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Mapa aproximado do império da terceira dinastia de Ur durante o reinado de Sulgi e a sua organização central e periférica
Mapa aproximado do império da terceira dinastia de Ur durante o reinado de Sulgi e a sua organização central e periférica

A terceira dinastia de Ur, também designada abreviadamente Ur III, foi a terceira dinastia da cidade suméria de Ur, segundo a tradição historiográfica mesopotâmica. A designação é também aplicada ao grande império fundado pelos soberanos da dinastia, que dominou toda a Mesopotâmia aproximadamente entre 2 112 e 2 004 a.C. segundo a "cronologia média" ou entre 2 047 e 1 940 a.C. segundo a "cronologia inferior".

Na história mesopotâmica, o Império de Ur deu continuidade ao Império Acádio, que o precedeu cerca de dois séculos. No entanto, ao contrário desta, a dinastia de Ur III era de origem suméria e não acádia. Os seus reis, administradores e letrados, usavam sobretudo a língua suméria, pelo que este período é por vezes chamado período neossumério, o qual também inclui a dinastia de Gudea de Lagaxe, que terminou com o início do domínio de Ur III e que teria constituído um "renascimento sumério" depois do domínio dos acádios, uma perspetiva que é contestada por alguns estudiosos.


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A Assíria foi um reino acádio semita em torno da região do alto rio Tigre, no norte da Mesopotâmia (atual norte do Iraque), e que dominou por diversas vezes ao longo da história os impérios existentes naquela região, desde a tomada da Babilônia até a sua reconquista. Seu nome vem de sua capital original, a antiga cidade de Assur (em acádio: 𒀸𒋗𒁺 𐎹, Aššūrāyu; em árabe: أشور, transl. Ashûr; em hebraico: אַשּׁוּר, transl. Ashûr; em aramaico: ܐܬ݂ܘܿܪ, Aṯur). O termo também pode se referir à região geográfica, ou, mais precisamente, ao centro da região onde estes reinos se localizavam.

Os descendentes dos assírios ainda habitam a região nos dias de hoje, formando uma minoria cristã no Iraque.

Durante o Antigo Período Assírio (do século XX a.C. ao século XV a.C.), Assur controlou a maior parte da Alta Mesopotâmia. No Período Assírio Médio (do século XV a.C. ao século X a.C.) a sua influência declinou, e só foi reconquistada posteriormente, após uma série de conquistas. O Império Neoassírio do início da Idade do Ferro (911 a.C.-612 a.C.) expandiu-se ainda mais, e sob Assurbanípal (c. 668 a.C. - 627 a.C.) controlou, por algumas décadas, todo o Crescente Fértil, bem como o Egito, antes de sucumbir à expansão neo-babilônia e, posteriormente, persa.




Localização das principais cidades da região da Babilónia do 2.º milénio a.C.
Localização das principais cidades da região da Babilónia do 2.º milénio a.C.

Babilónia (português europeu) ou Babilônia (português brasileiro) (em aramaico: Babel; em árabe: بابل; romaniz.:Bābil; em acádio: Bāb-ili(m); em sumério: KÁ.DINGIR.RA) foi uma cidade da região homónima, na Mesopotâmia, situada nas margens do rio Eufrates. As suas ruínas encontram-se a norte do centro da cidade atual de Al-Hillah, capital da província de Babil, no Iraque, situada 100 km a sul de Bagdade.

A partir do início do 2.º milénio a.C. a cidade, até então pouco importante, tornou-se a capital de um reino que estendeu progressivamente o seu domínio a toda a Baixa Mesopotâmia e até para além dessa região. Conheceu o seu apogeu no século VI a.C., durante o reinado de Nabucodonosor II, que governou um império que dominou grande parte do Médio Oriente. Nessa época foi uma das maiores cidades do mundo, cujas ruínas ocupam atualmente vários teis, numa área de cerca de 10 km². O prestígio da cidade estendia-se para além da Mesopotâmia, nomeadamente devido aos seus monumentos célebres que nela foram construídos, como as suas grandes muralhas, o zigurate (Etemenanki), que possivelmente inspirou o mito da Torre de Babel ou os Jardins Suspensos, cuja localização ainda não foi identificada.


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