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Lipopolissacarídeo

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Kdo2-lipídeo A, um LPS do E.coli. Glucosamina em azul, KDO (ceto-deoxi-octulosonato)em vermelho, fosfatos em verde, lipídios em negro.

Lipopolissacarídeo (LPS) ou lipoglicano é uma molécula de grandes dimensões constituída de um lípido e um polissacarídeo (carboidrato) ligados por uma ligação covalente. LPS é um dos componentes principais da membrana exterior de bactérias gram-negativas, contribuindo para a integridade estrutural da bactéria e protegendo sua membrana de certos tipos de ataque químico. Serve para fazer mimetismo, pois se um grande número de bactérias diferentes parecem iguais, isso dificulta uma resposta mais específica e eficiente do organismo a cada uma delas. [1]

É composta de um antígeno O (parte mais externa), um núcleo externo, um núcleo interno e um lipídeo A(parte mais interna).

O LPS é uma endotoxina que provoca uma forte resposta por parte de sistemas imunitários de animais saudáveis. Macrófagos, monócitos, células dendríticas e linfócitos B que entram em contato com um LPS promovem resposta inflamatória, febre, vasodilatação (óxido nítrico) e secreção de eicosanoides.[2]

Referências

  1. Moran A, Prendergast M, Appelmelk B (1996). "Molecular mimicry of host structures by bacterial lipopolysaccharides and its contribution to disease". FEMS Immunol. Med. Microbiol. 16 (2): 105–15. doi:10.1016/s0928-8244(96)00072-7. PMID 8988391.
  2. Abbas, Abul (2006). Basic Immunology. Elsevier. ISBN 978-1-4160-2974-8.