Paulina Medeiros

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paulina Medeiros
Nome completo María Paulina Medeiros
Nascimento 1905 (119 anos)
Tacuarembó
Morte 1992 (87 anos)
Montevideu
Ocupação Escritora e assistente social
Carreira musical
Período musical 1929–1983

María Paulina Medeiros (Tacuarembó, 1905 - Montevideo, 1992), foi uma narradora, poeta, dramaturga, novelista e contista uruguaia.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi assistente social, trabalhando em bairros humildes e zonas rurais do Uruguai. Paulina Medeiros foi uma activa militante na defesa dos direitos da mulher.[3]

Opôs-se activamente à ditadura de Gabriel Terra em Uruguai (1933-1938). Durante o seu governo, foi sequestrada e encarcerada, exilando-se depois em Buenos Aires. Foi membro de organizações de escritores, como a Associação Uruguaia de Escritores (AUDE), na qual foi secretária desde o ano 1949.[4][5]

A sua primeira publicação data de 1929, participando em anos posteriores em algumas publicações literárias importantes como Alfar e Cadernos Julio Herrera e Reissig.

Assistia regularmente a tertúlias em Café Sorocabana de Montevideo, junto a outros escritores e narradores de diversos géneros como Marosa dei Giorgio, Rolando Faget, Miguel Ángel Campodónico, Wilfredo Penco, Leonardo Garet, Claudio Ross, Concepção Silva Belinzon, Ricardo Prieto e Alejandro Michelena, entre outros.[6]

Obras[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • El posadero que hospedaba sueños sin cobrales nada (poemas em prosa, 1929).8
  • Párpados de piedra (Tip. Parma, 1931).
  • Fronda sumergida (Alfar, 1945).
  • Calle de otoño (1948).

Narrativa[editar | editar código-fonte]

  • Las que llegaron después (Editorial Claridad, 1940).
  • Río de lanzas (Editorial Claridad, 1946).
  • Corazón de agua (Central, 1948).
  • Un jardín para la muerte (Santiago Rueda Editor, Buenos Aires, 1951).
  • Bosque sin dueño (Galería Libertad, Montevideo, 1959).
  • Otros iracundos (Salvador Rueda Editor, Buenos Aires, 1962).
  • El faetón de los Almeida (1966).
  • Miedo: su servidor (Puntal, 1966 - reed. Ediciones de la Banda Oriental, 1969).1920
  • Resplandor sobre el abismo (Ed. Plus Ultra, Buenos Aires, 1983)

Teatro[editar | editar código-fonte]

  • Los almácigos del diablo (1947)

Correspondência[editar | editar código-fonte]

  • Felisberto Hernández y yo (Biblioteca de Marcha, Montevideo, 1974)

Referências[editar | editar código-fonte]

2

  1. «María Paulina Medeiros (Open Library)». Open Library (em inglés)  !CS1 manut: Língua não reconhecida (link)
  2. Oreggioni, Alfredo F.; Penco, Wilfredo. Obras, cenáculos, páginas literarias, revistas, períodos culturales. [S.l.: s.n.] p. 66. ISBN 9788489267053 
  3. Álvarez, Myriam. La mirada subversiva de Paulina Medeiros, VI Symposium Internacional de Crítica Literaria y Escritura de Mujeres de América Latina, Tomo II, Editorial Universitaria Católica de Salta, Salta, Argentina, 1998.
  4. «FELISBERTO HERNÁNDEZ EN DOS MUJERES»: 83–98. ISSN 2175-7992 
  5. «Reseña Histórica». Asociación Uruguaya de Escritores. Consultado em 24 de setembro de 2018. Arquivado do original em 14 de julho de 2013 
  6. «Amanecer de un día lluvioso». La Jornada Semanal 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]