Mamã Kuiba

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Mamã Kuiba
Nascimento 25 de dezembro de 1938
Luanda
Cidadania Angola
Ocupação cozinheira, ativista

Catarina Veríssimo da Costa (Luanda, 25 de dezembro de 1945), conhecida como Mamã Kuiba e também pelos mais próximos por Natália é conhecida por levar a gastronomia angolana a nível nacional e no estrangeiro.[1][2] Uma das mais antigas quitandeiras do mercado dos congoleses, é considerada heroína da comunidade do bairro do Cassequel do Buraco e símbolo da gastronomia e da cultura angolana em todo o mundo.[1][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Mamã Kuiba nasceu no município do Rangel, no bairro Marçal, e é conhecida no seu núcleo familiar por Natália por ter nascido no dia do Natal. Ela é filha de quitandeira e a mais nova de oito irmãos. Ela começou a cozinhar seus primeiros pratos aos 12 anos, mas foi só nos anos oitenta - depois de uma vida de casada com 12 filhos - por incentivo de sua irmã mais velha, que Mamã Kuiba começou a trabalhar fora de casa vendendo bebidas no mercado.[4]

Nos anos 1980 e 1990, Mamã destaca-se como cozinheira uma vez que abriu uma barraquinha de comes e bebes chamada Mamã Kuiba (que significa "feio" em Kimbundu), no mercado de Luanda. Iniciou-se no mercado a vender bebidas, e era lá que também preparava refeições para os filhos e o marido. As refeições começaram a ser conhecidas entre os restantes vendedores que lhe pediam para cozinhar para eles e foi assim que começou a vender as refeições que ia preparando. Mais tarde, acabou por abrir um restaurante exatamente com o mesmo nome.[3][5]

Além da gastronomia, Mamã Kuiba destacou-se na sensibilização sobre a importância da higiene alimentar e tornou-se, igualmente, numa influenciadora social, nomeadamente no combate à violência contra as mulheres e na luta contra o cancro da mama.[3][6]

Reconhecimento e prémios[editar | editar código-fonte]

  • 2009 e 2010 - Eleita na categoria Diva do Povo, na Gala Divas Angola.[7]
  • 2010 - Prêmio Carreira, nos prêmios Angola 35 Graus.[7]
  • 2015 - foi homenageada nas festividades do Março-Mulher, organizado pelas Mulheres Guerreiras da Tribuna.[6]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b «"Mama Kuiba" uma heroína da comunidade.». www.radioecclesia.org. Consultado em 30 de abril de 2022 
  2. grxnet.com. «Jornal de Angola - Notícias - Mamã Kuiba festejou os 80». Jornal de Angola. Consultado em 30 de abril de 2022 
  3. a b c «Mamã Kuiba: um símbolo da gastronomia angolana». euronews. 1 de abril de 2022. Consultado em 30 de abril de 2022 
  4. Eduardo, Albertina (Agosto de 2014). «FEITOS DA MAMÃ KUIBA ENALTECIDOS PELA PN» (PDF). Jornal da PNA. Consultado em 2 de maio de 2022 
  5. AfricaNews (1 de abril de 2022). «The 'ambassador' of Angolan cuisine, Mama Kuiba, still cooks up a storm». Africanews (em inglês). Consultado em 30 de abril de 2022 
  6. a b «Homenagem aos feitos de Mamã Kuiba». Jornal de Angola. 19 de março de 2015. Consultado em 30 de abril de 2022 
  7. a b Sebastião, Edueni (22 de julho de 2014). «Mamã Kuiba na Casa do BBA». PlatinaLine. Consultado em 30 de abril de 2022 
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