Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis

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Festa do Divino de Pirenópolis

Levantamento do mastro
Categoria: Celebrações
Data de Registro: 13/05/2010
Nº de Processo: 01450.000715/2010-15
Cidade: Pirenópolis, Goiás
Órgão: IPHAN

A Festa do Divino de Pirenópolis, ou Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, é um evento cultural do município brasileiro Pirenópolis. A Festa do Divino de Pirenópolis foi registrada como Patrimônio cultural imaterial brasileiro, reconhecido pelo IPHAN, em 15 de abril de 2010. Esta festa acontece nas segundas.[1]

Com duração de doze dias, tem seu ápice no Domingo do Divino, cinquenta dias após a Ressurreição. Mesclada de festejos religiosos e profanos, é constituída de novena, folias, procissão, missa, roqueira, mascarados, cavalhadas, pastorinhas, congadas, e apresentação de outros grupos folclóricos.[2]

Imperador do Divino[editar | editar código-fonte]

Adão R., Imperador do Divino de 2008, ostentando a Coroa no Cortejo no dia de Pentecostes.
Ver artigo principal: Imperador do Divino

A presença do Imperador, figura central da Festa, bem como sua corte, faz representar o Rei e a Corte lisbonense, com toda sua pompa. O trajeto feito da casa do Imperador à Igreja, para hora da Missa, quando o Imperador vai dentro do quadro formado por quatro varas e segurado nas pontas por quatro virgens, é também um resquício, do que, outrora, se fazia na corte de Lisboa

Coroação[editar | editar código-fonte]

A solenidade é precedida de uma Procissão que leva à Igreja o Imperador, cujo mandato está vencendo. Há celebração de missa tradicionalmente cantada em latim pelo Coro e Orquestra Nossa Senhora do Rosário. Após a pregação, o padre convida o Imperador do ano, juntamente com o que promoverá a festa do ano seguinte, a se aproximarem do Altar. Ali, o padre depois de dá - lá a beijar, aos dois, coloca-se sobre a cabeça do novo Imperador. É um momento de tristeza para o imperador que sai, e de regozijo para o que entra.

Coroa e cetro[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Coroa do Divino

Ambos em pura prata. Foram mandados fazer em 1826 pelo Padre Manuel Amâncio da Luz, quando Imperador.

Mascarados[editar | editar código-fonte]

Mascarados de Pirenópolis, GO.

Grupo de pessoas que saem montados a cavalo fazendo algazarras e brincadeiras pela cidade.

Cavalhadas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cavalhadas de Pirenópolis
Rei Cristão e cavaleiros.

Representação da luta entre Mouros e Cristãos na Idade Média. Encenada em Pirenópolis desde 1826.

Levantamento do mastro, em Pirenópolis, na 190ª Festa do Divino em 2008.

Solenidade[editar | editar código-fonte]

A escolha do Imperador é feita por sorteio. Todos os Pirenopolinos que se julgam em condições de realizar a festa podem se inscrever. Não se faz distinção entre ricos e pobres. Se rico, promove a festa com suas posses, se pobre, com a ajuda do povo. Não há limite de vezes para uma pessoa ser Imperador, bastando ser sorteada, inclusive várias pessoas já o foram por duas ou três vezes.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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