Idade Antiga ou Antiguidade ou Mundo Antigo, na periodização das épocas históricas da humanidade, é o período que se estende desde a invenção da escrita (de 4 000 a 3 500 a.C.) até à queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.). Embora o critério da invenção da escrita como balizador entre o fim da Pré-história e o começo da História propriamente dita seja o mais comum, estudiosos que dão mais ênfase à importância da cultura material das sociedades têm procurado repensar essa divisão mais recentemente. Também não há entre os historiadores um verdadeiro consenso sobre quando se deu o verdadeiro fim do Império Romano e início da Idade Média, por considerarem que processos sociais e econômicos não podem ser datados com a mesma precisão dos fatos políticos.
Também deve-se levar em conta que essa periodização está relacionada à História da Europa e também do Oriente Próximo como precursor das civilizações que se desenvolveram no Mediterrâneo, culminando com Roma. Essa visão se consolidou com a historiografiapositivista que surgiu no século XIX, que fez da escrita da história uma ciência e uma disciplina acadêmica. Se repensarmos os critérios que definem o que é a Antiguidade no resto do mundo, é possível pensar em outros critérios e datas balizadoras.
O latim vulgar (do latim "sermo vulgaris": "fala popular") é um termo empregado para designar os dialectosvernáculos do latim (as variações regionais) falado principalmente nas provínciasocidentais do Império Romano. Considera-se que a variação tenha ocorrido no período do século II ao século V aproximadamente, até a diferenciação das línguas românicas primitivas (romanística, idiomas neolatinos); ou seja, é uma variante popular falada por antigos romanos, que posteriormente também originou a língua portuguesa.
Aspásia[2] (em grego clássico: Ἀσπασία/as.pa.sí.aː/; c. 470 – depois de 428 a.C.)[nota 1] foi uma mulher meteca de Atenas Antiga. Nascida em Mileto, mudou-se para Atenas e começou um relacionamento com o estadista Péricles, com quem teve um filho chamado Péricles, o Jovem. De acordo com uma narrativa histórica tradicional, ela teria trabalhado como cortesã (hetera) e foi julgada por asebeia (impiedade), mas acadêmicos modernos questionam a base factual de qualquer uma dessas alegações, ambas derivadas da comédia antiga. Historiadores recentes tentam desconstruir mal entendidos ou mitos de que ela fora uma prostituta.[7] Ela é a única mulher na Atenas Clássica cujo renome intelectual é conhecido, e mesmo assim era estrangeira.[8]
Embora Aspásia seja uma das mulheres mais atestadas do mundo greco-romano e a mulher mais importante da história da Atenas do século V, quase nada é certo sobre sua vida. Seu papel na história fornece insights cruciais para a compreensão das mulheres da Grécia antiga, das quais muito pouco se sabe em seu período. Madeleine M. Henry afirmou que "fazer perguntas sobre a vida de Aspásia é fazer perguntas sobre metade da humanidade".[9]
... a etimologia da Babilônia deriva do termo arameo, que ao mesmo tempo vem do acádio Babel, que passou ao grego como a Babilão, que significa "a Porta de Deus" Bab: porta em árabe e em arameo, O, Il, Ilah Deus em arameo e outras línguas semíticas ?1
... o Código de Hammurabi é um dos primeiros conjuntos de leis que se encontraram e em breves termos se refere à conhecida frase «olho por olho, dente por dente»?2
↑A data de nascimento e morte de Aspásia é incerta. Sua data de nascimento é inferida como c. 470 a.C. com base nas datas de nascimento de seus filhos;[3] nada se sabe sobre sua vida após seu suposto relacionamento com Lísicles (429–428 a.C.),[4] embora a estrutura do diálogo de Ésquines Socrático implique que ela morreu antes da execução de Sócrates em 399.[5]. Debra Nails considera um terminus de após 401/400.[6]