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Portal:Idade Antiga

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Portal da Idade Antiga

Idade Antiga ou Antiguidade ou Mundo Antigo, na periodização das épocas históricas da humanidade, é o período que se estende desde a invenção da escrita (de 4 000 a 3 500 a.C.) até à queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.). Embora o critério da invenção da escrita como balizador entre o fim da Pré-história e o começo da História propriamente dita seja o mais comum, estudiosos que dão mais ênfase à importância da cultura material das sociedades têm procurado repensar essa divisão mais recentemente. Também não há entre os historiadores um verdadeiro consenso sobre quando se deu o verdadeiro fim do Império Romano e início da Idade Média, por considerarem que processos sociais e econômicos não podem ser datados com a mesma precisão dos fatos políticos.

Também deve-se levar em conta que essa periodização está relacionada à História da Europa e também do Oriente Próximo como precursor das civilizações que se desenvolveram no Mediterrâneo, culminando com Roma. Essa visão se consolidou com a historiografia positivista que surgiu no século XIX, que fez da escrita da história uma ciência e uma disciplina acadêmica. Se repensarmos os critérios que definem o que é a Antiguidade no resto do mundo, é possível pensar em outros critérios e datas balizadoras.

Artigo selecionado

O latim vulgar (do latim "sermo vulgaris": "fala popular") é um termo empregado para designar os dialectos vernáculos do latim (as variações regionais) falado principalmente nas províncias ocidentais do Império Romano. Considera-se que a variação tenha ocorrido no período do século II ao século V aproximadamente, até a diferenciação das línguas românicas primitivas (romanística, idiomas neolatinos); ou seja, é uma variante popular falada por antigos romanos, que posteriormente também originou a língua portuguesa.

Clássico Pós-clássico
e romance
Português
albus blancus alvo, branco
bellum guerra bélico, guerra
cogitare pensare cogitar, pensar
cruor sanguis cruorina, sangue
domus casa domo, domícilio, casa
emere comparare emérito, comprar
equus caballus equino, cavalo
felis cattus felino, gato
ferre portare portar (carregar)
hortus gardinus horto, horta, jardim
ignis focus ígneo, fogo
ludere jocare eludir, lúdico, jogar
magnus grandis magnífico, grande
omnis totus omni-, ônibus,
omnisciente, todos
os bucca ósculo, boca
pulcher bellus pulcro, belo
scire sapere ciência, saber
sidus stella sideral, estrela
O Império Romano em 330 d.C., com as áreas influenciadas pelo latim em vermelho.

Certas palavras do latim clássico foram tiradas do vocabulário. O clássico equus, "cavalo", foi substituído por caballus (mas note o romeno iapă, sardo èbba, espanhol yegua, catalão euga e português égua e derivadas do clássico equa).

Biografia selecionada

Herma de mármore nos Museus Vaticanos, inscrita com o nome de Aspásia na base. Descoberta em 1777, esta herma é uma cópia romana de uma original do século V a.C. Possivelmente copiada de seu túmulo, pode representar a estela funerária de Aspásia.[1]

Aspásia[2] (em grego clássico: Ἀσπασία /as.pa.sí.aː/; c. 470 – depois de 428 a.C.)[nota 1] foi uma mulher meteca de Atenas Antiga. Nascida em Mileto, mudou-se para Atenas e começou um relacionamento com o estadista Péricles, com quem teve um filho chamado Péricles, o Jovem. De acordo com uma narrativa histórica tradicional, ela teria trabalhado como cortesã (hetera) e foi julgada por asebeia (impiedade), mas acadêmicos modernos questionam a base factual de qualquer uma dessas alegações, ambas derivadas da comédia antiga. Historiadores recentes tentam desconstruir mal entendidos ou mitos de que ela fora uma prostituta.[7] Ela é a única mulher na Atenas Clássica cujo renome intelectual é conhecido, e mesmo assim era estrangeira.[8]

Embora Aspásia seja uma das mulheres mais atestadas do mundo greco-romano e a mulher mais importante da história da Atenas do século V, quase nada é certo sobre sua vida. Seu papel na história fornece insights cruciais para a compreensão das mulheres da Grécia antiga, das quais muito pouco se sabe em seu período. Madeleine M. Henry afirmou que "fazer perguntas sobre a vida de Aspásia é fazer perguntas sobre metade da humanidade".[9]

Sabias que...

  • ... a etimologia da Babilônia deriva do termo arameo, que ao mesmo tempo vem do acádio Babel, que passou ao grego como a Babilão, que significa "a Porta de Deus" Bab: porta em árabe e em arameo, O, Il, Ilah Deus em arameo e outras línguas semíticas ?1
  • ... o Código de Hammurabi é um dos primeiros conjuntos de leis que se encontraram e em breves termos se refere à conhecida frase «olho por olho, dente por dente»?2

Imagem selecionada

1792 / -1750 (1.ª dinastia da Babilônia : Hammurab, Iraque, Mesoptâmia, Suse

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  1. A data de nascimento e morte de Aspásia é incerta. Sua data de nascimento é inferida como c. 470 a.C. com base nas datas de nascimento de seus filhos;[3] nada se sabe sobre sua vida após seu suposto relacionamento com Lísicles (429–428 a.C.),[4] embora a estrutura do diálogo de Ésquines Socrático implique que ela morreu antes da execução de Sócrates em 399.[5]. Debra Nails considera um terminus de após 401/400.[6]