George Gordon, 1.º Conde de Aberdeen
George Gordon | |
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Nascimento | 3 de outubro de 1637 |
Morte | 20 de abril de 1720 (82 anos) |
Cidadania | Escócia |
Progenitores |
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Cônjuge | Anne Lockhart |
Filho(a)(s) | William Gordon, John Gordon, George Gordon, Ann Gordon, James Gordon, Jean Gordon, Martha Gordon, Mary Gordon, Margaret Gordon |
Irmão(ã)(s) | John Gordon, 2.º Baronete de Haddo |
Alma mater |
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Ocupação | juiz, político |
Empregador(a) | Universidade de Aberdeen |
Título | Earl of Aberdeen |
George Gordon, 1.º Conde de Aberdeen (3 de outubro de 1637 – 20 de abril de 1720), Lorde Chanceler da Escócia, foi o segundo filho de John Gordon, 1.º Baronete de Haddo, Aberdeenshire, (executado em 1644) e de sua esposa, Mary Forbes.
Educação[editar | editar código-fonte]
Graduou-se na Master of Arts, e trabalhou como professor no King's College, Aberdeen, em 1658. Posteriormente, viajou e estudou o sistema romano-germânico no exterior.
Carreira[editar | editar código-fonte]
Na Restauração, o sequestro de terras de seu pai foi anulado, e com a morte de seu irmão mais velho, Sir John Gordon, 2º Baronete de Haddo em 1665, sucedeu-o como 3º Baronete de Haddo e herdou os bens da família. Voltou para casa em 1667, foi admitido como advogado em 1668 e ganhou grande reputação atuando na área do Direito. Representou Aberdeenshire no Parlamento da Escócia de 1669 e nas assembleias seguintes, durante sua primeira sessão de forte oposição à união projetada das duas legislaturas. Em novembro de 1678 foi nomeado Conselheiro Privado para a Escócia, e em 1680 foi elevado ao Tribunal de Sessão como Lorde de Haddo. Foi um dos principais integrantes da administração do Duque de Iorque, foi nomeado Lorde dos Artigos em junho e em novembro de 1681 Lorde Presidente do Conselho Privado. No mesmo ano foi denunciado no Conselho por tortura às testemunhas.[1]
Em 1682 foi nomeado Lorde Chanceler da Escócia, e em 13 de novembro recebeu o título de Conde de Aberdeen, Visconde de Formartine, e Lorde de Haddo, Methlick, Tarves e Kellie, no Pariato da Escócia, sendo apontado também Xerife principal de Aberdeenshire e Midlothian.
Burnet refere-se a ele de forma negativa, chama-o de 'um homem orgulhoso e avarentos' e declara:
- "o novo chanceler excedeu a todos aqueles que o antecederam".[2]
Executou as leis impondo religiosa conformidade com severidade, e encheu as igrejas paroquiais, mas resistiu ao excesso de medidas de tirania prescrito pelo governo inglês; e em consequência de uma intriga do Duque de Queensberry e do Lorde de Perth, que ganhou a duquesa de Portsmouth com um presente de £ 27 mil, foi demitido em 1684.
Após sua queda, foi submetido a vários processos por seus rivais vitoriosos com o fim de descobrir algum ato de má administração que pudesse ser usado contra ele, mas as investigações só serviram para reforçar o seu crédito. Tomou parte ativa no parlamento em 1685 e 1686, mas continuou a fazer parte da oposição durante todo o reinado de Guilherme, sendo frequentemente multado por seu não comparecimento às sessões, e apenas jurou lealdade, pela primeira vez, após a rainha Ana subir ao trono em 11 de maio de 1703.
No importante assunto da União em 1707, desde os protestos contra a conclusão do tratado até a revogação do ato que declarava o escocês um estrangeiro, ele recusou-se a apoiar a oposição, e absteve-se de ir ao Parlamento, quando o tratado foi concluído.
É descrito por John Mackay como:
- "um grande conhecedor das leis e da constituição de seu país, e considerado o mais sólido estadista da Escócia, um excelente orador, de fala pausada, porém segura".
Família[editar | editar código-fonte]
George Gordon casou com Anne Lockhart, filha e (eventual) única herdeira de George Lockhart de Tarbrax e Anne Lockhart, em 1671, e teve os seguintes filhos:[3]
- John Gordon (1673–1675)
- George Gordon, Lorde de Haddo (1674 – após 1694), d.v.p.s.p.
- Anne Gordon (1675–1709), casada com Alexander Montgomerie, 9.º Conde de Eglinton
- James Gordon (1676–?), d.v.p.s.p.
- Jean Gordon (1678–?)
- William Gordon, 2.º Conde de Aberdeen (1679–30 de março de 1746)
- Martha Gordon (1681–?), casada com John Udny de Udny em março de 1701
- Mary Gordon (1682 – 1753), casada com Alexander Fraser, 13.º Lorde de Saltoun, 26 de outubro de 1707
- Margaret Gordon (m. 1738)
Seu único filho sobrevivente, William, sucedeu-o como 2.º Conde de Aberdeen. George Gordon morreu em 20 de abril de 1720, tendo acumulado uma grande fortuna.
Referências
- ↑ Sir J. Lauder's Hist. Notices (Bannatyne Club, 1848), p. 297.
- ↑ Hist. of his own Times, i. 523.
- ↑ Sir James Balfour Paul (1904). The Scots Peerage. [S.l.]: D. Douglas. 89 páginas. Consultado em 26 de março de 2010
- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Aberdeen, George Gordon, 1st Earl of». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público)
George Gordon, 1.º Conde de Aberdeen Gordon Nascimento: 6 de outubro de 1637 Morte: 20 de abril de 1720
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Cargos políticos
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Precedido por O Duque de Lauderdale |
Lorde Presidente do Conselho Privado 1681–1682 |
Sucedido por O Marquês de Montrose |
Precedido por O Duque de Rothes |
Lorde Chanceler da Escócia 1682–1684 |
Sucedido por O Conde de Perth |
Pariato da Escócia | ||
Novo título | Conde de Aberdeen 1682–1720 |
Sucedido por: William Gordon |
Baronete da Nova Escócia | ||
Precedido por: John Gordon |
Baronete (de Haddo, Aberdeen) 1665–1720 |
Sucedido por: William Gordon |