Ana Muiña
Ana Muiña Fernández (Santa Cruz de Tenerife, 1957) é uma historiadora, escritora e editora espanhola. Destaca-se também por seu trabalho investigador da História Social e dos movimentos sociais, em particular, os movimentos feministas.
Carreira[editar | editar código-fonte]
Nasce em Santa Cruz de Tenerife, mas muito cedo sua família muda-se para Madrid, cidade onde desenvolve toda sua trajectória vital e profissional.
Desde adolescente participa do movimento estudantil e mais tarde no movimento sindical durante a Transição no bairro de Vallecas, fazendo parte das Comissões de Parados.[1] Participa nas II Jornadas Estatais sobre a Mulher, celebradas em Granada em 1979, é militante activa em colectivos de mulheres, entre outros em Vallecas, UMF (União de Mulheres Feministas).[2][3] Fundação Mulheres, O movimento antinuclear e antimilitarista (1980).[4]
Não duvida em apoiar as causas que lhe parecem justas, como a greve dos trabalhadores do metro de Madrid em 2010[5]
Fundadora e apresentadora do programa de rádio ‘Revolviéndolo todo’ (1984-85) na emissora alternativa de rádios livres: Rádio Zero, constituída pela Comissão Anti-Otan e em Onda Verde (primeira rádio livre ecologista). Realiza um dos primeiros programas de rádio alternativo de conteúdo feminista misturado com a ecologia e o antimilitarismo, em Madrid.
Continua activa com sua militância feminista e participa em jornadas e congressos, tais como Congresso Mundos de Mulheres, Universidade Complutense, em 2008, Congresso Centenário Hildegart Rodríguez Carballeira (2014) Jornadas de prevenção e eliminação da violência machista (2015).[6][7] Vozes Mediterrâneas V. 5º Congresso internacional, Intercultural sobre as mulheres no mediterrâneo na Universidade Internacional Menéndez Pelayo-Santander ( 2011).[8]
Actividade[editar | editar código-fonte]
Investigadora[editar | editar código-fonte]
A investigação realizada sobre mulheres do século XIX, começa-a com o ano de 1930 e dirige-a para trás no tempo. Este estudo põe de manifesto como desde o século XIX, 350 mulheres que permanecem no esquecimento, contribuíram umas ideias avançadas tais como o feminismo, o antimilitarismo e pacifismo, o internacionalismo, o laicismo, o livre pensamento, o sindicalismo, a maternidade consciente, aos movimentos sociais contemporâneos.[9] Desta investigação surgiu “Rebeldes periféricas” . Ana Muiña diz “Los movimientos de mujeres libres del siglo XIX dejaron sembrado su ejemplo hasta ahora”.[10]
Seus trabalhos e publicações, internacionalmente, são consultados, estudados e citados em trabalhos de mestrado e de doutoramento que versam sobre feminismo, comunicação e violência de género.[11][12][13]
Editora[editar | editar código-fonte]
- “Pioneras en tiempos salvajes” (historia feminista) com livros como: Emma Goldman. Anarquista de ambos mundos (2011) e Las noches oscuras de María de Cazalla (2011)
- “Espacios de Igualdad” (dedicada à comunicação e género).
Edição, Introdução e prólogo[editar | editar código-fonte]
- Bilis. Vómitos de tinta. Luis Bonafoux. (2009).[14]
- Puntos negros y otros artículos. José Nakens. (2009).[15]
- La Sangre de la Libertad. Albert Camus. (2013).[16]
- ¡España Libre!. Albert Camus. (2014).[17]
- La lectura es secreto. Rosa Chacel. edição e introdução: Ana Muiña. (2014).[18]
- La literatura rusa, Los ideales y la realidad. Piotr Kropotkin.[19]
- Edición e introducción: Ana Muiña. (2014). segunda edição.[20]
- Aurora de sangre. Vida y muerte de Hildegart. Eduardo de Guzmán. (2014). edição e introdução: Ana Muiña.[21]
- ¡Escucha, hombrecillo!.Discurso sobre la mediocridad. Wilhelm Reich.(2015)[22]
- Esplendor en la noche. Vivencias de Mayo del 68. Co-autora e co-editora. (2017).[23]
Escritora[editar | editar código-fonte]
Livros[editar | editar código-fonte]
- Esplendor en la noche. Vivencias de Mayo del 68. Co-autora e co-editora. (2017).
- Mina Loy. Futurismo Dadá Surrealismo. (2016)...[24]
- La gran guerra y los movimientos antimilitaristas internacionales de mujeres. Emma Goldam y Louise Bryan t. Mujeres, comunicación y conflictos armados. Co-autora, edição e desenho gráfico do livro. (2016)..[25]
- Mujeres y comunicación. Co-autora, edição e desenho gráfico. (2015).[26]
- Rebeldes periféricas del siglo XIX. (2008).[10][27]
Artigos[editar | editar código-fonte]
- La mujer más peligrosa de Estados Unidos. Emma Goldman.[28]
- José Nakens. Semblanza de un lúcido maestro de periodismo.[29]
- Apuntes sobre la historia del anticlericalismo español. Las religiones degradan y embrutecen.[30]
- Las madrigueras del oscurantismo.[31]
- Biografía de Mujeres Andaluzas (BMA)
Imprensa escrita[editar | editar código-fonte]
- Tem colaborado no Diario 16, Cambio 16, El País, El Europeo, Vogue…
Docencia[editar | editar código-fonte]
- Cursos de pós-graduação: Título de Especialista. Agente para la detección en violencia de género. Universidad Complutense, años académicos 2009-2010,[32] 2010-2011, 2011-2012, 2013-2014[33]
- Cursos de verão da Universidade Complutense, El Escorial: 2014. Mujeres, Comunicación y Conflictos armados. Desde la Primera guerra mundial hasta hoy.[34][35]
- Cursos de verão da Universidade Internacional Menéndez Pelayo, Santander. “Voces mediterráneas V. La memoria de las mujeres” Santander, 13-15 julio de 2011[36]
Conferências, colóquios, entrevistas[editar | editar código-fonte]
- Velada Dadá (2017).[37]
- Participación en el documental Eduardo de Guzmán, El Literato Anarquista.[38]
- Mujeres pioneras en tiempos salvajes.[10]
- Memorables, Insignes e Intrépidas, 1870-1931, Asociación Museo de Hechos y Derechos de las mujeres, Alicante (2016).[39][40]
- Coloquio “Redes comunitarias de mujeres. El apoyo mutuo como estrategia”(2015)[41]
- SANGRE FUCSIA #105 – EDITORAS EN LA NOCHE DE LOS LIBROS.[42]
- SANGRE FUCSIA #68 – HILDEGART RODRÍGUEZ, LA VIRGEN ROJA.[43]
- Charla – Debate: Mujeres en los movimientos sociales contemporáneos.[44]
- Presentación del libro “Los Coppola, una familia de cine” en La Casa Encendida.[45]
- Mujeres en pie de guerra. Tolerancia cero. RTVE.es A la Carta.[46]
- Un Programa feminista. Entrevista en de Radio 3 El postre - 08/10/08.[47]
Referências
- ↑ «La Comisión de parados de Vallecas»
- ↑ MAPA DE LA MEMORIA HISTÓRICA DE GRANADA. «Celebración II Jornadas estatales de la Mujer»
- ↑ «"Feminismos al poder". Entrevista Ana Muiña y otras feministas»
- ↑ «Fundación Mujeres - Ana Muiña publica "Rebeldes periféricas del siglo XIX"»
- ↑ «[Madrid] Manifiesto de Apoyo a la Huelga del Metro | Alasbarricadas.org»
- ↑ «Programa do Congreso Centenario Hildegart. 5, 6, 7 de decembro»
- ↑ «Jornadas de prevención y eliminación de las violencias machistas» (em espanhol)
- ↑ «VOCES MEDITERRÁNEAS»
- ↑ «Ana Muiña: Rebeldes periféricas del siglo XIX | Tribuna Feminista» (em espanhol)
- ↑ a b c «Mujeres pioneras en tiempos salvajes - Ameco Press». www.amecopress.net (em espanhol). Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Irene Belmonte Borrego. «TESIS DOCTORAL Los medios de comunicación audiovisuales y la violencia de género adolescente» (PDF)
- ↑ «VOCES DE LA MASONERÍA FEMENINA DECIMONÓNICA EN DEFENSA DE LOS DERECHOS DE LAS MUJERES ESPAÑOLAS»[ligação inativa]
- ↑ «Análisis de la ausencia de las mujeres en los manuales de la ESO: una genealogía de conocimiento ocultada1» (PDF)
- ↑ «BILIS. VOMITOS DE TINTA - Laie». www.laie.es. Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «Puntos negros y otros artículos, · Historia, LaMalatesta - libreria/editorial libertaria». www.lamalatesta.net (em espanhol). Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «LA SANGRE DE LA LIBERTAD | Traficantes de Sueños». www.traficantes.net (em espanhol). Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «¡ESPAÑA LIBRE! - Laie». www.laie.es. Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «LA LECTURA ES SECRETO - Laie». www.laie.es. Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «La literatura rusa, Los ideales y la realidad, · Clásicos, LaMalatesta - libreria/editorial libertaria». www.lamalatesta.net (em espanhol). Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ La literatura rusa. Los ideales y la realidad | Kropotkin, Piotr (em inglês). [S.l.: s.n.] Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «Catálogo Colectivo de la Red de Bibliotecas de los Archivos Estatales > Aurora de sangre : vida y muerte de Hildegart». www.mcu.es (em catalão). Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «¡ESCUCHA, HOMBRECILLO!: DISCURSO SOBRE LA MEDIOCRIDAD | WILHELM REICH | Comprar libro 9788494246685». www.casadellibro.com (em espanhol). Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ ESPLENDOR EN LA NOCHE : Agapea Libros Urgentes. [S.l.: s.n.] Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «Mina Loy. Futurismo, Dadá, Surrealismo». La Rosa Negra Ediciones (em espanhol). Consultado em 9 de outubro de 2017
- ↑ «MUJERES, COMUNICACIÓN Y CONFLICTOS ARMADOS | Traficantes de Sueños». www.traficantes.net (em espanhol). Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «MUJERES Y COMUNICACIÓN | Traficantes de Sueños». www.traficantes.net (em espanhol). Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «Rebeldes periféricas del siglo XIX, · Mujeres - Feminismos, LaMalatesta - libreria/editorial libertaria». www.lamalatesta.net (em espanhol). Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ Muiña, Ana (verão de 2014). «Espacio abierto a la cultura. MUJERES DE HOY Y DE SIEMPRE. Mujeres vistas por mujeres» (PDF). TRIBUNA COMPLUTENSE
- ↑ Muiña Fernández, Ana (abril de 2012). «José Nekens. Semblanza de un lúcido maestro de periodismo». AH. Andalucía en la Historia: 82-86
- ↑ Muiña, Ana (17 de agosto de 2011). «Apuntes sobre la historia del anticlericalismo español Las religiones degradan y embrutecen». aporrea.org. Consultado em 13 de outubro de 2017
- ↑ Eduardo. «El Otro País de este mundo - Las madrigueras del oscurantismo». www.elotropais.com. Consultado em 13 de outubro de 2017
- ↑ «AGENTE PARA LA DETECCIÓN E INTERVENCIÓN INTEGRAL EN VIOLENCIA DE GÉNERO. Curso Académico 2009-2010» (PDF). INSTITUTO INVESTIGACIONES FEMINISTAS. Universidad Complutense. Consultado em 10 de outubro de 2017
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- ↑ Ana Muiña. «Cursos de Verano Complutense 2014. MUJERES, COMUNICACIÓN Y CONFLICTOS ARMADOS: DE LA I GUERRA MUNDIAL A NUESTROS DÍAS» (PDF). DEL 14 AL 18 DE JULIO. Universidad Complutense. Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «Universidad Complutense. Cursos de Verano 2014» (PDF). Libro Cursos de Verano 2014. Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «VOCES MEDITERRÁNEAS». declaraciondegranada2009.blogspot.com.es. Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «MARTES CIUDADANOS – VELADA DADÁ | Teatro del Barrio». Teatro del Barrio (em espanhol). 25 de janeiro de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Febus, Chema Menéndez A. (16 de agosto de 2017). «La epopeya del "Chato" Agencia Febus: Ana Muiña en el documental de Eduardo de Guzmán». La epopeya del "Chato" Agencia Febus. Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ «Memorables, Insignes e Intrépidas, 1870-1931». Alicante: VEU. Revista Cultural de la Universidad de Alicante. 13 de novembro de 2016. Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Elvira Montes Alvarez (27 de setembro de 2016). Sede Universitaria Ciudad de Alicante Ana Muíña Fernández, Museo de Hechos y Derechos de la Mujer. Consultado em 13 de outubro de 2017
- ↑ «Coloquio "Redes comunitarias de mujeres. El apoyo mutuo como estrategia" - Ameco Press». www.amecopress.net (em espanhol). Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ «Sangre Fucsia #105 – Editoras en La Noche de los Libros». Sangre Fucsia | Podcast Feminista (em espanhol). 24 de abril de 2016. Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ «Sangre Fucsia #68 – Hildegart Rodríguez, la virgen roja». Sangre Fucsia | Podcast Feminista (em espanhol). 1 de março de 2015. Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ “Ana Muiña”. «Charla-coloquio». www.lagarbancitaecologica.org (em espanhol). Consultado em 13 de outubro de 2017
- ↑ Encendida, La Casa (24 de janeiro de 2013). Presentación del libro "Los Coppola, una familia de cine" en La Casa Encendida. Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ «Tolerancia cero - Mujeres en pie de guerra - 27/05/16, Tolerancia cero - RTVE.es A la Carta». RTVE.es (em espanhol). 26 de maio de 2016. Consultado em 10 de outubro de 2017
- ↑ «El postre - 08/10/08, El postre - RTVE.es A la Carta». RTVE.es (em espanhol). 9 de outubro de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2017