Filmes de Guerra, Canções de Amor
Filmes de Guerra, Canções de Amor | |||||||
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Álbum ao vivo de Engenheiros do Hawaii | |||||||
Lançamento | outubro de 1993 | ||||||
Gravação |
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Estúdio(s) | Estúdios BMG, no Rio de Janeiro | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 52:21 | ||||||
Idioma(s) | Português | ||||||
Formato(s) | |||||||
Gravadora(s) | BMG, através do selo RCA-Victor | ||||||
Produção | Mayrton Bahia | ||||||
Cronologia de álbuns ao vivo por Engenheiros do Hawaii | |||||||
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Filmes de Guerra, Canções de Amor é o segundo álbum ao vivo da banda brasileira de rock Engenheiros do Hawaii. O disco foi gravado ao vivo nos dias 5, 6 e 7 de julho, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, e no mesmo mês nos estúdios BMG, localizados na mesma cidade. O álbum foi lançado em outubro de 1993, pela gravadora BMG, através do selo RCA-Victor. Após três discos de estúdio autoproduzidos, a banda lançava um álbum ao vivo apontando em uma direção completamente oposta: saíam as guitarras distorcidas e os teclados e entravam as guitarras semiacústicas. Ainda, o disco conta com uma produção minimalista de Mayrton Bahia, que privilegiava o tratamento acústico dos arranjos. Embora o álbum mostre caminhos para a banda continuar, o grupo acabou implodindo ainda no início da turnê, em dezembro de 1993, quando pouquíssimos shows haviam sido feitos - afora uma pequena turnê internacional e participações em programas de TV.
O álbum contou com a rotação de 5 videoclipes na MTV Brasil: "Mapas do Acaso", "Quanto Vale a Vida?", "Crônica", "Às Vezes Nunca" e "Realidade Virtual". Ainda assim, este disco não conseguiu repetir o sucesso dos álbuns anteriores, não atingindo a marca de 100 mil cópias vendidas no prazo de 1 ano de seu lançamento e não rendendo à banda a sua sexta certificação em sequência.
Antecedentes[editar | editar código-fonte]
Após o lançamento do último álbum de estúdio, Gessinger, Licks & Maltz, o clima de isolamento dos membros dentro da banda era cada vez mais patente. Além disso, a turnê aconteceu com um clima pesado em que a equipe estava sempre preocupada com o futuro do grupo e, ao mesmo tempo, procurava passar a impressão de que tudo ia bem, especialmente para Augusto que se sentia cada vez mais deixado de lado das questões e decisões principais. Como Humberto vivia cada vez mais um momento egoísta e solipsista, as parcerias haviam diminuído fortemente no último disco. Ainda, o baixista estava privilegiando arranjos para as músicas em que ele tocasse teclados ou piano - instrumentos que eram tocados, nos primeiros discos, por Augusto - o que diminuía bastante o espaço das guitarras que ficavam limitadas a solos e pequenos riffs.[1][2]
Em meados de 1993, Humberto estava descansando em Gramado - o cantor sempre ia para lá passar as férias - quando viu uma edição importada da revista Guitar Player com uma grande reportagem sobre a aparelhagem do guitarrista Tuck Andress, do duo de jazz Tuck & Patti. O cantor e compositor ficou interessado e comprou alguns discos do duo para ouvir o som do guitarrista. Ouvindo aquele som, Gessinger encontrou a sonoridade que queria para o próximo álbum dos Engenheiros. Assim, saiu de madrugada atrás do telefone público mais próximo - ele não tinha telefone em casa - e ligou para Augusto falando sobre o guitarrista Tuck Andress. O guitarrista imediatamente arrumou sua mala e partiu para Nova Iorque, comprar a aparelhagem necessária. Licks foi para a mesma loja da Gibson em que comprava suas guitarras Steinberger e conversou bastante com o gerente, explicando a sonoridade que pretendia fazer e a necessidade de tocar com guitarras semiacústicas. Assim, ele comprou duas guitarras para Humberto - uma ES-335 e uma ES-350 - e outra para ele próprio - uma L-4 CES. Além disso, Augusto comprou uma série de microfones profissionais para captar o som das percussões, das vozes e do ambiente.[3][4]
Gravação e produção[editar | editar código-fonte]
Os ensaios para o disco foram realizados no apartamento de Maltz, em Ipanema. Contrário ao clima da turnê anterior, os ensaios correram muito bem: Humberto chegou até a filmar alguns ensaios com uma câmara em um tripé. O líder da banda chegou com o repertório e o projeto artístico já prontos: a ideia era ter um disco recheado de "lados B", com arranjos diferentes dos originais e passando por todos os discos da banda. Ainda, uma orquestra seria utilizada em algumas músicas. Nos ensaios, a canção "Manuel, o Audaz", de Toninho Horta, entrou no repertório. Quando escolheram o produtor, Mayrton Bahia, que havia trabalhado com a Legião Urbana, este, ao ver a canção de Horta no repertório, sugeriu que chamassem Wagner Tiso para fazer os arranjos e a regência da orquestra. Licks chegou a ir a um show de Horta atrás da autorização para gravar a canção - que foi concedida, mas ela acabou saindo do repertório do show na última hora, tendo sido tocada pelo grupo apenas em um programa Ensaio, da TV Cultura, naquele ano.[5][6]
Os shows foram realizados na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, nos dias 5, 6 e 7 de julho. Em vez de vender ingressos, a banda optou por distribuir convites para os diversos fã-clubes do trio. Entretanto, o bom clima dos ensaios se perdeu completamente nos shows. Havia uma tensão no ar e uma fofoca entre a equipe de que o grupo estava com os dias contados: muitos estranhavam a presença da empresária da banda, Carmela Forsin, nas gravações. Augusto se sentia alijado das conversas sobre cenografia, luz e som, ficando concentrado em configurar o seu equipamento sozinho. As músicas que contavam com orquestra foram gravadas ao vivo, mas sem a presença de público. E outras duas canções foram gravadas nos estúdios BMG, também no Rio de Janeiro. Para a capa, foi tirada uma foto da porta do estúdio e acrescentado um "f-hole", muito utilizado em violinos e guitarras semiacústicas. Na contracapa, mais uma vez fotos dos integrantes separados, como no disco anterior. Ainda, há novamente um ouroboros - como no Várias Variáveis - contendo as engrenagens símbolos de todos os discos anteriores, o que parecia simbolizar mais uma vez o fim de um ciclo.[5][6]
Resenha musical[editar | editar código-fonte]
"Mapas do Acaso" abre o disco com uma seção da Orquestra Sinfônica Brasileira acompanhando Humberto e Augusto nas guitarras semiacústicas e Carlos na percussão. Inicialmente, Licks trabalha com o volume nas suas inserções durante a introdução. Quando a voz entra, ele passa a fazer contrapontos à guitarra de Gessinger e à orquestra até chegar ao solo, sempre acompanhando o sentimento da música que começa bem suave e vai crescendo até terminar com bastante emoção. Em seguida, "Além dos Outdoors" e "Pra Entender" iniciam a sessão com plateia. Ambas as músicas ganharam arranjos misturando blues e jazz, com a guitarra de Licks fazendo contrapontos o tempo todo e com o guitarrista fazendo "scats" imitando o som da guitarra enquanto sola. Também, Gessinger modificou as letras em alguns pontos para fazer com que as canções façam referências a acontecimentos da época. "Quanto Vale a Vida?" é a segunda inédita: ela estava presente na demo do disco anterior e, aqui, ganhou um arranjo de folk rock, acentuado pela harmônica de Licks. No final, Humberto ficou sozinho na guitarra enquanto Augusto e Carlos tocavam percussão e o cantor aproveitou para emendar trechos de "Piano Bar" e "Perfeita Simetria". "Crônica" inicia com um dedilhado feito por Humberto enquanto Augusto faz acordes utilizando-se de um efeito de eco e Carlos utiliza um apito. No final, Augusto provoca gritos na plateia com o seu solo.[7]
Em seguida, "Pra Ser Sincero" é o primeiro sucesso que faz parte do repertório do disco, contando com um arranjo bem diferente, com Gessinger no acordeão, Licks na guitarra e Maltz na percussão. "Muros e Grades", a segunda parceria do disco, como a música anterior, conta com Humberto fazendo uma base em estilo bem bossa nova e Augusto utiliza um EBow na introdução e durante a música, produzindo linhas melódicas alternativas. No final, Augusto improvisa arpejos enquanto Humberto canta repetidamente: "é um absurdo". Na sequência, "Alívio Imediato" vem em continuidade com a música anterior. Enquanto Humberto toca a base, Augusto vai solando a música inteira. Também, o compositor fez alterações na letra para atualizar a música. "Ando Só" e "O Exército de um Homem Só I e II" (as duas partes da música são tocadas em sequência) retornam ao arranjo da primeira música só que com Humberto no piano de cauda. Estas duas músicas contam com a seção da orquestra também, mas com a adição de uma trompa. "Às Vezes Nunca" é a primeira canção gravada em estúdio. Ela começa com uma espécie de bossa nova, mas mais "jazzy", com Humberto na base e Augusto solando. Na segunda parte, a canção vira quase um xote e finaliza como um hard rock, com Licks na guitarra distorcida, Humberto no baixo e Carlos na bateria. Nesta música, há as participações de Wagner Tiso, na sanfona, e Paulo Moura, no saxofone. Finalizando o disco, "Realidade Virtual" foi a primeira música de trabalho. Ela é uma espécie de country rock com acentuação gospel e conta com coro dos Golden Boys e mais quatro vocalistas femininas. Ela foi composta no acordeão e, na gravação, Augusto toca guitarra de doze cordas, guitarra slide e violão; Humberto toca acordeão, teclado e baixo; e Maltz na bateria.[7]
Recepção[editar | editar código-fonte]
Lançamento[editar | editar código-fonte]
O álbum foi lançado em outubro de 1993 pela gravadora BMG através do selo RCA-Victor. Foram lançados cinco videoclipes para promover o disco: "Mapas do Acaso", "Quanto Vale a Vida?", "Crônica", "Às Vezes Nunca" e "Realidade Virtual". Este álbum foi o segundo disco em formato acústico a ser lançado por uma banda de rock nacional, após Blackout, álbum de 1991 do cantor e compositor Marcelo Nova. Entretanto, foi o quarto a ser gravado, já que, além do citado disco do roqueiro baiano, o Barão Vermelho havia gravado o seu acústico pela MTV Brasil no mesmo ano de 1991 (e que só seria lançado em 2006) e a Legião Urbana havia feito o mesmo em 1992 (o disco seria lançado apenas em 1999). Este disco não contou com uma turnê de promoção - a banda apenas fez uma excursão por Japão e Estados Unidos, além de algumas datas para programas de TV - e nem atingiu vendagem suficiente para render mais um disco de ouro, devido à saída de Augusto Licks da banda, no final do ano.[4][8]
Fortuna crítica[editar | editar código-fonte]
Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Folha de S.Paulo | Negativa[9] |
Bizz | [10] |
Jornal da Tarde | [11] |
O Globo | [12] |
Diário Popular | Positiva[13] |
Zero Hora | Positiva[14] |
Estado de Minas | Positiva[15] |
Revista General | Positiva[16] |
A recepção ao disco pela crítica especializada foi bem diversificada, embora tendendo do razoável ao positivo. Hélio Gomes, para a Folha de S.Paulo, critica fortemente o disco, especialmente a voz e as letras de Humberto, elogiando apenas, de passagem, o timbre da guitarra de Augusto.[9] Na Bizz, Alexandre Rossi procurou manter a tradição da revista de falar mal dos discos da banda, embora tenha escrito uma crítica curta e que teve dificuldades de se fundamentar, chegando a criticar, também, o trabalho de Wagner Tiso.[10] Celso Fonseca, em crítica para o Jornal da Tarde, elogia o disco por surpreender pela sonoridade e pelos arranjos, criticando apenas a voz - que classifica como "chata" - e a poesia de Gessinger - que classifica como "colegial e indigente". No final, dá uma cotação regular ao trabalho.[11] No Globo, Antônio Carlos Miguel chamou o disco de vazio e pretensioso, dando uma nota regular.[12] Fabian Chacur, no Diário Popular, elogiou bastante o disco, dizendo que ele simbolizava uma recuperação do grupo após os três últimos trabalhos autoproduzidos. Ele finaliza dizendo que o álbum deve ser "ouvido de cabo a rabo" e que é um "forte candidato ao prêmio de melhor LP de rock nacional de 93".[13] Luiz Paulo Santos, em crítica para o Zero Hora, elogia bastante o trabalho, especialmente os arranjos de Wagner Tiso.[14] Walter Sebastião, no Estado de Minas, chama o disco de o melhor trabalho do grupo, elogiando muito a sua brasilidade e a união de sonoridades interioranas brasileiras que pouco conversam na música popular: a mineira e a gaúcha.[15] Finalmente, Pedro Só, para a Revista General, elogia muito o álbum, embora veja defeitos nas duas canções gravadas em estúdio. O crítico elogia os arranjos das novas canções e a nova roupagem que as regravações ganharam, tecendo loas, também, às letras de Humberto.[16]
Faixas[editar | editar código-fonte]
Lista de faixas dadas pelo Spotify[17] e pela obra citada.[18]
Todas as faixas escritas e compostas por Humberto Gessinger, exceto onde indicado.
N.º | Título | Compositor(es) | Álbum original | Duração | |
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1. | "Mapas do Acaso" | Inédita | 6:03 | ||
2. | "Além dos Outdoors" | A Revolta dos Dândis | 3:53 | ||
3. | "Pra Entender" | Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém | 3:19 | ||
4. | "Quanto Vale a Vida?" | Inédita | 5:34 | ||
5. | "Crônica" | Longe Demais das Capitais | 3:34 | ||
6. | "Pra Ser Sincero" | Humberto Gessinger / Augusto Licks | O Papa É Pop | 3:40 | |
7. | "Muros e Grades" | Humberto Gessinger / Augusto Licks | Várias Variáveis | 6:02 | |
8. | "Alívio Imediato" | Alívio Imediato | 3:30 | ||
9. | "Ando Só" | Várias Variáveis | 3:27 | ||
10. | "O Exército de um Homem Só I e II" | Humberto Gessinger / Augusto Licks | O Papa É Pop | 5:44 | |
11. | "Às Vezes Nunca" | Inédita | 3:28 | ||
12. | "Realidade Virtual" | Inédita | 4:01 | ||
Duração total: |
52:21 |
Álbum de vídeo[editar | editar código-fonte]
Filmes de Guerra, Canções de Amor | |||||
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Álbum de vídeo de Engenheiros do Hawaii | |||||
Lançamento | novembro de 1993 | ||||
Gravação |
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Estúdio(s) | Estúdios BMG, no Rio de Janeiro | ||||
Gênero(s) | |||||
Idioma(s) | Português | ||||
Formato(s) | VHS | ||||
Gravadora(s) | BMG, através do selo BMG-Vídeo | ||||
Produção | Mayrton Bahia | ||||
Cronologia de álbuns de vídeo por Engenheiros do Hawaii | |||||
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Filmes de Guerra, Canções de Amor é o primeiro álbum de vídeo da banda brasileira de rock Engenheiros do Hawaii. O disco foi gravado ao vivo nos dias 5, 6 e 7 de julho, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, e no mesmo mês nos estúdios BMG, localizados na mesma cidade. O álbum foi lançado em novembro de 1993, pela gravadora BMG, através do selo BMG-Vídeo.[4][8]
Resenha musical[editar | editar código-fonte]
Apenas duas músicas que estavam no show não entraram no álbum ao vivo, entrando apenas no álbum de vídeo. Em "Refrão de Bolero", Humberto toca piano e Maltz percussão, enquanto Augusto faz contrapontos com a guitarra por toda a música. Na hora do solo, o público grita o nome dele repetidas vezes. "Todo Mundo É uma Ilha" foi tocada com Humberto e Carlos na percussão, com Augusto utilizando "slide", "fast tremolo"[nota 1] e "reverb". Ainda, outras três canções entraram no álbum de vídeo como videoclipes, embora não fizessem parte do setlist do show: "Parabólica", "Ninguém = Ninguém" e "Até Quando Você Vai Ficar?".[7]
Relançamento em DVD[editar | editar código-fonte]
O álbum de vídeo foi relançado em DVD no ano de 2002. O crítico de cinema Rubens Ewald Filho avaliou que o resultado do tratamento das imagens para lançamento no novo formato ficou muito ruim, deixando a imagem granulada. Segundo o jornalista, isto provavelmente se deveu ao fato de ter sido feita uma remasterização do VHS para o DVD, em vez de se utilizarem as filmagens originais.[19]
Faixas[editar | editar código-fonte]
Lista de faixas dadas pela obra citada.[18]
Todas as faixas escritas e compostas por Humberto Gessinger, exceto onde indicado.
N.º | Título | Compositor(es) | Álbum original | Duração | |
---|---|---|---|---|---|
1. | "Mapas do Acaso" | Inédita | |||
2. | "Além dos Outdoors" | A Revolta dos Dândis | |||
3. | "Pra Entender" | Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém | |||
4. | "Quanto Vale a Vida" | Inédita | |||
5. | "Parabólica" | Humberto Gessinger / Augusto Licks | Gessinger, Licks & Maltz | ||
6. | "Ninguém = Ninguém" | Gessinger, Licks & Maltz | |||
7. | "Refrão de Bolero" | A Revolta dos Dândis | |||
8. | "Todo Mundo É uma Ilha" | Longe Demais das Capitais | |||
9. | "Crônica" | Longe Demais das Capitais | |||
10. | "Às Vezes Nunca" | Inédita | |||
11. | "Muros e Grades" | Humberto Gessinger / Augusto Licks | Várias Variáveis | ||
12. | "Alívio Imediato" | Alívio Imediato | |||
13. | "Perfeita Simetria" | O Papa É Pop | |||
14. | "Ando Só" | Várias Variáveis | |||
15. | "O Exército de Um Homem Só I e II" | Humberto Gessinger / Augusto Licks | O Papa É Pop | ||
16. | "Realidade Virtual" | Inédita | |||
17. | "Até Quando Você Vai Ficar?" | Gessinger, Licks & Maltz | |||
18. | "Pra Ser Sincero" | Humberto Gessinger / Augusto Licks | O Papa É Pop |
Créditos[editar | editar código-fonte]
Créditos dados pelas obras consultadas.[7]
Músicos[editar | editar código-fonte]
A Banda
- Humberto Gessinger: Voz, piano, teclado, acordeão, guitarra semiacústica (modelos Gibson ES-335 e ES-350) e baixo (modelo Steinberger).
- Augusto Licks: Guitarra semiacústica (modelo Gibson L-4 CES), guitarra de doze cordas, violão e vocais.
- Carlos Maltz: Percussão e bateria.
Convidados
- Wagner Tiso: Regência (nas faixas 1, 9 e 10) e acordeão (na faixa 11).
- Paulo Moura: Saxofone (na faixa 11).
- Golden Boys: Vocais (na faixa 12).
- Ana Leuzinger, Cecília Spyer, Jurema Lourenço, e Nair de Candia: Vocais (na faixa 12).
Seção da Orquestra Sinfônica Brasileira
- Violinos: Alfredo Vidal, Antonella Pareschi, Eduardo Hack, Giancarlo Pareschi, João Menezes, José Alves da Silva, João Daltro, Léo Ortiz, Paschoal Perrotta (Spalla), Paula Barbato, Ricardo Amado e Walter Hack.
- Violas: Arlindo Penteado, Frederick Stephany, Hindemburgo Pereira, Jesuína Passaroto.
- Violoncelos: Cássia Passarotto, Yura Ranevsky, Luiz Fernando Zamith, Márcio Mallard.
- Contrabaixo: Ernesto Gonçalves.
- Trompa: Phillip Doyle.
Ficha técnica[editar | editar código-fonte]
- Direção artística: Miguel Plopschi.
- Produção: Mayrton Bahia.
- Produtor executivo: Álvaro Nascimento.
- Assistente de produção: Carlos Omena.
- Engenheiros de som: Dalton Rieffel, Mário Jorge Bruno e Roberto Marques
- Assistentes: Guilherme Reis
- Mixagem: Mário Jorge Bruno
- Masterização: Ricardo Essucy.
- Gerente de palco: Jorge Carvalho.
- Iluminação: Samuel Betts.
- Afinação do piano: Carlos Henrique Kersten
- Roadies: Cássio Araújo (Humberto), Rinaldo Max (Augusto) e Nilson Batista (Carlos).
- Projeto gráfico: Humberto Gessinger.
- Design gráfico: André Teixeira.
- Fotos: Dario Zalis.
- Ilustrações: Gilberto Zavarezzi.
Notas
- ↑ Espécie de palhetada em que o executante ataca as cordas em palhetada alternada muito rapidamente.
Referências
- ↑ Lucchese 2016, pp. 283-284
- ↑ Mazocco & Remaso 2019, pp. 242;245
- ↑ Lucchese 2016, p. 287
- ↑ a b c Mazocco & Remaso 2019, pp. 251-253
- ↑ a b Mazocco & Remaso 2019, pp. 253-254
- ↑ a b Lucchese 2016, pp. 285-286
- ↑ a b c d Mazocco & Remaso 2019, pp. 254-257
- ↑ a b Lucchese 2016, pp. 287-289
- ↑ a b Gomes 1993
- ↑ a b Rossi 1993
- ↑ a b Fonseca 1993
- ↑ a b Miguel 1993
- ↑ a b Chacur 1993
- ↑ a b Santos 1993
- ↑ a b Sebastião 1993
- ↑ a b Só 1993
- ↑ «Filmes de Guerra, Canções de Amor (Ao Vivo)». Spotify. N.d. Consultado em 23 de setembro de 2022
- ↑ a b Gessinger 2009, p. 83
- ↑ Rubens Ewald Filho (2002). «Engenheiros do Hawaii - Filmes de Guerra, Canções de Amor (1993)». UOL. Consultado em 16 de outubro de 2022
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Chacur, Fabian (4 de outubro de 1993). Engenheiros saem de fase decadente. São Paulo: Diário Popular
- Fonseca, Celso (3 de novembro de 1993). Engenheiros, tentando surpreender (sic). E quase conseguindo. São Paulo: Jornal da Tarde
- Gessinger, Humberto (2009). Pra Ser Sincero: 123 Variações sobre um Mesmo Tema. Caxias do Sul: Belas Letras. ISBN 978-8560174454
- Gomes, Hélio (11 de outubro de 1993). Engenheiros aderem à febre "unplugged". São Paulo: Folha de S.Paulo
- Lucchese, Alexandre (2016). Infinita Highway: Uma Carona com os Engenheiros do Hawaii. Caxias do Sul: Belas Letras. ISBN 978-8581742915
- Mazocco, Fabrício; Remaso, Sílvia (2019). Contrapontos: Uma Biografia de Augusto Licks. Caxias do Sul: Belas Letras. ISBN 978-8581744728
- Miguel, Antônio Carlos (19 de outubro de 1993). Umbigo é pop. Rio de Janeiro: O Globo
- Rossi, Alexandre (1 de novembro de 1993). Engenheiros do Hawaii - Filmes de Guerra, Canções de Amor. São Paulo: Bizz
- Santos, Luiz Paulo (4 de outubro de 1993). Engenheiros lança o seu primeiro "unplugged". Porto Alegre: Zero Hora
- Sebastião, Walter (2 de outubro de 1993). Engenheiros do Hawaii lançam seu melhor disco. Belo Horizonte: Estado de Minas
- Só, Pedro (2 de outubro de 1993). Engenheiros do Hawaii - Filmes de Guerra, Canções de Amor. São Paulo: Revista General