o papel do libertarianismo na sua formação política com as seguintes palavras: "Eu fiquei instantaneamente fascinado com a história e a economia que o libertarianismo ensinava. Mais tarde eu me tornei um grande fã de Murray Rothbard, e Ayn Rand. Você deve ter consciência, essas pessoas são judias. Deve ser chocante para alguns dele, que hoje eu sou um antisemista vocal".[130] Ainda assim, muitos militantes da alt-right se desassociam do libertarianismo, e criticam de maneiras diversas aspectos da ideologia, como por exemplo a defesa do que percebem como 'comportamentos deviantes', contrários à valores tradicionais.[130]

Apesar da aparente contradição ideológica entre o libertarianismo e a direita alternativa, dado o caráter declaradamente 'individualista' dos primeiro, e o 'coletivismo' atribuido ao último, essa corrente ideológica tem muitas intersecções com campo da extrema direita contemporânea.[131] As simbologias libertarianistas, por exemplo, são visíveis nos protestos da extrema direita, como a bandeira de Gadsden, ao lado de suásticas e outros simbolos neo-fascistas.[131]

Ambos convergem na oposição à ações afirmativas, a posição libertarista comum é se opor à ação afirmativa e a outras políticas que introduzem diretrizes discriminação positiva para além do mérito, com base no reivindicação de que elas perturbam a livre concorrência e a liberdade de um proprietário de empresa de gerir sua empresa como eles entendem. A direita alternativa também se opõe, mas não por causa de uma violação do ideal da liberdade do indivíduo, da empresa e da concorrência, mas porque essas políticas representam o que eles percebem como injusto e prejudicial contra os brancos.[132] Da mesma maneira, os discursos libertaristas de crítica ao Estado circulam também em espaços das direita alternativa, promovendo teorias conspiracionais sobre o Estado paralelo ou profundo. O escritor reacionário europeu Joakim Andersen, elogiou os elementos reacionários das ideias libertaristas, afirmando que apesar da sua incapacidade de tomar o Estado, servem como um limitador de sua influência e crescimento no cenário atual, em um trecho do livro Rising from the Ruins (Ascendendo das Ruinas). [132] O anti-comunismo é também outro importante ponto de sobreposição e mútuo reforço entre o libertarianismo e a extrema direita. A controvérsia em torno da 'liberdade de expressão', central na emergência da alt-right, recebeu muitos elementos da ideologia libertarista.[132]

O paleolibertarianismo é considerado uma tentativa explícita de acomodar elementos libertaristas e reacionários. Rothbard já defendeu dentro desse enquadramento ideológico uma separação voluntaria das raças, e utilizou concepção 'darwinista' para defender a naturalidade da hierarquia.[133]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «libertarianismo - Dicionário Infopédia da Lingua Portuguesa». Infopédia. Porto Editora 
  2. «Houaiss UOL». houaiss.uol.com.br. Consultado em 24 de novembro de 2023 
  3. Dicionário Caldas Aulete da Língua Portuguesa. «Libertalismo» 
  4. a b «libertarianism | Definition, Doctrines, History, & Facts». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 7 de agosto de 2020 
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  80. a b Marshall, Peter (2008). Demanding the Impossible: A History of Anarchism. London: Harper Perennial. p. 565. "The problem with the term 'libertarian' is that it is now also used by the Right. [...] In its moderate form, right libertarianism embraces laissez-faire liberals like Robert Nozick who call for a minimal State, and in its extreme form, anarcho-capitalists like Murray Rothbard and David Friedman who entirely repudiate the role of the State and look to the market as a means of ensuring social order".
  81. a b Newman 2010, p. 53 "It is important to distinguish between anarchism and certain strands of right-wing libertarianism which at times go by the same name (for example, Murray Rothbard's anarcho-capitalism). There is a complex debate within this tradition between those like Robert Nozick, who advocate a 'minimal state', and those like Rothbard who want to do away with the state altogether and allow all transactions to be governed by the market alone. From an anarchist perspective, however, both positions—the minimal state (minarchist) and the no-state ('anarchist') positions—neglect the problem of economic domination; in other words, they neglect the hierarchies, oppressions, and forms of exploitation that would inevitably arise in laissez-faire 'free' market. [...] Anarchism, therefore, has no truck with this right-wing libertarianism, not only because it neglects economic inequality and domination, but also because in practice (and theory) it is highly inconsistent and contradictory. The individual freedom invoked by right-wing libertarians is only narrow economic freedom within the constraints of a capitalist market, which, as anarchists show, is no freedom at all.
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • (em português) RAND, Ayn. A Revolta de Atlas. Tradução de Paulo Henriques Britto. Sextante. São Paulo, 2010.
  • (em português) BRASH, Donald T. As Extraordinárias Reformas da Nova Zelândia. Tradução Vera Nogueira. IL. Rio de Janeiro, 2001.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]