Rio Mecom

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Mecom (Mekong)

O Mekong no Laos

Nomes locais
(km) មេគុង
(lo) ປະເທດລາວ
(vi) Mê Kông
Localização
Continente
País
Altitude
1 m
Coordenadas
Dimensões
Comprimento
4350 km
Posição: 13
Hidrografia
Tipo
rio internacional (en)
Bacia hidrográfica
Área da bacia
795 000 km²
País(es) da
bacia hidrográfica
Nascente
Mt. Guozonmucha, Chingai
Delta
Afluente
principal
Caudal médio
16 000 m³/s
Foz
História
Estatuto patrimonial
Mapa

Mecom[1][2][3][4] ou Mecão[1][5] (Mekong) é um dos maiores rios do mundo e está localizado no Sudeste da Ásia.

Com um comprimento variável entre 4 350 e 4 990 km, é o 13.° mais longo e 10.° mais volumoso (descarrega 475 km³ de água anualmente) rio do mundo, drenando uma área de 795 000 km². Nasce no Planalto do Tibete e depois percorre a província chinesa de Iunã, além de Mianmar, Tailândia, Laos, Camboja e Vietname.[6]

O nome vem dos idiomas tailandeses e significa Mae Nam Khong, onde Mae é traduzido como Mãe, e Nam como água. A bacia do Mecom tem uma das biodiversidades mais ricas do mundo. Mais de 1 200 espécies de peixe já foram descobertas na área e são uma fonte vital para a dieta da população local.

No Mecom superior, ao longo da porção nordeste, na fronteira com o Laos, o rio é relativamente limpo e possui uma fluidez considerável. A água tende a ser neutra com um pH variando de 6,9 a 8,2 e o nível de nutrientes é baixo. Na parte baixa do Mecom, a água é turva, especialmente durante a época de chuvas. Devido a erosão dos barrancos ao longo da margem, a água passa a ter uma coloração amarelada, cor de terra. A temperatura do rio varia de 21,1 a 27,8 °C e o pH entre 6,2 e 6,5.

Nesse rio, à altura da Tailândia com o Laos ocorre um fenômeno em que esferas flamejantes saem dele e ascendem ao céu. Esse evento é associado à serpente mitológica Naga. Os cientistas tailandeses não chegaram a uma explicação plausível sobre as bolas de fogo. Em 2003, uma equipe de cientistas do Ministério de Ciência e Tecnologia da Tailândia não pôde chegar a nenhuma conclusão, embora tenha levantado a hipótese de que este fenômeno fosse produto da ignição de gases de metano e nitrogênio originados por bactérias no fundo do rio.[7]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Correia, Paulo (Verão de 2013). «Moscovo — um castiço recente mas consensual» (PDF). Sítio web da Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (n.º 42). 13 páginas. ISSN 1830-7809. Consultado em 23 de setembro de 2013 
  2. Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda. 
  3. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022 
  4. «Luís de Camões | Infopédia» 
  5. «alvéola-do-mecão | Infopédia» 
  6. Edward Gargan (2002). The River Tale - A year on the Mekong. [S.l.]: Vintage Books. ISBN 0-375-70559-7 
  7. «As "bolas de fogo" no rio Mekong, um desafio mitológico para a ciência». noticias.r7.com. 25 de outubro de 2013. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
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