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Portal:Iémen

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Localização do Iémen.
Localização do Iémen.
Bandeira do Iémen.
Bandeira do Iémen.

O Iémen (português europeu) ou Iêmen (português brasileiro) ou Iêmene (em árabe اليَمَن, transl. al-Yaman) é um país árabe que ocupa a extremidade sudoeste da Península da Arábia. É limitado a norte pela Arábia Saudita, a leste por Omã, a sul pelo mar da Arábia e pelo golfo de Áden, do outro lado do qual se estende a costa da Somália e a oeste pelo estreito de Bab el Mandeb, que o separa de Djibouti, e pelo mar Vermelho, que providencia uma ligação à Eritreia. Além do território continental, o Iémen inclui também algumas ilhas situadas ao largo do Corno de África, das quais a maior é Socotorá. A capital e cidade mais populosa do país é Saná.

O país abrigou os Sabeus e o Reino de Sabá, um estado de negociação que floresceu por mais de mil anos e, provavelmente, também estendeu-se à Etiópia e a Eritreia. Em 275, a região caiu sob o domínio judeu, originando o Reino Himiarita. O cristianismo chegou no século IV, enquanto o judaísmo e o paganismo já estavam estabelecidos. O islamismo espalhou-se rapidamente no século VII e as tropas iemenitas foram cruciais para a expansão das conquistas islâmicas iniciais. A administração do Iémen tem sido notoriamente difícil. Várias dinastias surgiram a partir do século XVI, sendo a raçulida a mais forte e próspera. O país dividiu-se entre os impérios Otomano e Britânico, no início do século XX. O Reino Mutawakkilite do Iêmen foi estabelecido após a Primeira Guerra Mundial, sendo que o Iémen do Norte tornou-se na República Árabe do Iémen, em 1962, enquanto o Iémen do Sul continuou a ser um protetorado britânico até 1967. Os dois Estados uniram-se para formar a República Moderna do Iémen em 1990.

O Iémen é um país em desenvolvimento. Sob o governo do presidente Ali Abdullah Saleh, o Iémen foi descrito como uma cleptocracia. De acordo com o Índice de Perceção da Corrupção, divulgado pela Transparência Internacional, o Iémen está classificado na 164ª posição entre 182 países pesquisados​​. A 15 de janeiro de 2011, uma série de protestos contra a pobreza, o desemprego e a corrupção foram iniciados no país, bem como contra o projeto de alteração da Constituição do Iémen e eliminação do limite de mandatos presidenciais.



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Mapa do Iêmen mostrando a província de Abyan.
Mapa do Iêmen mostrando a província de Abyan.

A ofensiva sobre Abyan em 2012 foi uma ofensiva do exército iemenita contra as forças militantes islâmicas, possivelmente incluindo elementos da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), na província de Abyan, com o objetivo de recapturar as cidades de Zinjibar e Jaʿār, controladas por militantes.

Em 12 de maio, os militares começaram a ofensiva em uma tentativa de recapturar todas as áreas de Abyan fora de seu controle. Ao longo de um mês de combates, 567 pessoas foram mortas, incluindo 429 combatentes islâmicos, 78 soldados, 26 combatentes tribais e 34 civis. Em 12 de junho, o exército iemenita conseguiu retomar Zinjibar e Jaar, expulsando os militantes após intensos confrontos em ambas as cidades. A cidade de Shuqrah caiu no dia 15 de junho e os militantes recuaram em direção à província vizinha de Shabwah.

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 ver · editar Biografia selecionada

A rainha de Sabá (em ge'ez: ንግሥተ ሳባ, transl. Nigista Saba, em hebraico: 'מלכת שבא, transl. Malkat Shva, em árabe ملكة سبأ‎, transl. Malikat Sabaʾ) foi, na Torá, no Antigo e no Novo Testamento, no Alcorão, na história da Etiópia e do Iémen, uma célebre soberana do antigo Reino de Sabá, reino mais poderoso da Arábia Feliz. A localização deste reino pode ter incluído os actuais territórios da Etiópia e do Iémen.

Conhecida entre os povos etíopes como "Makeda" (em ge'ez ማክዳ, transl. mākidā), esta rainha recebeu diferentes nomes ao longo dos tempos. Para o rei Salomão de Israel ela era a "rainha de Sabá". Na tradição islâmica ela era Balkis ou Bilkis. Flávio Josefo, historiador romano de origem judaica, a chamou de "Nicaula". Acredita-se que tenha vivido no século X a.C.

Na Torá, uma tradição que narra a história das nações foi preservada em Beresh't 10 (Gênesis 10). Em Beresh't 10:7 existe uma referência a Sabá (Shva), filho de Raamá, filho de Cuxe, filho de Cam, filho de Noé. Em Beresh't 10:26-29 há uma referência a Sabá - listada ao lado de Almodá, Selefe, Hazarmavé, Jerá, Hadorão, Usal, Dicla, Obal, Abimael, Ofir, Havilá e Jobabe, como os descendentes de Joctã, filho de Héber, filho de Salá, filho de Arfaxade, descendente de Sem, um dos filhos de Noé. A questão sobre se a rainha de Sabá representaria uma ancestral dos hamitas ou dos semitas suscita debates passionais até hoje.

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Jambiya, uma adaga árabe; símbolo do Iémen.


 ver · editar Sabia que?

... que o Reino de Sabá, que geralmente é localizado no sul da Arábia e é mencionado pela Bíblia e pelo Corão, realmente existiu porém é difícil separar o mito da história?


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Um mapa da distribuição dos principais grupos etno-religiosos no Iémen em 2002.

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