Saltar para o conteúdo

Bassiana (Armênia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outras acepções, veja Bassiana.

Bassiana (em grego: Βασσιανή; romaniz.: Bassiané),[1] Baseã (em armênio: Բասեն; romaniz.: Basean), Basém (ԲասԷն, Basēn), Basiani (em georgiano: ბასიანი), Fassiana (em grego: Φασσιανή; romaniz.: Phassiané), quiçá a Fauena (em grego: Φαυηνη; romaniz.: Phauēnē; *Phasiene?) de Estrabão,[2] foi uma gavar (cantão) da província de Airarate, na Armênia, no vale superior do Araxes.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Bassiana (ao centro) sob controle da Família Mamicônio

Até o século IV, foi controlado pela família Ordúnio, destruída sob ordens do rei Cosroes III (r. 330–339). Com o fim da família, foi legada à Igreja armênia.[4] Em 577, o general Tamcosroes fez campanha ali contra as tropas bizantino-armênias[5] e em 605/606, Senitão Cosroes novamente derrotou os bizantinos ali.[6] Em 606/607 ou 607/608, ela foi novamente invadida, agora por Astate Iestaiar e supostamente Teodósio, filho do imperador morto Maurício (r. 582–602).[7][8] Ela foi saqueada por curramitas durante o reinado do imperador Teófilo (r. 829–842), talvez em 834.[9] Na invasão, muitas pessoas da cidade de Gomazor foram massacradas.[10]

No primeiro cartel do século XI, as províncias de Taique (Ibéria), Bassiana e Teodosiópolis e os distritos de Bagrauandena, Apaúnia e Taraunitis foram divididos entre os Ducados da Ibéria e Cáldia bizantinos.[11] Em 1048, Bassiana, a região entre Teodosiópolis e Arzã e também o distrito de Mananalis, perto do rio Tuzla, foram saqueados em 1048 pelo general seljúcida Ibraim Inal. Nesse ano, as tropas bizantinas confrontaram os invasores com ajuda do Reino da Geórgia na Batalha de Capetron, entre Teodosiópolis e Bassiana.[12] Em 1054, o sultão Tugril (r. 1037–1063), em sua marcha a Teodosiópolis, passou por Turuberânia, Aunia, Bassiana e Du (Alto Tuia).[13]

Referências

  1. Dan 2016, p. 257.
  2. Hewsen 1992, p. 213.
  3. Toumanoff 1963, p. 218.
  4. Hewsen 2001, p. 78.
  5. Greatrex 2002, p. 159-160.
  6. Martindale 1992, p. 1121.
  7. Martindale 1992, p. 136.
  8. Greatrex 2002, p. 186.
  9. Codoñer 2016, p. 250.
  10. Codoñer 2016, p. 258.
  11. Beihammer 2017, p. 55.
  12. Beihammer 2017, p. 77-78.
  13. Beihammer 2017, p. 81-82.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Beihammer, Alexander Daniel (2017). Brubaker, Leslie; Bryer, A.A.M.; Murphey, Rhoads; Haldon, John, ed. Byzantium and the Emergence of Muslim-Turkish Anatolia, ca. 1040-1130. Londres e Nova Iorque: Routledge. ISBN 978-1-138-22959-4 
  • Codoñer, Juan Signes (2016). The Emperor Theophilos and the East, 829–842: Court and Frontier in Byzantium During the Last Phase of Iconoclasm. Londres e Nova Iorque: Routledge 
  • Dan, Anca (2016). «The Rivers Called Phasis». AWE. 15: 245-277 
  • Greatrex, Geoffrey; Lieu, Samuel N. C. (2002). The Roman Eastern Frontier and the Persian Wars (Part II, 363–630 AD). Londres: Routledge. ISBN 0-415-14687-9 
  • Hewsen, Robert H. (1992). The Geography of Ananias of Širak. The Long and Short Recensions. Introduction, Translation and Commentary. Wiesbaden: Dr. Ludwig Reichert Verlag 
  • Hewsen, Robert H. (2001). Armenia: A historical Atlas. Chicago e Londres: The University of Chicago Press. ISBN 0-226-33228-4 
  • Martindale, John R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1992). The Prosopography of the Later Roman Empire - Volume III, AD 527–641. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press. ISBN 0-521-20160-8 
  • Toumanoff, Cyril (1963). Studies in Christian Caucasian History. Washington: Georgetown University Press